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Nova variedade Embrapa: descubra agora!

Pesquisadores desenvolvem nova variedade de pessegueiro que permite colheitas após a safra

Uma nova variedade de pessegueiro foi desenvolvida por pesquisadores, suprindo uma lacuna de suprimento no mercado. O pessegueiro BRS Sarau apresenta alta qualidade, firmeza de polpa, sabor doce e baixa acidez, sendo indicado para consumo in natura. Com uma produtividade estimada em 20 toneladas por hectare, essa cultivar é ideal para ser cultivada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, que são tradicionalmente produtoras de frutas para consumo de mesa.

A Embrapa está em busca de viveiristas interessados em reproduzir e multiplicar essa nova cultivar. Os interessados podem se candidatar por meio do edital de licenciamento aberto no site da Embrapa. A apresentação da cultivar será feita durante o 28º Congresso Brasileiro de Fruticultura, que ocorrerá entre os dias 6 e 10 de novembro. Os viveiristas podem manifestar interesse nos lotes por e-mail até às 17 horas de 17 de novembro de 2023.

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A nova cultivar de pessegueiro

A BRS Sarau tem um período de maturação dez dias após a cultivar mais usada atualmente na região de Pelotas (RS). Embora produza frutos de menor tamanho, a qualidade e o sabor são superiores, tornando-a uma excelente opção para a colheita e oferta de frutas de qualidade por um período prolongado. Essa cultivar substituirá a antiga variedade de pêssego Chiripá.

A meta é que a BRS Sarau ocupe 3% da área plantada nacionalmente com pêssego de mesa após cinco anos de seu lançamento. Atualmente, somente o estado do Rio Grande do Sul produz cerca de 110,2 mil toneladas anuais de pêssego. A BRS Sarau tem uma ampla faixa de adaptação no Sul e Sudeste do país e atende às exigências do mercado em relação ao tamanho e forma dos frutos. Além disso, sua época de maturação tardia permite que os consumidores tenham acesso a frutas de alta qualidade por um período maior.

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O mercado de pêssegos no Brasil

O Brasil vem importando cada vez mais frutas de caroço, como o pêssego. A demanda por frutas desse tipo é crescente, o que torna fundamental o desenvolvimento de novas cultivares que atendam a essa demanda, reduzindo a importação e aumentando a renda dos produtores. A nova cultivar de pêssego BRS Sarau contribui para essa redução e estimula uma movimentação positiva na economia, impactando a cadeia de fornecedores da fruticultura.


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Sumário

1. Apresentação e oferta a viveiristas

2. A nova cultivar

3. O pêssego no Brasil

Pesquisadores desenvolveram uma variedade de pessegueiro que permite colheitas após o período da safra, o que vem suprir uma lacuna de suprimento da fruta no mercado.

A BRS Sarau é própria para o consumo in natura e apresenta alta qualidade, firmeza de polpa, sabor doce e baixa acidez.

Com produtividade estimada em 20 toneladas por hectare, ela é indicada para ser cultivada nas Regiões Sul e Sudeste do país, tradicionais produtoras de frutas para consumo de mesa.

A Embrapa procura agora viveiristas, para que reproduzam a cultivar, as multipliquem e as vendam aos fruticultores. Por isso, a nova fruta ainda levará um tempo até chegar às gôndolas dos mercados.

Apresentação e oferta a viveiristas

A apresentação da cultivar está marcada para ocorrer durante o 28º Congresso Brasileiro de Fruticultura, entre os dias 6 a 10 de novembro, no Centro de Eventos Fenadoce, em Pelotas (RS).

Os viveiristas interessados já podem se candidatar, por meio do edital de licenciamento aberto no site da Embrapa, para multiplicar esse material.

O comunicado de oferta nº 15/2023 de material propagativo de pêssego BRS Sarau está aberto.

A manifestação de interesse nos lotes deve ser feita por e-mail até às 17 horas de 17 de novembro de 2023.

Serão contemplados os produtores que enviarem e-mail com o assunto “Comunicado de Oferta nº 15/2023” para [email protected], por ordem de recebimento, até o esgotamento dos lotes, contendo as informações detalhadas no edital.

A nova cultivar

A BRS Sarau inicia a maturação dos frutos, em média, dez dias após o início da cultivar mais usada atualmente, na região de Pelotas (RS), e, embora produza frutos de menor tamanho, eles são de melhor sabor, o que, aliado à época de maturação, faz dela excelente opção para continuidade da colheita e oferta de frutas de qualidade ao mercado consumidor.

O novo material deverá substituir a antiga cultivar de pêssego Chiripá.

