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Painel de experiências com agricultores e técnicos sobre modelos de agrofloresta e legislação

    # Curso de Agroflorestas para Restauração de Ecossistemas Florestais no Sul do Brasil

    ## Introdução

    Patrocinadores

    A Embrapa, em parceria com diversos atores sociais e técnicos, está realizando o terceiro curso de agroflorestas para restauração de ecossistemas florestais no sul do Brasil. Este evento é dedicado a compartilhar experiências com agricultores e técnicos sobre modelos de agrofloresta e legislação na região.

    Neste post, você terá a oportunidade de conhecer o relato do agricultor Daniel Costa, um dos responsáveis pelo resgate do cultivo do marmelo, uma tradição doceira na região. A implantação de um sistema agroflorestal na propriedade de Daniel tem sido fundamental para preservar e resgatar as frutas utilizadas na fabricação de doces coloniais.

    Patrocinadores

    Além disso, será apresentado um vídeo sobre a colocação do pó de rocha, um importante manejo que tem contribuído para o desenvolvimento das plantas na agrofloresta. Acompanhe as experiências e desafios enfrentados por Daniel na implementação do SAF em sua propriedade.

    Seja bem-vindo a esta jornada de conhecimento e troca de experiências sobre agroflorestas na região Sul do Brasil!

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

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    1.1 Identifique as seções principais

    1.2 Cada tópico deve ser distinto e relevante

    1.3 Estabelecendo o tom e a importância do conteúdo do post

    Boa tarde, sejam todos bem-vindos!

    Terceiro dia do terceiro curso de agroflorestas para restauração de ecossistemas florestais modelo e práticas recomendadas para o sul do Brasil.

    1. Lista de presença e certificados

    2. Painel sobre experiências com agricultores e técnicos sobre modelos de agrofloresta e legislação no sul do Brasil

    3. Apresentação de Daniel Costa sobre o sistema agroflorestal doceiro e o resgate do cultivo do marmelo

    4. Implantação da agrofloresta no sul do Brasil

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    Música

    Boas-vindas ao curso de agroflorestas para restauração de ecossistemas

    Sejam todos bem-vindos ao nosso terceiro dia do terceiro curso de agroflorestas para restauração de ecossistemas florestais modelos e práticas recomendadas para o sul do Brasil. Durante esses dias, dialogamos com vários sujeitos, atores sociais, e organizações da sociedade civil. Neste dia, o nosso painel dará voz às experiências com agricultores e técnicos sobre modelos de agrofloresta e legislação no sul do Brasil.

    Regras do evento

    Não esqueça de assinar a lista de presença disponibilizada no chat durante a transmissão ao vivo. Somente os inscritos que obtiverem uma frequência mínima de 75% da participação online receberão certificado. Os certificados serão enviados para o e-mail cadastrado no ato da inscrição, cerca de 30 dias após o término do evento.

    Experiências com Agricultores

    O convidado Daniel Costa compartilhou experiências com o cultivo de marmelo e sistemas agroflorestais. Após enfrentar dificuldades para encontrar marmelo, ele decidiu cultivar a fruta em sua propriedade. Com o auxílio da Emater e Embrapa, Daniel implantou um Sistema Agroflorestal para resgatar as plantas usadas para fazer doces na região.

    Implantação do Sistema Agroflorestal

    Em 2020, Daniel e sua equipe começaram a implementar o sistema agroflorestal em uma área de 6 hectares, localizada em Morro Redondo, e optaram por incluir um Saf para fugir dos sistemas convencionais. Apesar das dificuldades enfrentadas com o clima do sul, a iniciativa tem sido bem-sucedida e seguida de perto pela comunidade.

    Impactos positivos

    A implantação do Sistema Agroflorestal trouxe benefícios para a região, além de promover a preservação ambiental. O modelo adotado por Daniel serve como inspiração para outros agricultores e mostra como a combinação de práticas tradicionais com inovações tecnológicas pode contribuir para o desenvolvimento sustentável.

    Conclusão

    A experiência de Daniel Costa demonstra a importância do cultivo agroflorestal e como a parceria com organizações como a Emater e Embrapa pode ser fundamental para o sucesso de um projeto. Os desafios enfrentados ao longo do processo fortaleceram a determinação de Daniel em resgatar práticas tradicionais e promover o uso sustentável dos recursos naturais. A trajetória de Daniel evidencia o potencial transformador da agrofloresta e sua capacidade de gerar impactos positivos para agricultores e comunidades locais.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    H2: Por que a agrofloresta é importante para a restauração de ecossistemas florestais?
    R: A agrofloresta é importante para a restauração de ecossistemas florestais porque permite a diversidade de espécies vegetais, a recuperação de solos e o fomento à biodiversidade, promovendo um equilíbrio natural.

    H3: Quais são os benefícios do sistema agroflorestal doceiro na região sul do Brasil?
    R: Os benefícios do sistema agroflorestal doceiro na região sul do Brasil incluem o resgate de tradições culinárias, a conservação de espécies frutíferas locais e a geração de renda para agricultores familiares.

    H4: Como a agrofloresta contribui para a redução do uso de agrotóxicos e pesticidas?
    R: A agrofloresta contribui para a redução do uso de agrotóxicos e pesticidas ao promover um ambiente equilibrado para as plantas e sua interação com a fauna, reduzindo a necessidade de métodos químicos de controle de pragas e doenças.

    [Música] [Música]

    Esperamos que este curso tenha proporcionado conhecimentos valiosos sobre agroflorestas e restauração de ecossistemas. A experiência compartilhada pelos agricultores e técnicos demonstra como a agrofloresta pode ser uma abordagem sustentável e promissora para a agricultura na região sul do Brasil. A integração de práticas tradicionais com a valorização da biodiversidade mostra o potencial de transformação positiva que a agrofloresta pode trazer. Agradecemos a todos os participantes e esperamos que este conhecimento seja aplicado e compartilhado para o benefício de todos.

    Por favor, não esqueça de assinar a lista de presença durante a transmissão ao vivo do evento e aguardar o envio do certificado para o e-mail cadastrado no ato da inscrição. Agradecemos a sua participação e esperamos vê-lo em futuros eventos.

    Verifique a Fonte Aqui

    [Música] [Música] Boa tarde sejam todos bem-vindos aqueles que nos acompanham no canal da Embrapa no YouTube né bem-vindos ao nosso terceiro dia do nosso terceiro curso de agroflorestas para restauração de ecossistemas florestais modelos e práticas recomendadas para o sul do Brasil Então a gente ao longo desses dias percorrer

    Um caminho aí dialogando com vários sujeitos vários atores sociais várias organizações da sociedade civil e no dia de hoje a nossa programação Ela é dedicada a dar a dar a voz a partir de um painel que vai tratar das experiências com agricultores e técnicos sobre modelos de agrofloresta e

    Legislação no sul do Brasil Então a ideia desse nesse dia no fecho do nosso evento é garantir o local de fala das organizações dos Agricultores da própria fala dos Agricultores da Juventude dos institutos das Universidades dos movimentos sociais E também e também das ONGs né então esse encontro aí do Sul do

    Brasil reunindo a experiências do Paraná de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul foi definido como algo extremamente relevante para o conjunto de trabalhos que a Embrapa vem realizando nesse tempo e também ao mesmo tempo de um certo vamos dizer assim uma dívida para conosco mesmo no sentido de a gente

    Poder conhecer e brindar nossa audiência com experiências tão ricas tão valiosas que nós temos aqui no sul do Brasil de imediato eu vou passar para alguns lembretes hoje da nossa do nosso evento né e imediatamente chamar o nosso primeiro pai na lista eu queria lembrar a nossa audiência de não esquecer de assinar

    Durante o evento a lista de presença a lista de presença é disponibilizada no chat Somente durante a transmissão ao vivo do evento a lista de presença é a comprovação da participação online e deve ser feita apenas uma vez durante o momento do curso uma vez ao dia o certificado serão emitidos somente para

    Os inscritos que obtiverem uma frequência mínima de 75% da participação online a ferida por meio da assinatura em lista de presença e finalmente o certificado serão enviados para o e-mail cadastrado no ato da inscrição no prazo de aproximadamente 30 dias após o término o término do evento Então de

    Imediato para abrir o nosso primeiro painel tratando do sistema agroflorestal doçeiro e o resgate do cultivo do marmelo eu queria chamar o nosso convidado Daniel sedrez Costa do Morro Redondo nosso parceiro eu vou Daniel fazer uma breve apresentação e imediatamente vou passar a palavra para ti seja bem-vindo Daniel então Daniel

    Costa é agricultor produtor de doce colo que é uma tradição muito forte aqui na região sul do estado membro do grupo de agricultores do Safe doceiro que é sobre essa experiência que ele vai nos relatar e reconhecido como guardião do saber fazer relacionado aos doces coloniais pelo IFAM seja bem-vindo Daniel fala tá

    Contigo Muito obrigado boa tarde bem eu sou Daniel Costa Sou agricultor e vou falar um pouco sobre o sistema agroflorestal e no meu caso o sistema Florestal do seio que a gente é de uma família de tradição doceira Então a nossa água Floresta tá mais voltada

    Nesse sentido aí e o resgate do cultivo do marmelo que era uma fruta que a gente tinha bastante aqui na vó bem eu sou da tradição doceira no caso né meus pais sempre foram doceiros e nos criaram nos deram estudos com a fabricação de doce o meu pai

    Fazia doce com cunhado dele e aí em 69 Ele casou e veio morar nessa propriedade onde a gente mora até hoje e eu e minha esposa resolvemos a seguir a tradição né do doce a gente trabalha com pasta de peixe que inclusive foi reconhecido pelo ifan né e marmelada Branca a pasta de

    Goiaba o filme cristalizado e a laranja cristalizada também em folha aí no caso do marmelo a gente comprava o marmelo na em Canguçu na grossika eles tinham Pomar muito grande e aí com o tempo foram abandonando e pararam de produzir o marmelo aí a gente pegava também Canguçu com

    Pequenos agricultores gente que tinha dois três marmeleiros aí no fundo da casa na beira do Arroio né do massanga e a gente pegava com eles só que o pessoal foi morrendo era o senhor os idosos já e os filhos não não seguiram o cultivo e foram para a cidade e a gente

    Tinha muita dificuldade então de conseguir o marmelo aí a gente mandou vir ia buscar o marmelo e no Uruguai Mas aí o marmelo do Uruguai é uma outra variedade é o marmelo maçã e ele a gente tinha dificuldade para tirar a marmelada da forma porque era uma massa muito aguada e ela

    Sozinha não era muito bom para fazer a marmelada branca e tem também o marmelo da Índia que aquele para marmelada branca ele não presta porque a massa dele já é Rosado então para fazer a marmelada vermelha é muito bom agora para marmelada branca não não dá

    Então aí a gente resolveu a fazer um tentar cultivar de novo a cultivar o marmelo né aí em 2018 a gente implantou a Chacrinha de marmelo é pequena coisa de 60 65 árvores que para nós consumo já já seria o bastante e só que naquela época a gente não tinha o conhecimento

    De Agro florestas mas mesmo sem saber a gente já tava começando lá uma mini agrofloresta né que a gente fez a plantação a plantou os marmelos E aí para aproveitar a terra que já estava feita a gente plantou mandioca abóbora melancia aipim Então já mesmo sem saber a gente já tava

    Iniciando né ainda 2018 nesse mesmo ano ocorreu a salvaguarda do doce Colonial onde ela passa de pêssego foi o carro chefe por assim dizer né foram todos os dois reconhecidos e a pasta de peixe não foi reconhecido patrimônio pelo IFAM e a gente Claro ainda tem estamos na luta ainda

    A liberação de taxa de cobre e tal mas isso é uma outra história aí por conta desse acontecimento lá com o IFAM a gente foi convidado a participar de uma reunião organizada pela em matéria e Embrapa onde foi nos apresentado esse sistema Agro florestal

    É aí lá a gente teve a ideia foi criada a ideia de fazer um saque doceiro para resgatar as plantas que o pessoal usava aqui as frutas né as frutíferas que o pessoal usava para fazer os doces em casa lá marmelada goiabada e isso aí assim

    Então foi foi criado lá na no pátio da Emater Aí lá a gente ficou conhecendo então né A agrofloresta e decidimos implantar um Safe na nossa propriedade para fugir desse sistema sistemas convencionais né com agrotóxico e com herbicida inseticida Enfim tudo isso aí que nos traz um grandes males a saúde né

    Aí em setembro de 2020 a gente começou a implantar o nosso sistema florestal resolvemos implantar nessa numa área próxima a onde Nós já tínhamos os marmelos aí em uma área total de 06 hectares aonde tem um a zero quatro é o saf né e 02 mais ou menos os marmeleiros

    Aí tá a localização da nossa Agro Floresta ela fica no município de Morro Redondo na localidade sesmaria brizolara é nessa área de vermelho a gente vê aonde está o saf lá aí bem embaixo ali na imagem você pode ver é um Arroio Arroio Moreira a gente implantou a

    Chácara de marmelo lá porque se precisasse fazer uma irrigação alguma coisa seria bem mais fácil e aí como já tinha a chapa de marmelo a gente decidiu optou por fazer o saf lá não sei se foi uma boa ideia fazer o saf lá porque muitas plantas não não

    Aguentaram o inverno frio do Sul é muito grande né então abacate e banana não não suportaram mas tudo bem Aqui nós temos a um vídeo que eu vou pedir para o pessoal passar para mim por favor é o vídeo sobre a colocação do pó de rocha [Aplausos] aí no vídeo

    Não dá para escutar bem devido ao barulho do trator mas aquilo ali foi colocado com um subsolador aonde eu retirei três enxadas do subsolador deixei ele com duas só E aí adaptei um cano em cada pé do subsolador né aí e coloquei uma garrafa PET ali que não dá para ver

    E ele a gente ia colocando o pó de rocha manualmente ali em cima É isso aí ficou numa profundidade de 70 em torno de 70 cm e esse pó de rocha ficou a gente fez o isso aí para ajudar nas frutíferas né que é muito interessante o pó de rocha para

    Boa Saúde da raiz das plantas e para enraizar bem né então isso aí eu a gente colocou aquilo ali para para melhorar para ficar mais fácil para não ter que estar lá vendo e o pó de rocha ia ficar muito Raso Aqui nós temos agora um vídeo do picador de cavacos que

    Esse esse pecador de cavacos a gente fez um investimento para produzir a matéria orgânica então a poda de árvores a gente tritura tudo ali e ela fica fica bem interessante para fazer cobertura de solo e era uma coisa que ficava atrapalhando o galho ou a gente tinha

    Queimar então assim tu triturando ele tu faz ele voltar para os teus canteiros no caso da do sistema de água Floresta né aí foi feito a correção do solo eu coloquei boro posso enfim calcário tudo que precisava né por cima e o pó de rocha lá no fundo

    Aí foram feitos os canteiros e a gente colocou a matéria picada só ir né material orgânica por cima para proteção para tapar os canteiros aí em setembro a gente já implantou os primeiros enxertos de frutíferas posso ter colocado a matéria orgânica a gente fez a implantação das frutíferas

    E aí entre as mudas das frutíferas a gente já plantou batata doce mandioca o amendoim milho feijão abóbora Enfim uma porção de de plantas miúdas mas miúdas no caso no meio né e foi realizado também uma muvuca de sementes que é uma técnica de plantio mais econômica e eficiente utilizada

    Para a recomposição da vegetação em áreas de preservação né app isso aí não tem problema nenhum pode ser feito em qualquer lugar e que consiste no Vulca é a mistura de todas as sementes E aí tu lança ela joga ela lança no caso no nosso caso era um caroço né o de

    Abacate o manga e mamona então a gente foi plantando eles intercalados assim um caroço de abacate um de manga um bocado de mamona e assim por diante aí a Sibipiruna o Jacarandá se preste Araucária Girassol melaleuca isso tudo são são sementes de árvores né e a gente Esse foi misturado

    E a gente jogou a lanço algumas brotar outras não brotaram mas foi foi no sistema de muvu e logo após a implantação apareceu já a diversidade né [Música] muita muito cogumelo e já pegou a aparecer vida na Terra e o seguidinha coisa que não tinha muito lá com o

    Plantio convencional aqui eu tenho um vídeo sobre os gafanhotos Eu gostaria que o pessoal rodasse para mim por favor aí nesse vídeo vocês puderam ver os gafanhotos ali aquilo era batata inglesa foi uma das coisas que não produziu no sistema água Florestal porque eu acredito que por causa que os gafanhotos

    Bateram né ela chegou a Florescer em tudo e não produziu por sorte do apoio outros assim como apareceram desapareceram também aí em outubro com ajuda do pessoal do Safe do oceiro lá do Morro Redondo a gente realizou o mutirão no nosso site foram feitos vários mutirões em várias

    Propriedades aí em outubro nós somos contemplados né E aí a gente fez a implantação de espécies que compõem o estágio placenta de nossa Associação agroecológica né entre os Barreiros de árvores foram também plantados o capim-açu e o capim curumim criados pela Embrapa para matéria orgânica o capim

