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Prejuízo global de US$ 3,8 tri por desastres agrícolas

    impacto dos desastres na produção agrícola

    Desastres provocaram a perda de US$ 3,8 trilhões na produção agropecuária global, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

    Os desastres frequentes podem prejudicar os ganhos de segurança alimentar e minar a sustentabilidade dos sistemas agroalimentares.

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    Identificando as seções principais:

    1. Desastres provocaram a perda de US$ 3,8 trilhões na produção agropecuária global, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

    – Introdução

    2. Os desastres frequentes podem prejudicar os ganhos de segurança alimentar e minar a sustentabilidade dos sistemas agroalimentares

    – Impactos do aquecimento global

    – Impactos do aumento da temperatura global

    3. O relatório “The Impact of Disasters on Agriculture and Food Security 2023”

    – Perdas na produção agrícola devido a desastres

    – Necessidade de coleta de informações sobre o impacto dos desastres

    4. O aumento do preço dos alimentos e as consequências para a fome global

    5. Referências

     

    Desastres provocaram a perda de US$ 3,8 trilhões na produção agropecuária global, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

    Os desastres frequentes podem prejudicar os ganhos de segurança alimentar e minar a sustentabilidade dos sistemas agroalimentares.

    O ano de 1998 foi o mais quente do século XX e, na década seguinte, foi superado apenas em 2005 e 2010. Mas os maiores recordes de temperatura aconteceram entre 2014 e 2022, que foram os 9 anos mais quentes do Holoceno (últimos 12 mil anos). Mas o que estava ruim, piorou muito em 2023 que baterá todos os recordes anteriores. O aquecimento global não só tem mantido uma tendência de alta, como está apresentando um processo de aceleração.

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    O aumento da temperatura global acarreta profundas consequências sobre o meio ambiente. A crise climática afeta os ecossistemas e a biodiversidade, resultando na extinção de espécies e no deslocamento de animais e plantas de seus habitats naturais. O aquecimento global está diretamente associado ao aumento na frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como furacões, secas, enchentes, ondas de calor e tempestades mais intensas.

    A agricultura e a pecuária é um dos setores mais altamente expostos e vulneráveis no contexto do risco de desastres, dada a sua profunda dependência sobre os recursos naturais e as condições climáticas. Os desastres recorrentes têm o potencial de minar os ganhos em segurança alimentar e comprometem a sustentabilidade dos sistemas agroalimentares.

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    O relatório “The Impact of Disasters on Agriculture and Food Security 2023”, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apresenta evidências inovadoras sobre o impacto global dos desastres na agricultura e na segurança alimentar ao longo das últimas três décadas, conforme mostra o gráfico abaixo.

    As conclusões do relatório são contundentes. As perdas foram de 3,8 trilhões de dólares em colheitas e produção pecuária devido a desastres ocorridos nas últimas três décadas. Esse total equivale a uma perda média de US$ 123 bilhões por ano, ou 5% do produto interno bruto agrícola global anual.

    O relatório apresenta a primeira estimativa global sobre o impacto dos desastres na produção agrícola, com foco nas colheitas e na pecuária. O documento também ressalta que o número poderia ser maior se houvesse mais disponibilidade de dados sistemáticos sobre perdas nos subsetores de pesca, aquicultura e silvicultura. O relatório enfatiza a necessidade de melhorar urgentemente a coleta de informações sobre o impacto dos desastres em todos os subsetores agrícolas, a fim de criar sistemas de dados que possam servir de base para ações eficazes.

    Os desastres frequentes podem prejudicar os ganhos de segurança alimentar e minar a sustentabilidade dos sistemas agroalimentares. O relatório revela que, nas últimas três décadas, as catástrofes – definidas como graves interrupções no funcionamento de uma comunidade ou sociedade – provocaram as maiores perdas relativas nos países de renda baixa e média-baixa, responsáveis por 15% do PIB agrícola total. Os desastres também tiveram um impacto significativo nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS), que perderam quase 7% de seu PIB agrícola.

