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Sintomas, controle e condições ideais para combater pragas

    sintomas, condições favoráveis e como controlar

    Mancha de Olho Pardo ou Cercosporiose: Conheça essa doença e saiba como combater

    A Mancha de Olho Pardo, também conhecida como Cercosporiose, é uma doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola. Esse fungo necrotrófico invade as células das plantas de café, causando sua morte e se alimentando delas. Desde mudas no viveiro até lavouras adultas, essa doença pode causar grandes danos, levando à queda de folhas e frutos, afetando o crescimento e a produtividade.

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    O fungo da cercosporiose se dissemina por meio do vento, água ou insetos. Em condições favoráveis, como umidade foliar e temperatura adequadas, ele começa a germinar e penetrar nas plantas. A temperatura ótima para o crescimento desse fungo é de 24°C. Após a infecção, o fungo produz conídios, reiniciando o ciclo.

    Vários fatores ambientais podem favorecer o surgimento da cercosporiose, incluindo exposição ao sol, umidade foliar e temperatura. A luz solar é especialmente prejudicial, pois ativa a produção de cercosporina, uma toxina que danifica as células das plantas. O molhamento foliar também é um fator indispensável para a germinação e infecção dos fungos, portanto, quanto maior o período de molhamento foliar, mais favoráveis são as condições para o desenvolvimento da doença.

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    Além desses fatores, o desequilíbrio nutricional também pode influenciar a severidade da cercosporiose, especialmente em relação aos nutrientes potássio, cálcio e boro. Altos níveis de potássio afetam a absorção de cálcio, facilitando a ocorrência da doença. Da mesma forma, a deficiência de boro enfraquece as plantas, tornando-as mais suscetíveis à infecção.

    Para controlar a cercosporiose, é importante evitar deficiências e desequilíbrios nutricionais, planejar adequadamente as adubações, fornecer matéria orgânica e preparar bem o solo. A aplicação de silício também pode ser benéfica, fortalecendo as plantas contra a doença. O controle químico também é uma opção, utilizando produtos específicos e alternando os ingredientes ativos para evitar resistência.

    A cercosporiose é uma doença que pode causar grandes perdas na produção de café, mas seguindo as medidas de controle adequadas e mantendo um manejo equilibrado, é possível reduzir sua incidência e minimizar os danos causados às plantas. Fique atento aos sintomas, monitore sua lavoura e adote medidas preventivas para garantir a saúde e produtividade de seu cafezal.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário

    1. O que é a Mancha de Olho Pardo ou Cercosporiose?

    – Descrição da doença

    – Impacto na produção

    2. Ciclo da cercosporiose

    – Disseminação do fungo

    – Germinação e penetração do tubo germinativo

    – Produção de conídios e reinício do ciclo

    3. Condições favoráveis para a cercosporiose

    – Influência das variáveis ambientais

    – Exposição ao sol e molhamento foliar

    – Importância da temperatura

    4. Desequilíbrio nutricional na cercosporiose

    – Influência do potássio e cálcio

    – Importância do boro

    5. Sintomas da cercosporiose

    – Sintomas nas folhas

    – Sintomas nos frutos

    6. Danos da cercosporiose

    – Queda de folhas

    – Impacto nos frutos e qualidade da bebida

    7. Controle da cercosporiose

    – Medidas gerais de controle

    – Importância da nutrição adequada

    – Utilização de silício no controle

    – Controle químico

    Você já ouviu falar sobre a Mancha de Olho Pardo ou Cercosporiose? Ela é uma doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola, fungo necrotrófico, que invade as células e as matam, nutrindo-se das mesmas.

    Essa doença pode atacar desde mudas no viveiro causando intensa desfolha, afetando o crescimento e desenvolvimento das plantas, ou mesmo lavouras adultas, que além da queda de folhas pode proporcionar queda de frutos.

    Por isso, a falta de um manejo adequado e sob condições favoráveis para o desenvolvimento dessa doença, pode resultar em grandes perdas na produção.

