Pular para o conteúdo

Pecuaristas tem poder de compra aumentado em relação ao milho em 2023

O poder de compra dos pecuaristas em terminação em relação ao milho aumentou em 2023, apesar da queda no preço da arroba do boi gordo no mesmo período.

Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o cenário é resultado da desvalorização dos cereais, um dos principais insumos da alimentação do gado.

Patrocinadores

Dados do Cepea mostram que, no acumulado de 2023 (de dezembro de 2022 a julho de 2023), enquanto o valor médio da arroba do boi gordo caiu 8%, o preço do milho caiu significativamente, registrando uma queda real de 32% — considerando a deflação de valores pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI).

Nesse contexto, um pecuarista que vende um quilo de boi gordo no mercado paulista consegue comprar 18,35 quilos de milho em julho. O número representa o maior poder de compra do recreador em relação ao cereal desde setembro de 2017.

Patrocinadores

Essa vantagem se deve ao descompasso entre a queda do preço do boi gordo e a queda ainda mais acentuada do preço do milho.

Dessa forma, a situação se torna favorável para os pecuaristas de terminação, que adquirem maior quantidade de milho com a venda do gado.

O cereal para o pecuarista

O milho desempenha um papel crucial na alimentação animal, por isso a redução do seu preço representa uma economia significativa para os produtores.

Entretanto, deve-se considerar que as oscilações nos preços desses insumos são influenciadas por diversos fatores. Entre eles, condições climáticas, demanda interna e externa, além de políticas públicas relacionadas ao setor agropecuário.

Fonte: cepea

Clique AQUI e receba em primeira mão o conteúdo do Destaque Rural na tua Whatsapp.

Jornal do campo
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão?

Fonte
Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Escreva para nós nos comentários!

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Autor