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preços da arroba seguem firmes na maioria absoluta dos mercados de pecuária • Portal DBO

    precos da arroba seguem firmes na maioria absoluta dos mercados

    O mercado físico de boi gordo registrou nesta segunda-feira, 29 de novembro, baixa liquidez dos negócios, informaram as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

    As balanças de abate das indústrias paulistas, referência para outras regiões do país, funcionam, em média, em dez dias, enquanto os preços no mercado paulista permanecem estáveis, informa a Scot Consultoria.

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    Assim, o preço do boi gordo está em R$ 275/@, enquanto a vaca gorda e a novilha ainda estão valendo R$ 260/@ e R$ 270/@, respectivamente (preços brutos e prazos).

    O gado destinado à exportação, o chamado “boi chinês” (abate mais jovem, até 30 meses), está cotado a R$ 285/@ no mercado paulista (preço bruto e a termo).

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    Segundo o IHS, a maioria das indústrias frigoríficas optou por não abrir o preço de compra neste início de semana, para avaliar o resultado das vendas de carne bovina no último final de semana.

    “Apesar do baixo volume de negócios, o cenário ainda apresenta escassa oferta de animais terminados, o que mantém os preços firmes em praticamente todo o país”notas IHS Markit.

    Nesse contexto, a segunda-feira foi marcada por altas pontuais nos negócios – qualidade, quantidade e localização do lote foram os diferenciais na formação dos preços da arroba.

    Entre os principais mercados da pecuária brasileira, observou-se maior firmeza nos preços da arroba nos estados de SP, MG, GO e MT.

    No interior de São Paulo, diz o IHS, as escalas de abate diminuíram bastante e geraram um ambiente de preços mais firmes.

    Já em MG, as altas da arroba foram motivadas pela dificuldade em originar maiores ofertas de animais prontos para abate. “Existem frigoríficos com cronograma de abate com menos de três dias de abastecimento”informa o IHS, referente às praças mineiras.

    Nos estados de Goiás e Mato Grosso, a alta dos preços do boi gordo na arroba foi motivada pela necessidade de evitar encurtamentos nos cronogramas de abate, principalmente no mercado goiano.

    Nos demais mercados de pecuária do país, informa o IHS, com a ausência de volumes de negócios mais expressivos, os preços do boi gordo mantiveram-se estáveis.

    Na avaliação da IHS Markit, nesta semana, com a virada do mês, é possível registrar um fluxo mais consistente de vendas de carne bovina no atacado, o que pode estimular um avanço na produção, trazendo mais unidades de abate para a compra de animais no local mercado.

    “A redução gradativa na oferta de animais fechada pelo contrato a prazo também deve colaborar para um ambiente de negócios mais comprador”acredite nos analistas da IHS

    No entanto, tal movimento dependerá do dinamismo da demanda agregada, tanto no consumo interno quanto nas vendas externas.

    Na B3, as cotações dos contratos futuros de boi gordo operam majoritariamente acima de R$ 300/@, exceto para o primeiro vencimento (22/novembro).

    Após as altas sucessivas, os futuros interromperam os ganhos em meio a movimentos de realização de lucros e ajustes de portfólio, observa o IHS.

    A maior firmeza dos preços da arroba no mercado futuro reflete a expectativa de maior descasamento entre oferta e demanda no último mês do ano.

    No atacado, o fluxo de vendas vem ganhando intensidade gradativamente, já sinalizando os efeitos da virada do mês (período de recebimento de salários, quando, teoricamente, há maior demanda por carne bovina pelos consumidores brasileiros).

    De acordo com o IHS, por ser início de semana, o fluxo de demanda ainda não foi tão significativo a ponto de provocar alta nos preços dos principais cortes bovinos.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta segunda-feira, 29/11
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
    vaca a R$ 266/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 263/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 229/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 244/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 229/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca R$ 261/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 266/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 261/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
    vaca a R$ 266/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 269/@ (à vista)
    vaca a R$ 259/@ (dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    carne bovina a R$ 285/@ (à vista)
    vaca a R$ 261/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 249/@ (dinheiro)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 259/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    TO-Gurupi:

    carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
    vaca a R$ 253/@ (dinheiro)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
    vaca a R$ 222/@ (dinheiro)

    RJ-Campos:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 266/@ (à vista)
    vaca a R$ 241/@ (dinheiro)

    Fonte: Portal DBO