    Cercosporiose em frutos de café. (Foto: Rehagro).

     

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    Ciclo da cercosporiose

    A disseminação do fungo é feita pelo vento, água ou insetos, que após atingir a planta e com condições favoráveis de molhamento foliar e temperatura, ocorre a germinação e penetração do tubo germinativo, que penetra através da cutícula ou por aberturas naturais.

    A temperatura ótima tanto para a germinação máxima quanto para o crescimento do fungo é de 24°C. Após a infecção, o fungo produz conídios e o ciclo de se reinicia.

    Ciclo da CercosporioseEsquema do ciclo da Cercospora coffeicola no café. (Fonte: Rehagro).

    Condições favoráveis para a cercosporiose

    As variáveis ambientais apresentam grande influência na relação patógeno hospedeiro, dentre elas, a exposição ao sol, molhamento foliar e temperatura.

    A incidência de cercosporiose é maior na face das plantas voltada para o lado norte, que apresenta maior exposição ao sol, devido a toxina cercosporina que é produzida e ativada pela presença de luz, e causa danos à membrana celular do hospedeiro.

    Incidência da cercosporiose nas folhas de acordo com a posição geográficaFigura 3. Incidência em porcentagem da cercosporiose (Cercospora coffeicola) em frutos de café (Coffea arabica) localizados no terço mediano da planta, em cada face de exposição (norte e sul), em lavoura irrigada por pivô central. UFLA, Lavras, MG, 2011.

    De forma similar, Salgado et al. (2007) mostrou que a incidência de cercosporiose foi mais elevada nos cafeeiros a pleno sol, decrescendo para cafeeiros com grevílea e cafeeiros com ingazeiro, conforme é mostrado na tabela abaixo.

    Tabela apresentando sistemas de cultivo de cafeeiro e AACPDValores médios de área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) cercosporiose em cafeeiro, em função de diferentes sistemas de cultivo.

    O molhamento foliar é um fator indispensável pois influencia na germinação, infecção e esporulação dos fungos, dessa forma, sendo mais favoráveis as condições com maior período de molhamento foliar, assim como a temperatura também influencia na incidência dessa doença.

    Silva em 2014, observou o progresso de incidência da Cercosporiose do cafeeiro, em diversas horas de molhamento foliar e verificou que o maior progresso da doença foi observado com temperatura de 25°C no tratamento de 72 horas de molhamento foliar (Marcado em vermelho).

    Curva de progresso da incidência da cercosporiose do cafeeiro.Curva de progresso da incidência da cercosporiose do cafeeiro. UFLA, Lavras, MG, 2014.

    Além dessas variáveis, o desequilíbrio nutricional também apresenta grande influência na cercosporiose, nesse sentido, podemos citar principalmente nutrientes como potássio e cálcio.

    Isso tem sido observado no campo, em que situações com altos teores de potássio e baixos teores de cálcio favorecem a ocorrência de Cercospora, isso ocorre, pois, altos níveis de potássio afetam a absorção de cálcio. Da mesma forma, estudos com esses dois nutrientes e a incidência de cercosporiose são mostrados abaixo.

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    Garcia Junior em 2003, realizou um trabalho com diferentes níveis de cálcio e de potássio, concluiu que, a menor área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) foi obtida com a dose 4 mmol/L de potássio (K).

    Após essa dose, o acréscimo de potássio resulta em maior incidência de Cercospora, isso porque, maiores doses de K competem pelo mesmo sítio de absorção do cálcio, tornando as mudas debilitadas em cálcio.

    Curva de progresso da incidência de cercosporiose em cafeeiro em função das doses de potássioÁrea abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) de Cercospora coffeicola em cafeeiro (Coffea arabica) em função de doses de potássio.

    Com o aumento das doses de cálcio resultou em menor área abaixo da curva de progresso da incidência de Cerscospora (AACPI), devido à presença desse cátion no tecido foliar associado a níveis ideais de potássio inibir a ação de enzimas pectolíticas, produzidas por muitos parasitas de etiologia fúngica.

