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O que é e como fazer a meditação mindfulness para obter benefícios

A introdução deve estabelecer o tom e a importância do conteúdo do post, abordando os benefícios e a importância do composto orgânico. O composto orgânico é um condicionador de solo, feito a partir de resíduos orgânicos que são decompostos de maneira controlada por microrganismos. Esse condicionador proporciona melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Ao ser aplicado no solo, o composto orgânico fornece não apenas macro e micronutrientes, mas também material orgânico estabilizado, o que melhora não só a fertilização da cultura, mas também as características gerais do solo. Aumenta a capacidade de troca de cátions, retendo nutrientes e liberando-os gradativamente para a planta, o que contribui para o aumento da produtividade. Além disso, ajuda na retenção de água durante períodos de estiagem e favorece a atividade biológica do solo. Por ser extremamente desejável, o composto orgânico é um componente importante na adubação do solo. É produzido através da compostagem, um processo de degradação controlada de materiais orgânicos que, ao final, converte os nutrientes em formas mais disponíveis para as plantas. Diversos tipos de materiais orgânicos podem ser compostados, desde restos de alimentos crus até subprodutos da indústria cervejeira, por exemplo. Durante a compostagem, é necessário monitorar parâmetros como temperatura, umidade e relação carbono/nitrogênio, garantindo as condições ideais para o processo. O tempo necessário para a produção do composto orgânico varia de acordo com as características dos materiais utilizados, podendo durar até 120 dias. O processo de compostagem pode ser dividido em duas fases: a fase de decomposição ativa, caracterizada pela alta atividade bacteriana e o aumento da temperatura, e a fase de maturação do composto, quando a matéria orgânica já está estabilizada e pronta para ser aplicada no solo. A compostagem é importante pois promove a bioconversão dos nutrientes, transformando-os em formas disponíveis para as plantas, e também imobiliza o material orgânico, evitando sua perda no solo. Portanto, realizar a compostagem é essencial para maximizar os benefícios dos materiais orgânicos no solo.

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Sumário:

1. Benefícios do composto orgânico

1.1 Fornecimento de macro e micronutrientes

1.2 Melhoria das propriedades físicas e químicas do solo

1.3 Retenção de nutrientes e água no solo

1.4 Disponibilização de fósforo para as plantas

1.5 Favorecimento da atividade biológica do solo

1.6 Aumento da produtividade das plantas

2. Processo de produção do composto orgânico

2.1 Compostagem como método de degradação controlada

2.2 Materiais que podem ser compostados

2.3 Relação carbono-nitrogênio (C/N)

2.4 Montagem das leiras de compostagem

2.5 Parâmetros a serem monitorados durante o processo

2.6 Etapas da compostagem

3. Importância da compostagem em relação à aplicação direta no solo

Conclusão

Este sumário apresenta os tópicos abordados no texto, destacando os benefícios do composto orgânico, o processo de produção através da compostagem e a importância desse processo em comparação com a aplicação direta no solo.

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O composto orgânico é um condicionador de solo, a base de resíduos orgânicos, que são decompostos de maneira controlada, pela ação de microrganismos.

Este condicionador pode proporcionar melhorias nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

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Quais os benefícios do composto orgânico? Por que aplicar?

Quando aplicado no solo o composto orgânico fornece macro e micronutrientes, mas também material orgânico estabilizado, propiciando não só a fertilização da cultura, como a melhoria das características físicas e químicas do solo.

O incremento de matéria orgânica contribui para o aumento da CTC (capacidade de troca de cátions), permitindo maior retenção de nutrientes, sejam eles do próprio composto ou de outras fontes, inclusive fertilizantes químicos.

Estes nutrientes retidos vão sendo liberados de forma gradativa para a planta, contribuindo com o aumento da produtividade.

Composto orgânicoComposto orgânico (Foto: Luiz Paulo Vilela)

 

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Além de proporcionar maior retenção de nutrientes e de água no solo (importante para os períodos de estiagem) e dos outros benefícios já citados, a aplicação de composto orgânico contribui ainda para maior disponibilização de fósforo para as plantas.

A disponibilização do fósforo é um fator muito importante, visto que ele apresenta grande interação com o solo, podendo ser fixado e por isso, não fica disponível para as plantas.

Porém, na presença dos ácidos orgânicos produzidos no processo de decomposição da matéria orgânica, ocorre uma competição pelos sítios de adsorção, deixando este nutriente disponível para as plantas absorverem.

Outro aspecto importante é que a utilização de composto orgânico favorece a atividade biológica do solo, que consiste principalmente de microrganismos que realizam diversas funções essenciais para o funcionamento do solo.

Os microrganismos decompõem a matéria orgânica, liberam nutrientes em formas disponíveis às plantas e degradam substâncias tóxicas.

Além disso, eles formam associações simbióticas com raízes de plantas, atuam no controle biológico de patógenos, influenciam na solubilização de minerais e contribuem para a estruturação e agregação do solo. Dessa forma, sendo extremamente desejáveis.

Os benefícios da aplicação do composto orgânico como um componente da adubação do solo podem ser visualmente notados pela observação do vigor das plantas em uma gleba submetida a este tipo de tratamento.

