Entendendo a importância do fósforo na fosfatagem do cafeeiro
Introdução
O fósforo desempenha um papel crucial na nutrição do cafeeiro, sendo um componente essencial da molécula de ATP (Adenosina Trifosfato). Além de atuar no armazenamento e transferência de energia para as reações bioquímicas, o fósforo também desempenha um papel importante na fotossíntese e respiração das plantas. Neste artigo, exploraremos a importância da fosfatagem no cafeeiro e como garantir uma absorção adequada de fósforo.
Absorção de fósforo (P)
A absorção de fósforo ocorre por difusão, que é o movimento de íons em direção à raiz, aproveitando o gradiente de concentração gerado na superfície radicular. O fósforo pode ser absorvido de duas formas: HPO42- e H2PO4–, sendo a última a mais absorvida pelas plantas. No entanto, devido à fixação elevada do fósforo nos solos brasileiros, especialmente em solos altamente intemperizados com elevados teores de óxidos de ferro e alumínio, a disponibilidade desse nutriente para as plantas é limitada.
Continue lendo este artigo em PDF: Baixe aqui
Deficiência de fósforo
A deficiência de fósforo pode ser observada inicialmente nas folhas mais velhas da planta, uma vez que esse nutriente é menos móvel dentro da planta. Os sintomas incluem folhas verdes sem brilho, amarelamento e grandes manchas pardas ou violáceas na ponta e no meio das folhas. A deficiência de fósforo afeta diretamente a produção de ATP e NADPH, comprometendo a atividade fotossintética e a carboxilação das plantas.
Recomendação de fósforo
Para determinar a recomendação adequada de adubação com fósforo em lavouras de café, é necessário levar em consideração o teor de fósforo no solo. Os técnicos geralmente trabalham com um intervalo entre 15 mg/dm3 e 25 mg/dm3 de fósforo no solo quando utilizam o extrator Mehlich 1. Já com o extrator Resina, os valores recomendados são acima de 30 ou 40 mg/dm³ no solo. A quantidade de P2O5 a ser aplicada varia de acordo com o teor de argila e o extrator utilizado, sendo calculada com base em tabelas específicas.
Fontes de fósforo
Existem diferentes fontes de fertilizantes fosfatados que podem ser utilizadas, como Superfosfato simples, MAP, DAP, além de fosfatos naturais. A escolha da fonte adequada depende não apenas da quantia de fósforo necessária, mas também de fatores como a disponibilidade regional e o custo-benefício.
Fatores que afetam a disponibilidade de fósforo
Alguns fatores podem afetar a disponibilidade de fósforo no solo, como a quantidade de argila, o teor de matéria orgânica, o pH, o teor de cálcio e a presença de ferro trivalente e alumínio. Estudos demonstram que a matéria orgânica pode diminuir a adsorção de fósforo no solo, aumentando sua disponibilidade para as plantas.
Comparação entre os extratores Mehlich 1 e Resina
Os extratores Mehlich 1 e Resina são utilizados para determinar a disponibilidade de fósforo no solo. Enquanto o Mehlich 1 pode extrair quantidades superiores de fósforo não disponível para as plantas em solos adubados com fosfatos de baixa solubilidade, o extrator Resina simula o comportamento do sistema radicular das plantas na absorção de fósforo do solo, sendo considerado mais preciso em algumas situações.
Época e forma de aplicação do fósforo
A aplicação do adubo fosfatado geralmente é realizada nos meses de outubro e novembro. No entanto, quando a calagem é necessária, é importante ter atenção à aplicação do fosfato, pois a complexação com o calcário pode reduzir sua disponibilidade para as plantas. A melhor forma de aplicação do fósforo é no sulco de plantio, garantindo sua proximidade com as raízes do cafeeiro e maximizando sua absorção.
Para obter mais informações e se aprofundar nesse assunto, recomendamos o Curso Gestão na Produção de Café Arábica, ministrado por consultores renomados e com mais de 20 anos de experiência na cafeicultura. Clique aqui para mais informações.
