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Safra de café paranaense deve render 41,4 mil toneladas, 42% a mais em relação a 2022

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O Paraná deve colher 41,4 mil toneladas de café (cerca de 690 mil sacas) na safra atual, volume 42% superior ao obtido no ciclo anterior (29,2 mil toneladas), que foi afetado pelas geadas de 2021. Até o final de julho, 63% do volume esperado foi colhido. A análise da situação da cafeicultura no Estado está no Boletim de Situação Agrícola Para a semana de 28 de julho a 3 de agosto.

O documento, elaborado por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), mostra que os cafezais em idade produtiva ocupam 25,8 mil hectares no Estado, com 91% em boas condições . Da produção por safra, 96% está em maturação e 4% em frutificação.

O preço recebido pelos cafeicultores paranaenses em julho foi de R$ 720,90 a saca de 60 quilos. O valor é 42,3% inferior aos R$ 1.250,03 praticados há um ano. Com isso, o boletim aponta que poucos negócios foram feitos até agora, já que o preço cobre apenas os custos variáveis.

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No Paraná, a busca é cada vez maior pela produção de cafés especiais, que possuem maior valor agregado e atendem a um mercado mais exigente, o que confere melhor preço médio de venda. Para incentivar a prática, que exige muito conhecimento sobre a produção e rigorosos cuidados pós-colheita, o Estado realiza anualmente o Prêmio Qualidade do Café.

Estão abertas as inscrições para a 21ª edição do concurso. Pode ser feito gratuitamente até 2 de outubro em qualquer unidade municipal do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná).

FRUTAS E FEIJÕES

O boletim também discute frutas de caroço – pêssegos, ameixas e nectarinas. Em 2022, foram explorados em 1.300 hectares no Paraná, fornecendo 17.000 toneladas de frutas e um Valor Bruto da Produção (VBP) preliminar de R$ 57,9 milhões.

A colheita do feijão da segunda safra está encerrada no Estado. A área colhida foi de 289 mil hectares, uma redução de cerca de 16% em relação ao ano passado, que foi de 342,9 mil hectares. As 496 mil toneladas produzidas representam uma queda de 13% em relação ao volume da safra anterior (570,2 mil toneladas). As adversidades climáticas foram um dos principais motivos.

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SOJA, MILHO E TRIGO

Os preços da soja, milho e trigo subiram nos mercados futuros de Chicago (EUA) logo após o ataque da Rússia aos portos ucranianos em meados de julho, mas não se sustentaram até o final do mês. Rotas alternativas e a perda de participação da Ucrânia no mercado internacional fizeram com que ela recuasse para um patamar próximo ao praticado antes do ataque.

No Paraná, os produtores de milho receberam R$ 46,06 a saca, 1,6% a menos que em junho (R$ 46,83). Os produtores de trigo tiveram o produto cotado a R$ 66,47, queda de 0,2% em relação ao mês anterior (R$ 66,34). Para a soja, a valorização foi de 6,7% e pagou R$ 127,75 em julho, em junho estava cotada a R$ 119,68.

CARNE E FRANGO

O boletim também aponta que os produtores de leite paranaenses receberam em julho uma média de R$ 2,71 por litro. Foi o menor valor desde fevereiro, quando foram pagos R$ 2,68. Ainda assim, permanece a preocupação com as crescentes importações de lácteos, que chegaram a 27,3 mil toneladas em junho. No mesmo mês do ano passado, foram cerca de 11 mil toneladas.

Em relação ao frango, o documento mostra que o custo de produção de aves vivas produzidas em aviários climatizados sob pressão positiva chegou a R$ 4,47 o quilo em junho. O valor é 3,04% menor que o custo de R$ 4,61 no mês anterior e 18,28% menor que em junho de 2022, quando chegou a R$ 5,47 o quilo.

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