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Secretaria da Agricultura discute Greening em audiência

    Representantes da Secretaria da Agricultura participam de audiência pública sobre doença de Greening na Assembleia Legislativa

    Combate ao Greening: Audiência Pública na Assembleia Legislativa do RS

    Produtores e especialistas se reúnem para discutir a ameaça à citricultura gaúcha

    Deputados, secretários, e representantes do setor debatem estratégias para prevenção contra a doença Greening e seus impactos no Rio Grande do Sul

    Representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) participaram, nesta segunda-feira (6/11), da audiência pública sobre “Doença de Greening que ameaça a Citricultura Gaúcha” na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em formato híbrido. A realização foi da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo, por proposta do deputado Zé Nunes. A demanda partiu de mais de 30 produtores do Vale do Caí, que compareceram ao evento.

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    Sumário

    1. Audiência Pública na Assembleia Legislativa sobre a Doença de Greening

    1.1 Demandas dos produtores do Vale do Caí

    1.2 Ameaça da doença à citricultura gaúcha

    1.3 Estratégias para prevenção e controle da doença

    2. Ações preventivas da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi)

    2.1 Plano de Exclusão e Contingência

    2.2 Monitoramento constante da doença e do vetor

    3. Parcerias e fiscalização rigorosa na entrada de mudas de citros

    3.1 Prioridade do assunto para o secretário da Agricultura

    3.2 Fiscalização na entrada de mudas de outros estados

    4. Encaminhamentos e formação de Grupo de Trabalho

    4.1 Formação de um Grupo de Trabalho (GT)

    4.2 Principais demandas e reivindicações do setor

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    Representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) participaram, nesta segunda-feira (6/11), da audiência pública sobre “Doença de Greening que ameaça a Citricultura Gaúcha” na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em formato híbrido. A realização foi da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo, por proposta do deputado Zé Nunes. A demanda partiu de mais de 30 produtores do Vale do Caí, que compareceram ao evento.

    Segundo Nunes, a doença ainda não chegou ao Rio Grande do Sul, mas tem potencial de inviabilizar a citricultura gaúcha, causando enormes prejuízos econômicos e sociais nas regiões onde ocorre, com o declínio gradativo do potencial produtivo e morte das plantas, bem como o aumento do custo através do uso intensivo de inseticidas para controle do inseto vetor.




    Audiência lotou o Plenarinho da Comissão. Foto: Paulo Garcia/ALRS

    “É fundamental o conhecimento das ameaças e das ações que estão sendo implementadas na prevenção da ocorrência da mesma no Estado, quais ações preventivas, concomitantes e complementarmente devem ser executadas por diversos órgãos públicos federais, estaduais, municipais e entes privados com suas distintas atribuições”, afirmou o deputado.

    O diretor do Departamento de Defesa Vegetal (DDV) da Seapi, Ricardo Felicetti, falou sobre “Estratégias para Prevenção e Controle à doença HLB/Greening e Plano de Exclusão e Contingência”. Conforme ele, o Greening hoje é a mais importante doença de citros em nível mundial e que não tem cura. “Portanto, a prevenção é fundamental. Desde 2007 a Secretaria tem monitorado o quadro fitossanitário específico”, alertou.



    Felicetti

    Felicetti falou sobre o Greening. Foto: Reprodução

    Felicetti apresentou o “Plano de Exclusão e Contingência” da Seapi, cuja ideia é impedir a entrada, estabelecimento e a dispersão do Greening no Estado. “A Secretaria monitora constantemente a doença e seu vetor (Diaphorina Citri), com coleta de material para envio ao laboratório de diagnóstico e está utilizando armadilhas adesivas com o mesmo fim”, explicou.

    Por sua vez, o fiscal estadual agropecuário, engenheiro agrônomo e assessor da Câmara Setorial da Citricultura da Seapi, Paulo Lipp, relatou que o assunto tem sido prioridade para o secretário da Agricultura, Giovani Feltes. Lipp afirmou que a maior fonte de transmissão é pela muda. “Por isso, não podemos deixar entrar mudas de citros de outros estados que possuem a doença, como São Paulo, Paraná e Minas Gerais, aqui no Rio Grande do Sul. É preciso que a portaria 317 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) seja modificada e contemple essa exigência”. Ele solicitou ainda que haja parceria dos 151 municípios citrícolas. “É primordial que eles proíbam a venda de mudas por ambulantes”.