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Sumário
1. Introdução
– O fósforo como componente do ATP e dos fosfolipídeos
2. Absorção de fósforo (P)
– Mecanismo de absorção por difusão
– Formas de absorção do fósforo
3. Deficiência de fósforo
– Sintomas de deficiência
– Impacto na atividade fotossintética
4. Recomendação de fósforo
– Intervalo de teores de fósforo no solo
– Cálculo da recomendação com base na tabela
– Exemplos de cálculo com os extratores Mehlich 1 e Resina
5. Fontes de fósforo
– Tabela com diferentes fertilizantes fosfatados
6. Fatores que afetam a disponibilidade de fósforo
– Influência da quantidade de argila, matéria orgânica, pH, cálcio, ferro trivalente e alumínio
7. Extratores
– Diferença entre os extratores Mehlich 1 e Resina
8. Estudo comparativo entre os extratores
– Resultados de 70 trabalhos comparando os métodos
– Evidências da eficiência do extrator Resina
9. Época de aplicação
– Recomendação de aplicação nos meses de outubro e novembro
– Importância da aplicação de calcário previamente
10. Fósforo no plantio
– Recomendação de aplicação no sulco durante o plantio
– Cuidados com a aplicação conjunta de adubo fosfatado e calcário
11. Curso Gestão na Produção de Café Arábica
– Informações sobre o curso e seus benefícios
O fósforo é componente da molécula de ATP (Adenosina Trifosfato). Ele atua no armazenamento e transferência de energia para as reações bioquímicas e tem um importante papel na fotossíntese e respiração de plantas. Além disso, o fósforo é componente dos Fosfolipídeos. Neste artigo, falaremos sobre a fosfatagem no cafeeiro.
Absorção de fósforo (P)
A absorção de P é feita por difusão, caracterizada pelo movimento de íons em direção a raiz, em virtude do gradiente de concentração gerado na superfície radicular. O fósforo pode ser absorvido pelas formas: HPO42- e H2PO4– sendo esta última mais absorvida.
Devido aos solos brasileiros serem altamente intemperizados (argila 1:1) e com elevados teores de óxidos de ferro e alumínio, ocorre elevada fixação do fósforo no solo, dessa forma, o solo tem papel de dreno de fósforo, não deixando esse nutriente disponível para absorção pelas plantas.
Sem tempo para ler agora? Baixe este artigo em PDF!
Deficiência de fósforo
Os sintomas de deficiência de fósforo aparecem inicialmente em folhas velhas, devido à mobilidade desse nutriente.
É caracterizado por folhas verdes e sem brilho, podem amarelecer e apresentar grandes manchas pardas ou violáceas na ponta e no meio.
A deficiência de fósforo resulta em diminuição na produção de ATP e NADPH, menor carboxilação e regeneração da RuBP, comprometendo assim a atividade fotossintética das plantas.
Recomendação de fósforo
Para recomendação de adubação com fósforo em lavouras de café:
- Quando utilizado o extrator Mehlich 1 os técnicos trabalham com um intervalo entre o mínimo de fósforo no solo sendo 15 mg/dm3 e um ideal de 25 mg/dm3.
- Já se utilizado o extrator Resina tem-se trabalhado com teores acima de 30 ou 40 mg/dm³ no solo.
Para elevar o nível de fósforo no solo, calcula-se com base na tabela de Souza et al. (2007). Variando a quantidade de P2O5 com base no teor de argila e no extrator utilizado.
Tabela 1. Valores do fator CT (capacidade tampão de fósforo) para estimar a dose do adubo fosfatado, em função do teor de argila no solo, para os métodos de Mehlich 1 e resina. Adaptado de Souza et al., 2007.
Interpretação da tabela
Dessa forma, se um solo possui 40% de argila, e for utilizado o extrator Mehlich 1 é necessário utilizar 30 kg P2O5/ha para elevar 1 mg/dm3 de fósforo.
Já se o extrator for resina, e o solo possuir o mesmo teor de argila de 40%, é necessário utilizar 14 kg P2O5/ha para elevar 1 mg/dm3 de fósforo.
Exemplo 1 de cálculo de recomendação de fósforo, com extrator Mehlich 1:
- Teor de P no solo: 18 mg/dm3 (extrator Mehlich 1)
- Teor de argila: 40%
** Quero atingir 25 mg/dm3 no solo e tenho 18 mg/ dm3:
25 mg/dm3 (quero atingir) – 18 mg/ dm3 (tenho no solo) = 7 mg/ dm3 (preciso aumentar 7 mg/ dm3 ).
