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Segunda safra: milho e sorgo para mais segurança

    Cultivo de milho e sorgo pode reduzir riscos na segunda safra - Conexão Tocantins

    Introdução

    A escassez de chuvas e/ou precipitações irregulares no Brasil Central entre setembro e outubro foram suficientes para ligar o sinal de alerta entre os produtores brasileiros. Sem condições ideais de cultivo em sequeiro, muita gente teve de atrasar a entrada da soja (safra de verão), o que, em princípio, poderia comprometer a segunda safra caso se levasse em conta apenas o cultivo do milho. No entanto, a possibilidade de uso do sorgo granífero após a colheita da soja plantada mais tardiamente, pode reduzir sensivelmente este risco, funcionando como uma espécie de “esteio” ou “seguro” para o agricultor, abrindo a possibilidade de maior rentabilidade para todo o sistema.

    Como o sorgo tem um ciclo menor de cultivo (alguns necessitam de 20 dias a menos do que o milho) e menos necessidade de água no solo (até metade, dependendo da semente), ele tornou-se opção ao produtor em situações em que o milho, em plantio mais tardio, pode ser comprometido por uma escassez hídrica ou frio intenso (geadas). Isso se consolidou fundamentalmente nas últimas safras graças ao avanço tecnológico da cultura do sorgo no Brasil e também aos cuidados e ajustes de manejo por parte do produtor.

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    Willian Sawa, diretor-executivo da Latina Seeds (empresa de desenvolvimento, produção e comercialização de sementes de milho e sorgo), avalia as opções e tendências tanto para a pecuária quanto para a agricultura: “Os pecuaristas do Brasil Central estão preocupados em fazer uma boa safra de milho e sorgo para garantir volume suficiente de silagem de planta inteira (volumoso energético) tendo assim o que oferecer ao gado nos meses secos de inverno”.

    Já para quem está focado na produção de grãos na safrinha, Sawa, que é uma das lideranças do Movimento + Sorgo, entende que a dobradinha dos cereais tem tudo para assegurar rentabilidade ao agricultor: “As áreas ‘do cedo’ da soja na safra de verão, darão lugar à safrinha de milho de alta performance. Já onde houve atraso considerável na semeadura da soja, o sorgo granífero ou sorgo palhada são as opções”.

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    Atrasos em alguns estados

    Nas últimas semanas foram vários os relatos de atraso na semeadura da soja e alerta para eventual comprometimento da segunda safra, geralmente semeada a partir de janeiro no Brasil Central. Algumas consultorias informaram que ao final de outubro, 40% da área esperada para soja no Brasil havia sido semeada, contra 46% em igual período do ano passado. Em recente entrevista ao “Notícias Agrícolas”, a diretora administrativa da Aprosoja SP (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de São Paulo), Anna Paula Nunes, informou que há um atraso médio de 15 dias na entrada da oleaginosa em terras paulistas. Em Mato Grosso, já existem relatos de replantio de talhões da safra de verão (soja) e certa apreensão quanto à possibilidade da ocorrência de veranicos e episódios de calor extremo nos meses de novembro e dezembro.

    Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o cultivo de sorgo grão está em plena expansão no Brasil. De acordo com boletim datado de setembro de 2023, a área plantada saiu de 1.130.400 ha na safra 21/22 para 1.417.800 ha na safra 22/23, representando um avanço de 25,4%. No mesmo comparativo, a produção teve um desempenho ainda maior (fruto de mais produtividade), saindo de 3.120.400 t para 4.786.800 t, um surpreendente salto de 53,4% em apenas um ano.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário:

    1. Introdução

    2. A escassez de chuvas no Brasil Central

    3. A opção do sorgo granífero

    4. O uso do sorgo como seguro para o agricultor

    5. Tendências na pecuária e agricultura

    6. Atrasos na semeadura da soja

    7. A expansão do cultivo de sorgo no Brasil

    A escassez de chuvas e/ou precipitações irregulares no Brasil Central entre setembro e outubro foram suficientes para ligar o sinal de alerta entre os produtores brasileiros. Sem condições ideais de cultivo em sequeiro, muita gente teve de atrasar a entrada da soja (safra de verão), o que, em princípio, poderia comprometer a segunda safra caso se levasse em conta apenas o cultivo do milho. No entanto, a possibilidade de uso do sorgo granífero após a colheita da soja plantada mais tardiamente, pode reduzir sensivelmente este risco, funcionando como uma espécie de “esteio” ou “seguro” para o agricultor, abrindo a possibilidade de maior rentabilidade para todo o sistema.

