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Recuperação do solo em pastagens degradadas

    Gado no pasto

     

    Recuperação do solo
    Recuperação do solo em pastagens degradadas 2

    Diagnóstico e níveis de degradação

    Recuperação do soloao observar a capacidade de suporte, ou seja, o quanto se produz em uma extensão em um determinado tempo.

    Dessa forma, se há subtracção da produção a cada ano, junto com o aumento da incidência de vegetação daninhas e pontos de erosão, é verosímil diagnosticar o processo de degradação do pasto (CECCON, 2013).

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    Esse processo possui alguns níveis que variam de 1 (ligeiro, em que a capacidade de suporte decresce 20%), 2 (moderado, em que a capacidade de suporte decresce 30-50%), 3 (possante, em que a capacidade de suporte decresce 60-80%) e 4 (muito possante, em que a capacidade de suporte decresce mais que 80%).

    Os dois primeiros níveis são identificados porquê pastagens em degradação e os níveis 3 e 4 porquê pastagens já degradadas. A identificação do nível de degradação é muito importante na tomada de decisão, pois permite definir a premência do manejo de recuperação ou manejo de reforma (Zanon, 2012).

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    A reforma ou estabelecimento envolve práticas de preparo de solo e uso de dessecantes para implantar uma novidade população de vegetação. Já a recuperação consiste em utilizar a mesma população de vegetação e impor técnicas de manejo (práticas corretivas, adubação, vegetação de cobertura) para restabelecer a extensão degradada.

    Esta é caracterizada por ser mais viável do que a reforma, uma vez que economiza em práticas de preparo de solo e compra de sementes, mas, em níveis avançados de degradação, a prática não é suficiente (DIAS-FILHO, 2017).

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    Manejo e reforma de pastagens

    A reforma de pastagens é feita pela prática de preparo de solo, realizando-se a dessecação seguida do uso de grades, subsoladores e escarificadores para implementação de uma novidade população de vegetação. Em média, esse processo interrompe o uso da extensão em até 90 dias.

    A reforma pode ser direta, quando implementa um novo pasto em seguida, ou indireta quando a implementação é integrada com outro cultivo (Integração lavoura-pecuária – ILP) ou ainda com espécies florestais (Integração lavora-pecuária-floresta – ILPF) ou somente espécies florestais (Sistema Silvipastoril) (DIAS-FILHO, 2017).

    A reforma indireta tem porquê principais vantagens a diversificação de atividades, garantindo maior firmeza de renda, permite a adaptação às mudanças climáticas, aumenta a extensão produtiva e produtividade, otimização do uso de máquinas e mão de obra, reduz pragas e doenças.

    Porém também possui algumas desvantagens, porquê o ordinário conhecimento técnico dos produtores para a implementação correta de ILP, falta de assistência técnica, falta de maquinário que atenda ao novo protótipo de produção, payback de no mínimo 2 anos (DIAS-FILHO, 2017).

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    Reforma direta

    Na reforma direta, deve-se levar em consideração as práticas adequadas de preparo de solo para cada extensão, a escolha da novidade espécie de pasto, a correta correção do perfil do solo e adubação, a taxa de semeadura e o plantio na quadra adequada (OLIVEIRA, 2005).

    O preparo de solo tem porquê principal objetivo gerar um envolvente favorável para o bom estabelecimento da novidade população de vegetação. Nesta lanço é importante a realização da amostragem da extensão a término de identificar a premência de práticas corretivas e adubação.

    A amostragem de pastagens é feita nas camadas 0-20 cm e 20-40 cm realizando-se 3 subamostras por extensão considerada homogênea (OLIVEIRA, 2005).

    O preparo de solo mecânico é recomendado para pastagens degradadas devido à infestação por vegetação daninhas ou cimalha índice de erosão e desnível do solo.

    Recomenda-se a limpeza da extensão em seguida a dessecação, o preparo primitivo com grade aradora ou arado de disco seguida da grade niveladora. Pode-se optar pelo uso de subsoladores e escarificadores (OLIVEIRA, 2005).

    Outro ponto importante é a escolha da espécie e cultivar mais adequada para o reestabelecimento do pasto, levando-se em consideração o clima, as características de relevo e a técnica de pastejo.

