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Pecuaristas: preparem-se para retomada do preço do boi em 2025

A Terceira Revolução na Pecuária Nacional: Desafios e Oportunidades Financeiras

Entendendo a Dinâmica do Mercado

Pecuarista e veterinário Rodrigo Albuquerque compartilha insights na Tecnoshow, em Rio Verde (GO)

Após vivenciar ciclos de revolução e pioneirismo pela abertura de fronteiras pecuárias no Brasil e investimentos em pesquisa, o médico veterinário e pecuarista goiano Rodrigo Albuquerque, indica que a pecuária nacional vive uma terceira revolução: a financeira, ligada a gestão e planejamento, já que terá de conviver com o desaquecimento dos preços até 2025.

“É bacana o que a gente tem feito na pecuária em termos de evolução zootécnica, ou seja, de produtividade nas últimas décadas. Só que é importante o produtor entender que isso resolvia no passado, mas não é o que vai nos levar para frente. Você precisa aliar esse bom resultado zootécnico com uma programação financeira”, avaliou.

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O palestrante da 20ª edição da Tecnoshow Comigo, realizada até sexta-feira (31), em Rio Verde (GO), destaca que, para o próximo ciclo, o pecuarista vai vivenciar a tendência de abate de fêmeas e queda do preço dessas bezerras nos próximos dois anos.

“Em 2025 e 2026, estaremos na fase de alta novamente, e este ano há desafios e oportunidades. Para os produtores preparados, é o momento de compra de matrizes e bezerros, porque o preço está baixo”, indicou.

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Em Goiás, o valor da arroba do boi está cotado hoje em R$ 244,50. Em janeiro, atingiu R$ 265,00, segundo a Scot Consultoria. Já o valor do bezerro opera em cerca de R$ 9/Kg e, a fêmea, R$ 7/Kg no Estado.

A continuidade na queda dos preços se dá pela menor demanda interna, em função do baixo poder aquisitivo e do aumento no custo de vida, pelo clima e pela virada de ciclo na pecuária, com descarte maior de fêmeas. A paralisação de exportações de carne à China, que já foi retomada, também impactou os valores.

Pontos de Atenção

O pecuarista recorda que, desde 2014, o valor do bezerro era mais competitivo, o que gerou uma retenção de fêmeas e desmama na sequência. No entanto, o desenho cíclico e a precificação dependem, ainda, das dinâmicas econômicas, políticas e climáticas, exigindo a atenção do pecuarista.

Ele reitera que o produtor rural precisa estar atento às movimentações do mercado interno e externo, sem considerar o frigorífico um inimigo, uma vez que ajuda a balizar o consumo junto com as tendências internacionais.

“Como hoje exportamos praticamente 30% da nossa produção de carne, é preciso estar antenado com o que está acontecendo lá fora. Aspectos sanitários, habilitações, ganhos ou perdas, acesso a mercados fazem diferença muito maior agora do que antigamente, quando nossa produção era de 10% ou 15%”, enfatizou.

Para ele, as relações com a China, maior comprador de carne brasileira, são imprescindíveis para aquecer a pecuária. “A China compra 71,5% da nossa carne e é preciso entender o que se passa com esse cliente, que gera impacto grande na formação de preços. O Brasil está com oferta e o mundo está querendo nosso produto”, analisou.

Apesar do preço do boi estar caindo, Albuquerque entende que a formação dos valores se dará pela dinâmica de “atacado e varejo, com influência cada vez maior das exportações”. Por isso, entende que a análise da pecuária deve ser específica para cada tipo de demanda, a do mercado interno e a do externo.

O pecuarista reforçou a relevância do monitoramento preditivo, que permite coletar e analisar dados para a tomada de decisões, antecipando “anos ruins” e ajudando o produtor a investir em reservas hídricas, além de elementos básicos da produção de gado de corte, como cerca, cocho, curral e, principalmente, pasto.

“Não é que a gente não tenha muitos desafios em 2023 e, provavelmente, em 2024. Vamos ter. Mas, se você conseguir enxergar para fora da casinha, vai perceber oportunidades. Entendendo esse negócio, quando vier um próximo ciclo de baixa, o produtor estará preparado”, salientou.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

Introdução

O panorama da pecuária nacional

Revoluções na pecuária brasileira

Tendências para o ciclo pecuário

Pontos de atenção para os produtores rurais

Relações com o mercado interno e externo

Impacto das exportações

Importância do monitoramento preditivo

Conclusão

Após vivenciar ciclos de revolução e pioneirismo pela abertura de fronteiras pecuárias no Brasil e investimentos em pesquisa, o médico veterinário e pecuarista goiano Rodrigo Albuquerque, indica que a pecuária nacional vive uma terceira revolução: a financeira, ligada a gestão e planejamento, já que terá de conviver com o desaquecimento dos preços até 2025.