    Azul e ele para quem tem o picador ele de cavacos ele é muito bom porque ele dá muita matéria orgânica só que ele tem o talo grosso e ele dá muito alto dá com três quatro metros aí de altura aí neste caso se não tiver o picador

    É bem mais interessante é o Curumim que ele dá mais baixo um pouco mas ele então você era muito então ele dá muita matéria orgânica e é bem mais interessante Porque como uma simples roçadeira costal Tu já tá cortando ele e colocando ele para cobertura de solo e

    Ajuda a manter umidade e a matéria orgânica né aqui nessa foto é você pode ver nós estava iniciando foi o dia do mutirão ali no nosso saco a gente tá colocando madeira ali como se pode ver aquela madeira é para circulação entre um canteiro e o outro a gente põe

    A madeira que é para a gente circular e não apertar tanto a terra né porque o sistema Florestal é muito interessante mas ele demanda muita mão de obra Ele é bem bem trabalhoso mas gratificante também ali você pode ver gente no carrinho de mão carregando a maravalha né a madeira picada

    E o pessoal tudo na lida e aí tava sendo já estavam plantando foi no mesmo dia é o pessoal do grupo aqui dá para ter uma noção melhor do da Madeira colocada ali para área de circulação e os canteiros já tapado com a maravalha né e dá para ver

    Bem ali na tanto na direita como na esquerda dos canteiros é aquilo ali é aveia então quando a gente implantou lá tínhamos uma veia de um metro e meio de altura mais ou menos então aquilo ali foi tombado e tudo foi virando matéria orgânico aí das espécies implantadas das

    Frutíferas a gente tem a pera maçã goiaba o marmelo que nós colocamos também no saco de novo é ameixa a banana amora os Citrus no Citrus a gente tem laranja vergamota temos limão Taiti Siciliano né e tem o peixe a banana como eu já falei e ela não aguentou o frio do

    Inverno lá naquela localidade mas ela morre aí em junho julho ela morre e em setembro ela começa a brotar então eu acredito que produção de banana Não teremos enquanto o resto das Árvores não tiver bem grande né bem alta para protegerem a banana mas a banana por si

    Só ela dá uma grande contribuição já para o sistema a água Florestal né o resumo e tudo da banana ali ajuda bastante na no ecossistema né e temos outras espécies como Cedro Pinheiro Jacarandá a Cássia Ipê a orelha de negro canela o Eucalipto e Ingá isso são tudo árvores de trabalho como a

    Gente chama a Cássia e eucalipto são podados né e a lenha é usada na fabricação dos Doces no caso e é o ramo fino a gente fica e retorna para lá como matéria orgânica o Ingá mesmo tem uma grande brotação e o Ingá e orelha com som leguminosas né Principalmente o Ingá

    Ele tem um bom retorno de nitrogênio a Terra e a canela é usada também como tempero os doces né que no caso a nossa família de tradição doceira e o nosso saco É voltado mais para esse lado aí né E aí como a gente perdeu algumas

    Espécies que é perdeu entre aspas né mas a banana e o abacate eles se prejudicam muito no inverno lá naquela localidade que é baixo então a gente teve que remanejar vamos dizer assim e colocar umas umas outras espécies mais resistentes né daqui da região mesmo aí

    Seria o tchau Araçá a nós pecan a erva-mate o café também não se adaptou lá embaixo no saf assim então a gente teve que trocar abacaxi tínhamos também não deu e temos temperos e muitas outras coisas lá né aqui dá para ver a chata de marmelo

    Já tava aí com dois para três anos e tinha ali já feijão né que foi no ano que a gente implantou o sapo primeiro ano que a gente implantou já colocamos feijão nas entrelinhas aí das espécies que a gente levou lá a maior parte para nós é da utilização dos

    Doces né a fabricação dos Doces coloniais cristalizados [Música] [Música] a geleia de goiaba e principalmente marmelo para fabricação da marmelada e sempre foi o que a gente tinha mais dificuldade de conseguir né E nos últimos anos até nem tava tava bem bem complicado de conseguir o mar

    Aqui tem uma foto dos marmeleiros né aí foi o primeiro ano que eles produziram safra 2021/2022 né produziu 150 quilos para uma Chacrinha com 64 plantas você tem aí uma média de dois e meio quilo dois quilos e meio mais ou menos do plano já

    É bom para essa idade né E vocês vão ver nas fotos seguintes agora que este ano ele tá bem carregado por enquanto tá muito bonito e tem bastante frutas aí nessas fotos dá para ver e nessa foto da esquerda você pode ver aveia que eu ainda não tomei vou tombar para ela não

    Dividir também umidade com o Marmeleiro né e serve de para proteção do solo contra o sol agora no verão e para contenção de umidade aqui dá para ver a gente tinha plantado ali a batata inglesa Foi a que o aonde os gafanhotos tinham batido é nessa

    Batata aí tá esse é o sistema de placenta aí tem as Abóboras [Música] e nessa foto da esquerda dá para ver aquele capim aquele ali é o capim curumim o que eu falei é muito muito bom esse capim aí aqui essa foto bem da direita lá é o

    Capim-açu você pode ver lá eu tava roçando aquela moita lá ele tá com 3 metros mais de 3 metros lá 4 metros quase né E a foto dos marmelos aí você vê umas frutas bem bonitas já para o primeiro ano que que foi produzido e tem também

    Ali o girassol o girassol ele se comportou muito bem no sistema lá a Florestal e tem uma particularidade Girassol ele atrai muita abelha então a abelha é é muito bom para polinização né E para para toda a espécie né vegetal e a espécie humana também né E

    Ali uma foto de minha esposa e em mim bem pessoal era isso aí e muito obrigado Daniel Obrigado maravilhosa a tua exposição aí nós vamos ter daqui uns minutos um tempo para a gente poder interagir contigo já vi que tem várias perguntas para ti então daqui

    A pouquinho você retorna com a gente aí para a gente poder conversar mais obrigado Obrigado de imediato eu queria chamar o Natal João magnante né o natal vou fazer uma apresentação rápida coisa que é difícil de fazer né e o que não tenho o privilégio de ter uma relação

    Mais próxima com o Natal mas do que ele escreveu do que ele já um profissional com uma extensa com mais tempo para agroecologia né vou ler algumas coisas muito rápidas aqui possui graduação em pedagogia pela Universidade Comunitária da região de Chapecó graduação e Agronomia pela Universidade do Estado de

    Santa Catarina mestrado em manejo do solo pela Universidade do Estado de Santa Catarina doutorado em Agro ecossistemas foi presidente e vice-presidente do Centro de Estudos de promoção da agricultura de grupo sepagro em Florianópolis foi presidente do Conselho Estadual de segurança alimentar e nutricional por dois mandatos e atualmente coordena a missão permanente

    De comissão permanente de produção abastecimento e alimentação saudável E adequada atualmente a coordenador do projeto do centro vianey de educação popular membro do laboratório de comercialização da Agricultura Familiar atuando no grupo de pesquisa de agroecologia e circuitos de comercialização de alimentos seja bem-vindo Natal A exposição é contigo obrigado

    Então pessoal eu quero agradecer bastante o convite aí da Embrapa bastante oportuna a ideia de fazer uma atividade como essa e pretendo contribuir com algumas informações aí sobre essa questão do sistemas agroflorestais particularmente nesse caso com sistemas florestais já um pouco mais antigos digamos assim que nós convencionamos chamados sistemas

    Florestais tradicionais digamos assim o trabalho no centro de educação popular que essa ong que tem esse essa logo aí e trabalhando com agroecologia educação popular desde 83 localização geográfica da onde a gente tá então na serra Catarinense Serra Catarinense fica em Planalto Serrana de Santa Catarina certo são 18 municípios aqui na região

    Santa Catarina bem pequenininha né um ponto um por cento do Brasil e a serra Catarinense é mais ou menos 16 mil quilômetros quadrados é onde essas essa semana semana passada e essa semana nevou novamente aí né então é aquilo que o agricultor tava falando ali agora pouco o sistema os nossos

    Florestais ele tem que ser pensados para clima temperado certo e depois mais tarde eu vou falar sobre uma espécie emblemática do Safe que é Araucária angustfora brasileiro só para você ter uma ideia da nossa localização então nosso sistema ele ele é oriundo da tradição dos Agricultores familiares né daqui do

    Território né ele foi denominado um sistema agrícola tradicional a gente participou do primeiro concurso de sistematização de sistemas agrícolas tradicionais o site né que é um conjunto estruturado né formado por elementos de plantas cultivadas criação de animais relações sociais artefatos sistemas alimentares saberes normas direitos e manifestações associadas por que que eu

    Trago esse elemento traz essas essas experiências esses trabalhos que foram premiados nesse ano de 2018 porque o extrativismo a pecuária extensiva e Agricultura tradicional elas são parte de um componente importante de saberes e conhecimentos que tem a ver com sistemas agroflorestais no nosso caso aqui nós denominamos de

    Saf pinhão Mas ele tem muitas outras coisas além de pinhão o principal produto comercial É opinião certo oriundo da Araucária e do lugar o Pinheiro brasileiro mas é uma outra questão importante né vocês podem ver pela foto ali tem um tem alguns animais ali o nosso sistema

    Quando digo nosso é da região do território né Foi idealizado por agricultores familiares aqui desse território e ele comporta a categoria animal né Principalmente bovinos de corte certo claro que numa lotação pequena certo não dá para ter muitos animais Porque a floresta vamos chamar assim uma parte argola ela é bastante

    Importante dentro do sistema e quando tem pouca luz diminui a produção foragênica então a gente cuidar um pouco nisso né Além do mais esse sistema ele também tem uma outra particularidade né que ele ele tá organizado no sentido de proporcionar a maior quantidade possível de produção de diversos elementos que compõem o sistema

    Nem todos eles produzem todo ano e é todo momento a maior parte desse sistemas Ele é são sistemas bastante antigos a maior parte deles tem essa cara digamos assim de ser um sistema que foi começou começou a ser implantado a segunda fase dele foi implantada 35 40

    Anos atrás quando houve a maior ocupação dessa desse território pela pela vamos chamar assim pela indústria Madeireira boa parte da Araucária desse sistema E aí Praticamente tudo tudo que é floresta hoje ou sistemas agroflorestais hoje foram roça de toco então isso tudo aconteceu lá pela década de 70 80 e com

    A regeneração da Floresta né ela foi sendo manejada pelos agricultores então lá por um período de 5 10 anos o pessoal conseguiu fazer roça ainda e depois foi sendo implantado espécies e também plantada em muitas muitos locais forrageiras algumas nativas outras naturalizadas outro aspecto importante é a conservação do

    Conhecimento do pessoal né então ali tem algumas informações que eu vou passar na sequência importante frisar aqui esse sistema ele é um sistema que abrange um patrimônio cultural bastante importante né E que é parte da nossa cultura da nossa informação e que passa por conhecimento tradicional é cultura material e imaterial

    Friso bastante essa questão do patrimônio cultural porque a apresentação anterior ali do sistema doceiro também tem muito a ver com essa questão sistema reconhecido hoje pelo e foi também outra coisa importante é que há um patrimônio cultural alimentar também bastante importante né que faz parte da nossa cultura alimentar e que

    Tá ligado a questão da manutenção da nossa soberania e segurança alimentar [Música] receitas né a base de pinhão um outro material também sobre conhecimento tradicional que a gente acabou trabalhando e conseguindo sistematizar nesse nesse material aí né saberes e fazeres do maneiro da Araucária aqui na região também produzimos um material sobre

    O conhecimento tradicional do pessoal sobre diversos temas Desde A Escalada a produção de insumos essa coisa toda tem vídeos que pode ser acessados por essa por essa página aí no YouTube são oito pequenos vídeos Contando um pouco do conhecimento tradicional do Pinhão aqui no território outra coisa importante é ser lembrada e

    Ser valorizada o patrimônio paisagístico né então nós temos aí algumas construções antigas da questão das Taipas né o modo de de se vestir de falar né que que tem a ver com o Biotipo do Serrano e do Caboclo né aquilo território mas também elementos importantes da paisagem né imagine uma

    Serra Catarinense Gaúcha e Paranaense sem o elemento arbólico Araucária e isso quase aconteceu né então se não fossem esforços dessas populações nós não teríamos mais praticamente Araucária certo ela é uma espécie ameaçada de extinção e que nós vamos conversar um pouquinho sobre ela mais tarde aqui depois dessa dessa parte e também um

    Patrimônio ambiental muito importante aqui é para região sul e que está para o Brasil e na minha opinião para o mundo inteiro né esse patrimônio ambiental ele pode ser observada ali ó que a gente tinha uma cobertura vegetal a nossa no caso a minha esquerda muito grande que foi vamos dizer assim

    Utilizar de maneira insustentável ao longo de praticamente três décadas que deu uma origem a muita muito recurso financeiro que foi dividido com pouquíssimas pessoas e também é um patrimônio ambiental né importante salientar que a Araucária ela tem uma importância Vital na alimentação da fauna né Principalmente O Papagaio os

    As aves migratórias né os ouriços praticamente todos os animais da floresta de Araucária se alimentam né inclusive esses papagaios que migram praticamente todos os anos o Rio Grande do Sul para Santa Catarina eles têm essa essa migração [Música] relativamente recente aí nos últimos 20 anos porque realmente faltou alimento aí

    No Rio Grande do Sul e eles eram acabaram vindo para Santa Catarina se alimentar por causa da Regeneração que aconteceu nessas matas aqui da região nosso sistemas florestais conduzidos pelos agricultura território certo e pediria o pessoal da organização me dá um toque quando eu tiver com 10 minutos de apresentação

    Importante também salientar que essas áreas todas aí elas foram mapeadas né para conservação utilização sustentável e repartição dos benefícios pelo Ministério do meio ambiente e esse pedaço onde a gente trabalha onde a gente tem esse sistemas agroflorestais eles estão dentro dessa região perto de Lages né e na região do

    Painel São Joaquim que são os maiores produtores de pinhão aqui de Santa Catarina e também da região do Brasil vou falar um pouco então do principal produto Florestal não madeireiro do site que é o famoso Pinhão né Pinhão aí tem umas fotos de pinha O pinhão é o a semente da Araucária

    Ele é um produto da sócio biodiversidade bem importante aqui na serra catarinense né ele na verdade é um produto caro chefe né da cadeia de uma cadeia produtiva não não se engane nós estamos falando aqui de árvores bem grandes de Araucária a maior parte dessas áreas dessas árvores é remanescente e produz pouco

    Pinhão as árvores que nós estamos falando e que produzem bastante mais tempo digamos são as árvores de regeneração e essa arquitetura é ideal para extração para produção de pinhão e não aquelas árvores que tem o topo com os galhos então quanto mais velho essa coisa toda essas condições aí que aumentaram

    Bastante o extrativismo aqui no território primeira proibição do uso madeireiro fiscalização concentração de remanescente e a dominância da espécie dentro do sistemas conhecimentos tradicional a valorização Econômica é foi muito importante o preço né Chama bastante atenção mão de obra na época da safra também no inverno é mais

    Um pouco mais mais tem um pouco mais de mão de obra Isso facilita também e algumas políticas públicas isso ajudou muito extremamente na questão do desenvolvimento da agricultura e algumas categorias de extrativistas que existem aqui na serra né então de existe desde o agricultor familiar que faz a extração até o agricultor patronal

    Que emprega mão de obra para fazer a extração também e tem uma categoria intermediária que são moradores da cidade que prestam serviço tanto para agricultores os agrícolas familiares que também são importantes nesse processo e claro os agricultor os moradores do campo que não são proprietários eterno certo é são

    As categorias que nós temos aqui uma foto de um sistema água Florestal né pode ver a diversidade de espécies e também a presença marcante do campo da parte vamos é foragido aí algumas máquinas equipamentos que o pessoal acabou inventando né para trilhar para classificar peão para subir

    Em árvore para fazer todo o processo de manejo do Pinhão comercialização aí ó ficou um slide bem pequenininho mas esse ano se vendeu formalmente em torno de 6 milhões de reais em Pinhão aqui no território né desses 18 municípios né mas o mesmo milhão e meio de quilos de pinhão

    Preço médio também aí uma série histórica vai subindo vai descendo pode ver que ele sobe e desce a casa mais ou menos três anos né vai alterando conforme a safras vão acontecer isso é bastante importante para a espécie ela tem anos de alta produção e anos de pequena produção

    Aí um pouco da das notas que foram emitidas nessa formalização é muito pequena é minha estimativa De que De 10 a 30% do Pinhão é comercializado com nota então a maior parte do peão é informal os números de produtores também algo em torno de 600 aí passa para 200 400 Então

    Dependendo do ano mas a formalização é muito baixa se imagina que mais ou menos 3.000 se estima né que mais ou menos 3.200 famílias já já explorem economicamente Pinhão aqui no território portanto também esse trabalho com as águas indústrias né o processamento há um processo bastante interessante na área de processamento do Pinhão

    Acontecendo existe um grande potencial de utilização de políticas públicas por exemplo a pgpn que a política de preços mínimos Mas isso não tem acontecido pela baixa formalização nós teríamos aí um potencial no ano passado de entrada de em torno de 210 mil reais no território aqui em termos de subvenção que acabou

