Com a ponta compradora operando com as escalas de abate mais confortáveis, as indústrias paulistas conseguiram derrubar os preços do boi gordo e das vacas gordas nos mercados paulistas, informa nesta segunda-feira (01/09) a Scot Consultoria.
Com isso, o macho terminado destinado ao mercado interno caiu para R$ 277/@, enquanto a vaca gorda caiu para R$ 264/@ (preços brutos e futuros). Por sua vez, o preço da novilha gorda se manteve estável, cotado a R$ 272/@, apurou Scot.
O “boi-china”, abatido mais novo, com até 30 meses, ainda está valendo R$ 285/@ (bruto e a termo) em São Paulo.
Na avaliação da IHS Markit, ao longo desta semana, indústrias frigoríficas e pecuaristas devem dar maior tração ao ritmo do mercado, estimuladas pelo retorno total das operações nas unidades de abate.
No entanto, segundo dados do IHS, as cotações do boi gordo da arroba ficaram estáveis na maioria absoluta das regiões pecuárias do país, em função de um mercado normalizado na segunda-feira, com agentes contabilizando as vendas de carne bovina no final de semana e estabelecendo estratégias de compra para os próximos dias.
“Apesar da liquidez fraca, ainda há pressão baixista sobre os preços da arroba bovina por parte das indústrias, sinalizando que as operações devem seguir em ritmo acelerado”observa o IHS.
A consultoria observou que, apesar do retorno às operações de algumas indústrias que estavam paralisadas para manutenção, a necessidade de compras de boi gordo ainda está abaixo da expectativa de demanda.
“As escalas de abate dos frigoríficos são alocadas em sete dias, e os volumes operacionais atendem minimamente os contratos mais urgentes”informa o IHS.
Há relatos de agendamentos que já avançaram para o final da próxima semana, com as operações de abate entrando na semana de 23 de janeiro, acrescenta a consultoria.
Dentro das comportas, muitos pecuaristas tendem a continuar resistindo às baixas empregadas pela indústria, favorecidas pelas boas condições dos pastos, que têm recebido chuvas generosas nos últimos meses, principalmente na faixa central do país.
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No entanto, alerta o IHS, a manutenção de altos volumes de chuva nas regiões pecuárias pode prejudicar as operações de manejo nas fazendas, além de impactar na cadeia logística do escoamento da produção – nesse sentido, a consultoria recomenda maior atenção aos Estados de Minas Gerais e Goiás, onde as precipitações são excessivas.
No mercado atacadista, a sazonalidade do período aponta para grande instabilidade no ritmo de comercialização da carne bovina.
“As oscilações negativas nos preços dos principais cortes reforçam um cenário de arrefecimento da demanda doméstica por carne bovina”informa o IHS.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, na primeira semana de janeiro houve uma inversão na preferência do consumidor, que migrou dos cortes traseiros (bastante procurados nas festas de final de ano) para os produtos dianteiros.
Com isso, nos últimos sete dias, o preço da frente subiu 3,7% no mercado paulista, nos últimos sete dias, informa Scot.
Na variação semanal, o preço da carcaça pareada do boi inteiro subiu 1%, cotado a R$ 17,03/kg. Para as carcaças de bovinos castrados, o aumento foi de 1,2%, para R$ 17,58/kg, segundo a Scot.
Cotações máximas para homens e mulheres nesta segunda-feira, 9/1
(Fonte: IHS Markit)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 269/@ (prazo)
MS-Gold:
carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)
MT-Tangará:
carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)
MT-B. Garças:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 241/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
vaca a R$ 229/@ (dinheiro)
MT-Collider:
carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
vaca a R$ 234/@ (dinheiro)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca R$ 261/@ (prazo)
Vá para o sul:
carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
PR-Maringá:
carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (dinheiro)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
BA-F. Santana:
carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 266/@ (dinheiro)
RS-Porto Alegre:
carne bovina a R$ 279/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (dinheiro)
RS-Fronteira:
carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 248/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)
PA-Paragominas:
carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)
TO-Gurupi:
carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)
RO-Cacoal:
carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 217/@ (dinheiro)
RJ-Campos:
carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
MA-Açailândia:
carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (dinheiro)