    Já o coordenador da Câmara Setorial da Citricultura e presidente da Associação Montenegrina de Fruticultores, Pedro Wollmann, disse que a situação é muito grave e pediu aumento e rigor na fiscalização na entrada de mudas no Rio Grande do Sul. “Se a doença se estabelecer no Estado, trará consequências econômicas e sociais. Poderá faltar suco de laranja para o consumidor e causar a derrocada de 13 mil famílias de produtores rurais, comerciantes e seis indústrias locais, que exportam para 19 países”.

    Encaminhamentos

    Foi apresentada uma sugestão de formação de um Grupo de Trabalho (GT), composto por deputados, representantes de secretarias de estado, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Emater/RS-Ascar, Embrapa e da cadeia produtiva da citricultura, para encaminhar as principais reivindicações do setor para manutenção do Rio Grande do Sul como área livre do Greening.

    Entre as principais demandas, estão a fiscalização efetiva do trânsito de mudas de citros de outros estados para o Rio Grande do Sul, a criação de barreiras permanentes e volantes nas fronteiras gaúchas (com Santa Catarina e Uruguai), bem como a constituição de apenas dois corredores de entradas de mudas e frutas, além da proibição da comercialização de frutas cítricas com folhas.

    Estiveram presentes também à audiência representantes do Sindicato de Produtores de Citrus; Embrapa Clima Temperado, de Pelotas; Ecoterra; Fetag; Cooperativa de  Comercialização da Agricultura Familiar de Economia Solidária; além de produtores do Alto Uruguai; do secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini;  e do prefeito de Mariano Moro, Irineu Fantin; entre outros.

    Representantes da Secretaria da Agricultura participam de audiência pública

    No dia 6 de novembro, representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) estiveram presentes em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A audiência, intitulada “Doença de Greening que ameaça a Citricultura Gaúcha”, foi realizada em formato híbrido pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo, a pedido do deputado Zé Nunes, em resposta a uma demanda de mais de 30 produtores do Vale do Caí.

    A ameaça do Greening

    De acordo com o deputado Nunes, a doença ainda não chegou ao Rio Grande do Sul, mas representa uma séria ameaça à citricultura do estado. O Greening tem o potencial de causar enormes prejuízos econômicos e sociais nas regiões onde ocorre, devido ao declínio da produtividade das plantas, morte das plantações e ao aumento dos custos devido ao uso intensivo de inseticidas para controle do inseto vetor.

    Audiência na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
    Audiência na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Foto: Paulo Garcia/ALRS

    Plano de Prevenção e Controle

    O diretor do Departamento de Defesa Vegetal (DDV) da Seapi, Ricardo Felicetti, apresentou estratégias para prevenção e controle da doença HLB/Greening, destacando a importância da prevenção devido à falta de cura para o Greening. Felicetti ressaltou que a Secretaria tem monitorado o quadro fitossanitário específico desde 2007 e está utilizando diversas estratégias para prevenir a entrada e disseminação da doença.

    Ricardo Felicetti palestrando sobre o Greening
    Ricardo Felicetti palestrando sobre o Greening. Foto: Reprodução

    Mudanças na legislação

    O assessor da Câmara Setorial da Citricultura da Seapi, Paulo Lipp, destacou a importância de modificações na legislação para impedir a entrada de mudas de citros de outros estados nos quais a doença está presente. Lipp ressaltou a necessidade de alterações na portaria 317 do Ministério da Agricultura e Pecuária para garantir a segurança do Rio Grande do Sul contra o Greening. Além disso, ele enfatizou a importância da parceria dos municípios citrícolas para proibir a venda de mudas por ambulantes.

    Consequências e reivindicações

    Pedro Wollmann, presidente da Associação Montenegrina de Fruticultores, ressaltou as graves consequências econômicas e sociais que o Greening poderia trazer ao Rio Grande do Sul, afetando produtores, comerciantes e indústrias locais. Foi proposto a formação de um Grupo de Trabalho, composto por diversos representantes, para encaminhar as principais reivindicações do setor e manter o estado como área livre do Greening. Entre essas reivindicações estão a fiscalização do trânsito de mudas de citros de outros estados para o Rio Grande do Sul e a implantação de barreiras nas fronteiras gaúchas.

    Participação e encaminhamentos

    Também estiveram presentes representantes do Sindicato de Produtores de Citrus, Embrapa Clima Temperado, Ecoterra, Fetag e produtores de diversas regiões do estado. Além disso, foram apresentadas sugestões para a criação de corredores de entrada de mudas e frutas, assim como a proibição da comercialização de frutas cítricas com folhas. A importância da cooperação entre entidades públicas e privadas foi ressaltada como fundamental para prevenir a ocorrência do Greening no Rio Grande do Sul.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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