    Como o sorgo tem um ciclo menor de cultivo (alguns necessitam de 20 dias a menos do que o milho) e menos necessidade de água no solo (até metade, dependendo da semente), ele tornou-se opção ao produtor em situações em que o milho, em plantio mais tardio, pode ser comprometido por uma escassez hídrica ou frio intenso (geadas). Isso se consolidou fundamentalmente nas últimas safras graças ao avanço tecnológico da cultura do sorgo no Brasil e também aos cuidados e ajustes de manejo por parte do produtor.

    Willian Sawa, diretor-executivo da Latina Seeds (empresa de desenvolvimento, produção e comercialização de sementes de milho e sorgo), avalia as opções e tendências tanto para a pecuária quanto para a agricultura: “Os pecuaristas do Brasil Central estão preocupados em fazer uma boa safra de milho e sorgo para garantir volume suficiente de silagem de planta inteira (volumoso energético) tendo assim o que oferecer ao gado nos meses secos de inverno”.

    Já para quem está focado na produção de grãos na safrinha, Sawa, que é uma das lideranças do Movimento + Sorgo, entende que a dobradinha dos cereais tem tudo para assegurar rentabilidade ao agricultor: “As áreas ‘do cedo’ da soja na safra de verão, darão lugar à safrinha de milho de alta performance. Já onde houve atraso considerável na semeadura da soja, o sorgo granífero ou sorgo palhada são as opções”.

    Atrasos em alguns estados

    Nas últimas semanas foram vários os relatos de atraso na semeadura da soja e alerta para eventual comprometimento da segunda safra, geralmente semeada a partir de janeiro no Brasil Central. Algumas consultorias informaram que ao final de outubro, 40% da área esperada para soja no Brasil havia sido semeada, contra 46% em igual período do ano passado. Em recente entrevista ao “Notícias Agrícolas”, a diretora administrativa da Aprosoja SP (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de São Paulo), Anna Paula Nunes, informou que há um atraso médio de 15 dias na entrada da oleaginosa em terras paulistas. Em Mato Grosso, já existem relatos de replantio de talhões da safra de verão (soja) e certa apreensão quanto à possibilidade da ocorrência de veranicos e episódios de calor extremo nos meses de novembro e dezembro.

    Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o cultivo de sorgo grão está em plena expansão no Brasil. De acordo com boletim datado de setembro de 2023, a área plantada saiu de 1.130.400 ha na safra 21/22 para 1.417.800 ha na safra 22/23, representando um avanço de 25,4%. No mesmo comparativo, a produção teve um desempenho ainda maior (fruto de mais produtividade), saindo de 3.120.400 t para 4.786.800 t, um surpreendente salto de 53,4% em apenas um ano. 

    A falta de chuvas e a irregularidade das precipitações no Brasil Central entre setembro e outubro despertaram preocupação entre os produtores brasileiros. A impossibilidade de cultivar em áreas secas levou muitos agricultores a atrasar o plantio da soja na safra de verão, o que poderia comprometer a segunda safra, considerando apenas o cultivo de milho. No entanto, o uso do sorgo granífero após a colheita da soja plantada mais tarde pode reduzir significativamente esse risco, funcionando como uma espécie de “suporte” ou “seguro” para os agricultores, proporcionando maior rentabilidade para o sistema como um todo.

