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Possíveis interferências do BNDES podem impactar negativamente os objetivos da JBS

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    Publicado em 24/07/2023

    Em decisão que gerou polêmica e debates no mercado financeiro, a gigante do setor de carnes JBS anunciou há duas semanas a intenção de criar uma holding com sede na Holanda, batizada de JBS NV. A medida é vista como fundamental para que a empresa avance no plano de listar suas ações na Bolsa de Valores de Nova York.

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    O movimento estratégico busca maior abertura no mercado internacional e acesso a investidores globais, fortalecendo a posição da empresa no cenário financeiro global. No entanto, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que detém uma participação significativa de 20,8% na empresa controlada pelos irmãos Batista, manifestou-se contra a iniciativa.

    Esta não é a primeira vez que o BNDES se opõe a um projeto desse tipo. Em 2016, quando a empresa cogitou a ideia de sediar a holding na Irlanda, o banco estatal já havia vetado a proposta. Agora, a discussão se repete com a Holanda como a nova escolha para abrigar a holding, mas o BNDES mantém a posição contrária.

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    Enquanto o JBS defende que a mudança é uma estratégia legítima para alavancar o crescimento e a expansão dos negócios no mercado global, o BNDES argumenta que a transferência da sede para o exterior pode trazer prejuízos ao país e aos interesses nacionais. A polêmica gira em torno das implicações fiscais, tributárias e de governança em torno da decisão, levantando dúvidas sobre a justificativa para a escolha da Holanda como nova sede.

    Diante do impasse, a JBS segue em frente com seus planos, enfrentando resistências e pressões do BNDES. A questão está longe de ser resolvida e promete importantes desdobramentos no cenário econômico e político do país, já que a empresa é uma das maiores representantes do agronegócio brasileiro e tem significativa relevância para a economia nacional.


    A JBS, gigante do setor de carnes, anunciou há duas semanas a intenção de criar uma holding na Holanda, chamada JBS NV, com o objetivo de listar suas ações na Bolsa de Valores de Nova York. Essa decisão gerou polêmica e debates no mercado financeiro. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que possui uma participação significativa na empresa, se opôs à iniciativa. Em 2016, quando a JBS considerou sediar a holding na Irlanda, o BNDES já havia vetado a proposta.

    O JBS defende que essa mudança é uma estratégia legítima para impulsionar o crescimento e a expansão nos negócios globais, enquanto o BNDES argumenta que a transferência da sede para o exterior pode trazer prejuízos ao país e aos interesses nacionais, principalmente em relação à questões fiscais, tributárias e de governança.

    Apesar da resistência do BNDES, a JBS continua em frente com seus planos. Essa decisão tem gerado incertezas sobre os desdobramentos econômicos e políticos, uma vez que a empresa é uma das maiores representantes do agronegócio brasileiro e tem grande importância para a economia do país.

    A medida estratégica busca uma maior abertura no mercado internacional e acesso a investidores globais, fortalecendo a posição da empresa no cenário financeiro global. Porém, a escolha da Holanda como nova sede levanta questionamentos sobre as implicações fiscais, tributárias e de governança envolvidas nessa decisão.

    Esse impasse entre a JBS e o BNDES promete ter importantes desdobramentos no cenário econômico e político do país. A definição da holding na Holanda e a listagem das ações na Bolsa de Valores de Nova York poderiam impulsionar ainda mais a empresa no mercado internacional, mas há riscos e questões a serem avaliadas.

    Fonte
    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**