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Boi gordo valorizado afeta margem do EF em MT

A valorização da arroba do boi gordo e sua influência na margem de comercialização

A valorização da arroba do boi gordo tem sido um fenômeno observado nos últimos meses, impactando diretamente a margem de comercialização no setor pecuário. Desde setembro de 2023, a arroba do boi gordo teve um aumento de R$ 30,00, saindo da marca de R$ 170,00/@ e fechando o mês de outubro em alta. Esse movimento tem refletido no indicador chamado Equivalente Físico (EF), responsável por mostrar a diferença entre os valores de venda da carcaça casada bovina e de compra da arroba do boi gordo. A média desse indicador em setembro foi de 10,02%, com destaque para a 2ª semana do mês, quando atingiu a marca de 15,45%, o 3º maior valor na série histórica do Imea. Essa valorização da @ do boi gordo e/ou desvalorização do atacado tem impacto direto na margem de comercialização, que historicamente é negativa. No entanto, é importante destacar que a demanda interna pela proteína deve ditar a tendência dos preços nos próximos meses.

Alta na relação de troca entre boi gordo e boi magro

No Mato Grosso, a relação de troca entre o boi gordo e o boi magro atingiu seu maior nível desde 2020, registrando um índice de 0,92 @/@ no mês de outubro. Esse aumento na relação de troca foi influenciado pela maior desvalorização do boi magro em comparação com o boi gordo ao longo do último ano. O boi magro, que chegou a ser cotado a R$ 308,53/@ no terceiro trimestre de 2022, apresentou uma queda significativa, sendo cotado a R$ 212,30/@ no mesmo período de 2023. Essa relação de troca elevada é especialmente relevante para os pecuaristas que realizam a terminação de bovinos em confinamento, uma vez que influencia diretamente seu poder de compra. Vale ressaltar que a média da relação de troca neste ano foi a maior desde 2020.

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O impacto do boi magro na margem do boi gordo

Em momentos nos quais a relação de troca entre boi gordo e boi magro diminui, ou seja, quando o boi magro se aproxima do valor de venda acrescido do custo com alimentação, o resultado é a diminuição da margem do produto final, que é o boi gordo. Portanto, essa relação de troca é um fator importante a ser considerado pelos pecuaristas que realizam a terminação de bovinos em confinamento, pois afeta diretamente a lucratividade do negócio.

Com base nos dados e infográficos apresentados pelo Imea, fica evidente a influência da valorização da arroba do boi gordo e da relação de troca entre boi gordo e boi magro na margem de comercialização no setor pecuário. Esses indicadores são cruciais para os pecuaristas tomarem decisões estratégicas e acompanhar as tendências de mercado para maximizar seus resultados.

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Foto de capa: Wenderson Araujo/ Trillux

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

1. Valorização da arroba do boi gordo

1.1 Margem do Equivalente Físico

1.2 Indicador de margem em setembro

2. Relação de troca entre boi gordo e boi magro

2.1 Aumento na relação de troca

2.2 Influência na desvalorização do boi magro

3. Importância para pecuaristas

A valorização da arroba do boi gordo, que saiu da casa de R$ 170,00/@ em setembro de 2023, com ganhos de R$ 30,00 até o final de outubro fechou a margem do EF (Equivalente Físico) na média de 3,80%. Este indicador é responsável por mostrar a diferença entre os valores de venda da carcaça casada bovina e de compra da arroba do boi gordo. 

A média do indicador em setembro foi de 10,02%, com destaque para a 2ª semana do mês, quando a margem foi de 15,45%, 3º maior valor na série histórica do Imea, atrás somente das primeiras semanas do embargo nas exportações em novembro de 2019. 

Embora historicamente a margem de comercialização da indústria seja negativa, em momentos como este, a relação consiste na valorização da @ do boi gordo e/ou desvalorização do atacado. A demanda interna pela proteína deve ditar a tendência dos preços no próximo bimestre.

A relação de troca entre o boi gordo e o boi magro no Mato Grosso em outubro atingiu seu nível mais alto desde 2020, e ficou em 0,92 @/@. Esse aumento na relação de troca foi influenciado pela maior desvalorização do boi magro ante o boi gordo no comparativo anual.

Para se ter ideia, o boi magro, que foi cotado a R$ 308,53/@ no terceiro trimestre de 2022, foi cotado a R$ 212,30/@ no mesmo período de 2023. Vale ressaltar que a média da relação de troca neste ano foi a maior desde 2020. 

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Esse movimento é importante para pecuaristas que realizam a terminação de bovinos em confinamento, por se tratar do seu poder de compra. Dessa forma, em momentos nos quais a relação de troca recua, com o produto comprado (boi magro) próximo ao valor de venda mais o custo com alimentação, acaba diminuindo a margem do produto final (boi gordo).

Com informações e infográficos do Imea

Foto de capa: Wenderson Araujo/ Trillux

A valorização da arroba do boi gordo nos últimos meses tem sido significativa, saindo de cerca de R$ 170,00 por arroba em setembro de 2023 e alcançando um ganho de R$ 30,00 até o final de outubro. Esse aumento no preço da arroba do boi gordo impactou diretamente na margem do EF (Equivalente Físico), que é um indicador utilizado para mostrar a diferença entre os valores de venda da carcaça casada bovina e de compra da arroba do boi gordo.

No mês de setembro, a média do indicador foi de 10,02%, com destaque para a 2ª semana do mês, que registrou uma margem de 15,45%. Esse valor é o terceiro maior da série histórica do Imea, ficando atrás apenas das primeiras semanas do embargo nas exportações em novembro de 2019.

É importante ressaltar que historicamente a margem de comercialização da indústria costuma ser negativa. No entanto, em momentos como o atual, em que há uma valorização da arroba do boi gordo e/ou desvalorização do preço do atacado, a margem se torna positiva. Nesse cenário, a demanda interna pela proteína bovina será determinante para a tendência dos preços no próximo bimestre.

Uma análise interessante é a relação de troca entre o boi gordo e o boi magro no estado de Mato Grosso. No mês de outubro, essa relação atingiu o seu nível mais alto desde 2020, ficando em 0,92 arroba de boi magro por arroba de boi gordo. Esse aumento na relação de troca foi influenciado pela maior desvalorização do boi magro em comparação com o boi gordo ao longo do último ano.

É válido ressaltar que o preço do boi magro no terceiro trimestre de 2022 era cotado em R$ 308,53 por arroba, enquanto no mesmo período de 2023 foi cotado em R$ 212,30 por arroba. Essa média da relação de troca nesse ano foi a maior desde 2020.

Esse movimento de aumento na relação de troca entre o boi gordo e o boi magro é importante para os pecuaristas que realizam a terminação de bovinos em confinamento, pois isso representa um aumento no poder de compra desses produtores. Por outro lado, quando a relação de troca recua e o preço do boi magro se aproxima do valor de venda mais os custos com alimentação, a margem do produto final (boi gordo) acaba diminuindo.

Essas são informações e infográficos fornecidos pelo Imea, que trazem um panorama importante sobre a valorização da arroba do boi gordo e a relação de troca com o boi magro. É fundamental acompanhar essas tendências para entender o mercado e tomar decisões estratégicas na produção e comercialização da proteína bovina.

Foto de capa: Wenderson Araujo/ Trillux

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