Sumário:
Pressões e desafios
Broca e lagartas
Regiões de alta e baixa pressão
Estratégia de tratamento foliar
Agosto: proteção da florada
Setembro: ataque de bicho-mineiro
Outubro a novembro: controle de ferrugem
Segunda abordagem para ferrugem
Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem
Abril: proteção para o período mais seco
Variações nos tratamentos
Considerações finais
Introdução:
A cafeicultura é uma atividade complexa que demanda um cuidado especial, principalmente no que diz respeito ao tratamento foliar. Neste artigo, vamos explorar as melhores práticas para o controle de pragas e doenças que afetam as lavouras de café durante a entressafra.
A cafeicultura enfrenta diversos desafios, como o ataque da broca-do-café e lagartas, além de pressões específicas em determinadas regiões. Para lidar com essas questões, é essencial implementar uma estratégia de tratamento foliar eficaz.
Ao seguir essas estratégias, os produtores podem garantir uma lavoura mais saudável e produtiva mesmo durante a entressafra. Entender e planejar cada etapa do tratamento foliar é fundamental para o sucesso da produção de café.
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A cafeicultura é uma atividade complexa que demanda um cuidado especial, principalmente no que diz respeito ao tratamento foliar.
Neste artigo, vamos explorar as melhores práticas para o controle de pragas e doenças que afetam as lavouras de café durante a entressafra.
Pressões e desafios
Broca e lagartas
A broca-do-café é uma das pragas mais prevalentes, especialmente quando os frutos alcançam o tamanho chumbão em torno de outubro.
A pressão aumenta consideravelmente nos meses de janeiro e fevereiro, principalmente devido à falta de chuvas.
Além disso, lagartas tornam-se uma ameaça a partir de março, migrando das grandes produções de soja e milho. Este fenômeno pode causar danos significativos às plantações de café.
Regiões de alta e baixa pressão
É crucial distinguir entre regiões de alta e baixa pressão. Nas áreas de alta pressão, a atenção deve ser redobrada entre setembro e janeiro, e novamente de maio a julho. A redução da temperatura e a umidade mais elevada nesses períodos favorecem o surgimento de doenças.
Por outro lado, regiões de baixa pressão são mais propícias a doenças em torno de maio e durante a florada.
Estratégia de tratamento foliar
Para enfrentar esses desafios, é essencial implementar um tratamento foliar completo.
Em média, são realizadas seis pulverizações, mas isso pode variar dependendo das condições específicas da lavoura.
Agosto: proteção da florada
A primeira pulverização, em agosto, tem como foco a proteção da florada. Fungicidas são aplicados nesse momento, buscando proporcionar uma defesa robusta.
Setembro: ataque de bicho-mineiro
Em setembro, a segunda aplicação é direcionada para combater o ataque de bicho-mineiro. Inseticidas de choque, como fosforados, são utilizados para mitigar esse problema.
Outubro a novembro: controle de ferrugem
A terceira pulverização, entre outubro e novembro, visa o controle da ferrugem. As fungicidas carboxamidas têm se mostrado eficazes nessa etapa.
Em locais mais adiantados, já na fase chumbão, entra-se com o tratamento para a broca, utilizando inseticidas específicos.
Segunda abordagem para ferrugem
Após 50 a 55 dias, a quarta pulverização é realizada, focando novamente na ferrugem, desta vez com triazol.
Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem
Após cerca de 45 a 50 dias da pulverização anterior, entra a quinta pulverização, terceira focada em ferrugem, também com trizol.
Nessa fase também é interessante utilizar algum inseticida que vai dar um residual de controle do bicho-mineiro na folha.
Abril: proteção para o período mais seco
A última aplicação, em abril, serve como uma camada de proteção adicional para o período mais seco, com foco em ferrugem ou fungicidas preventivos.
Variações nos tratamentos
Em casos onde a pressão de pragas é menor, adaptações podem ser feitas. Por exemplo, em regiões de menor pressão de phoma, a aplicação na florada pode ser reduzida, focando apenas na multiplicação da floração.
Considerações finais
Entender e planejar cada etapa do tratamento foliar é fundamental para o sucesso da produção de café.
As janelas de aplicação devem ser rigorosamente respeitadas, garantindo resultados ótimos no controle de pragas e doenças.
Ao seguir essas estratégias, produtores podem alcançar uma lavoura mais saudável e produtiva, mesmo durante a entressafra.
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A importância do tratamento foliar na cafeicultura
A cafeicultura é uma atividade complexa que demanda um cuidado especial em diversas etapas do seu processo produtivo. No entanto, um dos aspectos mais importantes a ser considerado é o tratamento foliar, especialmente quando se trata do controle de pragas e doenças que afetam as lavouras de café durante a entressafra.
