Sumário
1. Preços do boi no mercado interno
- 1.1. São Paulo
- 1.2. Dourados (MS)
- 1.3. Cuiabá (MT)
- 1.4. Uberaba (MG)
- 1.5. Goiânia (GO)
2. Preços no mercado atacadista permanecem elevados
- 2.1. Quarto do dianteiro
- 2.2. Quarto do traseiro
2.1 Exportações
Introdução
O mercado brasileiro de boi gordo estável ao longo da última semana, com uma intensa disputa entre a indústria frigorífica e os pecuaristas. As escalas de abate permanecem ajustadas, o que mantém a indústria em busca constante por compras nos estados. Nesse contexto, os preços do boi no mercado interno têm apresentado variações significativas, com aumentos em algumas regiões.
O mercado atacadista também vem registrando aumentos de preços, e essa tendência deve continuar na primeira quinzena do mês, período marcado por um maior apelo ao consumo. A carne de frango continua sendo a preferência da parcela da população de menor renda. Além disso, as exportações de carne bovina do Brasil apresentaram redução no valor médio diário, mas um aumento na quantidade média diária exportada.
O mercado brasileiro de boi gordo manteve-se estável ao longo da última semana, com uma intensa disputa entre a indústria frigorífica e os pecuaristas, resultando em negociações em níveis mais elevados em estados como Mato Grosso do Sul e São Paulo, de acordo com a análise de Fernando Iglesias, especialista da Safras & Mercado.
No entanto, Iglesias destaca que as escalas de abate permanecem ajustadas, o que mantém a indústria em constante busca por compras nos estados.
Preços do boi no mercado interno
- Na cidade de São Paulo, a referência para a arroba do boi a prazo atingiu R$ 240. Aumento de 2,13% em relação aos R$ 235 da semana anterior.
- Em Dourados (MS), a indicação foi de R$ 235 na modalidade a prazo. Avanço de 4,44% em comparação aos R$ 225 da última semana.
- Em Cuiabá (MT) viu um aumento de 3,06% na arroba, subindo de R$ 196 para R$ 202 ao longo da semana.
- Em Uberaba (MG), a indicação foi de R$ 230 por arroba. Aumento de 4,55% em relação ao fechamento da semana anterior, quando estava em R$ 220.
- Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 225. Aumento de 2,27% em relação aos R$ 220 registrados na última semana.
Preços no mercado atacadista permanecem elevados
Iglesias observa que o mercado atacadista continuou a registrar aumentos de preços durante a semana.
Além disso, o ambiente de negócios aponta para a continuidade desse movimento na primeira quinzena do mês, período marcado por um maior apelo ao consumo.
Ele ressalta que a carne de frango continua sendo a preferência da parcela da população de menor renda.
- O quarto do dianteiro teve uma cotação de R$ 17,90 por quilo, um aumento de 1,70% em relação aos R$ 17,60 da semana passada.
- O quarto do dianteiro teve uma cotação de R$ 14,10 por quilo, registrando um aumento de 0,71% em relação aos R$ 14 da semana anterior.
Exportações
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil totalizaram US$ 885,022 milhões em setembro (20 dias úteis), com uma média diária de US$ 44,251 milhões.
O país exportou um total de 195,071 mil toneladas, com uma média diária de 9,753 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de US$ 4.536,90.
Comparado a setembro de 2022, houve uma redução de 27,3% no valor médio diário das exportações, um aumento de 0,9% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 24,4% no preço médio.
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O mercado brasileiro de boi gordo no último período se manteve estável, apesar da intensa disputa entre a indústria frigorífica e os pecuaristas. Esse embate resultou em negociações com valores mais elevados nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, como analisado por Fernando Iglesias, especialista da Safras & Mercado.
Porém, mesmo com os preços em alta, as escalas de abate continuam ajustadas, o que faz com que a indústria esteja constantemente buscando compras nos estados. É importante destacar o contexto do mercado interno e os preços do boi nos principais estados produtores.
Em São Paulo, a referência para a arroba do boi a prazo atingiu R$ 240, representando um aumento de 2,13% em relação à semana anterior, quando estava em R$ 235. Já em Dourados (MS), a indicação foi de R$ 235 na modalidade a prazo, um avanço de 4,44% comparado aos R$ 225 da última semana. Em Cuiabá (MT), ocorreu um aumento de 3,06% na arroba, subindo de R$ 196 para R$ 202 ao longo da semana. Uberaba (MG) também registrou aumento, com a indicação de R$ 230 por arroba, um aumento de 4,55% em relação ao fechamento da semana anterior, quando estava em R$ 220. Goiânia (GO) teve uma indicação de R$ 225, um aumento de 2,27% em relação aos R$ 220 registrados na última semana.
No mercado atacadista, os preços permaneceram elevados e seguiram em alta ao longo da semana. O ambiente de negócios indica que esse movimento deve continuar na primeira quinzena do mês, período marcado pelo aumento do consumo. Vale ressaltar que a carne de frango continua sendo a preferência da parcela da população de menor renda.
Em relação aos preços no mercado atacadista, o quarto do dianteiro teve uma cotação de R$ 17,90 por quilo, representando um aumento de 1,70% em relação aos R$ 17,60 da semana passada. Já o quarto do traseiro teve um valor de R$ 14,10 por quilo, registrando um aumento de 0,71% em relação aos R$ 14 da semana anterior.
Além do mercado interno, também é importante analisar as exportações da carne bovina do Brasil. Em setembro, as exportações totalizaram US$ 885,022 milhões, com uma média diária de US$ 44,251 milhões. Ao todo, foram exportadas 195,071 mil toneladas, com uma média diária de 9,753 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de US$ 4.536,90. No entanto, em comparação com setembro de 2022, houve uma redução de 27,3% no valor médio diário das exportações, um aumento de 0,9% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 24,4% no preço médio.
Em resumo, o mercado brasileiro de boi gordo se manteve estável, com preços mais elevados em alguns estados. As exportações tiveram um desempenho inferior em relação ao mesmo período do ano anterior. O mercado atacadista continuou registrando aumentos de preços e as escalas de abate permanecem ajustadas. Tudo isso mostra a dinâmica do mercado e os desafios enfrentados pela indústria frigorífica e os pecuaristas.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
