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Produtores de leite do Sul de SC aperfeiçoam conhecimento sobre manejo de pastagens de inverno

“Implantação e manejo de pastagens de inverno” foi o tema da Oficina Técnica em Gado Leiteiro, realizada recentemente na comunidade do Rio Cachoeirinhas, em Braço do Norte, no sul de Santa Catarina. A iniciativa partiu do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), em parceria com o Sindicato Rural do município e região.

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As atividades foram conduzidas pelo supervisor técnico do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Jaison Buss, e pelo técnico do programa Elder Brand. “O evento possibilitou trabalhar 10 variedades de pastagens anuais, entre azevém e aveia, além de abordar o manejo pré-parto em bovinos leiteiros. “Explicamos a importância e as principais vantagens de utilizar a gestão dentro da propriedade”, destacou Jaison.

O evento, realizado na propriedade do casal Otávio e Alice Meurer, reuniu 40 pessoas e contou com a presença do presidente do Sindicato Rural, Edemar Della Giustina, e da supervisora ​​regional do Senar/SC, Sueli Silveira Rosa. “A iniciativa foi de grande importância para os produtores estabelecerem comparações”, avaliou Sueli.

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Edemar Della Giustina também avaliou positivamente a ação e destacou que o ATeG é um programa fundamental para o desenvolvimento da cadeia produtiva.

LEITE ATEG NO ESTADO

A ATeG Pecuária de Leite começou em 2016 e, desde então, já atendeu mais de 5,2 mil produtores em 209 municípios catarinenses. Atualmente, existem 72 grupos com 2,1 mil produtores no estado. Segundo o presidente do Sistema Faesc/Senar-SC e vice-presidente financeiro da CNA, José Zeferino Pedrozo, o programa é um dos mais bem-sucedidos do agronegócio em todo o país. “As propriedades hoje são exemplos de empreendedorismo, inovação e excelência em gestão e produção. Cada relato de sucesso que ouvimos nos mostra que estamos no caminho certo”.

Para o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, os resultados significativos são realidade porque há um trabalho feito com empenho e dedicação por todas as equipes e parceiros envolvidos no programa. “Com o acompanhamento e as mudanças na gestão dos custos de produção e na análise econômica da propriedade, o produtor implementa melhorias no manejo, na genética do rebanho, além de adotar novas tecnologias em diversos setores da propriedade. Essas mudanças de atitudes geram evolução em todo o sistema produtivo e aumento de renda”.

A coordenadora da ATeG SC, Paula Coimbra Nunes, observa que, com o programa, a produtora explora novas ferramentas que potencializam o crescimento de seus negócios. “São dois anos de acompanhamento para aprimorar técnicas e gestão, tornando a produção mais eficiente e rentável. As atividades são realizadas com grupos de 25 a 30 produtores organizados de acordo com a atividade produtiva. As Oficinas Técnicas, Dias de Campo e outras atividades práticas também são essenciais para avaliar os resultados e inspirar os produtores a buscarem inovar cada vez mais”.


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