“A cultivar BRS Sarau tem como meta ocupar 3% da área plantada nacionalmente com pêssego de mesa, quando consolidada no mercado, após cinco anos do lançamento”, estima o pesquisador Elbio Treicha Cardoso, responsável pelo acompanhamento nas negociações das tecnologias da Embrapa Clima Temperado (RS).

Ele informa que só o Rio Grande do Sul, o maior estado produtor de pêssego, apresenta uma produção de 110,2 mil toneladas anuais.

Segundo os dados da pesquisa, a variedade tem alta produtividade, possuindo uma ampla faixa de adaptação no Sul e Sudeste do país.

O tamanho e a forma do fruto atendem às exigências do mercado. “Uma das questões necessárias no mercado de frutas de caroço, no caso do pêssego, era ofertar um fruto com uma época de maturação tardia. A BRS Sarau vai permitir que o consumidor possa ter acesso à fruta por mais tempo dentro da sua dieta, já que ela amadurece bem depois, em uma época em que não se tinha oferta de frutas de alta qualidade”, declara o pesquisador Rodrigo Franzon, que participou do trabalho.

A pesquisadora Maria do Carmo Bassols Raseira, líder do estudo, disse que uma das grandes vantagens da nova cultivar é o fruto de qualidade em época tardia, quando já não se tem muitas opções de frutas no mercado. “Ela é uma cultivar apropriada para as festas de fim de ano, com frutos vigorosos no mês de dezembro, quando chega o Natal e as comemorações de Ano Novo”, comenta.

A BRS Sarau é uma cultivar com bom estado sanitário, tendo relativamente baixa incidência de doenças e fungos. A cultivar apresenta suscetibilidade à bacteriose, quando cultivada em áreas expostas a ventos fortes, para as quais os estudos recomendam o uso de quebra-vento.

Na avaliação econômica, a BRS Sarau está apta à produção voltada aos empreendimentos rurais dedicados à cultura do pêssego, aos produtores de base familiar e às empresas do setor de atacadista de frutas de caroço. “Há uma projeção para que o fruticultor fature em torno de 30 mil a 40 mil reais por hectare, com a utilização da nova cultivar”, projeta Cardoso.

O pêssego no Brasil

Mesmo havendo uma redução na área cultivada com pêssegos, entre os anos de 2008 e 2017, de 21 mil hectares (ha) para 17 mil ha, a produção permaneceu estável, em torno de 240 mil toneladas anuais. “Isso é resultado da adoção de melhores técnicas de manejo e novas cultivares ofertadas ao mercado”, considera Cardoso.

O país vem num movimento crescente de importação de frutas de caroço. De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, para consumo in natura foram importados, nos anos de 2016, 2017 e 2018, respectivamente, 11 mil, 9 mil, e 10,6 mil toneladas de pêssegos frescos. Só em 2018 o valor dessa importação ultrapassou os US$ 13 milhões.

“A quantidade importada indica que a demanda por frutas de caroço é crescente. Por isso, o desenvolvimento de uma cultivar de pêssego contribui para reduzir a importação e, por consequência, aumentar a renda dos produtores. Impacta ainda a cadeia de fornecedores da fruticultura, provocando uma movimentação positiva na economia”, avalia o pesquisador.

Mas, segundo ele, tudo irá depender da adoção da cultivar e de como o mercado de frutas de caroço se comporta nos próximos anos.


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Pesquisadores realizaram um avanço significativo na área agrícola ao desenvolverem uma variedade de pessegueiro capaz de produzir frutas mesmo após o término da safra. Essa nova cultivar, chamada BRS Sarau, supre uma demanda no mercado ao oferecer frutas de alta qualidade, com uma polpa firme, sabor doce e baixa acidez, próprias para consumo in natura.

Com uma produtividade estimada em 20 toneladas por hectare, a BRS Sarau é indicada para ser cultivada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, conhecidas por serem grandes produtoras de frutas para consumo humano. No entanto, é importante destacar que a nova fruta ainda levará algum tempo para chegar às prateleiras dos mercados, uma vez que a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) está procurando viveiristas interessados em reproduzir e multiplicar a cultivar para o fornecimento aos fruticultores.

A apresentação dessa nova cultivar está programada para ocorrer durante o 28º Congresso Brasileiro de Fruticultura, que acontecerá entre os dias 6 e 10 de novembro, no Centro de Eventos Fenadoce, em Pelotas (RS). Os viveiristas interessados em multiplicar o material podem se candidatar por meio do edital de licenciamento aberto no site da Embrapa. O prazo para manifestação de interesse nos lotes vai até às 17 horas do dia 17 de novembro de 2023, através de um e-mail enviado para [email protected], com o assunto “Comunicado de Oferta nº 15/2023”.

