O desafio da pecuária no Cerrado: Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado
No cenário atual, a pecuária no bioma do Cerrado enfrenta desafios socioambientais que demandam ações concretas. Nesse contexto, diversas entidades se uniram para criar o Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado do Cerrado, visando estabelecer compromissos ambientais e sociais para os criadores.
Com 11 critérios fundamentais, esse projeto busca orientar os fazendeiros na adoção de práticas sustentáveis em suas atividades. Além disso, serve como um guia para a produção e aquisição responsável de gado nessa região.
Neste artigo, exploraremos os detalhes e a importância do Protocolo do Cerrado, destacando como ele impacta a pecuária na região e quais são os benefícios de sua implementação para o meio ambiente e a sociedade. Acompanhe a seguir!
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Práticas sustentáveis na pecuária do Cerrado
O Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado do Cerrado traz consigo 11 critérios ambientais e sociais para garantir a conformidade dos criadores e promover práticas responsáveis na criação de gado. Essas regras são essenciais para garantir que a pecuária no bioma seja realizada de forma sustentável, evitando desmatamentos e garantindo a preservação das áreas protegidas. Além disso, grandes empresas do setor alimentício já aderiram a esse compromisso, o que demonstra a importância e relevância do protocolo para toda a cadeia produtiva.
Colaboração e compromisso com a sustentabilidade
O trabalho conjunto de organizações como Proforest, Imaflora, National Wildlife Federation, WWF Brasil, empresas de alimentos, compradores, Ministério Público Federal, associações pecuárias e membros da sociedade civil foi fundamental para a criação e desenvolvimento do protocolo. Essa colaboração evidencia o compromisso de diversos setores em promover práticas sustentáveis na pecuária do Cerrado, visando não só a conformidade ambiental, mas também social.
Garantia de conformidade e transparência
O Protocolo do Cerrado também aborda questões relacionadas ao cumprimento do Cadastro Ambiental Rural e a verificação de possíveis sobreposições com áreas de proteção. Além disso, o documento atenta para a legalidade no transporte dos animais e busca verificar se há denúncias de trabalho escravo ou embargos ambientais. Todas essas diretrizes visam garantir a conformidade dos produtores e promover uma cadeia de produção responsável.
Compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
O Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado do Cerrado está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, em especial ao ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis. Essa iniciativa demonstra o engajamento do setor pecuário em contribuir para um desenvolvimento mais sustentável e alinhado com as metas globais de sustentabilidade.
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Compromisso socioambiental na pecuária do Cerrado: um passo importante para um futuro sustentável
A assinatura do Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado do Cerrado representa um avanço significativo para a pecuária no bioma. Com a adesão de grandes frigoríficos, varejistas e outras organizações, a iniciativa traz consigo a promessa de práticas mais responsáveis e sustentáveis na criação de gado.
O estabelecimento de critérios claros e diretrizes ambientais para os produtores é essencial para garantir a conformidade com as leis e normas vigentes. O monitoramento do Cadastro Ambiental Rural e a verificação de possíveis irregularidades em áreas de proteção são passos fundamentais para a preservação ambiental.
Além disso, a colaboração entre entidades como Proforest, Imaflora, NWF e outras organizações é essencial para a construção e implementação eficaz do protocolo. A integração de diferentes setores da sociedade em prol de um objetivo comum demonstra o poder da união para promover mudanças positivas.
Por fim, o compromisso com a produção e consumo responsáveis destacados pelo Protocolo do Cerrado está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, reforçando a importância de práticas sustentáveis no setor pecuário. Que essa iniciativa sirva de exemplo e estímulo para outras ações em busca de um futuro mais sustentável e consciente.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado do Cerrado
Compromissos Ambientais na Pecuária do Bioma
Entidades assinaram o Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado do Cerrado, estabelecendo compromissos ambientais para a pecuária na região. O projeto visa orientar os fazendeiros a adotarem práticas socioambientais na criação de gado.
Papel do Protocolo do Cerrado
A iniciativa apresenta 11 critérios que estabelecem uma base de conformidade socioambiental para os criadores, servindo como um guia para a produção e a compra responsável de gado do Cerrado.
Regras para os Produtores
O Protocolo do Cerrado define diversas regras para os produtores, garantindo o cadastro correto e a não utilização de áreas protegidas para a atividade pecuária.
Adesão de Grandes Empresas
Frigoríficos e grupos varejistas alimentares, como JBS, Minerva, Marfrig, Frigol, Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e Arcos Dourados, já aderiram ao protocolo, demonstrando compromisso com a sustentabilidade ambiental.
Contribuições e Parcerias
O Protocolo recebeu contribuições de organizações como Proforest, Imaflora e National Wildlife Federation (NWF), além de empresas de alimentos, compradores, Ministério Público Federal, associações pecuárias e membros da sociedade civil.
Verificação de Conformidade
O documento verifica a conformidade com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), a presença de áreas protegidas e denúncias de trabalho escravo, embargos ambientais e transporte legal dos animais.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Entidades firmaram nesta semana o Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado do Cerrado. O projeto define compromissos ambientais para a pecuária no bioma. Destaca-se um conjunto de regras feitas por várias organizações para ajudar os fazendeiros a desenvolverem práticas socioambientais na criação de gado.
A proposta apresenta 11 critérios e gera uma base comum de conformidade socioambiental para os criadores. Serve-se assim como um guia para a produção e a compra responsável de gado do Cerrado.
O Protocolo do Cerrado estabelece diversas regras para os produtores, para garantir que eles estão cadastrados corretamente e não desmatando áreas protegidas.
Informações sobre conformidade com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e eventuais sobreposições com áreas de proteção (como Terras Indígenas e Unidades de Conservação) servem como referencial de conformidade.
Grandes frigoríficos e grupos varejistas alimentares do país – JBS, Minerva, Marfrig, Frigol, Masterboi, Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e Arcos Dourados já aderiram à iniciativa
Dados do IBGE e do Ministério da Agricultura mostram que o Bioma tem 60 milhões de cabeças de gado, ou seja, cerca de 36% do rebanho nacional. ]Organizações como Proforest, Imaflora e National Wildlife Federation (NWF) desenvolveram trabalho conjunto para construção do protocolo.
O protocolo também recebeu contribuições do WWF Brasil, empresas de alimentos, compradores, do Ministério Público Federal, associações pecuárias e membros da sociedade civil.
O documento leva em conta ainda, se há denúncias de trabalho escravo ou embargos ambientais, e verifica se os animais são transportados legalmente.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis, entre outros.