“É bacana o que a gente tem feito na pecuária em termos de evolução zootécnica, ou seja, de produtividade nas últimas décadas. Só que é importante o produtor entender que isso resolvia no passado, mas não é o que vai nos levar para frente. Você precisa aliar esse bom resultado zootécnico com uma programação financeira”, avaliou.

O palestrante da 20ª edição da Tecnoshow Comigo, realizada até sexta-feira (31), em Rio Verde (GO), destaca que, para o próximo ciclo, o pecuarista vai vivenciar a tendência de abate de fêmeas e queda do preço dessas bezerras nos próximos dois anos.

“Em 2025 e 2026, estaremos na fase de alta novamente, e este ano há desafios e oportunidades. Para os produtores preparados, é o momento de compra de matrizes e bezerros, porque o preço está baixo”, indicou.

Em Goiás, o valor da arroba do boi está cotado hoje em R$ 244,50. Em janeiro, atingiu R$ 265,00, segundo a Scot Consultoria. Já o valor do bezerro opera em cerca de R$ 9/Kg e, a fêmea, R$ 7/Kg no Estado.

A continuidade na queda dos preços se dá pela menor demanda interna, em função do baixo poder aquisitivo e do aumento no custo de vida, pelo clima e pela virada de ciclo na pecuária, com descarte maior de fêmeas. A paralisação de exportações de carne à China, que já foi retomada, também impactou os valores.

Pecuarista e veterinário Rodrigo Albuquerque durante palestra na Tecnoshow, em Rio Verde (GO) — Foto: Divulgação

Pontos de atenção

O pecuarista recorda que, desde 2014, o valor do bezerro era mais competitivo, o que gerou uma retenção de fêmeas e desmama na sequência. No entanto, o desenho cíclico e a precificação dependem, ainda, das dinâmicas econômicas, políticas e climáticas, exigindo a atenção do pecuarista.

Ele reitera que o produtor rural precisa estar atento às movimentações do mercado interno e externo, sem considerar o frigorífico um inimigo, uma vez que ajuda a balizar o consumo junto com as tendências internacionais.

“Como hoje exportamos praticamente 30% da nossa produção de carne, é preciso estar antenado com o que está acontecendo lá fora. Aspectos sanitários, habilitações, ganhos ou perdas, acesso a mercados fazem diferença muito maior agora do que antigamente, quando nossa produção era de 10% ou 15%”, enfatizou.

Para ele, as relações com a China, maior comprador de carne brasileira, são imprescindíveis para aquecer a pecuária. “A China compra 71,5% da nossa carne e é preciso entender o que se passa com esse cliente, que gera impacto grande na formação de preços. O Brasil está com oferta e o mundo está querendo nosso produto”, analisou.

Apesar do preço do boi estar caindo, Albuquerque entende que a formação dos valores se dará pela dinâmica de “atacado e varejo, com influência cada vez maior das exportações”. Por isso, entende que a análise da pecuária deve ser específica para cada tipo de demanda, a do mercado interno e a do externo.

O pecuarista reforçou a relevância do monitoramento preditivo, que permite coletar e analisar dados para a tomada de decisões, antecipando “anos ruins” e ajudando o produtor a investir em reservas hídricas, além de elementos básicos da produção de gado de corte, como cerca, cocho, curral e, principalmente, pasto.

“Não é que a gente não tenha muitos desafios em 2023 e, provavelmente, em 2024. Vamos ter. Mas, se você conseguir enxergar para fora da casinha, vai perceber oportunidades. Entendendo esse negócio, quando vier um próximo ciclo de baixa, o produtor estará preparado”, salientou.

Regras do SEO

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A Pecuária Nacional em Foco

Ao longo dos últimos anos, a pecuária no Brasil passou por diversos desafios e avanços, sendo marcada por revoluções e pioneirismo. Nesse contexto, o médico veterinário e pecuarista goiano, Rodrigo Albuquerque, aponta que o setor está prestes a viver uma terceira revolução, desta vez de natureza financeira. Segundo ele, a pecuária terá que enfrentar o desaquecimento dos preços até 2025, o que exigirá uma nova abordagem em termos de gestão e planejamento.