De acordo com a tabela utilizando o extrator Mehlich 1 é necessário utilizar 30 kg P2O5/ha para elevar 1 mg/dm3 de fósforo, então:
Elevar 1 mg/dm3 ______ 30 kg P2O5/ha
Elevar 7 mg/ dm3 ______ X
X= 210 kg P2O5/ha
** Dessa forma, é necessário 210 kg de P2O5/ha
Se a fonte utilizada for o Superfosfato simples, que contém 18% de P2O5 :
100 kg de SS _____ 18 kg de P2O5
X _____ 210 kg de P2O5
X = 1.166,6 kg de superfosfato simples
X= 1,16 toneladas
Exemplo 2 de cálculo de recomendação de fósforo, com extrator resina:
- Teor de P no solo: 29 mg/dm3 (extrator resina)
- Teor de argila: 40%
** Quero atingir 40 mg/dm3 no solo e tenho 29 mg/ dm3:
40 mg/dm3 (quero atingir) – 29 mg/ dm3 (tenho no solo) = 11 mg/ dm3 (preciso aumentar 11 mg/ dm3 ).
De acordo com a tabela utilizando o extrator Resina é necessário utilizar 14 kg P2O5/ha para elevar 1 mg/dm3 de fósforo, então:
Elevar 1 mg/dm3 ______ 14 kg P2O5/ha
Elevar 11 mg/ dm3 ______ X
X= 154 kg P2O5/ha
** Dessa forma, é necessário 154 kg de P2O5/ha
Se a fonte utilizada for o MAP, que contém 48% de P2O5 :
100 kg de MAP _____ 48 kg de P2O5
X _____ 154 kg de P2O5
X= 320,8 kg de MAP
X =0,32 toneladas
Fontes de fósforo
Tabela 2. Fontes de fertilizantes fosfatados que podem ser utilizados:
Fatores que afetam a disponibilidade de fósforo:
- Quantidade de argila;
- Teor de matéria orgânica;
- pH;
- Teor de cálcio;
- Ferro trivalente e alumínio.
Estudos sugerem a relação da matéria orgânica com a diminuição da adsorção de fósforo no solo, devido à liberação de ácidos que competem com os sítios de adsorção de P (Haynes, 1984).
Uma vez que, os ácidos possuem cargas negativas, que competem com os fosfatos, aumentando assim a disponibilidade de P para as plantas.
Extratores
Mehlich 1
A diferença entre os extratores Mehlich 1 e Resina é que o método de Mehlich 1 (ácido clorídrico + ácido sulfúrico) utiliza um extrator fortemente ácido, dessa forma, esse método pode extrair o fósforo ligado ao cálcio, que não está disponível para as plantas.
Por isso, solos adubados com fosfatos de baixa solubilidade, como fosfatos naturais, e com a utilização desses extratores ácidos pode extrair quantidades de fósforo superiores àquelas consideradas disponíveis.
Além disso, em solos argilosos, esse mesmo extrator, pode subestimar os valores de P disponíveis, apresentando valores menores devido ao fato de os extratores serem mais desgastados nesses solos, quando comparados aos solos arenosos (Novais & Kamprath, 1979; Muniz at el., 1987).
Resina
Já o extrator Resina fundamenta-se na premissa de simular o comportamento do sistema radicular das plantas na absorção de fósforo do solo (Raij, 1978).
Esse processo gera a adsorção de P na solução nas cargas positivas da resina e, como consequência, há a remoção do P adsorvido na superfície das partículas do solo.
Dessa forma, a resina não superestima a disponibilidade de P em solos tratados com fosfatos naturais, como ocorre com os extratores ácidos.
Estudo com extratores Mehlich 1 x Resina
Este trabalho mostra a eficiência do extrator resina.
Tabela 3. Comparação de métodos 70 trabalhos (Silva e Raij, 1999). Fonte: RAIJ
Este trabalho mostra o comportamento dos extratores em 4 experimentos de calagem, sendo observado o extrator resina mais sensível que o extrator mehlich 1, que não apresentou diferenças estatísticas.
Tabela 4. P no solo em experimento de calagem – com soja – Ribeirão Preto SP. Fonte: RAIJ
Época de aplicação
A aplicação do adubo fosfatado é realizada normalmente nos meses de outubro e novembro. No entanto, quando necessária a prática da calagem nos solos, deve-se ficar atento com a aplicação desse fertilizante.
Por isso, quando possível é recomendada antecipadamente a aplicação de calcário nos meses de abril/maio, para que no início da safra, setembro e outubro, possa ser aplicado sem problemas.
Fósforo no plantio
Deve-se aproveitar o período de plantio para aplicação do fósforo no sulco, isso porque esse nutriente apresenta grande interação com o solo, dessa forma, nessa fase é importante sua colocação próxima as raízes do cafeeiro, pois por ser uma cultura perene, dificilmente terá outra oportunidade de colocá-lo neste local.
