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Policultura: o que é e quais são seus benefícios?

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A policultura é a prática agrícola que consiste no cultivo de várias espécies em uma mesma extensão ou campo, simultaneamente ou em sequência (com rotação de culturas). A atividade é o oposto da monocultura, técnica de cultivar uma única cultura em larga graduação, e gera uma série de benefícios para as vegetalidade, para o solo e para o meio envolvente, mas apresenta algumas dificuldades para sua implantação e manutenção.

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A origem da policultura remonta ao início das atividades agrícolas na humanidade. Apesar de toda a tradição, a técnica tem perdido espaço para as grandes produções da monocultura, principalmente em relação às grandes commodities.

Agora, com os desafios ambientais que o planeta enfrenta, a policultura volta a lucrar destaque uma vez que forma de produção mais sustentável e com menor impacto ambiental. Praticada em diversas partes do mundo, principalmente na produção de provisões para o mercado sítio, a policultura é a solução procedente para diversos problemas enfrentados pelo agronegócio exportador.

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A técnica reduz a premência de uso de insumos, porém exige uma melhor estudo do solo, planejamento e mão de obra para trabalhar. Existem diferentes técnicas para realizar a policultura, incluindo:

  • cultivo consorciado — plantio de culturas diferentes na mesma traço ou campo;
  • agrossilvicultura — combinando plantações e árvores na mesma extensão;
  • rotação de culturas — planejamento dos ciclos de produção com vegetalidade que requerem nutrientes diferentes do solo e assim recuperam o solo;
  • sistema integrado lavoura-pecuária-floresta (iLPF).
As hortaliças são alguns dos produtos mais cultivados na policultura. (Natividade: Getty Images/Reprodução)

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Benefícios do uso da policultura

A policultura tem vários benefícios na produção agrícola, incluindo:

Maior biodiversidade

O cultivo de várias culturas na mesma extensão aumenta a heterogeneidade de vegetalidade, animais e microorganismos no ecossistema. Isso ajuda a manter a saúde do solo, evitando seu esgotamento e a premência de investimentos em sua recuperação por meio de adubação sintético, além de reduzir o risco de surtos de pragas e doenças.

Saúde do solo melhorada

Além de lastrar o esgotamento de nutrientes no solo, a policultura também aumenta o texto de material orgânica no solo. Outra vantagem é a estruturação do solo, pois diferentes culturas possuem diferentes sistemas radiculares, o que ajuda a descompactar o solo compactado e melhorar a infiltração da chuva, além de prevenir processos erosivos.

Maior resiliência

A policultura pode ajudar a proteger o solo contra fenômenos ambientais extremos, uma vez que seca e geada. Ao fornecer várias culturas com diferentes tolerâncias e requisitos, o risco de quebra de safra é bastante reduzido. Assim, a técnica ajuda a prometer um fornecimento fomentar mais sólido.

Diminui a sujeição de insumos sintéticos

Em um ecossistema diversificado, existem muitos predadores naturais que podem ajudar a controlar as pragas. Aliás, diferentes culturas agem uma vez que uma barreira procedente para certas pragas que não se alimentam delas. Esse é um processo que não ocorre nas monoculturas, onde a velocidade de propagação do ataque de pragas é muito maior.

Assim, a policultura pode reduzir a premência de fertilizantes e pesticidas sintéticos, promovendo o controle procedente de pragas.

lucratividade

Principalmente para pequenas propriedades, a policultura pode ser mais rentável do que a monocultura, reduzindo os riscos de sujeição do sucesso de um único resultado e permitindo que os agricultores aproveitem as oportunidades de mercado para diferentes culturas. A policultura também pode reduzir os custos de insumos, reduzindo a premência de insumos sintéticos e aumentando a produtividade universal.

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A policultura pode dificultar o uso de máquinas agrícolas. (Natividade: Getty Images/Reprodução)

Uso, emprego e desafios da policultura

A policultura pode ser encontrada em diversas regiões e tipos de sistemas agrícolas em todo o mundo, no entanto, é mais comumente praticada em sistemas de lavradio familiar, de subsistência e de pequena graduação. Isso ocorre porque a policultura pode ser uma forma mais sustentável e eficiente de produzir provisões em pequenos lotes de terreno onde recursos uma vez que chuva e fertilizantes podem ser limitados.

Outro fator que incentiva a emprego da policultura é o reles dispêndio para sua implantação. Em pequenos lotes, sem uso de maquinário agrícola e sem técnicas de rega, o método é mais eficiente.

A policultura também está se tornando mais popular em sistemas de lavradio orgânica e sustentável em países desenvolvidos, pois os agricultores buscam maneiras de reduzir sua sujeição de insumos sintéticos e melhorar a saúde do solo. Produtos orgânicos com selos que comprovam a exiguidade de agrotóxicos e agrotóxicos também ganharam espaço e grande valorização.

Aliás, a policultura é frequentemente praticada em sistemas agroflorestais e em locais onde técnicas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)em que as culturas são cultivadas em conjunto com árvores ou arbustos.

Isso pode ser particularmente profícuo em áreas com solos degradados ou pouca disponibilidade de chuva, pois as árvores ou arbustos podem ajudar a estabilizar o solo e fornecer sombra e proteção contra o vento para as plantações. No universal, a prática da policultura é diversa e adaptável a diferentes tipos de sistemas agrícolas, e seus benefícios podem ser vistos em muitos contextos ao volta do mundo.

Uma vez que desvantagens, pode-se reportar a premência do uso recorrente de mão de obra manual, pois a disposição das linhas de plantio pode inviabilizar o uso de maquinários agrícolas. Entre os fatores que podem dificultar a adoção da policultura estão a premência de análises de solo mais detalhadas para entender as necessidades de nutrientes e planejamento de longo prazo para produzir um sistema de rotação de culturas eficiente.

Nesse sentido, o investimento em conhecimento e ciência ajuda os produtores. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu uma experiência no Denso brasílio para recuperação do solo por meio do plantio de milho e policultivo de feijoeiro. Depois de qualquer tempo, o solo, considerado pobre, voltou a ter nutrientes suficientes para cultivos contínuos.

A policultura pode ser uma solução para maior sustentabilidade do agronegócio, mas para seu sucesso os pequenos produtores precisam de investimentos e incentivos, que muitas vezes são direcionados para produções mais rentáveis. A volta do foco da produção de provisões para o consumo regional é uma forma de salvar o meio envolvente e as populações locais, que teriam entrada a provisões mais saudáveis ​​e baratos.

Natividade: Embrapa, Embrapa Cerrados, Pensamento Verdejante

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Fonte: Agro

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