    Não acontecendo um fluxograma rápido aí Isso depende muito de como é que você vai comercializar opinião são as fases que você passa pelo pelo processo é importante frisar que cada um cadagricultor cadastrativista tem um sistema de extração e comercialização organizado boa parte do Pinheiro é comercializado

    Para Atacadistas é a maior parte deles é comercializada na Ceasa de Florianópolis e na Ceasa mas também tem gente que vende na estrada como vocês sabem né que é bem tradicional também é um fluxo importante e na verdade um divisor de ervas Porque nessa nessa nesse tipo de comercialização boa parte do recurso

    Fica no território para as pessoas que comercializam e 1/3 dos Comerciantes aí a concentração né Por exemplo tem um Atacadista que o comercializa mais de 40% do Pinhão na Ceasa então não digo ocorre praticamente e por último e não menos importante falar desse dessa novidade que é o plano

    De ação territorial parte Planalto Sul onde a gente está fazendo um trabalho aqui junto com o pessoal aqui com os agricultores e com as organizações que lidam com esse tema tentando articular desenvolvimento econômico com conservação do meio ambiente passei do tempo aí mas acho que é isso foi corrido

    Mas a ideia passar um pouquinho da informação para vocês tá bom obrigado pela pelo pela paciência histórico Natal muito muito obrigado pela tua pela tua contribuição aí isso é só para para que dar aquele aquelaguinha na boca da gente assim para a gente poder ler esses documentos que vocês elaboraram para

    Poder conversar mais participar da agendas que vocês promovem na área de atuação de vocês e eu acho que essa tua contribuição assim como Daniel traz em ingredientes que vem se agregando a se debate da questão das agroflorestas que é a questão da parte de patrimônio imaterial da visão de

    Território que não é uma coisa nova mas ela é muito está muito plasmada na forma na estrutura do trabalho de vocês né E ela ganha ela ganha a vida ela pulsa né E isso para nós é algo extremamente valioso muitos ensinamentos aqui obrigado e a gente volta a conversar daqui a pouquinho

    De imediato eu quero chamar os colegas a norma que ota e o Miguel Ângelo Perondi para falar em nesse fechando esse painel aqui sobre a diversidade do sistema Agro Florestal sobre a perspectiva econômica e de diluição do risco a análise da unidade de pesquisa do Sudoeste do Paraná Então

    Queria que a norma e o Miguel aqui se agregassem aqui a nós e eu já vou aproveitar enquanto eles vão chegando e vou apresentar Norma a colega Norma quiota ela é graduada em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina tem mestrado em administração Rural pela Universidade de Lavras e doutorado em

    Desenvolvimento Rural pela Universidade do Rio Grande do Sul atualmente ela é coordenadora do Polo de pesquisa e inovação de Pato Branco e pesquisadora na área de socioeconomia do IDR Paraná e também atua como colaboradora no programa de pós-graduação e desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica do Paraná e o Miguel também

    É professor da universidade federal Tecnológica Federal do Paraná engenheiro agrônomo mestre em administração pela Universidade Federal de Lavras e Doutor em desenvolvimento Rural coordenador do programa de pós-graduação e desenvolvimento Regional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná bolsista de produtividade em pesquisa e desenvolvimento tecnológico da fundação Araucária com pós-doutorado também na

    Universidade da Califórnia E editor chefe da revista da economista sociologia Rural da souber por duas por dois períodos sejam muito bem-vindos é um prazer poder contar com vocês e uma coisa muito importante que eu não nomeei aqui ambos participam e são membros da unidade mista de pesquisa e

    Transferência e tecnologia da unipt do Paraná Muito obrigado com vocês meus amigos então Boa tarde pessoal obrigado Alberi primeiro obrigada pelo convite né por a gente tá poder apresentar um pouco essa experiência que não é só nossa deixa isso bem claro então eu Miguel vamos fazer o Apresentação mas esse é um

    Projeto que é levado a várias mãos de pessoas e de instituições né incluindo Andreia que tá aqui conosco nesse curso e dizer assim que nós vamos apresentar uma parte né que diferente dos trabalhos apresentados anteriormente nós estamos no nosso terceiro ano da floresta tá então elas vão apresentar muito mais o

    Processo em si do que os resultados que ainda a gente não não tem né não tem muitos dados para tá trazendo para vocês então Miguel você coloca apresentação isso tá então a gente vai trabalhar um dos Montes né do nosso trabalho de estar pensando enquanto o mipt é a

    Diversificação né Nós estamos pode passar próximo nós estamos na região Sudoeste do Paraná que é uma região com um pouco mais de 40 mil estabelecimentos né em que 81% se caracteriza como ator familiar e Desses 68% desse estabelecimentos tem menos de 20 hectares entretanto se nós somos

    Olhar o valor bruto de produção da região ainda nós estamos com a grande maioria na questão da produção animal dos grãos e tudo mais então a fruta em si ela representa apenas né 08% do vdp da região e a questão das holerículas 1.6% desse vvp Então a partir desse dessa caracterização desses agricultores

    Né dessa desse cenário Regional é que surge né a UNIP onde nós temos né um colegiado que é formado por 15 instituições e organizações da região onde começa a se pensar o que é importante estar se pesquisando se trabalhando na questão da transferência e da extensão para essa

    Região que eu caracterizei com esses agricultores familiares Então a partir de várias discussões ela começa a partir de 2016 17 nós formamos um projeto que a gente chama de sistemas água alimentares sustentáveis e dentro desse projeto nós incluindo essas 15 instituições começamos a formatar o que a gente chamou de área de sistemas

    Agroecológicos que seria o quê uma área de sistemas onde a gente está conjugando né experimentos científicos e vitrines visando a diversificação do sistema de produção de alimentos da Agricultura Familiar da região Então essa área ela é né o foco dela é produtor diversificado né que atua Principalmente nos programas né de

    Alimentações escolar nas feiras nos na sextas então buscando esses circuitos curtos de comercialização onde a questão da diversificação e você ter o produto o ano todo é um ótimo muito importante né Então dentro disso nós temos uma área que foi instalada dentro do Polo de pesquisa Inovação de Pato Branco do IDR

    Paraná né e eu deixo muito claro que essa área Só existe devido à presença da Unity na região porque só com a congregação dessas várias instituições e organizações que nós conseguimos inclusive os recursos para estar fazendo essa área e também não só os recursos financeiros é de mudas de insumos mas

    Também os recursos humanos né então nós temos um desafio no Polo de pesquisa nós não temos nenhum pesquisador que trabalha com agroecologia tá na verdade tem a pessoa mais próxima que tem que trabalha com isso sou eu na área de socioeconomia então nós conseguimos ter o desafio de tá trazendo

    Técnicos e pesquisadores das instituições da região então docentes da Embrapa né junto conosco trazendo pesquisadores inclusive que são do ideia Paraná que muitos nem tinham experiência para estar trabalhando com agroecologia então desafiando esses profissionais para estarem montando essa área então hoje nós começamos com pouca coisa mas hoje

    Nós temos dois hectares e meio né visando principalmente fruticultura dentro dessa área nós temos essa água Floresta que é uma área de 4 mil metros quadrado mas nós temos também experimentos na área de macieiras com cultivados com baixa necessidade de frio buscando outros experimento de Citrus né

    Nossa região ela tem bastante citos mas ela se resumia Principalmente nos meses de inverno então nós estamos tentando trazer cultivares que a gente amplie esse período de produção para estar levando para as nossas feiras e para alimentação escolar nós temos é o experimento já montado de 20 vinicultura buscando copas né E

    Para produção de vinho e suco e também vamos montar o próximo experimento no próximo ano para uvas para a mesa então nós também temos o experimento de spdh né no sentido de mandioca e temos várias vitrines uma de frutas nativas que é uma questão muito importante que a gente

    Voltar a falar com vocês é daqui a pouco no sentido da floresta a questão de frutas de caroço né ameixa pêssego as frutas vermelhas que também tem uma demanda muito grande aqui na região então Em alguns momentos por que que eu tô falando desses experimentos nós trabalhamos considerando esses dois

    Hectares e meio como um sistema né como se fosse dentro de uma unidade da cultura familiar como que a gente organiza dois hectares e meio de frutas então todas as nossas avaliações elas são feitas visando o sistema como um todo visando alguns momentos o experimento E no caso da floresta Em

    Alguns momentos nós temos os dados por planta né E aí eu acho que isso é meio absurdo de estar pensando mas porque nós fizemos isso como nós somos uma instituição de pesquisa onde nós recebemos muitos agricultores muitas vezes atores querem saber qual é a cultivar que tá se adaptando melhor aqui

    Ou então né como está se dando desenvolvimento de determinado espécie como o número de plantas por cultivar e por espécie ela varia a gente só tinha uma forma de estar podendo dar algum tipo de informação lógico essa informação ela não é cientificamente comprovada né ela não tem o número de plano suficiente para

    Isso mas pelo menos os agricultores podem observar né quando eles fazem as visitas e vai estar nós podemos estar discutindo né e a gente percebe isso já desde os primeiros anos que nós temos cultivares que são mais suscetíveis cultivares é que estão se desenvolvem mais rapidamente em áreas mais

    Sombreadas ou menos sombreadas então nós percebemos que dentro do processo de pesquisa e no sentido de estar fazendo essa pesquisa junto com os agricultores com os técnicos da região existe uma série de informações que nós conseguimos retirar só fazendo essa avaliação separada por plantas aqui então vocês vem a gente tem uma

    Floresta e quando Nós pensamos vamos montar uma floresta né Qual é o desenho de água flecha que nós vamos utilizar então para começar esse trabalho Nós pegamos o modelo quer dizer a proposta de Floresta que alguns agricultores da região já tinha implantados nas suas unidades de produção em que havia o

    Acompanhamento né de organizações como acessório capa tá e nós tentamos trazer esse modelo para dentro da instituição de pesquisa para nós estarmos analisando como que a gente poderia estar é potencializando conhecendo melhor como é que poderiam ser diferente e tudo mais então Lógico né nosso Nossa floresta é

    Um pouquinho mais diversificada do que as águas parece que nós temos nos agricultores porque criamos essa questão de estar trazendo também né entre as 34 espécies de plantas perenes nós temos 377 plantas em torno de 35% dessas são de frutíferas nativas então tentando trazer também toda essa discussão né da

    Questão da valorização dessas frutas nativas no qual a gente percebe que nós mesmos técnicos estamos tendo dificuldade de estar identificando e conhecendo e no nosso caso mesmo não só dentro da floresta mas nós também colocamos uma vitrine de frutas nativas Porque como na água Floresta nós estamos avaliando quando nós recebemos visitas

    Inclusive de crianças das escolas é essas crianças não podem degustar desses dessas frutas então nós fizemos uma área separada onde essas crianças ou até os adultos né Podem interagir mais com esse com essas plantas a partir da degustação de conhecer Como é o fruto de poder

    Coletar esse fruto e a gente percebe que isso tem um resultado muito interessante quando a gente trabalha é com as escolas da região né Miguel então aqui colocando só um pouco para vocês vocês não vão conseguir ver nesse quadro o nome de todas as espécies que nós trabalhamos mas Trabalhando um

    Pouco isso né nesses três anos iniciais nós estamos percebendo né claramente que muitos pouco nós temos 30% das espécies em produção né mas nós Já conseguimos tirar a receita né a partir do cultivo das Entrelinhas então nós colocamos que temos 34 espécies sem considerar as entrelinhas no qual a gente tá avaliando

    Também Ana ano fazendo uma rotação nas Entrelinhas e tudo mais para manter a cobertura né mas também para estar tirando receita que é uma coisa bem importante para os agricultores nesses anos iniciais quando se pensa em Futura aqui a gente só tá fazendo uma visão né

    Um pouco frontal e superior de como que estaria essa água Floresta a partir só das plantas perenes né quando ela atingisse a sua idade praticamente madura digamos assim né de 6 a 10 anos só para ter uma ideia e aqui rapidamente eu mostro a foto né

    De como tá a nossa água Quaresma como está Não como estava no segundo ano nós estamos já no terceiro ano nós consideramos o ano agrícola né de Setembro a agosto esse é o período do segundo ano quando nós temos tanto vocês podem observar as Bananeiras né aí nessa

    Linha um pouco assuntos menores são as acerolas e depois nós tivemos até podemos assumir tivemos um problema nós temos uma linha ali do lado das mandiocas que ela acabou sendo um pouco até prejudicada né porque as mandiocas se desenvolveram um pouquinho mais do que nós esperamos dentro da floresta e

    Mas você consegue tirar né a receita de milho ali no caso feijão mandioca azulerículas amendoim ervilha né Então nesse período onde a gente ainda não tem as frutíferas em produção e aqui eu coloco rapidamente assim dentro dessas 30% das espécies de produção né considerando os anos

    Agrícolas de 2020 2021 e 2021 e 2022 nós colocamos a distribuição da produção nos meses do ano porque uma proposta importante para nós que trabalhamos com esses agricultores que estão nas feiras é que nós observamos que em vários períodos do ano há uma dificuldade muito grande de que a gente tem que tenhamos

    Frutos frutas na feira então nós estamos trabalhando também na seleção dessas dessas espécies para que a gente tenha isso distribuído no decorrer do ano né então também é importante verificar e alguns vão dizer mas como é que vocês vão comercializar essas nativas né então esse também é um outro estágio do

    Projeto onde nós vamos estar trabalhando tanto a comercialização das nativas diretamente na feira e Natura percebemos claramente que existe mercado para isso mas como elas são muito perecíveis o outro estágio do nosso projeto é trabalhar a questão da transformação desses frutos é para nós podemos estar comercializando ou consumindo esses alimentos em períodos

    Que eles não estão em produção tá então para você sentir fazer uma análise dizendo claramente que nós temos só apenas os três primeiros anos eu vou passar para o Miguel tá que vai estar analisando de uma forma fazendo análise financeira dessa água Floresta pensando nessa questão de risco de períodos né

    Quando a gente vai começar ter retorno dessa dessa água floresta e como que a gente pode discutindo isso com os agricultores Tá bom então passa para o Miguel obrigada muito bem pessoal esse quadro tá impossível de se ver mas ele mostra mais ou menos uma síntese de todo essas essas

    50 espécies que estão em atividade na nossa área Floresta eu só queria mostrar esse quadro para nós finalizarmos que de certa forma se nós tivéssemos plantando soja em um hectare nós teríamos três toneladas por hectares de produção e Aqui Nós Temos 30 essa diferença entre produzir 3.000 kg

    Ou 30 mil quilos por ano é o que de certa forma vai embasar a nossa análise financeira a seguir tá bom esse quadro ele mostra ele também está bastante de minuto no sentido das Letras mas visualmente vocês podem observar a ocupação nós estamos nos utilizando de uma de uma imagem gráfica produzida pelo

    Amazon saf da que é de um projeto que nós fizemos com o Marcelo Arcoverde da Embrapa que nos ajudou bastante aí com especificações gráficas e para se organizar melhor no cálculo da análise financeira da Floresta né então o que vocês estão vendo esses estrangulamento ao meio são justamente as entrelinhas as

    Entrelinhas elas estão previstas a produzirem algo no segundo terceiro quarto ano no máximo né no quinto ano você já começa a desaparecer as Produções das Entrelinhas E aí nós temos as produção a produção das linhas que são justamente as plantas perenes bom Esta é uma imagem da produção na

    Entrelinha são as as verduras as folhiosas que de certa forma convivem e nos dão um retorno financeiro interessantíssimo nos primeiros anos da árvore floresta e que aos poucos nós vamos perdendo o espaço para elas Apesar que o manejo ainda permite alguma alguma entrada aqui é um gráfico que mostra as

    Produções estimadas para cada período então visualmente vocês podem ver onde Tá em laranja mais escuro que são as épocas eu não vou mandar para vocês verem direitinho aqui mas olha assim banana ela teve uma entrada de caixa logo no segundo ano Mas no terceiro ano tivemos geada Então nós não temos aqui o

    Primeiro segundo e o terceiro ano que são Dados reais da nossa análise e tudo isso aqui são Dados reais aqui são dados de estimativa bom esse Impacto de uma cultura que era previsto entrar em caixa e não entra em caixa e isso é o risco o risco que a

    Diversificação ela vai nos proteger mas aqui nós já temos então desses três primeiros anos da safra 2018 19 20 21 e agora 21 22 nós já temos Então já mapeado margens líquidas positivas que estão significando simplesmente do débito entre as receitas e os custos dessas margens líquidas nós já temos

    Condições de fazer algumas análises e principalmente se nós agregarmos aqui as estimativas das Produções futuras num período curto nós fizemos uma análise financeira só para 10 anos uma coisa interessante que eu quero mostrar para vocês dos custos fixos é que nós imputamos no custo fixo investimento então aqui é uma imagem só

    Das nossas parâmetros financeiros nós fizemos uma análise sobre 6% do custo financeiro se houver algum empréstimo algum custeio isso tá linkado sobre uma linha de financiamento que financia esse tipo de floresta e aqui nos investimentos considerados observem que nós fomos arrojados ao ponto de colocarmos um veículo aquisição de um veículo porque

    A infraestrutura de logística de entrega dos produtos numa feira super importante nós temos que estar casado com a comercialização até porque a tomada de preço que nós utilizamos para fazer análise financeira é a tomada de preço da banca das feiras esses produtos tem que estar nas feiras por

