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subcomissão da Tertúlia Gaúcha reúne lideranças em Santa Cruz do Sul

A Subcomissão em Resguardo do Setor Produtivo do Fumo, vinculada à Percentagem de Lavoura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Tertúlia do Rio Grande do Sul, promoveu nesta sexta-feira, 16 de junho, a primeira das dez reuniões previstas para ocorrer no interno do Rio Grande do Sul com o objetivo de debater e tratar do porvir, da relevância econômica e social do setor, muito porquê coletar dados e manifestações para formular e encaminhar o posicionamento do Rio Grande do Sul – maior estado produtor do Brasil – em relação às disposições da 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT).

O encontro de trabalho reuniu muro de 300 pessoas na Câmara Municipal de Santa Cruz do Sul, entre representantes da cárcere produtiva, autoridades, políticos e empresários. A proposta foi feita pelo deputado Marcus Vinícius de Almeida, coordenador da Subcomissão. “Queremos dar voz àqueles que são frequentemente julgados, sem recta a resguardo. Não podemos deixar que pessoas que ignoram a verdade do produtor ditem o porvir dos nossos municípios”, comentou. Segundo o deputado, a percentagem fará reuniões em 10 municípios, ouvindo produtores e empresas.

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O deputado estadual Elton Weber presidiu a sessão e abriu os trabalhos. “Sabemos que o governo federalista terá assento na COP e queremos assumir, de forma unida, com todas as entidades ligadas a oriente setor, uma posição. Para que ela não assuma posições ideológicas, mas sim posições que estejam de concordância com o que ela produz e se relaciona com o dia a dia do setor”, disse Weber. O deputado registrou que os ministérios foram convidados a participar e lamentou a falta de representantes.

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, falou sobre suas expectativas para os próximos meses. “Temos muito trabalho pela frente; o que vimos em outras edições é que a cárcere produtiva não é ouvida. O Brasil, por sua posição de liderança mundial, deve ser protagonista na resguardo da cárcere produtiva. Infelizmente, não é isso que temos visto e as medidas da Convenção-Quadro sempre são rapidamente aplicadas em nosso país. É dessa velocidade que o subcomitê precisa agora. Precisamos de um trabalho rápido para que o relatório fique pronto antes de agosto, para que possamos ser efetivos nas proposições relacionadas a Brasília. É necessário o escora de todos, mas em Brasília. A pressão política é a única maneira de seguirmos em frente”, disse Schünke.

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Várias autoridades falaram durante a reunião. Confira:

Todos nós cá sabemos a valor do tabaco. Em Santa Cruz do Sul, certamente, 70% do faturamento vem das empresas. A produção e exportação do tabaco são essenciais para o nosso município e é preciso refletir: o que será do nosso município sem o tabaco? Levante trabalho é muito importante e o relatório será valioso, porque se o governo federalista não ouvir, vamos levantar nossas preocupações sobre o objecto com eles. Helena Hermany, prefeita de Santa Cruz do Sul.

É difícil crer que ainda hoje não tenhamos a regulamentação do tabaco aquecido e do cigarro eletrônico pela Anvisa. E, surpreendentemente, muitos que são contra o cultivo do tabaco defendem a legalização da maconha. Edivilson Brum, deputado estadual.

Tive a oportunidade, porquê prefeito, de fazer segmento de uma delegação que acompanhou algumas COPs. E precisamos pensar no objetivo dessa guerra travada contra a cárcere produtiva. Supra das questões sanitárias e de muito conflito ideológico, existe um ranço contra uma indústria e um setor organizado. Precisamos sensibilizar os ministérios e, de forma peculiar, o Itamaraty. E manter a delegação de líderes na porta da COP, mesmo sem entrada, faz diferença. Airton Artus, deputado estadual.

Estamos cá pelos fumicultores, que sustentam suas famílias, que mandam seus filhos para a universidade, por motivo do tabaco. E também para as empresas que geram renda, empregos, impostos. Queremos que os governos federalista e estaduais envolvidos nesse debate saibam o que já sabemos: se não tivermos fumicultura, sim, teremos um problema econômico em nosso Brasil. Kelly Moraes, deputada estadual.

Cá falamos para um público que aplaude quando defendemos o setor. Mas, na esfera federalista, já fomos vaiados e chamados de assassinos. Além da questão da saúde, é preciso entender que há interesses comerciais nesses ataques à fumicultura brasileira, principalmente por segmento de ONGs antifumo, financiadas para esse término. Mais do que isso, Estados Unidos e Argentina não são signatários da Convenção-Quadro e estão torcendo para que paremos a produção em nosso país. E se parássemos de produzir tabaco, o número de fumantes diminuiria? Certamente não. Uma vez que diretriz, sugiro que a subcomissão solicite uma vaga na CONICQ, a término de fornecer o contraponto necessário. E, mais do que isso, estender a outros estados produtores, para que tenhamos maior representatividade política. Marcelo Moraes, deputado federalista.

Precisamos conscientizar os prefeitos das regiões produtoras sobre a valor do tabaco para seus municípios. Precisamos estar todos juntos e o Amprotabaco está à disposição nessa resguardo. Guido Hoff, executivo da Associação dos Municípios Fumicultores (Amprotabaco).

As regiões produtoras de tabaco apresentam um dos melhores índices de desenvolvimento em relação aos demais estados. Apelamos ao governo federalista para que conheça a verdade do nosso setor. Ninguém cá faz campanha pelo consumo, mas é preciso liberdade, principalmente para produzir alguma coisa que gere renda e ocupação para tanta gente. Sugere-se que o governo, ao invés de destinar moeda para campanhas antitabagismo, o utilize para promover políticas públicas voltadas para a cultivação familiar. Sérgio Reis, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Cruz do Sul e representante da Federação dos Trabalhadores na Lavoura do Rio Grande do Sul (FETAG-RS) e da Fentifumo.

Participamos, direta ou indiretamente, de todas as COPs e não entendemos porquê o Brasil pode querer desestruturar um setor produtivo, gerador de renda e bem-estar social. Mas seguimos firmes, com a mesma força e vontade de sempre tutelar os produtores de tabaco. Marco Antonio dos Santos, representante da FARSUL.

Acataremos o pedido de representação do governo do Estado nestas obras e posso proferir que estamos cientes da valor econômica e social. Sou fumicultor e cultor e me surpreendo quando o governo federalista fala em diversificação. Saímos da monocultura há muitos anos com o escora dos sindicatos, da Afubra, das empresas de tabaco. E quem não quer reconhecer esse trabalho não quer estar em contato com a verdade. Dalvo Wink, Coordenador Regional da Secretaria de Lavoura do Rio Grande do Sul.

Colocamos a Universidade à disposição e entendemos que nós, assim porquê outros setores da região, devemos nos unir a essa luta tão importante. Não há dúvidas de que a matriz econômica e social é fortalecida pelo setor fumageiro. Rafael Henn, Reitor da UNISC.

Quando comparada com outras culturas, porquê soja e milho, tradicionais na diversificação da propriedade, o rendimento médio de um hectare de fumo equivale a 6,52 hectares de soja e 6,85 hectares de milho. O produtor não precisa plantar comida, precisa plantar fumo para ter comida na mesa. Benício Albano Werner, presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).

Lamentamos a falta de sensibilidade de nossos gestores na esfera federalista. O governo não pode fazer uma campanha porquê a de 31 de maio. Naquele país, o tabaco é permitido. Tenho certeza que vamos virar esse jogo. Jarbas Daniel da Rosa, prefeito de Venâncio Aires e vice-presidente da AmproTabaco.

Fonte: Agro

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