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Rebanho dos EUA atinge o menor número em 52 anos

 
Publicado em 24/07/2023

Dados do governo divulgados na sexta-feira revelaram que os pecuaristas dos Estados Unidos têm o menor rebanho de bovinos de corte desde pelo menos 1971. A escassez de chuvas tem impactado negativamente os rebanhos, resultando em consequências preocupantes para a indústria de frigoríficos e abatedouros.

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De acordo com o relatório semestral do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em 1º de julho havia apenas 29,4 milhões de vacas de corte, representando uma queda de 2,6% em relação ao ano anterior. Esse número marca o menor rebanho registrado para essa data em 52 anos e continua acentuando a tendência de declínio que já perdura por cinco anos consecutivos na criação de bovinos de corte.

Os dados anuais também são alarmantes, com o início deste ano registrando o menor número de vacas de corte desde 1962, com apenas 28,918 milhões de cabeças.

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O cenário se agrava com o fato de que os pecuaristas têm sido forçados a enviar mais vacas para o abate, pois as condições de tempo seco têm reduzido significativamente a disponibilidade de pastagens para os animais.

Essa escassez de oferta tem um impacto direto nos preços que os processadores de carne, como Tyson Foods, Cargill e a unidade americana da JBS SA, precisam pagar pelo gado. Analistas preveem que essas empresas enfrentarão preços elevados até que os produtores iniciem o lento processo de reconstrução dos rebanhos, o que pode levar anos.

Os planos de longo prazo para a abertura de novas plantas de abate nos próximos anos indicam que os processadores precisarão competir de forma cada vez mais acirrada entre si para adquirir as quantidades limitadas de gado disponíveis.

Para Rich Nelson, estrategista-chefe da corretora Allendale, “os próximos dois a três anos serão um banho de sangue para as margens dos frigoríficos”.

Em um relatório separado, o USDA informou que os produtores colocaram 1,68 milhão de bovinos em confinamento em junho deste ano, um aumento de 3% em relação a 2022. Essa medida indica que ainda não há pasto suficiente para o gado pastar, o que levou os produtores a confinarem os animais. 


Jornal Campo do Campo
Dados do governo dos Estados Unidos mostram que os pecuaristas do país têm o menor rebanho de bovinos de corte desde 1971. A escassez de chuvas tem prejudicado os rebanhos e causado preocupações para a indústria de frigoríficos e abatedouros. Segundo o relatório do Departamento de Agricultura dos EUA, em 1º de julho havia apenas 29,4 milhões de vacas de corte, representando uma queda de 2,6% em relação ao ano anterior. Esse é o menor número registrado para essa data em 52 anos. O cenário piorou ainda mais neste ano, com apenas 28,918 milhões de cabeças no início do ano, o menor número desde 1962. A escassez de oferta tem levado os pecuaristas a enviar mais vacas para o abate, pois as condições de tempo seco reduzem a disponibilidade de pastagens. Isso tem um impacto direto nos preços que os processadores de carne precisam pagar pelo gado. Analistas preveem que essas empresas enfrentarão preços elevados até que os produtores comecem a reconstruir os rebanhos, o que pode levar anos. Além disso, os planos de abertura de novas plantas de abate indicam que os processadores precisarão competir de forma cada vez mais acirrada para adquirir o gado disponível.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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