    Isso que nós colocamos um carro além de outros outros equipamentos como freezer ou como as próprias minorias pulverizador costal para no caso de bio que vão contar uma análise de investimentos esse custo indireto ele é rateado pela presença em números por exemplo aqui nós temos uma densidade maior de Citrus uma

    Densidade maior de bananeiras uma densidade maior de caqui Então são plantas que custar em maior número elas vão ratear cai sobre elas uma responsabilidade maior do custo fixo do ponto de vista dos insumos nós temos que considerar a mão dela Então apesar do Design desse sistema ter

    Pensado para uma família em que nós poderíamos inferir que a renda será o salário da família nós computamos aqui todas as atividades e como atividades de diárias e quando no início foram necessários algumas máquinas para fazer a implantação do sistema também como diárias de máquinas esses investimentos então em preparo de

    Atividades eles estão aqui tabulados nessa estrutura em que a gente apresenta na estrutura apresentada pelo software Amazon saf e aqui um exemplo que nós temos do Figo In Natura que não sei porque que não apareceu mas acho que teve algum problema aí de dados onde mostra para cada uma das espécies

    Como que seria não tem problema na distribuição os custos diretomos então nos importa aqui não só o número de espécies perenes que temos mas a produção então por exemplo as verduras tiveram uma elevada produção nesse período aqui né no período do terceiro quarto e quinto ano então elas proporcionalmente elas levam um peso

    Maior dos custos diretos de produção até porque elas contribuem bastante com a receita nesse mesmo período quando as verduras não estão mais no sistema nós não aferimos preços sobre elas bom então chegamos ao fluxo de caixa o fluxo de caixa nos mostra claramente que devido às aos investimentos que são

    Pensados Aqui nós temos uma inversão disso no quarto ano se nós não tivéssemos o carro na análise a inversão seria no segundo ano a chegar a um valor que mais ou menos nos dá uma um caixa positivo de 77 mil reais ao ano lá no décimo ano e que

    Acumulado de forma acumulada nós temos então um retorno de 253 mil reais isso nós estamos falando de quatro mil metros quadrados nós vamos ter que fazer uma regrinha de três para jogar isso para 10 mil metros quadrados de todos os custos fixos já foram pagos e há uma uma margem acumulada a partir

    Do quinto ano da floresta aqui nós vemos um gráfico que mostra por Espécie a proporção que nós temos de custo e receita observem né como é interessante a contribuição da banana como é interessante a contribuição do Citrus né porque o que a gente chama né de culturas diamante e

    Culturas que de certa forma nos dão o tom da água floresta e em torno delas a gente tem um retorno interessante bom Aqui nós temos o peso da mão de obra aqui no caso aqui de terceiros que seria as contratações que houveram no início da implantação da floresta mas depois é praticamente

    Impossível de trabalhar somente nós temos o peso dos custos sobre as receitas e por fim nós temos esse último slide que ele nos mostra os principais indicadores então levando uma caixa com uma taxa de desconto de 6% nós estamos esperando um retorno um valor presente líquido do projeto de 253 mil reais em

    10 anos ou seja 34 mil reais Esse é o valor anual né 34 mil reais por ano isso é 10 vezes mais do que eu teria somente com a receita da soja porque isso aqui é valor líquido então nós estamos falando de uma atividade que dá uma receita muito maior porque

    Uma receita comparado a receita temos que pensar em todos os custos que tem uma atividade de graça agora a floresta nós estamos falando de valor líquido considerando a aquisição de um carro numa área de 4 mil metros quadrados bom gente Esse é o último slide Aqui nós

    Temos o meu e-mail o e-mail da Norma agradecemos a toda atenção e vamos para o debate se assim eu quiser Obrigado Miguel eu vou pedir que o Rui Coloque os nossos os nossos painelistas aqui com a gente para a gente poder já se envolver algumas das questões que foram

    Vou trazer para vocês alguns questionamentos que foram feitos para vocês aí desses primeiros blocos tá vou começar pelo Daniel vou tentar reunir aqui Daniel algumas algumas falas aqui colocadas para ti uma primeira é do Lucas Gavioli me agricultor para agricultor pergunta ao Daniel qual o maior desafio de dificuldade encontrado

    E qual o maior aprendizado ao longo desse tempo de trabalho no seu sistema agroflorestal e eu vou fazer vou emendar uma segunda pergunta Daniel desse a primeira desse primeiro bloco como você dá a escolha das espécies a serem cultivadas incluindo as da muvuca por favor Daniel Boa tarde cara a maior dificuldade

    Encontrado para o saf mão de obra a mão de obra porque Ele é muito trabalhoso e aqui na nossa região foi uma das dificuldades que a gente encontrou é mão de obra porque é eu e a esposa só que a gente trabalha com as plantação lá no

    Safe né então é bem complicado porque ele ele demanda bastante trabalho que eu tenho que estar em cima dele Capina seletiva tem que tirar com a mão não tem no início ele é bem trabalhoso e quanto aos o aprendizado é que a gente tem lá a gente tá começando no sistema

    Né mas é fazer uma boa escolha das espécies que nós pecamos só aí então nós perdemos um ano aí porque tivemos que mudar algumas espécies né para adaptar ao clima e o nosso o nosso SAP lá ele foi visado mas em frutíferas né como o pêssego o

    Marmelo e a goiaba que é o que a gente produz então era a nossa deficiência né a gente usou para isso aí nós colhemos bastante hortaliça e outras plantas miúda no meio abóbora melancia Então olha muita coisa no primeiro segundo ano lá e é bem gratificante ela amendoim

    Produziu muito bem alho então é uma loucura demais no sistema né Ele entrou Ele entrou muito bem né E quanto quanto a muvuca nós aqui não usamos assim uma lógica a gente colheu uma sementes já de nativas né no mato e algumas compradas e colocamos e fizemos uma boca

    Foi mais ou menos assim foi na mão Grande Obrigado Daniel e tem mais tem mais eu vou fazer mais um bloco de pergunta para ti para depois passar para o Natal tem duas perguntas aqui que elas se complementam assim eu vou tentar resumir a pergunta é Daniel você gostou de

    Trabalhar com o capim Curumim e o capim Azul capinha Azul vejo muito o pessoal trabalhando com capim Mombaça e o capim antropólogo em Sistemas agroflorestais esses esses dois últimos eu eu não não tenho experiência com eles não nem conheço não não sei não sei agora o Curumim o Curumim é muito bom ele

    Tem uma Brota muito boa ele Brota muito rápido Tu poda ele e ele dentro de um mês um pouco dois meses aí ele já tá te dando corte de novo ele produz muita massa muita matéria e o Açu também só que o azul é teria que

    Picar ele né No meu caso eu eu gostei muito dele também estou usando bastante os dois Obrigado Daniel muito obrigado eu queria só comentar Daniel que você tava com preocupado com a fala com o tempo foi maravilhoso Daniel foi maravilhoso eu vou perguntar agora as perguntas para ti Natal agora

    O pessoal marcou colocou o André Ferreira Lima Natal você acredita no potencial de sistemas agroflorestais com foco na Araucária em outros territórios falo de uma área montanhosa do estado de São Paulo tá só essa por enquanto viu eu vocês estão me ouvindo ou não tá então

    Sim sim São Paulo com certeza vocês tem uma ideia Minas eu segundo uma terceira maior produtor de pinhão do Brasil Então sul de São Paulo sul de Minas tem todas as coisas eu inclusive creio que a espécie Araucária ela é uma espécie que tem uma amplitude é bastante importante para o

    Não só para o sul do Brasil tá e para mim na minha opinião ela se dá bem em todos os clientes temperados ela tem um potencial enorme essa aqui é uma pinha aqui ela ao vivo em cores que foi colhida em outubro Esse é o peão macaco então

    Pouca coisa praticamente que fez em termos de genética dessas então eu não tenho dúvida nenhuma que ela pode se expandir em outros territórios em outros regiões de altitude um clima favorável é claro né E nós temos várias diversas variedades de pinhão né então não tenho dúvida nenhuma

    Da possibilidade da expansão tanto é que ela se expandiu pelo Brasil inteiro tá no Rio em regiões do Espírito Santo Obrigado natal mais uma pergunta para ti Natal uma pergunta da colega Letícia Natal os valores perto de r$ 3 o quilo é o valor de venda do Agricultor cortar um pouco a

    Aqui travou eu entendi que vou ter que continuar por aí meus amigos o Alberi Caiu faz favor mas ele falou em termos de preço de venda né esses preços aí que eu tô colocando são os preços que o pessoal normalmente recebe aqui tá Varia muito tá isso depende de ano para

    Ano esse ano foi um ano muito bom o pessoal vendeu a três e cinquenta quatro chegou a r$ 5 até mas em média aqui nesse território onde a gente atua e é o preço médio não passa de então de dois dois e 10 e tal ao longo do tempo né Se

    A gente for fazer média é esse preço que está estabelecido dois e 10 2 e 20 que tá abaixo do preço mínimo do peão o preço o pinhão tem um preço mínimo nacional certo o que não é tão interessante mas não é tão interessante que tem regiões onde varia bastante o

    Custo de produção então eu diria assim que esse preço que a gente está comercializando esse ano ele é exceção uma regra Tá mas é o preço que foi foi comercializado nesse último ano de 2022 tende a cair no ano que vem quando a produção será maior voltasse ao [Música]

    Tu tá sem microfone André então obrigada enquanto Alberi fica no vai e vem eu vou tentar colaborar aqui com as perguntas Obrigada Natal Essas foram as perguntas que a gente tinha para você nesse momento depois a gente ainda tem algumas perguntas que são para todos tá mas é muito obrigada pela pelas respostas

    Vamos agora ao Miguel e a norma e vocês decidem quem quem começa a respondendo e quem complementa temos uma colocação do Fábio Maia que diz assim muito bom fazer parte fazer esse contraponto com a produção do saf em um mundo onde a moeda é soja né e depois tem outras ainda perguntas

    Embaixo que vão falar de soja também né que eu não consegui agrupar elas ainda aqui né como é que como é que ficaria essa essa questão Miguel de a gente da gente ter essa produção né grande de frutas né E esse valor tão grande né que que ela nos traz e

    Fazendo esse contraponto né com a soja isso é interessante Oi André então aqui do ponto de vista da soja eu eu posso ter confundido aqui um pouco aqueles que assistiram porque eu comparei em números para um hectare então se nós extrapolarmos os nossos quatro mil metros quadrados para 10 mil metros

    Quadrados nós estamos produzindo 30 toneladas por hectares quando nós pegarmos a soja ela vai produzir 3000 3000 kg ou três toneladas né então nós estamos falando de 30 toneladas de produção de alimentos versus 3 toneladas então é 10 vezes mais nesse design desta Safe que foi que foi montada aqui minha parte branca

    Uma coisa interessante é que do ponto de vista dos preços os preços que nós inferimos e que nós estamos usando no nosso na nossa análise financeira são os preços que nós estamos vendendo na feira então a alface é vendido a r$ 3 o pé por exemplo

    As frutas elas são pressas de banca de feira né Evidente tô comprando a cadeia curta com uma cadeia longa onde os preços na cadeia longa são comodities e são hinatizados na inferência que eu fiz dos valores eu usei a 175 o saco da soja Ela já chegou alcançar r$ 200 Mas agora

    Ela já tá até abaixo desse valor se nós pegarmos a soja em um hectare uma boa produção pelo menos numa produção média aqui no estado nós vamos conseguir de receita 9 mil reais de soja mas aquele agricultor que planta um hectare de soja com certeza ele não tem

    Colheitadeira ele vai pagar para colher ele vai pagar para plantar porque também ele não vai ter uma plantadeira de plantio direto então se nós pegarmos a situação de um pequeno agricultor familiar os custos que tem na produção da soja são elevadíssimo então nós podemos certamente inferir que sobra no

    Máximo um terço para ele então por isso que eu disse que vai sobrar em um hectare de soja para um pequeno agricultor r$ 3000 mas não modelo saf que nós olhamos aqui o valor líquido que vai sobrar de uma Safe no cálculo que nós fizemos é de 30 mil

    Então não é só 10 vezes mais a produção de alimentos é também 10 vezes mais a renda isso nos padronizando mais ou menos numa área de um hectare agora O interessante é que este Safe ele está dando um retorno muito interessante para 4000 metros quadrados nós nem estamos falando

    De um hectare nós estamos falando de uma área menor existem terrenos urbanos que tem mil metros quadrados nós estamos falando de 4 mil metros quadrados e em 4 mil metros quadrados nós temos um retorno Que que foi analisada aqui de 30 mil reais por ano Então é

    Eu acho que assim do ponto de vista econômico não existe algo que de certa forma supere isso O que que tá complicado por trás disso é porque é complexo existem você tem que pensar que você não vai simplesmente plantar e colher uma vez no ano você vai

    Plantar e colher o tempo todo aquela tabela que a norma apresentou das distribuições das Produções do ano é magnífico porque o feirante quando ele chega na feira ele tem que vender alimento todo a semana que ele vai ser feito as cestas entregas a domicílio As feiras

    As próprias entregas no PA e no penai elas são enquanto as pessoas precisam comer então é o tempo todo então nós estamos falando de algo também que exige um pensamento assim tanto de justa time no sentido de você produzir e vender porque por exemplo na última safra que nós vemos de maçã praticamente

    No mesmo dia se você lembra então não existe nem a possibilidade da gente pensar em estoque porque você De certa forma já tem um número de árvores compatíveis mais ou menos com o teu mercado e isso é maior problema mesmo seu é você destinar um tempo para logística e venda porque você

    Vai ter que saber produzir vai ter que saber de certa forma preparar o teu produto embalar na apresentação que o consumidor vai ser mais atrativo para ele e vai ter que saber vender e mais Miguel até o André Ferreira Lima coloca aqui né se botar em conta os prejuízos com a

    Degradação do solo com a água e com a né E a vida na produção de soja então a agrofloresta né ali já se torna muito mais rentável né E aí pedindo para Norma o Carlos Reis pergunta quantas são quantas pessoas trabalhando na produção do primeiro ao terceiro ano

    Carlos a gente tem uma dificuldade porque nós temos nós fizemos o cálculo e e nós não conseguimos terminar para essa apresentação tá nós temos todo medida né todas as práticas são feitas o tempo que leva e tudo mais eu poderia estar te respondendo isso com mais acuidade mais

    À frente mas com certeza no sentido da floresta um casal teria condições de estar levando a floresta tranquilamente aí tem uma pergunta aqui que do Samuel que diz assim o projeto agroflorestal é feito com o pronaficos eu não sei não sei se alguém responde ou ele deve ter perguntado isso porque a

    Gente usou né o 6% do PRONAF para tá fazendo análise financeira tá no nosso caso não né Nós estamos Nós somos uma instituição de pesquisa e na verdade nós tivemos aí o apoio de tratar implantando essa Floresta nós temos infinitas mudas da Embrapa né Andreia Andreia foi a

    Nossa o nosso canal para tá conseguindo então a gente foi para vários linhas é do próprio Dr de agricultores das organizações então assim esse é um projeto realmente coletivo tá lógico nós colocamos custo para todas essas mudas e tudo mais inclusive dos insumos né os insumos a maior parte veio do próprio

    IDR Paraná então a gente não não fez o financiamento a gente utiliza né isso para a gente tá fazendo esse cálculo da análise financeira que é o financiamento que os atores familiares teriam acesso Se fosse no caso de produção mesmo né Natal eu queria dar uma pequena contribuição aí

    Ao estudo né Miguel e Norma né Vocês estão na linha numa linha muito importante porque A grande maioria das cooperativas inclusive as cooperativas de crédito o Banco do Brasil nem se fala né tudo tem que ter a planilha se não tá na planilha nós não financiamos como não tem

    Planilha não financia certo é mais ou menos isso o rato o gato correndo atrás do rabo e aí não financia então 100% das águas Floresta hoje no Brasil são financiados com dinheiro próprio ou não digamos assim financia alguma coisa lá no banco no papel mas faz a floresta porque não tem

    Planilha Então isso que tu tá fazendo Miguel e é extremamente importante provar para os burocratas de plantão do Banco do Brasil de que o sistema tem tem consistência financeira né está provado já no dia a dia mas não tem as planilha Então tem que ter as planilhas ideias os

    Caras não entendem que comprar uma caixa de abelha e comprar semente e adubo junto e muda pode dar resultado econômico consistente infelizmente é isso Ok obrigado que o Natal falou que casa com pouco que o André comentou né se colocar na conta né A questão da

    Degradação e tudo mais a gente vai ter uma conta totalmente diferente e eu sempre brinco com Aldery né que a gente queria fazer uma análise Econômica mas que a gente pudesse contabilizar isso né eu ganho ambiental que nós temos né assim no sentido tanto que nós temos por

    Exemplo na questão da do Citrus nós temos um experimento do lado da área da floresta é exatamente do lado mas que só tem Citrus e nós temos algumas nós colocamos cinco dessas cultivares dentro da floresta então é a mesma muda né assim veio do mesmo ambiente e a gente percebe o desenvolvimento totalmente