Como é feito o composto orgânico?

O composto orgânico é produzido através da compostagem. A compostagem é um processo de degradação controlada de materiais orgânicos na presença de oxigênio, mediante uma relação adequada de carbono e nitrogênio.

Ao final do processo os nutrientes são convertidos em formas mais disponíveis para as plantas, podendo ser observado aumento no teor de N, P, K em relação aos materiais adicionados inicialmente na leira (COSTA et al., 2015). Durante a estabilização do material orgânico em substâncias húmicas há a formação de um produto mais estável, o composto, com propriedades diferentes do material que lhe deu origem.

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Quais materiais podem ser compostados?

A compostagem pode ser conduzida com a utilização de diversos tipos de materiais orgânicos.

Na maioria das vezes o processo é conduzido utilizando resíduos como: restos de alimentos crus, dejetos de animais, folhas secas, serragem ou maravalha, palha de milho, palha de trigo, palha de café, bagaço de cana, subprodutos da indústria cervejeira, resíduos de matadouro, entre outros (LACERDA; SILVA, 2014).  O que vai variar é a quantidade de cada um destes materiais, conforme a quantidade de carbono e nitrogênio de cada um.

De forma geral os materiais orgânicos podem ser divididos em nitrogenados e carbonáceos, é a relação carbono nitrogênio (C/N) que indica se um material é rico em carbono ou em nitrogênio.

Os materiais nitrogenados são aqueles que em sua composição tem uma quantidade de nitrogênio maior que de carbono orgânico, ou seja, uma menor relação carbono nitrogênio (C/N). Já os materiais carbonáceos são aqueles que apresentam uma maior relação carbono nitrogênio.

Na tabela abaixo são listados alguns resíduos ricos em carbono e em nitrogênio.

Tabela com alguns resíduos orgânicosClassificação de alguns resíduos orgânicos

A quantidade de carbono e de nitrogênio ideal para se iniciar um processo de compostagem é entre 25/1 a 35/1 (KHIEL,2001). Esta relação supre as necessidades dos microrganismos para iniciar o processo de decomposição.

Para estabelecer uma relação C/N adequada, é necessário dosar a quantidade de resíduos nitrogenados e carbonáceos de acordo com as características de cada material. Em termos práticos, uma leira deve composta por 3 partes de resíduo carbonáceo para 1 parte de resíduo nitrogenado.

Como montar sua compostagem

Tipos de leira

Para iniciar o processo de compostagem, além de verificar os tipos de materiais disponíveis deve-se atentar também para a montagem das leiras. Leiras são formas de acondicionar os resíduos para iniciar a compostagem.

Existem diferentes métodos de compostagem, o mais simples é o método windrow, conhecido também como leiras reviradas (PEREIRA NETO, 2007).

Este método consiste em acondicionar a mistura de resíduos em leiras e revirá-las periodicamente para garantir a presença de oxigênio, fundamental para que o processo ocorra de forma correta.

Os tipos de leira mais comumente utilizados são piramidal, trapezoidal e cônico. Em compostagem de grande escala as leiras piramidais e trapezoidais são as mais indicadas.

Independentemente do tipo de leira escolhida recomenda-se montá-la a uma altura de até 1,5m. Pilhas muito altas podem ocasionar a compactação do material, prejudicando o fluxo de ar. Pilhas muito baixas prejudicam a manutenção da temperatura, perdendo calor para o meio. A largura e o comprimento são variáveis.

Leiras do tipo piramidal, trapezoidal e cônico para compostagem.

Parâmetros a serem monitorados durante o processo

A compostagem é um processo biológico e aeróbio, influenciado por fatores como a natureza dos microrganismos, umidade, aeração, temperatura e relação carbono nitrogênio(C/N) (Kiehl,2001).

Os microrganismos responsáveis pelo processo dependem de condições específicas para sobreviverem e realizarem o seu “trabalho”, condições estas:

Parâmetros ideais para um processo de compostagemParâmetros ideias para a condução do processo de compostagem.

No dia a dia do processo, a temperatura deve ser medida diariamente, em pontos diferentes da leira. O reviramento garante a presença de oxigênio e deve ser feito no mínimo uma vez por semana ou sempre que a temperatura foi maior que 65°C.

A umidade deve ser verificada e corrigida sempre que necessário, para verificar se está adequada aperte um pouco de composto na mão, ele deve estar igual ao da próxima imagem. Se escorrer está úmido demais, se esfarelar precisa de mais água.

Mão segurando uma amostra de composto orgânicoMétodo de verificação da umidade da leira. Observe que após ser apertado na mão o material manteve o formato dos dedos sem escorrer, esta é uma boa condição de umidade da leira. (Foto: Ana Elisa Daher)

Etapas da compostagem

O tempo necessário para produção do composto orgânico varia conforme as características dos materiais que compõem a leira, dependendo da relação C/N inicial, do teor de nitrogênio dos resíduos, do tamanho das partículas, da aeração e do número e frequência dos reviramentos, podendo durar até 120 dias.