    No plantio é importante atentar-se à população de vegetação, profundidade de semeadura, quadra de preferência no início do período pluvioso (OLIVEIRA, 2005).

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    Reforma indireta

    Na reforma indireta, além de realizar todas as etapas da reforma direta, há a implementação de um novo protótipo de produção. Uma vez que exemplo, pode-se reportar o Sistema Santa Fé que consiste no consórcio entre milho e Brachiaria (DIAS-FILHO, 2017).

    O sistema Santa Fé, tem porquê principais objetivos do consórcio de milho com forrageiras produzir palhadas para a cobertura e proteção do solo e/ou a produção de iguaria para os animais.

    Maiores populações de vegetação de gêneros e espécies mais produtivas corroboram para maior volume de forragem, sendo, portanto, talhado à alimento de animas,

    já menores populações de vegetação de gêneros e espécies menos produtivas corroboram para menores volume de forragem, servindo somente para a cobertura do solo (KLUTHCOUSKI et al., 2000).

    Para a implementação deste sistema, deve-se levar em consideração a taxa e profundidade de semeadura. Segundo Zanon et al. (2012), as melhores condições de emergência de vegetação de brachiaria são nas profundidades de 3 a 6 cm.

    Caso as sementes forem espalhadas superficialmente, o melhor cenário verosímil é a incorporação das sementes pela movimentação superficial do solo pelo plantio da cultura principal ou a passagem de uma grade niveladora fechada ou a ocorrência de chuva,

    para prometer o contato do solo com a semente que condicionará sua germinação.

    O momento da implementação da forrageira varia em: 1) Pré-semeadura; 2) Semeadura simultânea; 3) Semeadura defasada.

    A pré-semeadura consiste em semear a forrageira precedendo a semeadura da cultura principal, sendo feita, geralmente, via tratorizada ou aérea. A incorporação destas sementes é feita pela movimentação provocada pela sulcagem e cobertura das sementes,

    no momento da semeadura da cultura principal (SANTOS, 2007).

    A semeadura também pode ser realizada pela semeadora Ikeda, portátil, que pode ser acoplada ao trator. No entanto, quando se faz a semeadura antecipada,

    sem realizar a correta supressão com herbicidas, o desenvolvimento excessivo da forrageira desculpa reduções significativas na produtividade do milho, portanto, torna-se necessário muita atenção em se adotar nascente momento de implantação (CECCON, 2013).

    A semeadura simultânea é caracterizada pela semeadura da forrageira ao mesmo momento que a semeadura da cultura principal.

    Esta semeadura é feita através da mistura das sementes da forrageira na caixa de esterco do plantio da cultura de grãos. Já em semeadoras modernas,

    há um divisão talhado para as sementes de forrageiras, evitando o risco da mistura das sementes com o fertilizante e aumentando a qualidade da implantação (SANTOS, 2007).

    Esse método é bastante vantajoso, pois além de reduzir os custos operacionais da semeadura, se tem uma menor mato-competição entre a forrageira e a cultura de grão, no entanto, ainda é interessante a emprego de subdoses de herbicida para prometer a prosperidade da cultura principal (CECCON, 2013).

    A semeadura defasada é caracterizada pela implantação da forrageira em seguida o período crítico de competição com a cultura principal, com intuito de reduzir ao sumo a competição entre as duas culturas (SANTOS, 2007).

    Esta semeadura, no caso do milho, pode ser feita concomitantemente com a adubação nitrogenada de cobertura, podendo ser misturada ao esterco, que será incorporado nas camadas superficiais do solo (CECCON, 2013).

    Feita a escolha do momento de implementação, também pode-se adequar ao tipo de implementação. A modalidade de traço intercalar de milho e forrageira consiste em intercalar uma traço da forrageira com uma de milho.

    Oriente tipo de implantação é feito pelo uso de um disco intercalado na semeadora com as sementes da forrageira que será utilizada, semeando-a nas entrelinhas do milho (CECCON, 2013).

    Esta modalidade é indicada para um espaçamento maior entre as linhas da cultura principal de 0,75 a 0,9 m e tem porquê objetivo principal a produção de palhada para a cobertura do solo (CECCON, 2013).