    Diferente e inclusive em vários momentos a gente teve né infestação de insetos né na área fora e nada flores não se percebeu isso né então se a gente fosse contabilizar né Natal todo ganho que a gente tem mas a gente acha importante tá fazendo esse acompanhamento e um pouco

    Mais clássico digamos assim porque é a grande Pergunta eles falam Ah é muito bonito é escuta essa diversidade mas não traz retorno e a gente tá querendo mostrar né enquanto trazendo essa contribuição dizer Esse modelo que está nos agricultores que eles estão dizendo que dá retorno realmente dá retorno a

    Gente tá mostrando isso com os dados Então essa é a proposta um pouco desse projeto né mas uma pergunta para o Miguel após o quinto ou o sexto ano do saf com o aumento do sombreamento e a diminuição da área de produção de hortaliças e grãos o saf continua sendo sustentável

    Ou seja lucrativo Quem fez a pergunta foi Luiz Gustavo Vilela Olha Luiz uma coisa interessante né Eu acho que existe uma complementariedade muito interessante aqui entre culturas anuais e porque até se estabelecer as culturas perenes nós temos um bom espaço para termos costuras anuais mas é evidente que quando nós tivemos as futuras

    Perenes em plena produção pleno do céu nós vamos ter mais sombreamento [Música] ponto de vista financeiro isso é ideal porque a gente consegue equilibrar a França de pagamentos e de custeio e mantém uma renda constante para agricultor ele não vai ter que esperar cinco anos para começar a ter renda nas culturas diferentes

    E o incrível é que quando a gente chega na feira quais são os produtos que faltam na feira que os consumidores reclamam é fruta nas feiras faltam frutas por quê Porque a fruta ela tem um retorno financeiro muito longo você tem um tempo muito longo para esperar o retorno financeiro

    Da fruta e a fruta do ponto de vista da comercialização na entrega das merendas escolares e tudo mais ela é chave Mas você vê muitos agricultores presos a uma dinâmica simplesmente de produzir corte granjeiros e não Frutti estrangeiros então a água Floresta Ela traz esse equilíbrio financeiro porque

    De certa forma ela conjuga esse esses Espaços das culturas mais de curto prazo com de longo pra concordar que não tem espaço OK obrigada Natal vai dar uma pequena contribuição é eu queria lembrar uma coisa né quando a gente entra no sistema por exemplo esse sistema que eu apresentei ele tem

    Lá 40 anos de existência então ele é uma floresta é uma Agro Floresta com animais né E quando a gente agora digamos assim quem tá começando e tem que lembrar de da fiscalização essas plantas pererentes que estão sendo plantadas elas têm que ter que passar por um registro gigante

    Porque senão daqui 40 anos certo o que que acontece Uai eu queria utilizar alguma maneira não pode porque ela tá em extinção é o caso das Araucárias nós temos um problema enorme porque tem muita Araucária felizmente no sistema infelizmente por outro lado porque é um produto que não se pode fazer manejo por

    Causa que ela tem uma espécie de extinção Então evitem esse problema registre tudo certo inclusive do ponto de vista Legal né a fiscalização tem que ter mapa onde que o plantou botar tudo no papel e que vocês estão fazendo ele tem que ser transportado por uma para vida real

    Então os agricultores vão passar por esse perrengue daqui a pouco eles vão plantar uma árvore que daqui a pouco eles vão poder utilizar se eles tiverem tudo bonitinho no papel senão a cena aí no Rio Grande do Sul o imã aqui em Santa Catarina nunca que você

    Vai usar isso aí não então cuidado com essa parte nós temos o tempo nosso tempo de perguntas já terminou Mas tem uma pergunta muito interessante que eu queria ouvir o Daniel né a resposta que ela diz assim na prática Qual a principal barreira e dificuldade relacionada com essa questão também de

    Implantação de um Pomar a questão legal o Natal agora acabou de nos falar mas e o restante a implantação e a manutenção desse saque numa propriedade rural a implantação a dificuldade seria conseguir os enxertos escolher os enxertos e conseguir os enxertos né e quando a legalidade com o Natal falou

    Aí é registrar registrar tudo porque senão tu não consegue explorar depois no caso do Cedro Araucária Se tiver tudo registrado tudo legalizado tu poderá utilizar isso aí caso contrário a extinção é extinção não é ilegal se cortar no caso né Se derrubar eu acho que é mais ou menos por aí

    OK obrigada a né a norma Miguel o Daniel e o Natal pelas pelas belíssimas apresentações e os dados trazidos né que sempre nos traz um pouco de luz né em cima do nosso objeto de estudo né que são as agroflorestas Muito obrigado nós vamos chamar agora a Priscila

    Fascinante a Priscila vai nos falar sobre a recuperação de áreas degradadas e produção de alimentos saudáveis em agroflorestas nas áreas de reforma agrária experiências e desafios a Priscila possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras tem experiência na área de recuperação e Conservação ambiental agroecológica e assistência técnica

    Agroflorestal atuando Principalmente nos temas de adequação ambiental transição para agroecologia se agroecologia sistemas agroflorestais manejo da Agro biodiversidade atuou no acompanhamento pedagógico e como Educadora do curso de tecnologia em agroecologia no convênio do Instituto Federal do Paraná e a escola latino-americana de agroecologia na Lapa e nos últimos três anos atuou como

    Coordenadora do projeto Flora cultivando Agro biodiversidade pelo Instituto contestado de agroecologia e tem atuação no setor de produção e cooperação em meio ambiente do MST do Paraná seja bem-vinda Priscila Oi boa tarde Boa tarde obrigada Andreia primeiro momento eu gostaria de agradecer o convite da Embrapa né para essa evento tão

    Importante assim tem acompanhado nos outros dias também e agradecer a oportunidade de falar um pouco mais sobre Nossa experiência né com Agro Floresta aqui nas áreas de reforma agrária do Paraná então para começar Vou colocar aqui minha apresentação queria acredito que isso isso está passando já tá aí então o tema né que

    Algorí colocou para mim aí seria essa recuperação de áreas degradadas né produção de alimentos saudáveis em área de reforma agrária algumas experiências e desafios que temos aí com essa recuperação né a partir de água florestas e eu queria começar falando né além de [Música] das atividades que já foram citadas aí

    Na minha apresentação dizer que eu também sou assentada né moro no assentamento contestado na Lapa e também sou agricultura Agro Florestal né também tem um lago Floresta lá então além de fazer a situação mais um acompanhamento técnico em projetos né também coloca a mão na massa lá na minha Agro

    Floresta né no assentamento Contestado e eu queria começar então falando aqui dando um contexto histórico né do Paraná Talvez os paranaenses já conheçam um pouco dessa história mas outras pessoas que não que nos assistem aí nem tanto né aí a gente tem uma sequência de mapas que vai mostrando a destruição da

    Floresta do Paraná né então primeiro mapa que a gente tem lá em 1890 o Paraná Ele vocês podem ver que ele era coberto de Floresta né Toda essa área verde era de Floresta então 80% do território Paranaense um pouquinho mais de 80%, 83,4 era de floresta e essa Floresta ela foi

    Sendo destruída né e esses mapas vão vão mostrando como é que aconteceu essa destruição pelos diversos ciclos econômicos que aconteceram aqui no Paraná entre eles o café a cana os grãos né o primeiro deles foi a exploração da madeira e até que a gente chega nos dias atuais

    Com menos de 10% de Floresta no estado né e assim muito ninguém fala né sobre isso não faz essa reflexão de como essa essa Floresta foi destruída né e junto com a floresta os povos que viviam dessa Floresta ou em harmonia com essa Floresta em convivência com essa

    Floresta e aí na década de 80 então o último mapa que a gente tem né surge o MST aqui no Paraná mesmo né em 1984 e inclusive assim o MST já foi acusado né durante o governo Fernando Henrique de ser um grande destruidor de da natureza da florestas né mas a gente

    Surge depois de que essa Floresta já estava praticamente destruída né E hoje em dia Então esse aqui é o mapa do Paraná com as áreas para recuperação e Conservação ambiental e também tem aí o mapa dos assentamentos de reforma agrária a gente tem hoje em dia no Paraná 25 mil

    Famílias em 329 projetos de assentamento de reforma agrária que é uma área aproximadamente de 420 mil hectares né ocupa 2,4% do território Paranaense desses 420 mil hectares aproximadamente 120 mil hectares são de reserva legal e área de preservação permanente então tem muitas pessoas que falam né

    Técnicos do IAP antigo IAP né que é o Instituto Ambiental do Paraná que a gente já tem um outro um outro nome é que a reforma agrária também é um ótimo um excelente programa ambiental porque só a criação desses 329 assentamentos também resultou na criação de uma área enorme de reservas né

    Como tá colocado aí 120 mil hectares entre reserva legal e áreas de preservação permanente o estado do Paraná hoje em dia tem 80 mil hectares em áreas de reserva de Proteção Integral então só nas áreas de assentamento a gente tem uma área maior de reserva do que o próprio estado

    Do Paraná tem né nesses parques de Proteção Ambiental e assim temos mais uns 300 mil hectares que é para produção e aí que eu queria falar um pouco né vou voltar lá no mapa né então a gente tem 60 menos espalhados por todos todas as regiões do Paraná

    Como vocês podem ver muitos Estão próximos ou dentro das áreas de recuperação e Conservação ambiental e um MST ele foi criado há 38 anos atrás né E já faz uns 20 anos que o movimento tem agroecologia como uma definição política né desenvolver agroecologia nos assentamentos né um novo dia de produzir

    E mais recentemente nós temos trabalhado muito a questão das agroflorestas também nos assentamentos se agroecologia a gente já tá debatendo mais de 20 anos e há 20 anos a gente 22 anos a gente tem essa definição política né acredito que Agro Floresta já tem aí uns 10 12 anos que

    Estamos debatendo e e fazendo né E hoje aqui então eu gostaria de apresentar uma aqui tá um pouco né do que a gente tem debatendo sintetizado num desenho né o modelo de agricultura convencional que caminha no sentido contrário ao sentido da natureza da floresta e da Agro Floresta né então a gente tentando

    Fazer o mesmo caminho que a natureza faz criando cada vez mais diversidade fertilidade biomassa um solo cada vez mais fértil diferente do que agricultura convencional tem praticado né com desmatamento queimada uso de tratores muito intensivamente monoculturas adubos venenos o que a gente faz é tentar fazer esse caminho inverso né

    E mais parecido com a natureza e com a floresta tendo a floresta como Nossa grande mestra né porque como eu já falei também a floresta foi um modelo que a natureza implantou né assim milhões de anos foi o modelo que mais teve sucesso numa floresta você não precisa ficar

    Colocando adubo não precisa ficar combatendo insetos pragas a floresta tem todo um equilíbrio né na floresta a gente produz solo solo fértil Então o que a gente procura hoje em dia né caminhar nesse sentido fomentar esse tipo de agricultura agroecológica e também agroflorestal né agroecologia já tem muita gente fazendo

    Muita gente certificada e Agro Floresta também já temos o número considerável de pessoas praticando né o que eu quero falar que hoje é de uma experiência que a gente teve aqui no estado do Paraná há uns anos atrás E aí a partir dessa experiência que eu procuro vou procurar trazer um pouco da

    Questão dos Desafios também né A partir dessa experiência a gente vai vai colocando também um pouco dos Desafios que a gente tem para fazer agrofloresta principalmente em grande escala né Nós somos um movimento Grande a nível Nacional a nível Estadual também muitos assentamentos acampamentos muitas famílias então

    Isso tudo tem que ser pensado numa escala maior né e acredito que esse projeto que eu vou apresentar aqui foi uma boa experiência de pensar e fazer isso numa escala maior envolvendo mais famílias Então vou apresentar um pouco do que que foi o projeto Flora como é que a gente

    Trabalhou alguns números né A partir disso vamos falando dos Desafios então o projeto Flora ele tinha como objetivo promover essa reconversão produtiva nas diárias degradadas em Sistemas água florestais através de um amplo o processo de educação ambiental formação capacitação de camponeses e camponesas a gente parte da premissa né que os

    Assentamentos de reforma agrária são sempre criados em áreas degradadas e é bem trabalhoso para a gente começar a produzir alimentos né Principalmente de forma agroecológica nessas áreas porque tem que ter todo um trabalho de recuperação desse solos de melhorar a fertilidade desse solos a partir da agroecologia e

    Com Agro Floresta eu acredito que esse potencial de recuperação se amplia muito né como já foi falado por outras pessoas aqui e a gente consegue fazer esse trabalho de recuperação muito mais rápido né e de uma forma muito mais eficiente esse projeto ele atingiu de ações né em todo o estado foram

    32 municípios do Estado do Paraná então todas as regiões né um grande desafio da gente pensar agroflorestas para todos os tipos de clima que a gente tem no Paraná todos os tipos de solo e foi assim um ótimo laboratório nesse sentido Aqui tá um pouco do mapa né da onde a

    Gente estava atuando como vocês podem ver em todo o estado mesmo desde as regiões mais quentes lá do norte Noroeste até as regiões mais frias aqui do Sul né e no Oeste Sudoeste litoral todos as regiões e a gente trabalhou em 65 assentamentos de reforma agrária no total e cerca de 620 famílias

    Puderam experimentar e fazer agrofloresta a partir do projeto Flora isso resultou em 240 hectares de agrofloresta em todo o estado né de várias com várias finalidades desde agrofloresta com foco na produção de verdura legume foco na produção de frutas foco sistema Silver pastores fizemos vários tipos de água Floresta

    Diversos fins e para diversos tipos de solo e clima aqui no estado e essa é a meta do projeto era a gente fazer 200 hectares de agrofloresta a gente superou essa meta e chegou em 240 né então como é que isso aconteceu né primeiro um amplo processo de formação agroflorestal

    E educação ambiental que envolveu camponeses e camponeses de várias cidades desde a criançada Juventude né homens mulheres a gente fez muito muitos espaços de Formação cursos excursões para ver áreas de Agro Floresta foi bem interessante esse processo de formação né Aqui tá um pouco umas fotos de formação da Equipe técnica

    E aí junto a gente considerava A Equipe técnica tantos técnicos contratados como também agentes multiplicadores que eram camponesas e camponeses que já tinham mais afinidade com a questão Agro Florestal que estavam mais interessadas em aprender e ajudar a multiplicar esses conhecimentos Aonde eles estivessem né então com essa equipe

    A gente intensificou um pouco mais a questão da formação e essa público essas pessoas estão por aí fazendo e contribuindo até hoje na multiplicação desses conhecimentos fizemos muitos seminários divulgação para explicar né o projeto que que abre Floresta como que a gente estava pensando em trabalhar oficinas né de implantação de sapies em

    Todas as regiões também para implantar essas 620 unidades se a gente trabalhou muito a partir de oficinas de implantação a gente ia lá explicava os princípios implantava um pedaço da área né para depois juntos né mutirão e aprendendo juntos ali para depois as famílias continuar a implantação da agrofloresta

    Outra coisa bem interessante foram os intercâmbios né E caravanas então é super importante para o camponês e para camponesa ver né para se convencer é impressionante muito melhor do que um curso do que uma palestra né você levar para uma área que já tem agrofloresta as pessoas ficam animadas entendem muito

    Mais como é que é implantar e manejar uma Agro Floresta né e aqui é um pouco do que eu já falei né dos hectares que eram tavam sendo implantados na época a gente superou essa essa meta de 200 hectares né foi para 240 e 620 famílias trabalharam na implantação desses 240 hectares

    Aqui algumas fotos né das implantações nessas áreas Então essas 620 famílias elas tinham Elas tiveram oportunidade de experimentar o sistema Agro Florestal né com um pacote que envolvia o preparo da área o maquinário adequado né um bom preparo da terra adubação orgânica estercos e como pode Rocha calcário e

    Também um kit de sementes e mudas para implantar aquela Agro floresta e foram bem personalizadas né a gente tinha alguns princípios assim algumas coisas que eram comum para todo mundo Mas no geral as famílias conseguiram escolher as variedades de fruta as espécies plantar nessas nessas unidades né de agrofloresta e

    Assim foi bem trabalhoso para Equipe técnica né fazer esse trabalho mais quase que personalizado Mas isso foi foi feito foi um trabalho bem bonito assim né isso empolgou muito também tem implantar as agroflorestas até hoje tem gente que procura né a gente fala assim nossa Quando é que vai

    Ter outro fora a gente queria participar daquela vez a gente não entrou mas agora se tiver oportunidade a gente quer implantar uma árvore Floresta né então o projeto Flora ele deixou uma imagem assim muito positiva do que é Agro floresta além dessa imagem tem muita gente querendo fazer hoje em dia né

    As pessoas que começaram a fazer também gostaram muito né até hoje eu recebo fotos de carrinhos cheios de fruta colhido na Floresta né que foram implantadas então foi bem interessante esse trabalho né e assim motivou muito as famílias A então falando um pouco dessa experiência né queria trazer um pouco do dos Desafios

    Né para a gente fazer agrofloresta nessa escala né ou escalas maiores que essa envolvendo muitas famílias áreas grandes né tipo uma área grande do estado todo a gente precisa disso né a gente precisa de fomento precisa de informação para vários públicos acompanhamento técnico permanente né infelizmente aqui