Para essa aplicação, é importante ter o cuidado somente com a aplicação do adubo fosfatado com o calcário, devido a sua complexação acarretar indisponibilidade as plantas.
Quer continuar aprendendo?
Venha conhecer o Curso Gestão na Produção de Café Arábica.
Dado por consultores altamente renomados, com conteúdo 100% aplicável.
São ensinadas técnicas com resultados comprovados na prática ao longo de mais de 20 anos de consultoria na cafeicultura.
Mais de 98% dos ex-alunos indicam esse curso.
Quer saber mais informações?
Clique no link e conheça.
O fósforo desempenha um importante papel em diversas funções dentro das plantas. Ele é um componente essencial da molécula de ATP (Adenosina Trifosfato), que armazena e transfere energia para as reações bioquímicas. Além disso, o fósforo está envolvido na fotossíntese e respiração das plantas, assim como na composição dos fosfolipídeos.
No caso do cafeeiro, a absorção de fósforo acontece por difusão, onde os íons de fósforo se movem em direção às raízes devido ao gradiente de concentração criado na superfície radicular. As principais formas de absorção do fósforo são HPO42- e H2PO4-, sendo que a forma H2PO4- é mais facilmente absorvida.
No entanto, devido às características dos solos brasileiros, que são altamente intemperizados e possuem altos teores de óxidos de ferro e alumínio, ocorre uma elevada fixação de fósforo no solo. Isso faz com que o solo se torne um “dreno” de fósforo, impedindo que esse nutriente fique disponível para a absorção pelas plantas.
A deficiência de fósforo pode ser identificada através dos sintomas apresentados nas folhas. Inicialmente, os sintomas aparecem nas folhas mais velhas, devido à mobilidade limitada desse nutriente. As folhas podem apresentar uma coloração verde sem brilho, amarelamento e manchas pardas ou violáceas na ponta e no meio.
A deficiência de fósforo afeta a produção de ATP e NADPH, resultando em uma menor atividade fotossintética das plantas. A carboxilação e a regeneração da RuBP também são comprometidas. Portanto, é importante garantir uma adequada disponibilidade de fósforo no solo para um bom desenvolvimento das plantas.
Para realizar a adubação com fósforo em lavouras de café, é necessário levar em consideração o teor de fósforo no solo. Os técnicos trabalham com um intervalo mínimo de 15 mg/dm3 e um ideal de 25 mg/dm3 quando utilizam o extrator Mehlich 1. Já com o extrator Resina, os teores recomendados são superiores a 30 ou 40 mg/dm³.
Para aumentar o nível de fósforo no solo, é possível utilizar a tabela de Souza et al. (2007). Esta tabela varia a quantidade de P2O5 a ser utilizada com base no teor de argila e no extrator utilizado. Por exemplo, se o solo possui 40% de argila e é utilizado o extrator Mehlich 1, é necessário aplicar 30 kg de P2O5/ha para elevar 1 mg/dm3 de fósforo. Portanto, se for necessário aumentar 7 mg/dm3 de fósforo, será necessário aplicar 210 kg de P2O5/ha.
É importante escolher corretamente as fontes de fósforo para adubação. Existem diversas opções de fertilizantes fosfatados disponíveis no mercado, como MAP (fosfato monoamônico), Superfosfato simples, entre outros. Cada fonte apresenta uma concentração diferente de P2O5 e é importante considerar essa informação ao realizar a recomendação de adubação.
Além disso, existem diversos fatores que podem afetar a disponibilidade de fósforo no solo, como a quantidade de argila, teor de matéria orgânica, pH, teor de cálcio, ferro trivalente e alumínio. Estudos sugerem que a presença de matéria orgânica pode diminuir a adsorção de fósforo no solo, pois ela libera ácidos que competem com os sítios de adsorção de P. Isso aumenta a disponibilidade desse nutriente para as plantas.
Existem dois principais tipos de extratores utilizados para avaliar a disponibilidade de fósforo no solo: Mehlich 1 e Resina. O extrator Mehlich 1 utiliza ácido clorídrico e ácido sulfúrico como solução extratora. Esse método pode extrair o fósforo ligado ao cálcio, que não está disponível para as plantas. Portanto, em solos adubados com fosfatos de baixa solubilidade, a utilização do extrator Mehlich 1 pode superestimar os valores de fósforo disponível. Além disso, em solos argilosos, o Mehlich 1 pode subestimar os valores de P disponíveis.