A BRS Sarau se destaca por iniciar a maturação dos frutos cerca de dez dias após a cultivar mais utilizada na região de Pelotas (RS), o que permite a continuidade da colheita e a oferta de frutas de alta qualidade por um período mais longo. Apesar de produzir frutos um pouco menores, a nova cultivar tem um sabor superior, tornando-se uma opção excelente para os consumidores. Segundo os pesquisadores, a meta é que a BRS Sarau ocupe 3% da área plantada nacionalmente com pêssego de mesa, após cinco anos do seu lançamento.

Atualmente, o Rio Grande do Sul é o maior estado produtor de pêssego no Brasil, com uma produção anual de 110,2 mil toneladas. A BRS Sarau apresenta uma alta produtividade e se adapta bem nas regiões Sul e Sudeste do país. O tamanho e a forma do fruto atendem às exigências do mercado, abrindo portas para um maior consumo da fruta. Além disso, a nova cultivar se destaca por ser comercializada em uma época em que o mercado não costuma oferecer muitas opções de frutas de alta qualidade, como as festas de fim de ano.

Em relação ao pêssego no Brasil, houve uma redução na área cultivada entre os anos de 2008 e 2017, mas a produção permaneceu estável em torno de 240 mil toneladas anuais. Os avanços nas técnicas de manejo e o desenvolvimento de novas cultivares contribuíram para essa estabilidade. No entanto, o país ainda importa grandes quantidades de pêssegos frescos, indicando uma demanda crescente por frutas de caroço. A criação da BRS Sarau visa reduzir essa importação e aumentar a renda dos produtores brasileiros, impactando positivamente a cadeia de fornecedores da fruticultura e movimentando a economia do país.

É importante ressaltar que o sucesso dessa nova cultivar dependerá da adoção no mercado e do comportamento do setor de frutas de caroço nos próximos anos. Com sua alta qualidade e período de maturação tardia, a BRS Sarau mostra um grande potencial para atender a demanda por pêssegos de qualidade por um período mais longo, suprindo uma lacuna existente no mercado nacional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Pessegueiro desenvolvido por pesquisadores supre lacuna de suprimento da fruta no mercado

Pesquisadores desenvolveram uma variedade de pessegueiro que permite colheitas após o período da safra, o que vem suprir uma lacuna de suprimento da fruta no mercado.

A BRS Sarau é própria para o consumo in natura e apresenta alta qualidade, firmeza de polpa, sabor doce e baixa acidez. Com produtividade estimada em 20 toneladas por hectare, ela é indicada para ser cultivada nas Regiões Sul e Sudeste do país, tradicionais produtoras de frutas para consumo de mesa.

Apresentação e oferta a viveiristas

A apresentação da cultivar está marcada para ocorrer durante o 28º Congresso Brasileiro de Fruticultura, entre os dias 6 a 10 de novembro, no Centro de Eventos Fenadoce, em Pelotas (RS). Os viveiristas interessados já podem se candidatar, por meio do edital de licenciamento aberto no site da Embrapa, para multiplicar esse material.

O comunicado de oferta nº 15/2023 de material propagativo de pêssego BRS Sarau está aberto. A manifestação de interesse nos lotes deve ser feita por e-mail até às 17 horas de 17 de novembro de 2023. Serão contemplados os produtores que enviarem e-mail com o assunto “Comunicado de Oferta nº 15/2023”

A nova cultivar

A BRS Sarau inicia a maturação dos frutos, em média, dez dias após o início da cultivar mais usada atualmente, na região de Pelotas (RS), e, embora produza frutos de menor tamanho, eles são de melhor sabor. O novo material deverá substituir a antiga cultivar de pêssego Chiripá.

Pêssego no Brasil

Mesmo havendo uma redução na área cultivada com pêssegos, entre os anos de 2008 e 2017, de 21 mil hectares (ha) para 17 mil ha, a produção permaneceu estável, em torno de 240 mil toneladas anuais. O país vem num movimento crescente de importação de frutas de caroço.

Impacto econômico da nova cultivar

Segundo o pesquisador, a quantidade importada indica que a demanda por frutas de caroço é crescente. Por isso, o desenvolvimento de uma cultivar de pêssego contribui para reduzir a importação e, por consequência, aumentar a renda dos produtores. Impacta ainda a cadeia de fornecedores da fruticultura, provocando uma movimentação positiva na economia.


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