    No Paraná de lá para cá de 2013 quando começou esse projeto para cá a gente foi praticamente a gente não tem assistência técnica acompanhamento técnico né Isso foi sendo momento no campo e esse acompanhamento permanente é fundamental Como já foi falado por outros companheiros e companheiras aqui né A

    Questão do crédito é muito importante de você tá vinculando essas experiências com a questão Econômica né de você ter para onde vender Já tá associado com uma estratégia Econômica de venda né de beneficiamento do que se produz nas Agro florestas acho que essa essa outro desafio essa possibilidade de experimentar que muitos

    Agricultores ficam meio ressabiados assim bem desconfiados nossa nunca mexi com isso né tem culturalmente a gente tem uma visão negativa né às vezes da floresta que a floresta é um lugar de bicho peçonhento que isso depois que eu plantar uma floresta nunca mais vou poder mexer nunca mais vou poder Cortar ou

    Algumas pessoas pensam que Floresta a gente tem que colocar lá no nas piores áreas onde não dá para plantar nada é lá que você vai fazer água Floresta né isso ai equivocado então a possibilidade de experimentar no Floresta numa área boa perto de casa com tudo o investimento né

    No preparo do solo em adubação mudas isso aí é fundamental para que mais famílias ingressem né nas Agro florestas e um grande desafio que a gente enfrentou aí também a gente produziu algum conhecimento sobre isso mas acredito que ainda temos muito que aprender e pesquisar e construir é esse desafio

    De sistemas água florestais e água florestas para uma temperada né hoje em dia no Brasil a gente tem muito mais experiência com climas mais quentes clima tropical e ainda um desafio pensar as espécies a combinação das espécies consórcios né como a gente lida com as os limites as dificuldades do clima temperado para

    Implantação de agroflorestas né e dizer assim que a gente está no momento muito propício para ampliar né esse trabalho as dois anos atrás o MST criou uma grande campanha nacional que é plantar a Plano Nacional plantar árvores e produzir alimentos saudáveis a gente tem uma meta de

    Plantar 100 milhões de árvores em 10 anos e a gente só vai conseguir atingir essa meta se a gente fizer partir ampliar mesmo para essas agricultura Agro Florestal né se a gente não fizer isso a gente não vai atingir essa meta então eu acredito que está propício porque a gente tem a

    Definição política né que no nosso caso é muito importante para depois ter todo um trabalho mais técnico em cima e tal ter a definição política do movimento é muito importante ter esse esse desafio né de plantar 100 milhões de árvores em 10 anos e acredito que a partir dessas

    Experiências que a gente já teve até aqui a gente tá pronto para avançar na implantação de sistemas florestais água florestas aqui no estado do Paraná né Eu acredito que meu tempo já encerrou né então eu queria só mostrar que uma imagem uma atividade bem interessante pequenininha que a gente fez aqui né da

    Escola que do assentamento onde eu moro uma área bem degradada na frente da escola né que não nascia nada que era bem complicado a gente fez um trabalho bonito com as crianças lá e em quatro meses seis meses a gente já tava com essa área desse jeito Produzindo um

    Monte de comida verdura legume e fruta tempero flores né e uns meses depois a gente já tinha uma pequena Agro Floresta lá que era um espaço educativo né para as crianças para os funcionários para os professores e para quem passava por ali também então aí tá um pouquinho né das

    Fotos dessa dessa experiência que foi pequenininha mas acredito que não menos importante que todas as outras experiências né queria terminar com essa imagem nessa pequena Agro floresta e na escola eu acho que esse trabalho com as crianças e com jovens é muito importante né é muito importante para a gente formar

    Camponesas e camponeses agroflorestais desde pequenininhos aí nas nossas áreas Então vou ficando por aqui agradeço né e me coloca à disposição aí para o diálogo para questões para as perguntas isso aí obrigada Priscila acho que André caiu mas eu vou assumir por enquanto daqui a pouco a gente volta

    Para fazer as o ciclo de uma nova rodada de perguntas e respostas do diálogo com o pessoal com a audiência agora eu vou chamar a Juliana e o Diego são Dois agricultores aqui da região sul do Estado do Rio Grande do Sul sistema Agro Florestal no extremo sul do Brasil

    Acho que é muito interessante a situação que a gente tá vendo né a gente sai do Paraná e agora a gente vai para o sul do Rio Grande do Sul divisa com Uruguai o Diego eu vou fazer uma pequena apresentação Juliana é bacharel em desenvolvimento Rural Historiador de

    Informação e possui mestrado em história com ele fazendo ensino de história e atua como professor de ciências humanas na rede estadual de ensino ao Diego agricultor também ali do sítio Florestal Jardim das Acácias e Educadora ambiental trabalho pesquisa sistemas florestais e Agricultura sintrópica no Bioma Pampa Diego Juliano passa a

    Palavra para vocês Muito obrigado pela pela parceria por estar aqui apresentando um pouquinho da experiência de vocês Tá certo uma boa tarde obrigado ernestino obrigado todo pessoal aí da Embrapa o Rui o Alberi que tá em contato com a gente também né então não sei se já já tá aparecendo aí a

    Apresentação Muito obrigado então eu sou como o ensino já me apresentou né a gente vai tentar um pouco talvez dividir o nosso tempo aqui né tem as crianças aqui também então a gente tá se organizando para poder falar e compartilhar com vocês essa nossa experiência aqui no sítio agroflorestal Jardim das

    Acácias e também um pouco da experiência que a gente vem desenvolvendo junto a eles né Associação de agroflorestas do Litoral Sul Rio Grandense que a gente faz parte e tal organizando aí junto com o resto do pessoal né então quando nós começamos o nosso trabalho aqui

    No sítio o Jardim das Acácias isso foi a partir do ano de 2013 então nós estamos a 9 anos que a gente começou esse trabalho ano que vem vamos completar 10 anos aqui de sítio né então nós já vimos já de uma caminhada dentro da agroecologia da Agro floresta

    E quando a gente adquiriu aqui o nosso sítio que ele tem um hectare né fica no município do Chuí mais próximo aqui da Barra do Chuí né a nossa ideia Inicial era produzir alimento para nós assim né para família e poder ter uma alimentação orgânica uma alimentação de qualidade né então a questão

    Da da agricultura familiar como uma profissão mesmo e trabalhar realmente com a comercialização e isso Acabou vindo com ao longo do tempo né para nós Então acho que um pouco dessa nossa primeira foto assim mostra um pouco isso assim né a ideia de que para nós o

    Principal era era a gente se alimentar do que a gente pudesse produzir aqui né hoje a gente organiza o nosso o nosso sistema aqui com 10 áreas né que agora ao longo da apresentação vou falar um pouquinho mais então o sítio tem um hectare essas 10 áreas têm aproximadamente mil metros

    Quadrados cada uma né e a gente tá inserido Então a nossa região geográfica aqui é o município do Chuí então é o extremo sul do Rio Grande do Sul né fronteira com Uruguai então nós estamos no ponto mais ao sul do Brasil paralelo aqui 33 né então a gente tá

    Numa região de clima temperado estamos dentro do bioma Pampa né na região conhecida também como planície Costeira então o bioma Pampa ele tem várias formações né e paisagens e essa nossa aqui também da nossa região aqui juiz Santa Vitória né Essa Costeira aqui do Extremo Sul Ela é bem

    Também tem suas características suas particularidades né e para nós quando nós chegamos aqui no no sítio que era uma área que ela já vinha de um processo de loteamento e onde era desenvolvida aqui uma uma pecuária já uma pecuária leiteira assim bem intensiva porque o pessoal que desenvolvia atividade aqui

    Não era proprietário da área então não tinha muito digamos assim um cuidado de manejo né então a gente pegou uma área que já numa região onde o solo não não tem uma qualidade de fertilidade já de é muitos anos de degradação praticamente sem espécies arbóreas né somente o pasto e

    Foi os desafios vieram surgindo para nós logo que a gente chegou no sentido produtivo mesmo né E muito do que a gente procurou na região e pesquisou né as indicações sempre eram bastante negativas em relação as possibilidades que a nossa região aqui tinha de produção né especialmente No que diz

    Respeito a árvores né e agrofloresta sistemas agroflorestais então a gente não tinha muitas experiências aqui próximas que a gente pudesse conhecer e tomar como inspiração né mas vários amigos vários agricultores e pessoas nos inspiraram desde o início alguns Eu sei eu venho acompanhando já o evento Então algumas pessoas já foram

    Citadas né O nilos que Avon foi uma grande área de Pelotas né da região de Pelotas o pessoal todo da região de Pelotas sempre nos inspiraram bastante né já tinham desenvolveu um trabalhos há bastante tempo com agroecologia também com sistemas agroflorestais no próprio trabalho que a Embrapa clima temperado

    Já desenvolve bastante tempo nessa área também a Cleusa e o Thomas do sítio Talismã né várias pessoas que que já nos inspiraram assim a gente realmente tentar colocar essas ideias em prática e ter conseguir desenvolver né resultados assim que nos satisfez que trouxesse realmente se alimenta que a gente estava buscando né

    Então essa essa primeira imagem que eu trago ela já é de 2015 a gente já tava mais de um ano aqui é um ano e meio aqui a gente já tinha começado a plantar algumas Acácias uma outra bananeira mas a imagem Mostra assim bastante o como a gente encontrou de princípio assim né

    Nosso sítio então é um terreno bastante plano né um solo extremamente compactado o que facilita então encharcamento né a água se forma ali na superfície inverno bastante rigoroso né muitas horas de frio geada sempre todos os anos né como um então a gente sempre foi procurando nos adaptar o máximo a essa condição

    Climática né e uma das primeiras práticas que a gente teve foi justamente de do plantio dos quebra-ventos e da implantação de espécies arbóreas né então ao longo do tempo a gente foi desenvolvendo vários testes fazendo vários testes né E criando os Consórcios onde a gente pudesse produzir as

    Hortaliças e também começar a colocar as espécies também arbóreas aí em consórcio né e desenvolver Então esse trabalho de sistemas agroflorestais agrofloresta e de agricultura sintrópica né que é algo que a gente foi conhecendo foi desenvolvendo e que que a gente vê como bastante promissor assim pelos resultados que a

    Gente tem então um pouco aqui da primeira foto ali maior né dá para ver um dia de geada né O que trazer esse essa imagem para a gente ver assim os diversos momentos que a gente vai enfrentando de clima ao longo do ano né aqui já alguma produção né das

    Hortaliças em consórcio com as espécies arbóreas né então ali o salso Chorão o Eucalipto a própria Acácia né e várias espécies de serviço que a gente foi implantando junto no sistema para auxiliar na melhoria da qualidade do solo da drenagem da infiltração da água né produção da matéria orgânica da

    Cobertura dos canteiros é isso tudo foi ao longo do tempo nos proporcionando cada vez não só aumentando a nossa produção em termos de quantidade mas especialmente melhorando a qualidade da nossa produção né E isso muito em função da gente conseguir de certa forma Minimizar alguns efeitos que o clima

    Tinha aqui né então o vento é o principal foi o principal um dos principais né dificuldades que a gente enfrentou desde o início não só para a produção mas até para nosso para nossa conforto né em casa né então os quebra-ventos o sistema agroflorestal foram nos auxiliando bastante né

    Aqui já uma área que a gente desenvolveu agora um trabalho de mutirão não faz muitos dias aqui né agradecer já o pessoal todo que teve aqui também conhecendo e auxiliando né então a gente foi ao longo desses desses nove quase 10 anos testando muitas espécies e vendo o

    Que que realmente se adaptava a nossa região ao clima o tipo de trabalho que a gente faz né então a gente foi selecionando algumas ali anteriormente tinha ali o mirtilo que é uma das espécies que a gente vem testando também vem começando a produzir é aqui nessa imagem é uma área que a

    Gente tem o mirtilo junto aí com as Bananeiras né que de início sofreram bastante mas que hoje a gente já consegue ter uma uma produção de banana aqui para o consumo e para produção da matéria orgânica também nessa área tem ali o capim Curumim que nos ajuda também na cobertura do solo

    E essa imagem para nós é quase que é um prêmio assim um troféu vamos dizer assim né que essa essa é uma Nogueira pecan que nós plantamos aí esses oito nove anos atrás e que foi uma das espécies que a gente testou e que a gente viu que se adaptou

    Ao clima e a condição da região Claro que não Não de repente não se desenvolve tão bem como em outras regiões onde o tem uma drenagem melhor de solo né os solos mais férteis também mais profundos mas aqui ela se desenvolveu bem e a gente foi investindo nela né

    Então hoje a gente tem Praticamente todo sítio esse um hectare já plantado linhas né com espécies frutíferas onde uma das das espécies que a gente incluiu aí no consórcio foi a Nogueira pecan Então hoje a gente já tem algumas árvores que no momento estão em florescimento né que

    Já produz alguma coisa de de nozes né não ainda é uma quantidade pequena porque a gente foi implantando ao longo dos anos então nós temos Nogueiras de várias idades né mas já temos alguma coisa de de resultado em relação a floração e a pequena produção delas né então para nós isso é bastante

    Importante ver esses resultados né nos mostram assim que que é possível né então a região do bioma Pampa ela ainda é por ser também um ocupar um território bem pequeno no Brasil né então ela não mais mesmo assim a gente viu os dados aí os últimos dados em relação ao

    Desmatamento o quanto que o bioma Pampa sofre nos últimos anos né de desmatamento de degradação então a maior parte do bioma fica no Uruguai na Argentina Especialmente na Argentina então aqui na nossa região e no Brasil como um todo o bioma Pampa ainda não tem uma visibilidade tão grande e as

    Possibilidades e os potenciais também de produção dentro do bioma Pampa ainda são muito restritos né então a gente tá tem pesquisas sendo desenvolvidas aqui em casa a gente também desenvolve algumas pesquisas aqui e a gente tem visto que existe o potencial né da gente arborizar esse essa região né que já teve

    Arborização especialmente como com as matas ciliares que já praticamente não existem mais né a gente mora bem próximo aqui do Arroio Chuí que é que é divisa do Brasil com o Uruguai e o arroio quase que da sua da extensão aqui no nosso município do Chuí ele já ele não possui

    Mais mata ciliar né E esse é só um dos exemplos que é o que tá mais próximo de nós mas em quase todo o bioma isso a gente consegue perceber isso né então aqui mais uma imagem também da Nogueira pecan em florescimento a erva-mate né que a gente foi trazendo algumas mudas

    Para cá e Vimos que também se adaptou e ela tá já começando a floração dela e aqui a gente tem uma breve linha do tempo da do próprio sítio aqui do que que a gente foi desenvolvendo ao longo desses anos né então a gente já vinha de

    Um movimento da agroecologia né a gente já tinha eu tinha concluído o meu mestrado em educação ambiental nesse tema né começamos a desenvolver o nosso primeiros produtos aqui do sítio Lá em 2014 ele é uma máscara com uma cela participamos de feiras né participando da primeira feira orgânica de Rio Grande

    Depois a gente teve também as pesquisas que a Juliana desenvolveu aqui né tanto no mestrado dela quanto no desenvolvimento rural em 2017 a gente começou realmente a nossa atividade como agricultores familiares Isso foi um processo interessante né porque no ano de 2016 começou a ver um movimento aqui por

    Parte do município da Prefeitura em tentar organizar uma feira de produtores que não tinha aqui no município e o pessoal da Prefeitura e da Emater nos procurou por saber que a gente tinha horta vinha desenvolvendo algum tipo de produção né comercializava mas ainda algo bem pequeno assim então nos procuraram para participar né

    Dessa Associação que a gente chama a associação da de agricultores familiares né do Chuí e a gente então desenvolveu esse esse trabalho fizemos a primeira não digo a primeira né já tinha outras experiências de feira aqui no Free mas no momento como não existia né mas começou então uma feira da Agricultura

    Familiar realmente com esse nome foi a primeira né daqui do município e ela durou algum tempo até a pandemia praticamente ela ainda tava acontecendo né além de outras atividades que a gente foi desenvolvendo de educação ambiental aqui também né recebendo pessoas recebendo escolas né que vinham conhecer que esse trabalho

    Que acabou se se certa forma sendo reconhecido aqui na região como um trabalho diferenciado por ter árvores né Então a nossa região é conhecida justamente por não não ter árvores né quem vem na estrada que sai lá de Pelotas ou de Rio Grande passa pela pelo Banhado do Taim e vem até aqui

    O município do Chuí Santa Vitória passa por uma paisagem onde as árvores são raras né raríssimas então isso já é um diferencial do nosso trabalho né a gente tá produzindo hortaliças está produzindo frutas e plantando Árvores em consórcio né e depois já começam Então as nossas atividades

    Junto com a associação de agrofar essas do litoral sul né que foi algo bastante interessante que que os últimos anos veio nos proporcionando né juntar essas pessoas aqui desse nesse nosso recorte geográfico bem específico aqui que é o litoral sul Incluindo aí Rio Grande São José do Norte Tavares

    Mostardas né Santa Vitória do Palmar e aqui o município do Chuí que é uma região que como eu já um pouco comentei aqui anteriormente ela ela certa forma tá um pouco afastada dos também do Olhar das políticas públicas voltadas para agroecologia E especialmente para agroflorestas sistemas agroflorestais