Desafios e Oportunidades na Pecuária

Durante a 20ª edição da Tecnoshow Comigo, Rodrigo Albuquerque destacou que o próximo ciclo da pecuária será caracterizado pela abate de fêmeas e pela queda no preço das bezerras nos próximos dois anos. No entanto, ele ressaltou que a tendência é de alta novamente em 2025 e 2026, o que significa que o momento atual representa tanto desafios quanto oportunidades para os produtores. Com o preço do boi em queda e valores baixos para matrizes e bezerros, há espaço para investimento e preparação para o próximo ciclo.

Apesar da queda nos preços, diversos fatores, como a demanda interna, o clima e a dinâmica do mercado de exportação, contribuem para a situação atual da pecuária. O monitoramento constante desses fatores e a capacidade de adaptação do produtor são cruciais para navegar nesse cenário desafiador e identificar oportunidades.

A Importância do Contexto Global

Rodrigo Albuquerque ressalta a importância de estar atento ao contexto global, destacando a relevância das relações comerciais com a China, maior compradora de carne brasileira. A compreensão desse mercado e a análise dos impactos das exportações são elementos essenciais na formação de preços e no planejamento estratégico da pecuária.

Além disso, o pecuarista enfatiza a necessidade do monitoramento preditivo, que permite antecipar e planejar ações em resposta às dinâmicas do mercado. Investir em reservas hídricas e em infraestrutura básica, como cercas, cochos e pastagens, é crucial para enfrentar os desafios e identificar oportunidades ao longo dos próximos anos.

Preparação para o Futuro

Apesar dos desafios atuais, Rodrigo Albuquerque acredita que o produtor que souber enxergar oportunidades e se preparar adequadamente estará em uma posição favorável para enfrentar os ciclos de baixa que possam surgir no futuro. Compreender a dinâmica do mercado, estar atento às tendências e ter uma visão estratégica são elementos-chave para navegar no cenário complexo da pecuária nacional.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Como alcançar 100 em testes de SEO?

Como a gestão financeira impacta a pecuária nacional?

Quais são os principais desafios e oportunidades para os produtores rurais?

Concluindo, seguir as regras de SEO é fundamental para alcançar um bom desempenho nos mecanismos de busca, garantindo mais visibilidade e tráfego para seu site. Contudo, ter uma estratégia financeira sólida é crucial para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades de um mercado em constante mudança.

Após vivenciar ciclos de revolução e pioneirismo pela abertura de fronteiras pecuárias no Brasil e investimentos em pesquisa, o médico veterinário e pecuarista goiano Rodrigo Albuquerque, indica que a pecuária nacional vive uma terceira revolução: a financeira, ligada a gestão e planejamento, já que terá de conviver com o desaquecimento dos preços até 2025.

1. **Como alcançar 100 em testes de SEO?**
Para alcançar 100 em testes de SEO, é essencial seguir boas práticas como a otimização de palavras-chave, criação de conteúdo relevante, uso de tags de SEO adequadas e garantir que o site seja responsivo e fácil de navegar.

2. **Como a gestão financeira impacta a pecuária nacional?**
A gestão financeira é crucial para a pecuária nacional pois ajuda os produtores a enfrentar os desafios de desaquecimento dos preços e aproveitar as oportunidades do mercado. Um planejamento sólido pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso da produção.

3. **Quais são os principais desafios e oportunidades para os produtores rurais?**
Os produtores rurais enfrentam desafios como a queda de preços e demanda interna, mas também têm oportunidades como a possibilidade de compra de matrizes e bezerros a preços baixos. Estar preparado para esses desafios e oportunidades é essencial para o sucesso no mercado.

4. **Como a China impacta a pecuária brasileira?**
A China é um dos maiores compradores de carne brasileira, comprando cerca de 71,5% da produção do país. Portanto, as relações com a China e as dinâmicas desse mercado têm um grande impacto na formação de preços e na demanda pelo produto brasileiro.

5. **Qual a importância do monitoramento preditivo na pecuária?**
O monitoramento preditivo é essencial na pecuária, pois permite antecipar cenários e tomar decisões estratégicas. Monitorar dados como clima, mercado e demanda ajuda os produtores a se preparar para desafios futuros e aproveitar oportunidades.

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