    A consequência inegável é o aumento do preço dos alimentos. Como mostrei no artigo “Crise climática, degradação ambiental e conflitos armados encarecem o preço dos alimentos”, publicado aqui no Ecodebate (Alves, 09/10/2023), o mundo está longe de atingir a meta de eliminar a fome global. Ao contrário, a pobreza e a insegurança alimentar estão aumentando e, se nada for feito para mitigar as crises climática e ambiental e se não forem interrompidos os conflitos armados, bilhões de pessoas podem pagar um alto preço pela sobrevivência nas próximas décadas.

    José Eustáquio Diniz Alves
    Doutor em demografia, link do CV Lattes:

    Referências:

    ALVES, JED. Crise climática, degradação ambiental e conflitos armados encarecem o preço dos alimentos, Ecodebate, 09/10/2023

    FAO. 2023. The Impact of Disasters on Agriculture and Food Security 2023 – Avoiding and reducing losses through investment in resilience. Rome. https://doi.org/10.4060/cc7900en
    https://www.fao.org/3/cc7900en/cc7900en.pdf

     

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    in EcoDebate, ISSN 2446-9394

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    Desastres naturais têm ocasionado um prejuízo enorme na produção agropecuária em nível global. De acordo com o artigo de José Eustáquio Diniz Alves, intitulado “Desastres provocaram a perda de US$ 3,8 trilhões na produção agropecuária global”, esses desastres frequentes podem ter um impacto negativo na segurança alimentar e na sustentabilidade dos sistemas agroalimentares.

    Nos últimos anos, tem sido observado um aumento significativo na temperatura global, resultando em uma série de consequências negativas para o meio ambiente. A crise climática tem levado ao deslocamento de espécies e à extinção de animais e plantas dos seus habitats naturais. Além disso, o aquecimento global tem contribuído para a ocorrência mais frequente de eventos climáticos extremos, como furacões, secas, enchentes e tempestades mais intensas.

    No setor agrícola e pecuário, a exposição e a vulnerabilidade a esses desastres é muito alta. Isso acontece devido à grande dependência dessas atividades em relação aos recursos naturais e às condições climáticas favoráveis. A recorrência desses desastres tem o potencial de comprometer a segurança alimentar e a sustentabilidade dos sistemas agroalimentares.

    Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) intitulado “The Impact of Disasters on Agriculture and Food Security 2023” traz evidências inovadoras sobre o impacto global desses desastres na agricultura e na segurança alimentar ao longo das últimas três décadas. Segundo o relatório, as perdas detectadas alcançaram a impressionante marca de 3,8 trilhões de dólares em colheitas e produção pecuária nesse período. Isso equivale a uma perda média de 123 bilhões de dólares por ano, ou seja, cerca de 5% do produto interno bruto agrícola global anual.

    No entanto, vale ressaltar que esses números poderiam ser ainda maiores se houvesse uma coleta mais sistemática de dados sobre as perdas nos subsetores de pesca, aquicultura e silvicultura. O relatório destaca a necessidade urgente de melhorar a coleta de informações sobre o impacto dos desastres em todos os subsetores agrícolas, a fim de embasar ações eficazes de enfrentamento.

    Uma análise mais aprofundada desse relatório revela que as maiores perdas relativas ocorreram nos países de renda baixa e média-baixa, correspondendo a 15% do produto interno bruto agrícola total. Além disso, os pequenos estados insulares em desenvolvimento (SIDS, sigla em inglês) também foram duramente afetados, tendo perdido cerca de 7% do seu produto interno bruto agrícola.

    Os impactos desses desastres não se limitam apenas à produção agropecuária, eles têm um efeito em cascata que afeta diretamente o preço dos alimentos. A atual crise climática e a degradação ambiental têm contribuído para o aumento do preço dos alimentos, tornando a fome global ainda mais preocupante. É crucial tomar medidas para mitigar essas crises e interromper os conflitos armados, a fim de evitar que bilhões de pessoas enfrentem dificuldades extremas para sobreviver nas próximas décadas.

    Em suma, é evidente que os desastres naturais têm causado grandes prejuízos na produção agropecuária global. As perdas econômicas e os impactos na segurança alimentar são alarmantes. É essencial que sejam adotadas medidas para enfrentar esses desafios, como aprimorar a coleta de dados, investir em resiliência e implementar ações sustentáveis. Somente assim poderemos garantir um futuro seguro e sustentável para o setor agroalimentar.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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