    Então a gente já sentia essa necessidade de ter esse acompanhamento essa aproximação né dos órgãos de pesquisa de extensão e isso culminou com algumas pessoas agricultores né tem o pessoal de todos esses municípios aí a gente se reunir e realmente se organizar enquanto né agricultores e interessados para desenvolver um trabalho associativo né

    Eu vou passar um pouquinho agora para Juliana complementar aqui sobre Essas atividades que a gente vem desenvolvendo junto com a associação tá Oi gente tudo bom finalizando aqui a fala do Diego né a gente tá se revezando um pouquinho né mas para falar um pouco sobre a associação né das

    Agroflorestas do litoral sul que é uma iniciativa de reunião nós somos um grupo de cerca de 30 pessoas que que assinaram formulário para fazer parte da associação mas também tem um grupo maior de pessoas que são apoiadoras e interessadas que tá em torno de uma 70 pessoas né então

    Em 2022 as atividades que a gente realizou coletivamente foram a participação no quinto Congresso Mundial de agroflorestas que aconteceu em julho graças a um evento que a gente realizou no ano passado que foi o vivências em agrofloresta na Ilha dos Marinheiros em Rio Grande né na propriedade de

    Associados amigos nossos e também né diversas pessoas né que estão na associação elas promovem eventos como por exemplo a semana da compostagem que foi em Rio Grande e também a imersão poderia Agro Florestal Que que foi agora em setembro num sítio que tá começando né É uma

    Agrofloresta que é o tolderias lá no cassino o mutirão que a gente fez aqui no Chuí e agora a gente tá presente né nesse evento aqui nesse momento né então a gente quer aproveitar né para convidar todo mundo que tá assistindo para para seguir né a página do saff

    Jardim das Acácias no Instagram lá vocês também encontram links para seguir a Associação das florestas do litoral sul e a gente já tem um planejamento assim de agenda para o ano que vem né que a gente pretende começar o ano com o curso de agrofloresta em janeiro para mostrar

    Na prática para quem quiser conhecer aqui como é que a gente desenvolveu aqui o nosso trabalho como é que é que ele tá funcionando o que que temos aqui né e todo mundo é muito bem-vindo tá então a gente agradece muito a presença de todos aqui né e a

    Oportunidade de estar presente nesse momento tá bom muito obrigado [Música] bom muito obrigado Diego e Juliana eu não conheço ainda pessoalmente a propriedade de vocês mas tô tentando me organizar para ir é sempre muito legal escutar vocês falando sobre a propriedade sobre o desenvolvimento do trabalho de vocês né trabalho no meu

    Ponto de vista referência para região sul para essa área do bioma Pampa e muito bom tê-los aqui para apresentar um pouquinho disso para todo mundo eu vou chamar agora vou pedir para você esperarem um pouco Claro daqui a pouco a gente retoma a discussão e eu vou chamar agora o professor

    Só um minuto Lauro William Chuck que a engenheiro florestal pela Universidade contestado E hoje é professor do IFF Santa Catarina ele vai falar do campo de Canoinhas ele vai falar um pouco sobre manejo de Araucária e sistema aqui que tá muito em relação até mesmo com apresentação do

    Natal no começo do dia de hoje Professor Lauro muito obrigado por ter aceito o convite e por estar conosco até aqui as 4:30 da tarde já para continuar finalizar a palavra Agradeço o convite da Embrapa aí de vocês para a gente tá discutindo esse tema tão importante não sei se apresentação já está

    Aparecendo aí para vocês Agora sim tá eu vou focar um pouquinho na temática que foge essencialmente do Safe né mas que aqui para nossa região no norte de Santa Catarina Ela cabe como uma estratégia também para pequenas propriedades rurais né para os pequenos produtores e até

    Mesmo para um pré manejo de uma pré implantação no sistema Agro agroflorestal futuramente né ou até antecipação de renda até a a implantação de um saf né e ele ele começar a produzir bom nós estamos numa região aqui que é bem característico né a mata de Araucária Floresta

    Né uma fisionomia da Mata Atlântica presente aqui no Estado de Santa Catarina Sul do Paraná em outras regiões outros em craves da Mata Atlântica e ao longo dos 17 estados por onde ela ela permeia né então aqui é uma paisagem bem comum que nós temos na região e muitas

    Propriedades rurais também nós temos essa paisagem dos Pinhais né com os hervais a sombra das Araucárias então é bem comum a gente encontrar isso aqui né a Ana Lúcia mostrou bem na apresentação dela no primeiro dia do evento né do manejo Agro pastoril que ocorre nesses locais né do manejo das caívas Então

    Seria uma paisagem bem característica aqui da nossa da nossa região né Essa fisionomia Florestal ela tem quatro cenários diferentes digamos assim né podemos colocar dessa maneira nós temos Floresta aluvial sub Montana Montana e Auto Montana essa variação ela ocorre em função de algumas características geográficas né e físicas tipos de solo altitude

    Pressão atmosférica principalmente a altitude né e as questões de pressão atmosférica favorecem o aparecimento da Araucária nas regiões frias né então eu vou tomar como exemplo sempre aqui do Planalto Norte o município de Canoinhas tá que é onde eu estou agora então nós temos na no município aqui a paisagem

    Bem característica da floresta dos Pinhais Montana né que tem a ocorrência de algumas espécies como Imbuia Araucária que domina o dócil Florestal Palmeiras gerivá erva-mate algumas militas né algumas frutíferas nativas que acontecem aqui e aí conforme a nossa altitude vai subindo vai chegando ali na região de Lage São Joaquim urubicius

    Solo mais Raso maior altitude mais frio né menos pressão atmosférica Araucária Vai predominando um pouco mais na paisagem outras espécies vão deixando de ocorrer com tanta frequência né pois bem esse é o cenário que nós temos no Planalto Norte como um todo variando da aluvial até alguns pontos alto Montana

    Tá E aqui nós temos a situação da floresta no estado Santa Catarina esse mapa é de 2013 né adaptado do SOS Mata Atlântica também do professor vibras da Furby de Blumenau é um trabalho esse que me ajudou na época que eu tava fazendo o mestrado aqui né estudando as florestas nativas aqui do

    Município de Canoinhas então a gente consegue ver aí que cada pontinho verde mais forte que nós temos no estado são os remanescentes que sobraram da Mata de Araucária original né então onde tá mais intenso esse Verde essa coloração são áreas são maciças florestais né nativos com Araucária que nós temos

    Aonde não se tem agricultura e não se tem esse Avicultura exóticas por exemplo né como aqui na região é muito comum aqui eucalipto mas principalmente por não haver agricultura porque são regiões de clivosas pés de serra né hoje a gente sabe legislação não permite o manejo agrícola e outras

    Manejos em muito de clivose topo de morra nessas caracterizadas por app então nós temos grandes maciços florestais ainda no estado poderíamos ter mais né mas infelizmente foi o que sobrou então toda essa região é ela era dominada pela pela Araucária chegando no município de Canoinhas então

    Nós temos aqui nesse nesse slide o mapa do território canoense né E aí o meu intuito na época do mestrado era querer entender o porquê que a nossa região aqui que passou por um movimento é intenso de guerra por conta de Posses né de terra por briga de

    Madeira e tudo mais né que foi um polo madeireiro muito intenso eu quis saber porque que ao longo do tempo a região a nossa região aqui ela foi deixando de ser uma região principalmente Madeireira e foi meio que deixando a floresta Nativa de lado sendo substituídas pela agricultura com um

    Pouco mais intensidade Mas sabendo que mesmo assim nós tínhamos uma grande proporção ainda de Mata Nativa que poderia ser utilizada né então eu resolvi marcar isso daí queria entender o porquê né que com tanto recurso ainda não se poderia prover ainda melhor aproveitamento um melhor manejo uma renda ainda desses fragmentos que

    Ainda existem por aí principalmente em escala né algumas propriedades rurais então eu resolvi mapear né fazer eu já processamento do município esse mapa aqui de 2015 mas possa afirmar para vocês que em 7 anos ele não teve muitas alterações no território né E aí eu classifiquei né todos do solo do município com

    Agricultura Campos né são áreas abertas que podem ser destinadas tanto a manejo animal quanto a agricultura né Lagoas mancha Urbana Floresta Nativa em estágio avançado médio Inicial estradas e reflorestamento né E aí eu foquei no que mais me chamou atenção quero comparativo entre a área agrícola e Floresta né E aí chegamos ao

    Seguinte conclusão Canoinhas tem quase 40% no 39 pontos 01% de áreas destinados à agricultura essa agricultura nas suas mais infinitas modalidades Vamos pensar assim né mas principalmente soja milho né as grandes lavouras 7.8 por cento de silvicultura principalmente pinos e eucalipto E aí pensando em Mata Nativa juntando estágio Inicial média avançado 42.33%

    Superando né o que nós temos de área aberta para agricultura Então aí é tá um grande pulo do gato né um grande segredo que ainda nós temos florestas para manejar aqui no município a média dos Municípios do Planalto Norte Catarinense aqui no norte Santa Catarina

    Gira em torno disso entre 39 40 até 45% dependendo do município de Mata Nativa ainda conservado Claro não são grandes maciços né são isso é totalmente fragmentado e que aparece principalmente em nas propriedades rurais no formato de reserva legal áreas de pp né áreas de cairvas e tudo mais

    Eu querendo tirar proveito né dessa situação eu fui buscar dados no card né do cadastro ambiental Rural E aí a gente sabe que dentro da legislação é pequenas propriedades né 50 hectares ou até quatro módulos fiscais tem uma certa maleabilidade para se trabalhar aí com questões de manejo Florestal

    Principalmente o manejo nativo então foquei no município de Canoinhas fiz a triagem dos dados trabalhei os dados e descobri que 38% das propriedades rurais existentes no município São pequenas propriedades rurais aonde figura muito bem essa questão dos fragmentos florestais nativos muitas vezes é superior a 20% né do que é o mínimo

    Exigido em reserva legal né então nós temos um total de imóveis aí de 4.123 imóveis rurais e desse Total 38% são pequenos propriedades rurais aonde a gente consegue com uma certa não vou dizer facilidade mas é um pouco mais viável se trabalhar a maneira de Florestal exploração tanto Madeireira

    Quanto não madeireiro nessas áreas Então o que acontece nós temos um vários vários conflitos né quando a gente fala em Floresta Nativa aqui na região principalmente mata aderalcária Araucária é uma espécie extremamente poderosa dentro da Floresta né digamos assim e infelizmente a grande parte dos Agricultores né ou das pessoas enxerga

    Apenas o valor do maraucária quando ela tá na serraria né ou quando ela já foi beneficiada dentro da indústria e foi transformado em tábua em piso em janela ou em alguma outra coisa que vai ter utilidade e acaba se excluindo a utilidade dela do serviço ecossistema que ela presta lá na Floresta né

    Então eu costumo dizer que a gente sempre tem duas visões né a gente consegue ver nas duas fotos aqui do lado esquerdo Araucária erva-mate em que as pessoas conseguem enxergar apenas a erva mate para o inchamento Né chimarrão Araucária como produtor de madeira salva algumas pessoas ainda encaram ela como

    Produtora de pinhão e do lado direito toda heterogeneidade espacial que nós temos dentro de uma floresta que a gente consegue encontrar lá dentro com as suas riquezas né tratando aqui exclusivamente das matas de Araucária Então qual era a ideia a ideia é mostrar que mesmo tendo aquele fragmento Florestal mesmo que

    Pequenininho né ou aliado ou aberto ele ainda pode ser enriquecido ele pode promover uma certa renda um equilíbrio social e econômico dentro da propriedade né oferecendo serviços e também quem sabe dependendo do estágio em que ele está de conservação produtos tá então qual é a ideia né como é que a gente

    Pode planejar isso dentro de uma propriedade rural primeira coisa que nós tenhamos que ver observar Nessas questões é a paisagem que a propriedade oferece e como é que esse planejamento dentro da propriedade está feito né Qual é o layout que a propriedade tem né eu tenho

    A minha reserva legal ela próxima app ou eu tenho ela distante ou a minha reserva dela tá fragmentada em vários pedacinhos que juntando a área de todos vai fechar os 20%, como é que é esse desenho dentro da propriedade né dentro dessa questão e o que que eu tenho além da floresta

    Dentro da minha propriedade rural né porque muitas vezes o manejo Florestal ele não vai ser o carro chefe da propriedade né mas ele pode ser um agregado um valor Extra aí que pode estar obtendo né de uma área que para ele muitas vezes pode parecer ociosa e não é

    Né então pensando em termos legais de como a gente pode fazer isso manejo ou se beneficiar desse remanescentes florestais que nós ainda né eu fui atrás das informações da lei da Mata Atlântica né lei 11.428 lá de 2006 que trata do regime jurídico de uso da Mata Atlântica

    Né E nós temos lá no artigo 7º do capítulo 2 que fala os objetivos e princípios desse regime jurídico do bioma da Mata Atlântica o seguinte né que o estímulo pesquisa de fusão de tecnologias e maneiras sustentável da vegetação e a formação de uma consciência pública sobre as necessidades e recuperação do

    Ecossistemas né então aqui nós podemos tomar como exemplo né E só por exemplo Nesse artigo nesse parágrafo e que sim é possível que a gente faça alguma coisa nesse fragmentos que a floresta ainda tem um certo valor e que ela pode ser utilizada né bom de que maneira é que

    Nós temos que pensar agora em quais ferramentas nós vamos nos fazer valer para poder tirar proveito do que ainda nós temos de Floresta o manejo madeireiro ele é um pouco mais restritivo Mas dependendo da situação nós podemos realizar mas assim é muito pontual é um caso muito específico teria

    Que ser analisado a nível de propriedade o que eu vou aqui são mais alternativas de serviços ecossistêmicos onde a gente pode tirar um certo proveito né e de produtos não madeireiros né então na lei ainda Tá previsto assim que o manejo Florestal sustentável ela é administração da floresta obtenção de

    Benefícios econômicos sociais e ambientais bem como a utilização também de outros bens e serviços de natureza Florestal bom então aqui eu já tenho uma luz né um caminho por onde eu tenho que seguir tem que fazer um plano de manejo para mim poder mexer nesses fragmentos florestais aí que eu tenho né nativos

    O que geralmente é um certo receio dos proprietários rurais porque não se falam manejo Floresta um documento de manejo Florestal né como você fazer isso como se construir isso o que você fala na região né e o que a gente sabe nas rodas de conversa que o pessoal evita se fazer

    O licenciamento para retirada da Madeira porque é muito burocrático leva si mesmo e tal mas cabe salientar que quando a gente tem um documento que orienta sertanejo Florestal como vai ser o uso dessa área ao longo do tempo né como você vai manipular isso como você vai fazer a sua interferência na

    Floresta ele é um documento que te Garante uma certa estabilidade de uso Florestal ao longo do tempo porque ele não é simplesmente uma licença que vai ter autorizar tirar aquele produto que você quer dentro de tal período né o plano de manejo Florestal mesmo dentro de uma pequena propriedade rural ele é

    Um planejamento Alon a média a longo prazo assim como a construção no sistema Agro Florestal e até mesmo não porque considerar esse manejo Florestal como uma das etapas né de um sistema Agro Florestal Possivelmente isso pode ser feito facilmente enfim né a lei diz que pode se fazer

    Algumas coisas né cabe a gente analisar como fazer né ainda na lei da Mata Atlântica e aqui em cima não destaquei mas nós temos o código florestal nossa última versão de 2012 né A questão dos produtos florestais não madeireiros que hoje pode ser a exemplo do que o Natal né mostrou para

    Nós a questão do Pinhão hoje pode ser uma renda extra dentro de uma propriedade rural dentro de uma comunidade né dentro do município que movimenta milhões e milhões aí de reais durante bons anos de Safra né quando nós temos uma safra menor aí o preço é mais

    Elevado por causa da oferta e demanda mas mesmo assim nós temos né como ganhar um certo recurso através desses produtos na madeireiros e o que falar além da Mata Atlântica né de que é livre é coleta de sobre o produto florestais frutos fones sementes e atividades de usem direto desde que

    Não coloca em risco as espécies da fauna da flora as atividades de uso indiretos seriam pesquisa pesquisa científica trabalhos com educação ambiental e Eco turismo né um turismo Rural né um turismo Ecológico nesse sentido aí que algumas propriedades também vem desenvolvendo ao longo dos anos e como saber que eu consigo fazer isso

    Dentro da minha propriedade bom nós temos que pensar assim que cada propriedade tem uma realidade diferente tem uma paisagem diferente né mas nós temos alguns bioindicadores quando a gente chega numa propriedade rural para fazer uma certa avaliação e ver qual é o potencial que ela tem quando a gente

    Chega lá no campo para ver o que que é o que que eu pelo menos costumo observar costuma observar Qual é a fauna né que circunda aquele local né então eu costumo ver se tem uma quantidade de insetos diferente faço uma entrevista cultural Você já viu Coelho lebre né

