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Portal Farrapo: Notícias de Caçapava do Sul

    Pecuária: Gestão da propriedade e manejo do rebanho são fundamentais no mercado em baixa

    A pecuária é uma atividade que demanda cuidados especiais, especialmente em períodos de mercado em baixa. No atual momento, pecuaristas focados na criação e engorda têm a oportunidade de investir em genética, visando proporcionar melhores resultados futuros. A ExpoLavras, uma das principais feiras pecuárias do Rio Grande do Sul, está acontecendo e levanta expectativas de negociações com preços mais atrativos. Neste contexto, é fundamental destacar a importância da gestão da propriedade e do manejo adequado do rebanho para se destacar no mercado.

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    Sumário

    1. Pecuária: Gestão da propriedade e manejo do rebanho

    1.1. Momento oportuno para investir em genética

    1.2. ExpoLavras: Expectativa de preços melhores

    2. Mercado pecuário gaúcho

    2.1. Preço do terneiro no último remate

    2.2. Atração de animais diferenciados na feira

    3. Enfrentando o momento de baixa

    3.1. Manejo adequado do rebanho

    3.2. Gestão “sistêmica” da propriedade

    4. Planejamento produtivo e metas

    4.1. Suprimento das exigências nutricionais do rebanho

    4.2. Indicadores de produção e gestão do negócio

    5. Resultados positivos de associados da cooperativa

    5.1. Importância da alimentação adequada

    5.2. Reconhecimento em eventos pecuários

    Pecuária: Gestão da propriedade e manejo do rebanho são fundamentais no mercado em baixa

    Momento pode ser oportuno para que pecuaristas focados na criação e engorda investirem em genética.

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    O mercado pecuário gaúcho é marcado, no começo deste mês de novembro, pela realização da ExpoLavras. A feira acontece de 02 a 07 de novembro e levanta a expectativa de que os animais sejam negociados com preços um pouco melhores que aqueles registrados nos remates que ocorrem regularmente naquela cidade – um dos centros deste tipo de atividade no interior do Rio Grande do Sul. 

     

    No último remate realizado antes do evento, em 31 de outubro, o preço médio pago pelo quilo do terneiro foi R$7,44. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Lavras do Sul, Francisco Abascal, é difícil projetar valores para as vendas durante a feira, mas ele espera ver uma reação do mercado comprador. Já o leiloeiro Renan Delabary detalha que o evento atrai animais diferenciados, que costumam ser mais valorizados. 

     

    O presidente do Sindicato Rural de Caçapava do Sul, Christian Schievelbein, observa que o mercado comprador gosta de animais bem apresentados. Em sua avaliação, o ciclo de baixa da pecuária já passou pelo seu pior momento, mas uma retomada mais forte de preços pode tardar até dois anos para acontecer. Com isso, diz ele, o pecuarista dedicado à criação e engorda tem a oportunidade de investir em genética, melhorando os terneiros que serão vendidos a partir de 2025. 

    Especialistas convidados pela Cotrisul para palestrar aos associados na segunda-feira, dia 30, em Caçapava do Sul, apontaram duas questões centrais para que os criadores consigam enfrentar este momento de baixa no mercado pecuário e se destacar em eventos como o deste final de semana. A primeira é investir no manejo adequado do rebanho e a segunda, fazer uma gestão “sistêmica” da propriedade. 

     

    O foco, explicou o consultor técnico Rodrigo Baiotto, precisa estar no planejamento produtivo voltado para suprir as exigências nutricionais de cada categoria do rebanho. Para tanto, ele afirma que é necessário planejar metas e observar indicadores de produção e de gestão do negócio. 

    Ao que a zootecnista da Cotrisul, Evellyn Scherer, acrescenta: “Um animal bem nutrido e com suas exigências nutricionais e sanitárias em dia tem um desempenho reprodutivo melhor, tem maior ganho de peso, tem melhor desenvolvimento muscular e ósseo (no caso dos filhotes), além de ficarem menos suscetíveis a doenças e parasitas”. 

