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Semana termina com negócios lentos, mas preços da arroba seguem estáveis ​​• Portal DBO

    Semana termina com negocios lentos mas precos da arroba seguem

    No mercado interno brasileiro, a disputa entre pecuaristas e frigoríficos por preços de juros tem resultado em menor oferta de gado nos balcões comerciais, informa o zootécnico Douglas Coelho, sócio da Radar Investimentos.

    “Pelo lado da oferta, a pressão do gado saindo do pasto já está ficando para trás, enquanto o gado de vale, para julho e agosto, está relativamente contido, saindo quase gota a gota”relata Coelho.

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    Do lado da demanda, continua o analista, uma inflação mais ancorada deve contribuir para aumentar a renda disponível da população brasileira no segundo semestre de 2023, impulsionando o consumo interno de carne bovina – segmento que, até agora, só derrapou neste ano.

    Na opinião de Jéssica Olivier, agrônoma e analista de mercado da Scot Consultoria, nos próximos dias as cotações do boi gordo podem perder ainda mais firmeza.

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    No entanto, diz ela, o movimento do mercado dependerá “a oferta de gado, principalmente gado terminado na primeira rodada de confinamento, e o escoamento para o mercado interno, que não é dos melhores”.

    VEJA TAMBÉM | O que os pecuaristas podem esperar para o mês de julho nos mercados físico e futuro de boi gordo?

    Com a atual lentidão do mercado, os preços dos animais terminados fecharam na sexta-feira (14/07) com estabilidade na maioria absoluta dos mercados brasileiros.

    Segundo a avaliação de Scot, no mercado paulista, o relato é de queda na oferta de gado terminado, mas, mesmo assim, as balanças de abate cumpriram pelo menos sete dias, informa Jéssica.

    A referência de preço do boi gordo em São Paulo, segundo dados da Scot, continua em R$ 245/@, enquanto a vaca e a novilha gorda são negociadas, respectivamente, por R$ 212/@ e R$ 235/@ (bruto e a prazo quantidades).

    O preço da arroba do “boi-china” (abatido jovem, com até 30 meses de idade) é de R$ 250, em São Paulo (preço bruto e a termo) – portanto, com prêmio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescenta Scot.

    Nesta sexta-feira, o S&P Global Commodity Insights também detectou um fraco movimento de negócios no mercado físico de boi gordo.

    “Não houve alteração nos preços da arroba na maioria dos mercados monitorados, com exceção do Mato Grosso do Sul, onde os frigoríficos da região de Campo Grande realizaram novos negócios a preços mais baixos”observa a S&P Global.

    Porém, relata a consultoria, a sinalização de valores (para boi gordo) abaixo das máximas atuais é incisiva em todas as regiões produtoras do país.

    “Apesar do fraco apetite do comprador, a oferta magra de boi gordo disponível reduz o desempenho da especulação baixista para a arroba”aponta a S&P Global.

    De qualquer forma, prevê a consultoria, as indústrias devem continuar pressionando as cotações, já que os frigoríficos operam com pouca necessidade de comprar gado e com escalas ajustadas apenas para atender suas demandas de curtíssimo prazo.

    SAIBA MAIS | Abiec: exportações brasileiras de carne bovina no 1º semestre somam 1,02 milhão de toneladas

    Embarques em junho e julho – No mês passado, as exportações de carne bovina in natura surpreenderam positivamente em volume, com altas de 14,4% e 26,4% nas comparações mensal (versus maio/23) e anual (versus junho/22), respectivamente, lembra Coelho, da Radar Investimentos.

    Já nos embarques nos cinco primeiros dias úteis de julho/23, o volume médio diário foi de 7,4 mil toneladas, 6,1% inferior à média de julho/22.

    O preço pago pela tonelada foi 25,8% menor na mesma comparação, chegando a US$ 4,86 ​​mil.

    Cotações máximas de homens e mulheres na sexta-feira, 14/07
    (Fonte: S&P Global)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 227/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 225/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 241/@ (prazo)
    vaca a R$ 222/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 222/@ (prazo)
    vaca a R$ 192/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 217/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 190/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 215/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 190/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
    vaca R$ 207/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
    vaca a R$ 202/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 222/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 237/@ (prazo)
    vaca a R$ 202/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
    vaca a R$ 207/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 210/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 200/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 264/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
    vaca a R$ 187/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
    vaca a R$ 187/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
    vaca a R$ 197/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 209/@ (prazo)
    vaca a R$ 192/@ (prazo)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 205/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 180/@ (dinheiro)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 205/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 180/@ (dinheiro)

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    Fonte: Portal DBO