    Essas enzimas possuem o objetivo de dissolver a lamela média da parede celular (Marschner, 1995), por isso, o cálcio tem grande importância na constituição da parede celular e na integridade dos tecidos.

    Curva de incidência da cercosporiose do cafeeiro em função das doses de cálcioÁrea abaixo da curva de progresso de incidência (AACPI) de Cercospora coffeicola em cafeeiro (Coffea arabica) em função das doses de cálcio em solução nutritiva.

    Outro nutriente que merece atenção, é o boro, que de acordo com alguns autores, plantas deficientes desse nutriente se tornam enfraquecidas, apresentando menor barreira mecânica, favorecendo a infecção por patógenos. É observado, no campo, que plantas mais debilitadas, com deficiência de boro, podem sofrer com maior incidência de cercosporiose.

    Por isso, destaca-se a importância de um fornecimento adequado dos nutrientes, de acordo com as necessidades das plantas. Pois esse manejo equilibrado, pode reduzir a incidência da doença.

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    Também, outras situações que podem afetar a severidade da doença são:

    • Substratos de viveiros pobres em matéria orgânica, devido às melhores condições nutricionais proporcionadas quando se tem presente a matéria orgânica;
    • Plantios efetuados tardiamente, devido a relação água e absorção de nutrientes em plantios mais tardios, que podem resultar em maior incidência dessa doença.

    Sintomas da cercosporiose

    A cercosporiose pode atacar tanto folhas quanto frutos em desenvolvimento. Nas folhas os sintomas característicos são manchas circulares de coloração castanho clara a escura, com o centro branco-acinzentado, quase sempre envolvidas por um halo amarelado.

    Folha de cafeeiro com CercosporioseSintoma de Cercosporiose nas folhas. (Foto: Larissa Cocato).

    Nos frutos, os sintomas são pequenas manchas necróticas e deprimidas, de cor marrom a negra, estendendo-se no sentido dos polos do fruto.

    Frutos de café com cercosporioseSintoma de Cercosporiose nos frutos. (Foto: Larissa Cocato).

    Frutos de café com incidência de CercosporioseIncidência de Cercosporiose em cafeeiro. (Foto: Larissa Cocato).

    Danos da cercosporiose

    A Cercosporiose pode causar queda de folhas, devido a ação do etileno, reduzindo assim o desenvolvimento da planta e podendo afetar a produtividade.

    Os frutos apresentam processo de maturação acelerada, dessa forma resultando em mal granados ou mesmo queda precoce dos frutos em vários estádios de crescimento, podendo resultar em fermentações indesejadas.

    Além disso, a qualidade da bebida também pode ser afetada, uma vez que, com o aumento de frutos infectados pela Cercospora, há um aumento da porcentagem de polifenóis, que exercem ação protetora antioxidante de aldeídos e participam nos mecanismos de defesa da planta mediante injúrias (Amorim, 1978).

    A concentração de compostos fenólicos é inversamente proporcional a qualidade de bebida, por isso, sob condições adversas dos grãos a enzima polifenoloxidase age sobre os polifenóis diminuindo assim sua ação antioxidante e facilitando a oxidação com interferência no sabor e aroma do café após a torração.

    Gráfico retratando os polifenóis em função da incidência de cercosporiose nos frutos do caféPolifenóis, em função de diferentes proporções de frutos de café infectados por Cercospora coffeicola

    Controle da cercosporiose

    Como medidas gerais de controle é importante evitar as deficiências e desequilíbrios nutricionais, visto que a nutrição tem grande influência na incidência dessa doença.

    Dessa forma, um planejamento adequado e equilibrado das adubações e um acompanhamento das análises foliares torna-se essencial. Estando sempre atento a relação dos nutrientes, principalmente cálcio e potássio.

    Também, um fornecimento adequado de matéria orgânica, tanto na preparação de mudas no viveiro, como no campo, com o intuito de proporcionar melhores condições nutricionais. No plantio, além de evitar plantios tardios, é importante que seja feita uma boa preparação do solo, a fim de evitar a compactação do mesmo, para que não afete na absorção de nutrientes pelas raízes.