    A modalidade em linhas consiste no plantio do milho e da forrageira na mesma traço.

    Oriente tipo de implantação é feito pelo uso de uma terceira caixa, geralmente nomeada de caixa-reservatório, presentes em semeadoras modernas, que possuem a capacidade de homogeneizar a distribuição de sementes menores, porquê, as de forrageiras (SANTOS, 2007).

    Há também a possibilidade de se semear a forrageira através da mistura das sementes ao fertilizante na semeadora, no entanto, esta mistura deve ser feita logo antes da semeadura, pelo risco da morte das sementes pela desidratação causada pelos fertilizantes, sobretudo os salinos (CECCON, 2013).

    Esse tipo de semeadura é recomendado tanto para a produção de pastagens porquê para a produção de palhada para cobertura de solo, tendo que se notar a população de vegetação ideal para cada objetivo (CECCON, 2013).

    A modalidade em extensão totalidade consiste na semeadura à lanço e em toda a extensão da semente da forrageira, através de espalhadores de sementes, porquê a semeadora Ikeda ou adubadeira e semeadoras pendulares.

    A operação pode ser feita antecedendo a semeadura na cultura principal ou simultaneamente, sendo a incorporação das sementes feita através do movimento de solo consequente da ação dos mecanismos de sulcagem e cobertura das sementes das semeadoras de grãos,

    no entanto, é uma incorporação parcial, não sendo totalmente eficiente (SANTOS, 2007).

    A semeadura em extensão totalidade é bastante usual, tendo em vista que não há premência de nenhum equipamento ou regulagem peculiar nas semeadoras de grãos, sendo, portanto, mais acessíveis aos produtores (SANTOS, 2007).

    Esse tipo de semeadura é recomendado tanto para a produção de pastagens porquê para a produção de palhada para cobertura de solo, utilizando um adensamento maior da cultura de grãos, com um espalhamento de 0,5 m.

    Necessário atentar-se à população de vegetação forrageiras ideal para cada objetivo (CECCON, 2013).

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    Epílogo

    Apesar de ser uma das principais atividades econômicas do país, a pecuária ainda é vista no Brasil porquê uma atividade pouco profissional, em que não são empregados os recursos necessários para atingir o seu potencial produtivo.

    Para mudar esse cenário, é fundamental entender os processos que levam à degradação das pastagens, seus diferentes níveis e porquê restabelecer as áreas já degradadas. Dessa forma, a produção de pastagens pode assumir o protagonismo, elevando a eficiência da pecuária vernáculo.

    Para saber mais sobre temas relacionados aguarde os próximos posts sobre ou entre em contato com o Grupo de Suporte à Pesquisa e Extensão – GAPE que possui extensão de atuação em nutrição mineral de vegetação, adubos e adubação, química e fertilidade do solo.

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    Referências

    CECCON, G. Consórcio Milho-Braquiária. EMBRAPA, Brasília, DF. 2013. 175p.

    DIAS-FILHO, M.B. Degradação de pastagens, o que é e porquê evitar. Brasília, DF: Embrapa, 2017.

    KLUTHCOUSKI, J. et al. Sistema Santa Fé – tecnologia Embrapa: integração lavoura-pecuária pelo consórcio de culturas anuais com forrageiras, em áreas de lavoura, nos sistemas direto e convencional. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijoeiro, 2000. (Circundar técnica, 38).

    OLIVEIRA, P.P.A. Recuperação de pastagens degradadas para sistemas intensivos de produção de bovinos. São Carlos, SP: Embrapa, 2005.

    SANTOS, H. P; FONTANELI, R. S; ACOSTA, A. S; CARVALHO, O. S. Princípios básicos da consorciação de culturas. Passo Fundo, RS. Embrapa, 2007. 28p.

    ZANON, E. de M.; LEITE, L. F.; TEFEN, J. R.; LIMA, V.; CECCON, G.

    Germinação de sementes de forrageiras perenes em baixas temperaturas e diferentes profundidades. In: JORNADA DE INICIAÇÃO À PESQUISA DA EMBRAPA, 2012, Dourados. Resumos… Brasília, DF: Embrapa, 2012. 1 CD-ROM.

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    **Oriente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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