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Preços do setor agropecuário têm uma queda menor e índice de deflação perde força

Publicado em 28/07/2023

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou desaceleração em sua queda ao longo do mês de julho, atingindo -0,72%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira. Esse resultado representa uma redução na queda em relação ao mês anterior, quando houve deflação mais intensa de 1,93%. A FGV atribui essa redução da deflação ao produtor.

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O mercado apontou expectativa próxima ao resultado real, prevendo queda de 0,71% no índice. Porém, mesmo com essa desaceleração, o IGP-M acumula taxa negativa de 7,72% em 12 meses, renovando o recorde de deflação na série histórica.

Entre os componentes que contribuíram para a queda da deflação, destaca-se o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e mede a variação dos preços no atacado. Em julho, o IPA registrou queda de 1,05%, contrastando com a queda de 2,73% observada no mês anterior. A redução na intensidade dessas quedas é explicada por André Braz, coordenador de índices de preços, que aponta que matérias-primas importantes passaram a apresentar variações menos negativas ou até positivas. Alguns exemplos são minério de ferro (de -2,21% para 2,96%), carne suína (de -7,03% para 3,46%) e milho (de -14,85% para -4,95%).

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Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, apresentou leve alta de 0,11% em julho, após registrar queda de 0,25% em junho. O grupo Transportes foi o principal responsável por essa variação, com alta de 0,70%, após queda de 1,68% no mês anterior. Esse aumento reflete o aumento de 3,65% no preço da gasolina, enquanto no relatório anterior essa variação havia sido negativa, com queda de 3,00%.

O IGP-M é um índice que monitora os preços ao produtor, ao consumidor e à construção civil, considerando o período compreendido entre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de referência.


Jornal Campo do Campo
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou uma desaceleração em sua queda durante o mês de julho. O índice atingiu -0,72%, o que representa uma redução na queda em relação ao mês anterior, quando houve uma deflação mais intensa de 1,93%. Apesar dessa desaceleração, o IGP-M acumula uma taxa negativa de 7,72% nos últimos 12 meses, renovando o recorde de deflação na série histórica.

O principal componente que contribuiu para essa queda na deflação foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e representa 60% do índice geral. O IPA registrou uma queda de 1,05% em julho, contrastando com a queda de 2,73% observada no mês anterior. Essa redução na intensidade das quedas é explicada em parte pelo aumento dos preços de algumas matérias-primas importantes, como o minério de ferro, a carne suína e o milho.

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, apresentou uma leve alta de 0,11% em julho, após registrar uma queda de 0,25% em junho. O grupo de Transportes foi o principal responsável por essa variação, impulsionado pelo aumento no preço da gasolina.

O IGP-M é um índice que acompanha os preços ao produtor, ao consumidor e à construção civil, considerando o período entre o dia 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de referência.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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