    Além disso, alguns estudos sugerem a utilização de silício no controle da cercosporiose, os mecanismos pelos quais o silício pode conferir resistência a determinada doença podem ser por acúmulo do elemento na parede das células da epiderme e cutícula, acúmulo no local de penetração do patógeno (barreiras naturais), ou ativação das barreiras químicas e bioquímicas da planta (EPSTEIN, 1999) (POZZA et al., 2004).

    Um estudo realizado por Pozza et al. (2004) com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de silício em três variedades (Catuaí, Mundo Novo e Icatú) no controle da cercosporiose, observou que as plantas da variedade Catuaí com silício incorporado ao substrato apresentaram 63,2% menos folhas lesionadas e 43% menos lesões, quando comparadas a testemunha.

    Da mesma forma, Cogo, Graciano e Campos (2011), observaram que a aplicação de silicato de cálcio e magnésio via solo, proporcionou redução da cercosporiose em mudas inoculadas com o patógeno.

    No controle químico é importante estar atento às condições ambientais favoráveis para tomada de decisão da melhor época de aplicação, sempre monitorando a lavoura e suas condições. Os grupos químicos utilizados são:

    • Estrobilurina;
    • Triazol;
    • Benzimidazol;
    • Isoftalonitrila;
    • Ditiocarbamato.

    Sempre destacando a importância de alternar os ingredientes ativos, principalmente com Hidróxido de cobre e Oxicloreto de Cobre que auxiliam no controle preventivo da cercosporiose.

    Devido a alguns desses grupos químicos atuarem também sobre outras doenças, como a ferrugem do café (Hemileia vastatrix), pode-se manejar as aplicações visando a prevenção e controle das duas doenças de forma simultânea.

    Tabela apresentando os grupos químicos que atuam no controle da cercosporioseTabela 2. Grupos químicos com seus ingredientes ativos para controle da Cercosporiose.

    Em lavouras de plantio, não é interessante a aplicação de alguns tipos de trizóis, como por exemplo o epoxiconazol, flutriafol e ciproconazol, pois eles podem acarretar em fitotoxidez.

    Dessa forma, nesses casos, são mais utilizados as estrobilurinas, os fungicidas cúpricos (hidróxido de cobre e oxicloreto de Cobre) e os benzimidazóis (Tiofanato metílico).

    Além da escolha do ingrediente ativo a se utilizar, deve-se estar atento à tecnologia de aplicação utilizada, envolvendo todos os fatores que podem afetar a eficiência da aplicação e consequentemente a prevenção contra essa doença.

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    Você já ouviu falar sobre a Mancha de Olho Pardo ou Cercosporiose? Trata-se de uma doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola, um fungo necrotrófico que invade as células da planta e as destrói, se alimentando delas. Essa doença pode afetar desde mudas no viveiro, causando uma intensa desfolha e prejudicando o crescimento e desenvolvimento das plantas, até lavouras adultas, o que pode levar à queda de folhas e frutos. Portanto, a falta de um manejo adequado e condições favoráveis para o desenvolvimento dessa doença pode resultar em grandes perdas na produção.

    O ciclo da cercosporiose ocorre através da disseminação do fungo pelo vento, água ou insetos que atingem as plantas. Com condições favoráveis de umidade foliar e temperatura, ocorre a germinação e penetração do tubo germinativo do fungo, que penetra nas plantas através da cutícula ou de aberturas naturais. A temperatura ideal tanto para a germinação quanto para o crescimento do fungo é de 24°C. Após a infecção, o fungo produz conídios e o ciclo se reinicia.

    Existem algumas condições favoráveis para o desenvolvimento da cercosporiose. Variáveis ambientais como exposição ao sol, umidade foliar e temperatura têm grande influência na relação entre o patógeno e o hospedeiro. A incidência da doença é maior na face das plantas voltada para o lado norte, que recebe maior exposição solar, devido à toxina cercosporina que é produzida e ativada pela presença de luz e causa danos à membrana celular da planta.