     

    A experiência de alguns associados da cooperativa, corrobora a recomendação. O pecuarista José Itamar Zago dos Santos, da Cabanha Paraíso (de Santana da Boa Vista), se dedica à raça Brangus há 13 anos e conta que seus resultados melhoraram quando aliou a pastagem nativa com as rações da Cotrisul, seguindo as recomendações técnicas. Animais apresentados por ele foram premiados na ExpoFeira de Caçapava do Sul.

     

    “Vendi touros de três anos com 820 quilos, em média. Os animais de dois anos, chegavam a 700 quilos. Estava me preparando para participar da ExpoLavras, mas acabei vendendo tudo antes”, conta ele. 

    Resultados semelhantes teve o associado Vinícius Só Porto, da Cabanha Madrugada (na região do Barro Vermelho, em Cachoeira do Sul). O criador de Angus e Ultrablack teve animais reconhecidos em Caçapava, Cachoeira, São Sepé e em Esteio. A dupla Grande Campeã da raça Ultrablack da Expointer foi apresentada por ele. Animais de dois anos com 805 e 840 quilos. 

     

    “Neste ano, consideramos que o preço alcançado com os touros foi razoável, apesar da baixa do mercado. A queda é grande, pois o Estado tem recebido muito gado do Brasil central. Mas o pessoal que compra para criar quer animais diferenciados. O preço não foi tão alto com relação aos outros anos, mas olhando o cenário geral, foi bom. Esperamos que melhore o mercado da carne gaúcha”, avaliou ele, que completou: “Confio muito no trabalho da Cotrisul. Os nossos resultados melhoraram muito quando passamos a contar com a assistência da zootecnista”. 

     

    A pecuária é uma atividade econômica importante no mercado gaúcho, principalmente na criação e engorda de animais. No entanto, esse setor enfrenta um momento de baixa, o que exige uma gestão eficiente da propriedade e um manejo adequado do rebanho para enfrentar os desafios. É nesse contexto que a ExpoLavras, uma feira realizada em Lavras do Sul, se torna uma oportunidade para os pecuaristas melhorarem suas negociações e investirem em genética.

    A ExpoLavras acontece anualmente e tem como objetivo promover a comercialização de animais com preços mais favoráveis do que os remates tradicionais realizados na região. No último remate antes do evento, o preço médio pago pelo quilo do terneiro foi de R$7,44. O presidente do Sindicato Rural de Lavras do Sul, Francisco Abascal, acredita que a feira pode impulsionar o mercado comprador e trazer resultados melhores para os pecuaristas. O leiloeiro Renan Delabary também destaca que a ExpoLavras atrai animais diferenciados, que costumam ser mais valorizados.

    No entanto, o presidente do Sindicato Rural de Caçapava do Sul, Christian Schievelbein, alerta que uma retomada mais forte dos preços pode demorar até dois anos para acontecer. Nesse contexto, os pecuaristas dedicados à criação e engorda têm a oportunidade de investir em genética para melhorar a qualidade dos terneiros que serão vendidos a partir de 2025.

    Especialistas convidados pela Cotrisul, uma cooperativa agrícola, destacam duas questões centrais para os criadores enfrentarem esse momento de baixa e se destacarem em eventos como a ExpoLavras. A primeira é investir no manejo adequado do rebanho, garantindo uma alimentação nutritiva e cuidados sanitários adequados. A segunda é fazer uma gestão “sistêmica” da propriedade, planejando metas e observando indicadores de produção e gestão do negócio.

    Rodrigo Baiotto, consultor técnico, ressalta a importância do planejamento produtivo para suprir as exigências nutricionais de cada categoria do rebanho. Evellyn Scherer, zootecnista da Cotrisul, complementa afirmando que animais bem nutridos e com cuidados sanitários em dia têm melhor desempenho reprodutivo, ganho de peso, desenvolvimento muscular e ósseo, além de ficarem menos suscetíveis a doenças e parasitas.

    A recomendação dos especialistas é respaldada pela experiência de alguns associados da cooperativa. José Itamar Zago dos Santos, pecuarista da Cabanha Paraíso, destaca que seus resultados melhoraram quando passou a utilizar rações da Cotrisul em combinação com pastagem nativa. Ele conta que vendeu touros com 820 quilos em média, além de animais de dois anos com 700 quilos. Vinícius Só Porto, da Cabanha Madrugada, também teve resultados semelhantes, com animais premiados em diversas feiras e exposições.

