Introdução
A importância das lagartas no cafeeiro
Pertencentes à ordem Lepidoptera, as lagartas são insetos polífagos, ou seja, não atacam apenas uma cultura. No cafeeiro elas podem se alimentar de folhas, trazendo danos às mesmas e, além disso, abrir portas de entrada para patógenos. É essencial entender as espécies de lagartas mais comuns que podem atacar o cafeeiro, a fim de tomar medidas eficazes de controle.
Principais espécies de lagartas
Dentre as espécies de lagartas que podem atacar o cafeeiro, podemos citar as mais comuns:
- Lagarta dos cafezais (Eacles imperialis magnifica)
- Lagarta mede palmo (Oxydia saturniata)
- Lagarta urticante (Lonomia (Periga) circunstans)
- Lagarta rosca (Agrotis ípsilon)
Essas espécies apresentam características distintas e podem causar danos significativos ao cafeeiro. É fundamental conhecer suas características e hábitos para implementar estratégias de controle efetivas.
Danos causados pelas lagartas
Os danos causados pelas lagartas podem ser diretos ou indiretos. O consumo de folhas e brotos terminais pelos insetos pode resultar em prejuízos substanciais, especialmente para cafeeiros mais jovens. Além disso, as feridas causadas pelas lagartas servem como porta de entrada para patógenos, como o Phoma e o Pseudomonas.
Controle das lagartas no cafeeiro
Uma vez detectada a incidência e os danos causados pelas lagartas, é importante realizar o controle dessas pragas. É recomendável planejar o controle conjugado dessas lagartas juntamente com a prevenção do bicho-mineiro. Existem princípios ativos utilizados no controle químico das lagartas, como os piretróides e o clórpirifos.
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Sumário
1. Introdução
1.1 Lagartas polífagas
2. Principais espécies de lagartas que atacam o cafeeiro
2.1 Lagarta dos cafezais
2.2 Lagarta urticante
2.3 Lagarta rosca
2.4 Lagarta mede palmo
3. Danos causados pelas lagartas
3.1 Danos diretos
3.2 Danos indiretos
4. Controle das lagartas no cafeeiro
Pertencentes à ordem Lepidoptera, as lagartas são insetos polífagos, ou seja, não atacam apenas uma cultura. No cafeeiro elas podem se alimentar de folhas, trazendo danos as mesmas e, além disso, acarretar porta de entrada para patógenos.
Dentre as espécies de lagartas que podem atacar o cafeeiro, podemos citar as mais comuns:
- Lagarta dos cafezais (Eacles imperialis magnifica);
- Lagarta mede palmo (Oxydia saturniata);
- Lagarta urticante (Lonomia (Periga) circunstans;);
- Lagarta rosca (Agrotis ípsilon).
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Principais espécies de lagartas
Lagarta dos cafezais
A lagarta dos cafezais (Eacles imperialis magnifica), é uma lagarta grande que pode atingir cerca de 10-12 cm de comprimento e apresentam coloração variável entre o verde, o alaranjado e o marrom.
Ela apresenta pubescência e fios brancos, seu ciclo dura em torno de 65-85 dias e a capacidade de postura das fêmeas é de aproximadamente 198 ovos.
Lagarta dos cafezais (Eacles imperialis magnifica). (Foto: Revista Cafeicultura)
Lagarta urticante
Lagarta urticante (Lonomia (Periga) circunstans), é uma lagarta de coloração escura e mede cerca de 6 a 7 cm de comprimento.
Essas lagartas são urticantes com diversos espinhos espalhados pelo corpo, podendo causar queimaduras em homens e animais. Essa espécie tem o habito de viver agrupada durante o dia e a noite se alimentar das folhas.
Lagarta urticante (Lonomia (Periga) circunstans). (Fonte: Google Imagens).
Lagarta rosca
A lagarta rosca (Agrotis ípsilon), quando completamente desenvolvida mede cerca de 4 cm, são robustas, cilíndricas e de coloração cinza escura.
Essas lagartas têm hábitos noturnos e vivem no solo, nas proximidades das plantas que atacam durante a noite. De acordo com Santos & Nakano (1982), essa espécie (Agrotis ípsilon), ocorre principalmente em locais úmidos.
O nome lagarta rosca, é devido ao habito de se enrolar, quando tocada. Essa lagarta pode acarretar morte de plantas jovens.
De acordo com Silva et al. (2011), tem se detectado dois problemas decorrentes ao ataque desse inseto, um deles é em torno de um ano após o roletamento do caule, as folhas se tornam amareladas e se desprendem da planta, outro dano observado é a mortalidade das plantas jovens pela ação do vento, devido ao enfraquecimento no local de ataque da muda.
De acordo com o estudo realizado por esses autores, eles verificaram mortalidades de 10 a 30% em plantas jovens.
Lagarta mede palmo
A lagarta mede palmo (Oxydia saturniata) também se alimenta das folhas.
Danos causados pelas lagartas
Os danos causados pelas lagartas podem ser diretos ou indiretos.
Os danos diretos são devido a alimentar-se de folhas e brotos terminais. Dessa forma, em condições de ataque severo, podem acarretar grandes prejuízos ao cafeeiro, principalmente aos cafeeiros mais novos e com menor número de folhas.