    Algum passarinho diferente por aqui né na época do Pinhão vem aí papagaio vem arara você consegue ver porque porque isso são bioindicadores né de que naquela área tem um certo equilíbrio ou uma certa riqueza que pode ser explorada né então quanto mais biod quem tiver dentro de uma propriedade né

    As Produções melhor que eu vejo também que a ideia do sistema Agro Florestal e as suas variantes né então quanto mais biodiversidade maior o equilíbrio a gente tende a enxergar ali né então a realidade da propriedade é essa a gente chega observa né fica em silêncio escuta o barulho da

    Mata da floresta ver né tenta encontrar os ativos biológicos ali De qualquer maneira às vezes na visão né na audição né quando a entrevista com o proprietário Rural né para saber detalhes de como manejar aquela área né são indicadores que a gente observa né E aí exemplo de outras regiões do

    Brasil onde nós temos produtos florestais não madeireiros muito famosos que são produtos oriundos das florestas nativas a nossa região Nós também vamos ter Então essa foto que nós vemos aqui representa um pouco da riqueza que nós temos das florestas aí do Brasil mas que muitas vezes quando a pessoa tem o

    Produto lá em casa ela não se dá conta da onde vem né então nós temos aqui produtos da Amazônia do Cerrado né da Caatinga produtos que vende n biomas diferentes e muitas vezes do manejo Florestal Então por que que aqui não pode ser assim também né Porque que a

    Gente não pode trabalhar para tentar promover esse benefício nas florestas com agricultor e na economia também né no mundo Nós também temos variações dos produtos florestais não moderáveis né claro cada país cada região aí geográfica com a sua particularidade Aqui nós temos produtos muito famosos né que são de um

    Dos de produtos não madeireiros das florestas que existem no mundo né florestas europeias Americanas da América Central e tudo mais né Cada espécie aí com seu potencial regional e o que que a gente tem que principais produtos aqui na mata de Araucária bom nós vamos ter o carro chefe que o pinhão

    E a erva mate né que ocorre nesses fragmentos florestais típicos aqui da região né mas o que mais que a floresta pode nos oferecer aqui que a gente ainda não explora né ou não conhece né o modelo típico de produção de erva né aqui sombreado bem apreciado aqui pelos

    Agricultores quando tem uma caiva pequenininha uma reserva de mato Então pessoal faz isso aí um consórcio comprar Catinga né Nós temos hoje o que tá pegando muito forte aqui na região e que até foi desenvolvido pelo professor zanet e o pessoal da Embrapa forestas ali de Colombo ali na região de Curitiba

    É enxertia de Araucária para produção de pinhão né então isso aqui hoje muitos agricultores na região onde tem uma pequena propriedade tem uma área que é meio ociosa obteve silvicultura e acaba mudando migrando para outra questão mas que talvez às vezes o relevo não permite cultiva agrícola o pessoal tá migrando

    Para enxertia de Araucária produção de Araucária visando a produção do Pinhão lá na frente produção precoce de pinhão então é uma alternativa que vai acabar entrando no manejo Florestal né no enriquecimento dessas matas secundárias aí um Araucária enxertada para depois fazer o manejo mas também nos sistemas agroflorestais Agro Silva e pastores da

    Região porque querendo não lá na frente né é mais um recurso que a gente tem para explorar né a longo prazo a Médio prazo aí já que a produção é para ser precoce pimenta rosa nós não temos ainda na região um conhecimento tão grande é quanto a isso Tá Mas algumas regiões do

    Brasil a pimenta rosa aqui nossa Jana conhecida como arrueira vermelha muitos agricultores não conhecem ela como pimenta rosa um condimento né Mas algumas regiões do país ela é um carro-chefe como erva-mate é um carro chefe na região né então aqui um exemplo município lá do Espírito Santo São

    Mateus que é o maior produtor de pimenta rosa do mundo né que arrecada milhões e milhões de reais todo ano né no manejo Dessa espécie temos outras alternativas na região ainda pouco exploradas né temos a pixirica ou Anil uma frutinha roxa que cresce na Floresta né uma espécie herbácea aqui

    No Instituto Federal nós fizemos uma pesquisa de caracterização físico-química Dessa espécie né no curso tecnologia de alimentos e aí nós descobrimos que ela muito rica em polifenóis né o corante dela é muito chamativo para investir alimento aí seriam um produto muito interessante muito rica em fibra alimentar também mas

    Ainda pouco explorada sem muito estudo né então a gente sabe que ocorre nas florestas da região temos a uvarana o capim de anta que é uma alternativa também pode ser utilizada como é uma alternativa mais barata ao palmito por exemplo né então a ponteira ali da uvarana pode ser processado utilizada

    Também como um palmito uma alternativa um pouco mais barato Face manejar de rápido crescimento espécie Nativa né o calabore vai na mesma linha lá da pixirica né do Anil também tem as mesmas propriedades e também é uma espécie muito comum a forma um tapete azul dentro da floresta alguns fragmentos aqui Florestais

    O cravo do mato né é uma broméliazinha pequenininha cresce lá na Araucária muitas vezes a bromeradinha que tá lá na Araucária crescendo vale mais do que a própria Araucária na serraria né Muitas pessoas não se dão conta disso mas ao mercado crescente de colecionadores hoje dessas flores e que estão dispostas a

    Pagar um certo valor né por essas flores Mas a gente não tem a tecnologia ainda de produção em larga escala né mas só para vocês terem ideia um kitzinho dessas mudas eu encontrei para comprar aí a cerca de r$ 200 né são poucas mudas então São alternativas que a gente pode

    Trabalhar dentro das propriedades rurais como um serviço ecossistêmico embelezamento de paisagem deles ecológicas até que se desenvolvam em larga escala uma tecnologia de produção comercialização né que se domine né as técnicas de produção isso daí como uma planta ornamental né brevemente falando algumas alternativas e aqui é um resultado de

    Uma última pesquisa que eu fiz aí no ano de 2018 e 19 antes da pandemia né Eu ainda explorando essa questão das florestas nativas queria saber o que mais de riqueza essas florestas aqui do Planalto Norte poderiam nos fornecer E aí o resultado tá aí né eu identifiquei

    Mais de 30 espécies nativas de orquídeas e micro orquídeas na região que tem um certo potencial de exploração comercial né então foi um trabalho de um ano e meio aí um ano e 8 meses fazendo esse levantamentos correndo né os fragmentos florestais fazendo a identificação porque aí nós

    Temos mais 30 espécies né que florescem épocas diferentes com particularidades diferentes e duração de floração extremamente diferentes uma das outras né mas com grande potenciais de uso tá isso aqui ainda tá em andamento não foi concluído Mas fica a dica né que são pote do manejo Florestal não madeireiro

    Que nós podemos ter na região e os desafios que nós temos para frente aí para trabalhar isso e até chegar de forma concreto ou proprietário Rural ainda é um investimento em pesquisa né na pesquisa da dessas áreas florestais ela os resultados demoram chegar né quando a gente trabalha em pesquisa

    Florestal porque o ciclo às vezes é muito longo de uma floresta para a gente poder avaliar tudo mas é principalmente de fusão do conhecimento como isso que a gente tá fazendo essa semana né no curso tecnologia manejo a cadeia produtiva de mercado identificar essas questões fazer adequação frente a legislação ambiental

    As alternativas de renda e Conservação desses fragmentos florestais né seja por meio de Safe ou apenas de manejo Florestal nativo os potenciais inovadores que nós teremos né em produtos ou serviços com essas novas descobertas essas novas tecnologias valorização da Floresta em pé né então entender que aquela Floresta não tá lá

    Tomando espaço da lavoura mas que ela pode ser um também na renda da propriedade rural né simplesmente por ela estar existindo ali conservar ela pelo uso dos seus produtos de maneira racional e trabalhar sempre a sustentabilidade tá então brevemente são algumas dicas que eu deixo aí né para

    Estilhar um pouco as pesquisas e a curiosidade do pessoal mas havendo dúvidas né sei que o nosso tempo é curta as pessoas podem espectadores podem me mandar as perguntas e as dúvidas aí nos contatos né e prontamente eu irei atendê-los tá Agradeço mais uma vez oportunidade Ernestina e o pessoal da Embrapa aí

    Pela oportunidade tá nós que agradecemos o professor Amado pela tua palestra importante a gente entender e comunidade como um todo entender que a floresta vale é uma fonte de recurso né que árvore não é um problema é o ponto fundamental da nossa do nosso papel como pesquisadores e como

    Entusiastas do tema eu vou pedir para os demais palestrantes voltarem aqui para nossa tela principal o Rui puxar Abrir a câmera deles também e eu vou fazer algumas poucas perguntas porque o tempo já tá chegando no finalzinho a gente tem prazo para nossa transmissão vou começar pela Priscila muitos muitas parabenizações muitos

    Confetes para ti Muito legal trabalho também achei muito interessante é essa coisa do Agricultor conversar com agricultores só acreditar no que ele vê a gente percebe isso né todo o nosso trabalho tem isso como como base e tem vocês como espelho não vou mentir então uma das perguntas aqui da Gabriele vou

    Comer que começa a parabenizando projeto e perguntando se teve a floresta com erva-mate acredito que sim e quais são os os problemas iniciais quando tem esse cultivo né comentar um pouquinho para a gente é que agradece [Música] comentários dê uma olhadinha ali né fiquei muito feliz em nome do Movimento

    Sem Terra é agradecer muito aí todos os elogios né comentários e tinha anotado essa perguntinha da Gabriele Aqui nós fizemos sim Agro florestas com erva-mate só de mudas de erva mate foram plantadas 50 mil mudas né Foi bem impressionante assim e um dos uma das questões Um dos problemas

    Que a gente teve é que talvez você não dá para inserir a erva logo no começo né Principalmente quando a Mara muito aberta e tal é melhor esperar aquele ambiente melhorar um pouco a qualidade ali o microclima né a gente teve problemas em áreas onde a gente colocou a erva

    Junto com todos os outros plantios no começo né talvez é melhor ter uma certa sombrinha uma certa proteção melhorar um pouco o solo ali antes de inserir a erva mas tem ervas grandes já né dessas agroflorestas e tal a gente aprendeu muito nesse processo né mas é isso gostaria de agradecer mais

    Uma vez a oportunidade a participação os comentários para mim foi muito rico também aprendi muito com os outros companheiros e companheiras que falaram com os comentários agradecer muito obrigado tem mais uma pergunta rapidinho acho que vale bastante é se o MST tá trabalhando nas agroflorestas na perspectiva de

    Plano de planejamento a escala de paisagem nos assentamentos sim na verdade eu tinha visto também que tinha uma pergunta da Sony né perguntando sobre a escala de produção e com certeza né mostrei aquele mapa tanto dentro do assentamento a gente pensa nas águas florestas como corredores ecológicos né a gente ganha

    Escala no número não tanto no tamanho das áreas né Essa Ideia a gente fazer várias pequenas áreas existe ganha em escala Como foi o projeto Flora e também dá para ver um pouco naquele mapa né que eu mostrei que mostra os assentamentos e os corredores ecológicos definidos aqui

    Pelo pelo Estado do Paraná né a gente se integrar esses corredores de conservação e Recuperação ambiental também tá no nosso Horizonte perfeito muito bom muito obrigado Priscila mais uma vez eu vou fazer agora uma pergunta para o Diego para Juliana não tem o nome da pessoa que Mas quais

    São as conexões entre agroflorestas e educação exploradas no trabalho nos trabalhos que vocês desenvolvem e qual o espaço para articulação no extremo sul do Rio Grande do Sul das agroflorestas com turismo e outras atividades relacionadas ao esporte cultura e por aí vai tá certo valeu pessoal pelas perguntas

    Aí pela atenção muito bom ter também assim como a Priscila comentou né o aprendizado que a gente sempre traz e depois de se reflete Na continuidade dos nossos trabalhos também né Essa questão da educação É bem interessante porque a gente começou a gente trabalha em escolas aqui também e

    A gente já fez já desenvolveu alguns trabalhos de projetos de horta em escola e e a gente sempre enfrentou algumas dificuldades assim que em alguns momentos eles eles eram bem limitantes assim para o desenvolvimento do projeto a questão das férias a questão de ter uma pessoa de existir uma pessoa dedicada né o

    Governo por exemplo estadual ou Municipal Quando é o caso né de ter um professor ou alguém que tenha remuneração e a sua dedicação o horário de dedicação para esse tipo de atividade isso é sempre difícil né Então uma das coisas que a gente foi desenvolvendo aqui era era fazer um

    Pouco o processo diferenciado né trazer as pessoas as crianças trazer as escolas aqui né então integrar até porque uma das coisas interessantes é justamente ter essa essa visão de um Agro Floresta um sítio um sistema que ele tem também a parte Econômica incluída aqui dentro do processo né

    Então não é só algo vamos assim ornamental ou cenográfico entre aspas né mas é algo que que é real uma experiência real que tem coisas que não dá certo mas que a nossa que a parte Econômica ela é importante também né para pagar as contas o que que tem de

    Custo O que que tem de né aprendizagens em relação a questão Econômica que a gente vai desenvolvendo é afinal de contas quando a gente quer que isso seja promover esse tipo de ideia e que outras pessoas outros agricultores né ou mesmo na cidade nos Quintais as agroflorestas

    Cresçam e sejam plantadas a gente tem que tocar Nessas questões econômicas econômicas né que o pessoal já vem comentando aí ao longo do curso né e a questão do isso tudo aqui ainda é bem Inicial assim né então a questão do Turismo da Educação Ambiental são pontos

    Que que dentro da Liz né da associação aqui de agrofloresta do Litoral Sul São pontos que para nós são Chaves assim o ernestino vem acompanhando também né algumas das discussões da daqui da associação e isso é um ponto que que é super tocado assim para nós é bastante importante porque também diversifica um

    Pouco a questão da renda também né então a gente tem uma dificuldade aqui em função desse nosso recorte geográfico de ter um centro consumidor também né são municípios muito pequenos o consumo aqui de hortaliças e verduras é muito pequena a gente tá numa região mais carnívora do

    Mundo né porque o Uruguai é Argentina o extremo sul do Brasil é onde se consome carne no mundo então a questão das hortaliças frutas e verduras é todo um processo também de educação passa também por esse processo né então na educação agora Florestal também passa pela pela educação alimentar de certa forma né

    Então são são questões que a gente vem discutindo e quer ampliar né E agradeço pela pergunta e também estamos aí abertos para continuar conversando sobre isso através das redes sociais enfim Valeu agricultura além do da produção de alimentos né a gente tem que ter essa

    Esse olhar e acho que é muito isso que o professor Lauro trouxe hoje né o servição metais outros serviços outras fontes de geração de renda da propriedade que não necessariamente seja agricultura mas é muito importante professor para a gente finalizar tem uma pergunta para você

    Também não tem a pessoa aqui mas é além das caívas e de extrativismo do Pinhão no Planalto Catarinense Quais são as outras modalidades de Uso Sustentável e manejo florestas estão presentes nessa região bom aqui na região nós temos muito forte a questão da erva-mate né do cultivo da erva mate principalmente ela

    No subbosque da floresta Nativa né o pessoal costuma fazer o adensamento Né o enriquecimento da Mata Nativa com a erva-mate e o sistema de caívas né que é o manejo da pastagem Nativa e meia Floresta aqui para gado de leite principalmente né que matemática que a pesquisadora Ana Lúcia

    Trouxe na terça-feira mas basicamente é isso né E aí junto paralelo essa questão da caiba da erva-mata aí nós temos os meses invernais aí onde o pessoal faz a coleta do Pinhão né do Pinhão nativo Então os propriedades rurais aí a gente tem essa renda extra e nos meses mais

    Frios aí que o pessoal acaba tirando proveito da semente da Araucária né basicamente é isso tirando isso nós vamos ter agricultura né Agricultura Familiar bem forte também na região Mas eu vejo ainda timidamente assim agroforesta na região né ela tá se desenvolvendo ela tá surgindo com mais força nos últimos

    Anos eu acho que é exemplo também de outros lugares aí mas é diversificação né Eu acho que quanto mais o conhecimento chegar melhor a gente vai conseguir mudar essa essa paisagem lá no campo pelo menos inserir ao longo da Linha do Tempo essa paisagem Floresta as suas variantes dentro das propriedades

    Rurais no Planalto Norte Catarinense muito obrigado eu quero agradecer vocês três mais uma vez a todos os palestrantes do curso de hoje infelizmente a gente tá chegando ao fim né o terceiro a terceira vez que a gente faz esse curso a primeira vez online Espero que o ano que vem a gente possa

    Fazer presencial para nós vai ser um grande alegria e retomar as ações presenciais principalmente aqui na Embrapa e bom Claro é sempre difícil da gente contar com todos mas foi sensacional temos aqui hoje quero fazer um agradecimento especial alguns colegas que estão no por trás de tudo

    Isso que aconteceu o ruim André e a Hilda e a Samanta sem eles pudesse até Abrir aí a câmera de vocês agradecer porque sem vocês isso aqui não teria acontecido e bom me despedir e colocar Embrapa em estação experimental Cascata à disposição de todos que a gente possa

    Continuar a plantando árvore se colhendo amizades e toda essa alegria que a gente traz nesse quando a gente fala disso né bom é isso bom final de semana a todos e a todas e até o ano que vem tchau tchau