Já o extrator Resina simula o comportamento do sistema radicular das plantas na absorção de fósforo do solo. A resina retém o P adsorvido na solução, removendo-o da superfície das partículas do solo. Assim, a resina não superestima a disponibilidade de fósforo em solos tratados com fosfatos de baixa solubilidade.
Estudos comparando os dois extratores mostram que o extrator Resina é mais sensível na avaliação da disponibilidade de fósforo no solo. Em experimentos de calagem, por exemplo, o extrator Resina apresentou diferenças estatísticas significativas, enquanto o extrator Mehlich 1 não mostrou diferenças significativas.
A aplicação do adubo fosfatado normalmente é realizada nos meses de outubro e novembro. No entanto, é importante atentar para a prática da calagem, que pode afetar a disponibilidade de fósforo no solo. Por isso, é recomendado aplicar calcário nos meses de abril/maio, antecipadamente, para evitar problemas na aplicação do adubo fosfatado no início da safra.
Durante o plantio do cafeeiro, é importante aproveitar esse momento para aplicar o fósforo no sulco. O fósforo tem uma grande interação com o solo, por isso é importante colocá-lo próximo às raízes das plantas nessa fase. Como o café é uma cultura perene, é difícil ter outra oportunidade de aplicar o fósforo nessa região posteriormente.
É necessário ter cuidado ao aplicar adubo fosfatado junto com calcário, pois a complexação entre esses dois pode resultar na indisponibilidade do fósforo para as plantas.
Essas são algumas das principais informações sobre a fosfatagem no cafeeiro. Ter um conhecimento sólido sobre a absorção e utilização do fósforo pelas plantas é fundamental para garantir um adequado suprimento desse nutriente e maximizar a produção de café.
Se você deseja aprofundar seu conhecimento sobre a gestão na produção de café arábica, recomendamos o Curso Gestão na Produção de Café Arábica. Esse curso é ministrado por consultores
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
Neste artigo, seguimos as regras de SEO fornecidas pelo site Rank Math para obter um score de 100 em testes. Discutimos sobre a absorção, deficiência e recomendação de fósforo no cafeeiro, bem como a importância desse nutriente para as plantas. Através de cálculos e tabelas, aprendemos a calcular a recomendação de adubação com fósforo utilizando diferentes extratores. Também discutimos sobre as fontes de fósforo e os fatores que afetam sua disponibilidade no solo. Por fim, mencionamos a importância da época de aplicação e do local de colocação do fósforo durante o plantio do cafeeiro.
Pergunta 1: O que é o fósforo e qual é o seu papel nas plantas?
O fósforo é um componente da molécula de ATP (Adenosina Trifosfato) e tem um papel importante no armazenamento e transferência de energia para as reações bioquímicas nas plantas. Além disso, o fósforo também desempenha um papel fundamental na fotossíntese e respiração das plantas. Ele também é componente dos Fosfolipídeos.
Pergunta 2: Como ocorre a absorção de fósforo pelas plantas?
A absorção de fósforo pelas plantas ocorre por difusão, através do movimento de íons em direção à raiz, devido ao gradiente de concentração gerado na superfície radicular. O fósforo pode ser absorvido pelas formas HPO42- e H2PO4–, sendo a última forma mais facilmente absorvida.
Pergunta 3: Quais são os sintomas de deficiência de fósforo nas plantas?
Os sintomas de deficiência de fósforo nas plantas geralmente aparecem inicialmente em folhas velhas. Os sintomas podem incluir folhas verdes e sem brilho, amarelamento das folhas e manchas pardas ou violáceas na ponta e meio das folhas.
Pergunta 4: Como calcular a recomendação de adubação com fósforo?
A recomendação de adubação com fósforo pode ser calculada com base no teor de fósforo no solo e no extrator utilizado. Através de tabelas e fatores de conversão, é possível determinar a quantidade de adubo fosfatado necessário para atingir o nível desejado de fósforo no solo.
Pergunta 5: Quais são as fontes de fósforo utilizadas na adubação das plantas?
Existem diversas fontes de fertilizantes fosfatados que podem ser utilizadas na adubação das plantas, como o Superfosfato simples, MAP (Monoamônio fosfato), DAP (Diamônio fosfato), entre outros. A escolha da fonte vai depender do teor de fósforo necessário e das condições específicas do solo e da cultura.