    Apesar da baixa no mercado pecuário, esses pecuaristas destacam que o preço alcançado com a venda de seus animais foi considerado bom, principalmente pela valorização de animais diferenciados. Eles têm confiança no trabalho da Cotrisul e acreditam que a assistência técnica da cooperativa tem contribuído para a melhoria dos resultados.

    Portanto, no atual momento de baixa do mercado pecuário, é fundamental que os pecuaristas invistam em uma gestão eficiente da propriedade e no manejo adequado do rebanho. Além disso, a ExpoLavras se apresenta como uma oportunidade para melhorar as negociações e investir em genética, visando resultados melhores no futuro. Com o apoio de especialistas e a assistência técnica de cooperativas como a Cotrisul, os criadores têm a chance de superar os desafios e se destacar no setor pecuário gaúcho.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    A pecuária enfrenta um mercado em baixa, porém existem oportunidades para os pecuaristas investirem em genética e melhorarem seus resultados. É importante realizar um manejo adequado do rebanho e uma gestão “sistêmica” da propriedade. O planejamento produtivo, o suprimento das exigências nutricionais e a atenção às questões sanitárias são fundamentais para obter bons resultados. Além disso, a assistência técnica especializada, como a oferecida pela Cotrisul, pode ser um diferencial na busca por melhores resultados.

    Perguntas e Respostas

    1. Qual é o momento oportuno para os pecuaristas investirem em genética?

    R: De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Caçapava do Sul, Christian Schievelbein, o momento oportuno para os pecuaristas investirem em genética é durante o ciclo de baixa da pecuária, pois uma retomada mais forte de preços pode demorar até dois anos para acontecer.

    2. Quais são as recomendações para enfrentar o mercado em baixa?

    R: Os especialistas recomendam investir no manejo adequado do rebanho e fazer uma gestão “sistêmica” da propriedade. É necessário planejar metas, observar indicadores de produção e de gestão do negócio, e garantir que os animais estejam bem nutridos e com suas exigências nutricionais e sanitárias em dia.

    3. Como a assistência técnica pode auxiliar na melhoria dos resultados na pecuária?

    R: A assistência técnica especializada, como a oferecida pela Cotrisul, pode auxiliar na melhoria dos resultados na pecuária, fornecendo orientações sobre manejo do rebanho, nutrição animal e gestão do negócio. A zootecnista da Cotrisul destaca que um animal bem nutrido e com suas exigências nutricionais e sanitárias em dia tem melhor desempenho reprodutivo, ganho de peso, desenvolvimento muscular e ósseo, além de ficar menos suscetível a doenças e parasitas.

    4. Quais são os resultados obtidos por pecuaristas que seguiram as recomendações técnicas?

    R: Pecuaristas que seguiram as recomendações técnicas obteram resultados melhores. Por exemplo, um pecuarista que se dedicou à raça Brangus há 13 anos relatou que seus animais apresentados foram premiados em exposições e tiveram boa valorização no mercado. Outro pecuarista de Angus e Ultrablack teve animais reconhecidos em diversas exposições e obteve bons preços com a venda de touros.

    5. Qual é a avaliação do mercado da carne gaúcha?

    R: Apesar da baixa do mercado e da concorrência com o gado do Brasil central, alguns pecuaristas consideram que o preço alcançado com a venda de animais foi razoável. Eles destacam que o mercado comprador busca animais diferenciados e confiam no trabalho de assistência técnica, como a prestada pela Cotrisul, para melhorar os resultados.

    Pecuária: Gestão da propriedade e manejo do rebanho são fundamentais no mercado em baixa

    Momento pode ser oportuno para que pecuaristas focados na criação e engorda investirem em genética.

    O mercado pecuário gaúcho é marcado, no começo deste mês de novembro, pela realização da ExpoLavras. A feira acontece de 02 a 07 de novembro e levanta a expectativa de que os animais sejam negociados com preços um pouco melhores que aqueles registrados nos remates que ocorrem regularmente naquela cidade – um dos centros deste tipo de atividade no interior do Rio Grande do Sul.

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