Em visitante às ruínas da Usina de Itaicy, o secretário Prof. Allan Kardec apresentará aspectos históricos do primeiro processo de agroindustrialização do Mato Grosso a jornalistas do agronegócio durante o Road-Show
A Revolução Industrial trouxe avanços extraordinários para o mundo, transformando a forma uma vez que vivemos e produzimos. No entanto, muitas vezes associamos esse movimento exclusivamente às grandes potências industriais, uma vez que Inglaterra e Estados Unidos. Poucos sabem que no coração do Brasil, no estado do Mato Grosso, nasceu um pequeno paraíso industrial, que deu um impulso surpreendente à região: a Usina de Itaicy.
Roadshow para jornalistas
Com realização do Sindicato Rústico de Cuiabá, organizado pela Agronews e Texto Notícia, o Road-Show para jornalistas e agroinfluenciadores reúne um grupo formado por 30 profissionais de informação especializados em agronegócio de diversas regiões do Brasil. A assessoria de prensa visitará Mato Grosso para saber as principais atividades agrícolas desenvolvidas no estado. O roteiro inclui visitas à 55ª Expoagro, atividades de campo nas propriedades do Grupo Bom Horizonte, polo tecnológico da UPL, Bioativa Lavra Regenerativa, FIEMT, SENAR, FAMATO, Governo de MT, Agro da Gente do Município de Cuiabá e finaliza com a visitação na Usina Itaicy.
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof Doutor Allan Kardec, levante será um momento histórico para os visitantes. “Nossa visitante à Usina Itaicy será uma experiência histórica para muita gente. Mato Grosso foi um líder mundial na Revolução Industrial no final do século 19 e início do século 20, mas poucas pessoas sabem disso.“, disse o secretário.
O legado da usina de Itaicy
Localizada às margens do majestoso Rio Cuiabá, a Usina Itaici não se destaca por uma instituição única e imponente, mas por ser o ponto de partida de um processo industrial e de um novo modo de produção para Mato Grosso. Construída em 1896, a usina pioneira utilizava a cana-de-açúcar uma vez que manadeira de virilidade, que era transformada em vapor para movimentar um dínamo importado da Alemanha. Essa maravilha da engenharia gerou virilidade elétrica para toda a região, tornando-se o primeiro empreendimento a utilizar virilidade elétrica em Mato Grosso.
“Foi um marco na região, pois a usina utilizava um dínamo movido a biomassa da cana-de-açúcar para gerar virilidade elétrica.“, explica o Prof. doutor Allan.
O visionário responsável por essa façanha foi Totó Paes de Barros, um varão adiante de seu tempo. Ele não só trouxe a inovação da eletricidade para a região uma vez que construiu uma verdadeira vila para homiziar os trabalhadores da usina. Esta vila oferecia todas as comodidades necessárias a uma vida digna, uma vez que igreja, escola, farmácia e panificação. Era um verdadeiro conjunto habitacional, onde os trabalhadores e suas famílias podiam viver e crescer.
Antônio Pais de Barros (Cuiabá, 15 de dezembro de 1851 – Cuiabá, 6 de julho de 1906), também espargido uma vez que Totó Paes, foi um talento açucareiro, coronel e político brasiliano, presidente do Mato Grosso de 1903 até sua deposição e morte em 1906 Construiu a Usina Itaicy, a mais moderna usina de cana-de-açúcar de seu estado. Ele entrou na política uma vez que líder de milícia, permitindo que a partido oligárquica Generoso Ponce derrubasse o governo do estado em 1899 e reprimindo rebeliões de partidários de Ponce em 1901. Nesse período, ele também foi deputado estadual de 1900 a 1902.
“Em Itaici, além do trabalho, Totó Paes de Barros oferecia ensino integral aos filhos dos funcionários. A usina oferecia uma escola em tempo integral, com aulas de música e resguardo pessoal.“, reforça o secretário.
Em 2018, o Prof. Allan realizou a expedição “Totó Paes de Barros”, onde percorreu os engenhos do Rio Cuiabá. Confira um trecho do vídeo gravado na era. Aperte o play!
Mas Totó Paes de Barros não parou por aí. Ele queria oferecer mais do que exclusivamente trabalho e moradia para seus funcionários. Assim, fundou uma escola de tempo integral onde as crianças recebiam uma ensino de qualidade e tinham a oportunidade de aprender música e resguardo pessoal. Aliás, criou sua própria moeda, chamada “tarefa“, que era outorgado a cada seis horas de trabalho. Ao final de 15 dias, os trabalhadores trocaram suas tarefas por moeda, movimentando a economia sítio.
A Usina Itaici tornou-se tão emblemática que cunhou sua própria moeda. Usando moldes da Morada da Moeda, no Rio de Janeiro, eles imprimiram uma identidade monetária própria. Essa moeda circulava na região e era uma prova concreta do progresso e da autonomia conquistada pela usina.
o declínio
Porém, uma vez que em muitas histórias de sucesso, nem tudo foi um mar de rosas para a Usina de Itaici. Ao longo dos anos, a competitividade de preços das usinas mais modernas dos estados do Nordeste e de São Paulo tornou-se um repto. A vegetal entrou em decadência, mas seu legado permanece até hoje.
Felizmente, a prestígio histórica da Usina Itaici não foi esquecida. Hoje, é uma referência cultural e turística. A antiga estrutura abriga uma pousada, onde os visitantes podem vivenciar secção desse fascinante pretérito industrial. As antigas caldeiras, as casas dos trabalhadores e a estrada de pedra polida construída por Totó Paes de Barros ainda estão lá, contando histórias silenciosas do pretérito glorioso.
“A Usina Itaici é uma referência mundial da Revolução Industrial do início do século XX. Sua estrutura preserva as características da era, com caldeiras, espaços onde ficavam os trabalhadores e a moradia dos Barros, além de uma estrada de pedra polida construída por Totó Paes de Barros. A usina desempenhou um papel fundamental na dimensão econômica de Mato Grosso. Sua prestígio histórica fez com que o estado fosse reconhecido por muito tempo uma vez que protagonista da indústria brasileira.“, conclui o secretário Prof. médico Allan Kardec.
No dia 15 de julho, jornalistas do Brasil terão a oportunidade de saber levante verdadeiro tesouro histórico. A visitante à Usina de Itaici será uma viagem no tempo, transportando os visitantes para a era da Revolução Industrial, onde o Brasil mostrava sua força e norma. Essa experiência não exclusivamente nos conecta com o pretérito grandioso de Mato Grosso, mas também reforça o papel fundamental que a região tem desempenhado no cenário econômico do país.
A Usina Itaici é mais do que um simples prédio industrial. Ela é um símbolo de progresso, inovação e perseverança. É a prova concreta de que, mesmo no coração do Brasil, grandes coisas podem intercorrer. Ao saber e valorizar nosso patrimônio histórico, honramos aqueles que nos precederam e nos inspiram a edificar um porvir ainda maior.
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Por Vicente Fino – AGRONEWS®