    O sorgo tem um ciclo de cultivo mais curto (algumas variedades precisam de até 20 dias a menos em relação ao milho) e requer menos água no solo (até metade, dependendo da semente). Portanto, ele tornou-se uma opção para os produtores em situações em que o milho, plantado tardiamente, poderia ser afetado pela escassez de água ou por condições climáticas extremas, como geadas. Isso se deve ao avanço tecnológico da cultura do sorgo no Brasil e aos cuidados e ajustes de manejo realizados pelos agricultores.

    Willian Sawa, diretor-executivo da Latina Seeds, avalia as opções e tendências tanto para a pecuária quanto para a agricultura. Ele destaca a preocupação dos pecuaristas do Brasil Central em obter uma boa safra de milho e sorgo para garantir um volume suficiente de silagem de planta inteira, que serve como alimento energético para o gado nos meses secos de inverno. Já para quem está focado na produção de grãos na safra de inverno, Sawa acredita que a combinação desses cereais tem potencial para garantir rentabilidade ao agricultor. Nas áreas onde a semeadura da soja foi atrasada, o sorgo granífero ou o sorgo para utilização de palha são as opções mais viáveis.

    Em alguns estados, houve atraso na semeadura da soja, o que levanta preocupações sobre o comprometimento da segunda safra, geralmente semeada a partir de janeiro. Relatórios indicam que, no final de outubro, apenas 40% da área esperada para a cultura de soja havia sido semeada, em comparação com os 46% do mesmo período no ano passado. Anna Paula Nunes, diretora administrativa da Aprosoja SP, informou que há um atraso médio de 15 dias na entrada da soja no estado de São Paulo. Em Mato Grosso, já foram registrados casos de replantio de áreas destinadas ao cultivo de soja na safra de verão, além da preocupação com a possibilidade de veranicos e episódios de calor extremo nos meses de novembro e dezembro.

    De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o cultivo de sorgo grão está em expansão no Brasil. Na safra 22/23, a área plantada aumentou de 1.130.400 ha para 1.417.800 ha, representando um crescimento de 25,4%. No mesmo período, a produção teve um desempenho ainda mais expressivo, passando de 3.120.400 t para 4.786.800 t, um aumento surpreendente de 53,4% em apenas um ano.

    Considerando a escassez de chuvas e a necessidade de adaptação na agricultura brasileira, o sorgo granífero emerge como uma opção viável para os produtores enfrentarem os desafios climáticos e garantirem a rentabilidade de seus cultivos. Além disso, o avanço tecnológico da cultura e o manejo adequado contribuem para o sucesso do plantio dessa cultura alternativa e promissora.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Perguntas e Respostas:

    1. Por que a escassez de chuvas preocupa os produtores brasileiros?

    A escassez de chuvas preocupa os produtores brasileiros porque afeta as condições ideais de cultivo em sequeiro, o que pode comprometer a segunda safra caso se levasse em conta apenas o cultivo do milho.

    2. Por que o sorgo ganhou popularidade como opção ao milho em situações de escassez hídrica?

    O sorgo ganhou popularidade como opção ao milho em situações de escassez hídrica devido ao seu ciclo menor de cultivo e menor necessidade de água no solo em comparação com o milho.

    3. Qual é a importância da safra da safrinha para os pecuaristas do Brasil Central?

    A safra da safrinha é importante para os pecuaristas do Brasil Central porque garante volume suficiente de silagem de planta inteira, que é um volumoso energético essencial para alimentar o gado nos meses secos de inverno.

    4. Qual é a situação da semeadura da soja e da segunda safra no Brasil?

    Houve atraso na semeadura da soja no Brasil, e isso tem gerado preocupação em relação à possibilidade de comprometimento da segunda safra. Alguns estados já relataram atrasos e replantios devido às condições climáticas desfavoráveis.

    5. Qual foi o impacto do avanço tecnológico da cultura do sorgo no Brasil?

    O avanço tecnológico da cultura do sorgo no Brasil resultou em um aumento significativo na área plantada e na produção do grão. Houve um crescimento de 25,4% na área plantada e um aumento surpreendente de 53,4% na produção em apenas um ano.

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