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Previsão indica aumento de 22,4% na produção de carnes no Brasil nos próximos dez anos, atingindo 36,2 milhões de toneladas

    Brasil deve produzir 36,2 milhões de t de carnes em dez anos, alta de 22,4% • Portal DBO

    O Brasil deve produzir 36,2 milhões de toneladas de carne em 2033, prevê o Ministério da Agricultura – um aumento de 22,4% em relação a 2023, ou 6,6 milhões de toneladas a mais, em relação ao que é produzido atualmente, de 29,6 milhões de toneladas.

    O ministério projeta que a produção de carne de frango cresça 2,4% ao ano, a suína tende a crescer 2,3% ao ano e a bovina 1,2% ao ano.

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    As estimativas fazem parte do estudo da Secretaria de Política Agrícola do Ministério e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divulgado nesta quinta-feira (20).

    O maior crescimento deve vir da produção de carne de frango e suína, respectivamente, 28,1% e 23,2%. A produção de carne de frango deve saltar de 15,244 milhões de toneladas para 19,521 milhões de toneladas em 2033.

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    “A projeção de crescimento anual para o consumo de carne de frango é de 2,2% no período 2022/23 a 2032/2033. Em quantidade consumida, em 2032/33, 12,9 milhões de toneladas (+24,7% em dez anos)”avalia o ministério.

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    A produção de carne bovina deve crescer 12,4%, passando de 9,065 milhões de toneladas para 10,186 milhões de toneladas em 2033, estima o ministério. O Brasil continuará liderando o mercado internacional de proteínas, respondendo por 28,5% do consumo mundial. O consumo de carne vermelha deve aumentar 0,4% ao ano, totalizando 6,568 milhões de toneladas em dez anos, um aumento de 4,8% no período.

    A produção de carne suína, terceira em volume, deve totalizar 6,534 milhões de toneladas em 2033, ante 5,305 milhões de toneladas neste ano. O consumo de proteínas tende a aumentar 2,2% ao ano nos próximos dez anos, chegando a um aumento de 23,9% em dez anos, para 5,113 milhões de toneladas.

    Exportações

    Segundo o ministério, há um cenário favorável para as exportações brasileiras dos três tipos de proteína animal nos próximos dez anos.

    “As exportações representam a variável mais relevante no crescimento da carne. As carnes de frango devem crescer 2,8% ao ano, as bovinas, 2,6% e as suínas, 2,9%. Essas taxas podem ser consideradas altas.”observou a pasta.

    Ao final de 2033, o Brasil deverá embarcar 11,7 milhões de toneladas, 30,8% a mais que em 2023, quando deveriam ser exportadas 9,0 milhões de toneladas.

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    Em 2033, o Brasil deve exportar 6,372 milhões de toneladas de carne de frango, um aumento de 30,9% na década, 3,740 milhões de toneladas de carne bovina, um aumento de 29,7% em dez anos, e 1,603 milhão de toneladas de carne suína, um aumento de 33,5% em relação a 2023.

    “O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) classifica o Brasil em 2032 como o primeiro exportador de carne bovina, com 28,5% das exportações. Nas exportações de carne suína, o Brasil ocupa o terceiro lugar, atrás da União Européia e dos Estados Unidos. Na carne de frango, o Brasil ocupa o primeiro lugar nas exportações, com participação de 35,5% nas exportações mundiais, seguido pelos Estados Unidos, 25,0%, e Tailândia, 8,5% do mercado mundial”apontou o ministério.

    Segundo o governo, os principais mercados da carne bovina continuarão sendo China, Estados Unidos e Japão. Para a carne de frango, os principais destinos serão Arábia Saudita, África subsaariana, China, México, Hong Kong, Japão e União Européia. Para a carne suína, China, Japão, México, Coreia do Sul e Estados Unidos continuarão sendo os principais mercados.

    O Ministério da Agricultura prevê que a produção de carne no Brasil aumente em 22,4% até 2033, chegando a 36,2 milhões de toneladas. A produção de carne de frango deve crescer 2,4% ao ano, a suína 2,3% ao ano e a bovina 1,2% ao ano. A produção de carne de frango deve ser a que mais cresce, com um aumento de 28,1%, seguida pela produção de carne suína, com um aumento de 23,2%.

    O Brasil continuará sendo líder no mercado internacional de proteínas, respondendo por 28,5% do consumo mundial. O consumo de carne vermelha deve aumentar 0,4% ao ano, chegando a 6,568 milhões de toneladas em dez anos. A produção de carne suína deve chegar a 6,534 milhões de toneladas em 2033.

    As exportações brasileiras de carne devem ser favoráveis nos próximos dez anos. As exportações de carne de frango devem crescer 2,8% ao ano, as de carne bovina 2,6% ao ano e as de carne suína 2,9% ao ano. Até 2033, o Brasil deve exportar 11,7 milhões de toneladas de carne, um aumento de 30,8% em relação a 2023.

    O Brasil será o primeiro exportador de carne bovina, com 28,5% das exportações, o terceiro no caso da carne suína e o primeiro no caso da carne de frango, com 35,5% das exportações mundiais. Os principais mercados para a carne bovina serão China, Estados Unidos e Japão. Para a carne de frango, os principais destinos serão Arábia Saudita, África subsaariana, China, México, Hong Kong, Japão e União Europeia. Já para a carne suína, os principais mercados serão China, Japão, México, Coreia do Sul e Estados Unidos.

    Fonte
    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**