Já os danos indiretos ocorrem devido aos ferimentos causados nas folhas pelas lagartas servirem como porta de entrada de patógenos, por exemplo: Phoma e Pseudomonas.
Danos causados por lagartas em folhas de cafeeiro (Fonte: Larissa Cocato).
Folhas de cafeeiro adulta com ataque de lagartas. (Foto: Luiz Paulo Vilela de Oliveira).
Folhas de cafeeiro adulta com ataque de lagartas. (Foto: Luiz Paulo Vilela de Oliveira).
Controle das lagartas no cafeeiro
Após detectada a incidência e os danos causados pelas lagartas, deve-se realizar o controle dessas pragas. Salienta-se que vale, planejar o controle conjugado dessa praga juntamente ao controle de bicho-mineiro.
Dentre os princípios ativos utilizados para o controle químico de lagartas, podemos citar:
- Os piretróides, que atuam nos canais de sódio, mantendo os canais abertos por mais tempo, dessa forma, proporcionando hiperexcitação e consequente morte;
- Clórpirifos, um organofosforado que atua inibindo a acetilcolinasterase.
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As lagartas são insetos polífagos pertencentes à ordem Lepidoptera, o que significa que elas não atacam apenas uma cultura. No caso do cafeeiro, essas lagartas podem se alimentar das folhas, resultando em danos para a planta. Além disso, elas também podem servir como porta de entrada para patógenos. Entre as espécies mais comuns de lagartas que atacam o cafeeiro, destacam-se a lagarta dos cafezais (Eacles imperialis magnifica), que é uma lagarta grande com cerca de 10-12 cm de comprimento e apresenta coloração variável entre verde, alaranjado e marrom. A lagarta urticante (Lonomia (Periga) circunstans) é outra espécie que pode ser encontrada no cafeeiro. Essa lagarta tem coloração escura e mede cerca de 6 a 7 cm de comprimento. Ela possui espinhos espalhados pelo corpo, o que pode causar queimaduras em humanos e animais. A lagarta rosca (Agrotis ípsilon) também pode atacar o cafeeiro. Quando completamente desenvolvida, mede cerca de 4 cm de comprimento e tem hábitos noturnos, vivendo no solo próximo às plantas que ataca durante a noite. Essa lagarta se enrola quando é tocada e pode acarretar a morte de plantas jovens. Os danos causados pelas lagartas podem ser diretos ou indiretos. Os danos diretos ocorrem quando as lagartas se alimentam das folhas e brotos terminais, o que pode resultar em prejuízos significativos para o cafeeiro, especialmente em plantas mais novas e com menor número de folhas. Já os danos indiretos ocorrem devido aos ferimentos nas folhas causados pelas lagartas, que podem servir como entrada para patógenos, como o Phoma e a Pseudomonas. Para controlar as lagartas no cafeeiro, é importante realizar o controle integrado dessa praga, juntamente ao controle do bicho-mineiro. Existem princípios ativos utilizados no controle químico das lagartas, como os piretróides, que atuam nos canais de sódio, mantendo-os abertos por mais tempo e provocando a morte do inseto por hiperexcitação, e o Clórpirifos, um organofosforado que inibe a acetilcolinesterase. É importante implementar estratégias de controle adequadas para evitar danos significativos às plantações de café. O curso “Gestão na Produção de Café Arábica” oferece conhecimentos e ferramentas práticas para aumentar a produtividade, lucratividade e qualidade do café produzido. Com aulas ministradas por consultores experientes, o curso abrange todo o processo produtivo, desde o preparo do solo até o pós-colheita, além de abordar a gestão da fazenda de forma profissional. Se você deseja alcançar melhores resultados na produção de café, clique no link abaixo para obter mais informações sobre o curso.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Principais espécies de lagartas
Lagarta dos cafezais
A lagarta dos cafezais é uma lagarta grande que pode atingir cerca de 10-12 cm de comprimento e apresentam coloração variável entre o verde, o alaranjado e o marrom.
Lagarta urticante
A lagarta urticante é uma lagarta de coloração escura e mede cerca de 6 a 7 cm de comprimento. Essas lagartas são urticantes com diversos espinhos espalhados pelo corpo, podendo causar queimaduras em homens e animais.
Lagarta rosca
A lagarta rosca é uma lagarta robusta, cilíndrica e de coloração cinza escura. Essas lagartas têm hábitos noturnos e vivem no solo, nas proximidades das plantas que atacam durante a noite.
Lagarta mede palmo
A lagarta mede palmo também se alimenta das folhas do cafeeiro.
Danos causados pelas lagartas
Danos diretos
Os danos diretos são devido a alimentar-se de folhas e brotos terminais. Dessa forma, em condições de ataque severo, podem acarretar grandes prejuízos ao cafeeiro, principalmente aos cafeeiros mais novos e com menor número de folhas.
Danos indiretos
Os danos indiretos ocorrem devido aos ferimentos causados nas folhas pelas lagartas servirem como porta de entrada de patógenos, por exemplo: Phoma e Pseudomonas.
Controle das lagartas no cafeeiro
Controle químico
Após detectada a incidência e os danos causados pelas lagartas, deve-se realizar o controle dessas pragas. Salienta-se que vale, planejar o controle conjugado dessa praga juntamente ao controle de bicho-mineiro.
Dentre os princípios ativos utilizados para o controle químico de lagartas, podemos citar os piretróides e o Clórpirifos.
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