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Pastagens têm boas condições no Rio Grande do Sul

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    Em geral, as pastagens anuais de inverno ainda oferecem uma boa quantidade de massa verde. De acordo com o Boletim Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (29/09) pela Emater/RS-Ascar, a boa umidade do solo, devido à ocorrência de chuvas esparsas, aliada à sequência de dias ensolarados, tem proporcionado condições favoráveis ​​para o desenvolvimento de plantas forrageiras. As áreas com pastagens de aveia aproximam-se do final do ciclo, com exceção dos locais onde se estabeleceram posteriormente.

    As pastagens nativas apresentam boa reação ao aumento do fotoperíodo e ao retorno das chuvas, e já se observa um aumento tanto na oferta quanto na qualidade de forragem para os rebanhos. No entanto, em algumas regiões, os acúmulos de precipitação não foram significativos, e a falta de umidade reflete em uma pequena limitação no desenvolvimento de forrageiras nativas.

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    Muitos produtores realizam a silagem de sobras de pastagens como forma de ampliar as reservas de forragem, considerando as previsões de chuvas abaixo da média ao longo da primavera e início do verão.

    Em relação à implantação de pastagens anuais de verão, os altos preços da adubação e das sementes têm causado preocupação.

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    CULTURAS DE INVERNO

    Trigo – A estimativa de cultivo de trigo no estado para a safra de 2022 é de 1.413.763 hectares. A produtividade estimada permanece em 2.822 kg/ha.

    A cultura continua com excelente desenvolvimento, beneficiando das condições favoráveis ​​de insolação, das temperaturas amenas e da baixa humidade relativa do ar. As lavouras estão 10% em fase vegetativa, 40% em floração, 39% em enchimento de grãos, 9% em maturação e 2% foram colhidas, localizadas na região mais ocidental do estado.

    Canola – A estimativa de cultivo de canola no estado para a safra de 2022 é de 48.457 hectares. A cultura já passou da fase vegetativa de desenvolvimento e apresenta 20% em floração, 61% em enchimento de grãos, 13% em maturação e 6% foram colhidos. Apesar de alguns danos ocasionais devido ao excesso de chuvas no início do desenvolvimento e geadas durante o processo reprodutivo, as lavouras apresentam bom potencial produtivo e devem apresentar produtividades semelhantes às inicialmente estimadas, de 1.885 kg/ha.

    Cevada – A estimativa de cultivo de cevada no estado para a safra de 2022 é de 36.727 hectares. A produtividade estimada permanece em 2.958 kg/ha. As lavouras estão predominantemente localizadas na região do Médio Planalto e Alto Uruguai. Quanto ao estádio de desenvolvimento, 25% das lavouras estão nas fases vegetativa e de perfilhamento, 56% em floração, 18% em enchimento de grãos e apenas 1% em maturação.

    Grãos de aveia branca – A cultura apresenta 9% de desenvolvimento vegetativo; na floração são 24%; no enchimento de grãos, 46%; em maturação, 16%; e colhido, 5%. A estimativa de cultivo de aveia branca no estado para a safra de 2022 é de 392.507 hectares. A produtividade estimada permanece em 2.217 kg/ha.

    CULTURAS DE VERÃO

    Milho – A área de cultivo estimada para a safra 2022/2023 é de 831.786 hectares. A produtividade esperada é de 7.337 kg/ha. O índice de implantação atingiu 56% da área planejada. Além disso, com o aumento da umidade do solo, a germinação e emergência das plantas foram retomadas, uniformizando o estande da cultura.

    Quanto ao aspecto fitossanitário, a presença de pragas, como cigarrinhas e pulgões, criou a necessidade de monitoramento e controle em situações de maior ocorrência.

    Silagem de Milho – A área estimada de milho destinada à silagem para a safra 2022/2023, no Rio Grande do Sul, é de 365.467 hectares. A produtividade estimada é de 37.857 kg/ha.

    A cultura apresenta proporções de semeadura muito diferentes no Estado. A área implantada é maior – entre 80% e 90% – na Fronteira Oeste, Noroeste, Médio e Alto Uruguai, regiões onde a temperatura é mais elevada. As regiões Leste, Sul e Nordeste apresentam taxas abaixo de 10% implementadas. Nas regiões Centro e Planalto, a proporção de lavouras estabelecidas é intermediária, entre 25% e 60% plantadas.

    As lavouras encontram-se nas fases de emergência e desenvolvimento vegetativo. O estande da cultura é adequado, mas o crescimento das plantas foi retardado devido à sucessão de períodos frios. Quanto ao aspecto fitossanitário, há ocorrência de cigarrinhas, que estão sendo monitoradas e controladas com inseticidas químicos e biológicos.

    Feijão 1ª safra – A área projetada de feijão 1ª safra é de 30.561 hectares. A produtividade estimada é de 1.701 kg/ha. Espera-se uma produção de 51.985 toneladas.

    A cultura encontra-se em fase de semeadura, que atingiu 45% da área prevista, preferencialmente localizada em microclimas com temperaturas mais elevadas. As culturas apresentam boa germinação e desenvolvimento inicial.

    Quanto ao aspecto fitossanitário, os produtores monitoraram a ocorrência de antracnose, doença cuja proliferação é favorecida pela presença de orvalho e pelo frio, normal nesta época do ano.

    SILVICULTURA

    eucalipto – Na região de Caxias do Sul, a demanda por matéria-prima de eucalipto é crescente. O eucalipto se destaca na intenção de plantio de espécies florestais, impulsionado pelo aumento da demanda pelo segmento de rachadura e seus múltiplos usos: lenha, paus, postes, toras, madeira serrada, madeira para construção de moradias, carvão vegetal, entre outros. O mercado de exportação é favorável e estimula o aumento da demanda. No entanto, a implantação de novas áreas e o manejo da brotação ainda estão aquém do esperado pelo segmento, indicando que pode haver falta de madeira nos próximos anos. As atividades de corte, empilhamento e comercialização de toras e subprodutos continuam, além do controle de formigas e preparação de novas áreas. Os preços pagos estão diretamente relacionados à localização das plantações, ao grau de dificuldade de extração e ao diâmetro da madeira. As condições fitossanitárias permanecem boas.



    Fonte: Noticias Agricolas