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Para controlar a mosca branca, Goiás encerra o período de transplantio de…

    Para controlar a mosca branca, Goiás encerra o período de transplantio de...

    A medida fitossanitária está em vigor desde o início de julho e visa controlar a subida incidência da praga no tomateiro, que pode reduzir a produtividade e a qualidade do fruto, além de provocar prejuízos econômicos.

    Desde 1º de julho, os produtores não podem transplantar mudas de tomate moído para lavouras destinadas à indústria na safra 2023 em Goiás, conforme determina a Instrução Normativa 06/2011 da Dependência de Resguardo Agropecuária de Goiás (Agrodefesa). A medida faz segmento do Programa Estadual de Prevenção e Controle de Pragas do Tomate e visa promover a privação de vegetalidade de novembro a janeiro, período de subida incidência da mosca-branca (Bemisia tabaci – biótipo B) – praga que, outrora infectados, podem transmitir geminivírus nas principais áreas de cultivo do Estado.

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    Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, as medidas fitossanitárias estabelecidas pelo Governo de Goiás, por meio da Dependência, ajudam a prometer a produção, produtividade e qualidade do tomate industrial cultivado no Estado. “É uma atividade extremamente relevante para a economia goiana. Hoje, somos o maior produtor de tomate industrial do país e mantivemos essa posição devido ao trabalho de agricultores, viveiristas, unidades de processamento industrial instaladas em Goiás, que geram milhares de empregos, e também ao controle da fitossanidade. A Agrodefesa, por meio de seus colaboradores, atua com cultura para prometer que os vitualhas produzidos em nossas terras tenham qualidade, seja para consumo direto da população ou para servir de matéria-prima na indústria”, destaca.

    Com produção estimada em 1,34 milhão de toneladas, Goiás deve responder por 36,1% do volume totalidade de tomate a ser produzido neste ano no Brasil, segundo o último levantamento divulgado pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda segundo o órgão, a projeção para a espaço plantada de tomate no Estado é de desenvolvimento de 8,5%, chegando a 13,6 milénio hectares. A produtividade média deve chegar a 93,8 toneladas por hectare, o que representa um aumento de 2,9% em relação ao ano pretérito. Entre os municípios goianos que se destacam em atividade estão Cristalina, Morrinhos, Piracanjuba, Vianópolis e Pontalina.

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    Medidas

    A gerente de fitossanidade da Agrodefesa, Daniela Rézio, acrescenta que o calendário de transplante de mudas de tomate industrial, que vai de 1º de fevereiro a 30 de junho, já é sabido dos agricultores goianos, mas a Dependência também atua orientando sobre as informações estabelecidas em IN 06/2011. “Os produtores seguem os prazos definidos pela instrução normativa, mas sempre reforçamos as orientações por meio da instrução sanitária, realizada pelos agrônomos da Agrodefesa que trabalham no campo, para minimizar a incidência de mosca branca e geminivírus nas lavouras goianas. São pragas que trazem sérios prejuízos à atividade agrícola e por isso precisamos adotar ações para manter o controle fitossanitário”, enfatiza.

    Além do calendário de transplante, a Instrução Normativa nº 06/2011 estabelece o registro das propriedades e áreas produtoras de tomate, a cada novo plantio, até no supremo 15 dias em seguida o início do transplante; eliminação dos resíduos da cultura do tomate até dez dias em seguida a colheita de cada parcela; e a ruína dos tomateiros voluntários imediatamente em seguida a emergência. No caso do cadastro, o produtor deve fazê-lo eletronicamente, no Sistema de Resguardo Agropecuária de Goiás (Sidago), disponível para entrada no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br).


    **Levante texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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