Pressões e desafios: como lidar com brocas e lagartas
Uma das pragas mais prevalentes na cultura do café é a broca-do-café. Essa praga se torna mais comum quando os frutos atingem o tamanho chumbão, em torno do mês de outubro. A sua pressão aumenta consideravelmente nos meses de janeiro e fevereiro devido à falta de chuvas. Além disso, as lagartas também podem se tornar uma ameaça a partir do mês de março, migrando das grandes produções de soja e milho. Esse fenômeno pode causar danos significativos às plantações de café.
Regiões de alta e baixa pressão: diferentes demandas em diferentes momentos
É fundamental distinguir entre regiões de alta e baixa pressão no que diz respeito à cafeicultura. Nas áreas de alta pressão, é preciso redobrar a atenção entre os meses de setembro e janeiro, e novamente de maio a julho. Isso ocorre porque a redução da temperatura e a umidade mais elevada nesses períodos favorecem o surgimento de doenças. Por outro lado, regiões de baixa pressão são mais propícias a doenças em torno do mês de maio e durante a florada.
Estratégia de tratamento foliar: uma abordagem completa para enfrentar os desafios
Para lidar de forma eficaz com os desafios apresentados pela cafeicultura, é essencial implementar uma estratégia de tratamento foliar completa. Em média, são realizadas seis pulverizações, mas esse número pode variar dependendo das condições específicas da lavoura.
Agosto: proteção da florada
A primeira pulverização, realizada no mês de agosto, tem como principal objetivo a proteção da florada. Nesse momento, são aplicados fungicidas que garantem uma defesa robusta para a planta.
Setembro: combate ao bicho-mineiro
A segunda aplicação ocorre no mês de setembro e é direcionada para o combate ao bicho-mineiro. Inseticidas de choque, como os fosforados, são utilizados para mitigar esse problema.
Outubro a novembro: controle da ferrugem
A terceira pulverização, realizada entre os meses de outubro e novembro, tem como objetivo o controle da ferrugem. Os fungicidas carboxamidas têm se mostrado eficazes nessa etapa. Além disso, em locais onde a fase chumbão já foi alcançada, é necessário realizar um tratamento específico para a broca, utilizando inseticidas adequados.
Segunda abordagem para ferrugem
Após um intervalo de 50 a 55 dias, é realizada a quarta pulverização, que novamente tem foco na ferrugem, mas dessa vez utilizando o fungicida triazol.
Fevereiro a março: terceira abordagem para ferrugem
Após cerca de 45 a 50 dias da pulverização anterior, acontece a quinta pulverização, que também tem como foco a ferrugem e utiliza o fungicida triazol. Nesta fase, também é interessante utilizar algum inseticida que proporcione um controle residual do bicho-mineiro na folha.
Abril: proteção para o período mais seco
A última aplicação, realizada em abril, visa fornecer uma camada adicional de proteção para o período mais seco. Nesse momento, o foco é na prevenção de problemas relacionados à ferrugem e a outros fungicidas.
Variações nos tratamentos: adaptando às necessidades específicas
Em casos onde a pressão de pragas é menor, é possível fazer adaptações nas práticas de tratamento foliar. Por exemplo, em regiões com menor pressão de phoma, a aplicação na florada pode ser reduzida, focando apenas na multiplicação da floração.
Considerações finais: planejamento é chave para o sucesso na cafeicultura
Entender e planejar cada etapa do tratamento foliar é fundamental para o sucesso da produção de café. As janelas de aplicação devem ser rigorosamente respeitadas, garantindo resultados ótimos no controle de pragas e doenças. Ao seguir essas estratégias, os produtores podem alcançar uma lavoura mais saudável e produtiva, mesmo durante a entressafra.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
A cafeicultura enfrenta desafios intensos no controle de pragas e doenças durante a entressafra. A broca-do-café e lagartas são pragas prevalentes, enquanto a pressão de doenças varia de acordo com as regiões. A estratégia de tratamento foliar, com seis pulverizações específicas, é essencial para garantir a saúde e produtividade das lavouras.
Perguntas e Respostas
1. Quais são as pragas mais comuns na cafeicultura durante a entressafra?
A broca-do-café e lagartas são as pragas mais comuns durante esse período.
2. Quando ocorre a maior pressão da broca-do-café?
A maior pressão da broca-do-café ocorre nos meses de janeiro e fevereiro.
3. Onde ocorrem as migrações de lagartas que ameaçam as lavouras de café?
As lagartas migram das grandes produções de soja e milho.
4. Quais são os períodos de alta pressão para o surgimento de doenças?
Os períodos de alta pressão para doenças são entre setembro e janeiro, e novamente de maio a julho.
5. Quantas pulverizações geralmente são realizadas no tratamento foliar?
Em média, são realizadas seis pulverizações, mas esse número pode variar dependendo das condições específicas da lavoura.