    O molhamento foliar é um fator indispensável para a germinação, infecção e esporulação dos fungos. Portanto, condições com maior período de umidade foliar são mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. A temperatura também influencia na incidência da cercosporiose. Estudos têm mostrado que a doença progride mais rapidamente em temperaturas de 25°C e com longos períodos de umidade foliar.

    Além das variáveis ambientais, o desequilíbrio nutricional também tem grande influência na cercosporiose. Nutrientes como potássio e cálcio são especialmente importantes. Altos níveis de potássio e baixos níveis de cálcio no solo favorecem a ocorrência da doença, pois altos teores de potássio afetam a absorção de cálcio. A deficiência de boro também pode enfraquecer as plantas e aumentar a incidência da cercosporiose.

    Para controlar a cercosporiose, é importante evitar deficiências e desequilíbrios nutricionais nas plantas. Um planejamento adequado das adubações e um acompanhamento das análises foliares são essenciais. Fornecer matéria orgânica tanto no viveiro quanto no campo também é importante para garantir boas condições nutricionais. Além disso, é recomendado evitar plantios tardios e realizar uma boa preparação do solo para evitar a compactação.

    Estudos têm mostrado que a aplicação de silício pode ajudar no controle da cercosporiose, pois o elemento pode conferir resistência à doença. Além disso, o controle químico também pode ser utilizado, mas é importante estar atento às condições ambientais para a escolha da melhor época de aplicação. Diversos grupos químicos são utilizados, como estrobilurina, triazol, benzimidazol, isoftalonitrila e ditiocarbamato. Alternar os ingredientes ativos é fundamental para evitar resistências.

    A cercosporiose causa queda de folhas e frutos, o que reduz o desenvolvimento das plantas e afeta a produtividade. Além disso, a qualidade do café também pode ser afetada, já que a presença de frutos infectados aumenta a concentração de polifenóis, que podem interferir no sabor e aroma do café após a torrefação.

    Em resumo, a cercosporiose é uma doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola que pode afetar tanto folhas quanto frutos de café. O manejo adequado, incluindo um bom equilíbrio nutricional, fornecimento de matéria orgânica, controle químico e utilização de silício, pode ajudar a controlar a doença e reduzir as perdas na produção. É importante estar atento às condições ambientais e realizar um monitoramento constante da lavoura para tomar as melhores decisões de controle.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    O que é a Mancha de Olho Pardo ou Cercosporiose?

    A Mancha de Olho Pardo, também conhecida como Cercosporiose, é uma doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola. Esse fungo invade as células das plantas de café, matando-as e se alimentando delas.

    Como o fungo da cercosporiose se dissemina?

    O fungo da cercosporiose se dissemina pelo vento, água e insetos. Depois de atingir a planta, ele precisa de condições favoráveis ​​de molhamento foliar e temperatura para germinar e penetrar na planta.

    Quais são as condições favoráveis ​​para a cercosporiose?

    As condições favoráveis ​​para a cercosporiose incluem exposição ao sol, molhamento foliar e temperatura adequada. A luz solar ativa uma toxina chamada cercosporina, que danifica a membrana celular da planta. O molhamento foliar e a temperatura também influenciam a incidência da doença.

    Quais nutrientes têm influência na cercosporiose?

    O desequilíbrio nutricional, especialmente na disponibilidade de potássio e cálcio, tem influência na cercosporiose. Altos níveis de potássio podem afetar a absorção de cálcio, tornando as plantas mais suscetíveis à doença. A deficiência de boro também pode enfraquecer as plantas e torná-las mais propensas à infecção.

    Como posso controlar a cercosporiose?

    Medidas gerais de controle incluem evitar deficiências nutricionais e desequilíbrios, fornecer matéria orgânica adequada e preparar adequadamente o solo. Além disso, a utilização de silício pode ajudar no controle da doença. O controle químico também pode ser necessário, usando grupos químicos específicos e alternando os ingredientes ativos para prevenir resistências.

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