O processo de compostagem pode ser subdividido de forma simplificada em duas fases:

  1. A fase de decomposição ativa (termofílica);
  2. Fase de maturação do composto.

A fase ativa (biodegradação rápida) caracteriza o início do processo onde se tem grande quantidade de nutrientes (nitrogênio) e energia (carbono) para serem consumidos pelos microrganismos e convertidos em dióxido de carbono, calor, água e composto.

Devido à alta atividade bacteriana a característica principal desta etapa é o aumento da temperatura. O fim da fase de degradação ativa é indicado pela redução da temperatura, à medida que os materiais vão sendo degradados e a taxa de atividade microbiana vai sendo reduzida, conforme o gráfico a seguir.

Gráfico mostrando a evolução da temperatura em uma leira de compostagemExemplo da evolução da temperatura em uma leira de compostagem. Fonte: Fernandes; Silva, 1996.

Após a faixa de biodegradação rápida ocorre a fase maturação do composto, quando a maior parte da matéria orgânica já foi estabilizada/degradada.

Nesta etapa não é necessário o reviramento periódico, este é usado apenas quando for observado aumento de temperatura da pilha, ou quando houver formação de maus odores. A umidade nesta fase deve ser mantida entre 45 a 50%.

Após a fase de maturação o composto está pronto para ser aplicado no solo

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Por que realizar a compostagem e não somente aplicar os materiais orgânicos diretamente no solo?

O processo de compostagem promove a bioconversão dos nutrientes presentes nos materiais orgânicos, transformando-os da forma orgânica (não assimilável pela planta) para a forma mineral (disponível para a planta).

Além da mineralização dos nutrientes contidos, ocorre ainda a imobilização do material orgânico (ECKHARDT et al., 2018).

Um estudo conduzido por Eckhardt e colaboradores (2018) comparando a taxa de mineralização de N, P, K  no solo pela aplicação de fertilizantes orgânicos e resíduos de bovinos de corte e de leite in natura mostrou que as fezes de bovino de leite aplicadas diretamente no solo imobilizaram nitrogênio do mesmo, ao passo que o composto orgânico produzido com fezes de bovino de corte e palha obteve a maior taxa de disponibilização de nitrogênio entre os fertilizantes analisados.

O estudo realizado por Silva (2019) com o objetivo de avaliar o vigor de cafeeiros submetidos a diferentes práticas de manejo visando atenuar os efeitos da escassez hídrica, mostrou que a utilização do composto orgânico no manejo proporcionou incremento no solo de vários nutrientes, com destaque para o fósforo, em que foi superior a todos os outros manejos utilizados, como mostra o gráfico abaixo.

Dessa forma, salientando, sobre os diversos benefícios proporcionados pela utilização de composto orgânico, desde melhora na retenção de água no solo, até mesmo no fornecimento de nutrientes, destacando o fósforo que é um nutriente com grande interação no solo.

Concentração de fósforo no solo de acordo com o composto aplicadoBarras seguidas de mesma letra não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo teste Scott-Knott. Fonte: Silva (2019).

Benefícios do composto orgânico

Portanto, são nítidos os benefícios químicos, físicos e biológicos ao solo com a utilização de composto orgânico. Refletindo assim em melhores condições para o crescimento e desenvolvimento das plantas, e, consequentemente acarretando em melhores resultados para a cultura.

A compostagem é um processo que pode ser realizado na própria fazenda, e em muitos casos com resíduos que ela mesma produz, reduzindo assim custo de produção desse material orgânico.

Para a realização do processo, é importante estar atento aos aspectos citados anteriormente, como: a quantidade de resíduos nitrogenados e carbonáceos, altura da leira, umidade, temperatura e presença de oxigênio (revirar a leira), para que o processo ocorra de forma adequada e se produza um composto orgânico de qualidade.

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O composto orgânico é um condicionador de solo à base de resíduos orgânicos, que passam por um processo controlado de decomposição por microrganismos. Esse condicionador tem a capacidade de melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo. Mas quais são os benefícios do composto orgânico? Por que devemos aplicá-lo?

Quando aplicado ao solo, o composto orgânico não apenas fornece macro e micronutrientes às plantas, mas também material orgânico estabilizado, o que resulta na fertilização da cultura e na melhoria das características físicas e químicas do solo. O aumento da matéria orgânica contribui para a capacidade de troca de cátions (CTC), o que permite uma maior retenção de nutrientes, sejam eles provenientes do próprio composto ou de outras fontes, incluindo fertilizantes químicos. Esses nutrientes retidos são gradualmente liberados para as plantas, o que contribui para o aumento da produtividade.

Além disso, a aplicação de composto orgânico no solo também auxilia na retenção de nutrientes e água, o que é especialmente importante durante períodos de estiagem. Além disso, contribui para uma maior disponibilidade de fósforo para as plantas. O fósforo é um nutriente essencial, mas tem uma interação complexa com o solo e pode ser fixado, tornando-se indisponível para as plantas. No entanto, na presença de ácidos orgânicos produzidos durante o processo de decomposição da matéria orgânica, ocorre uma competição pelos sítios de adsorção do fósforo, tornando-o disponível para absorção pelas plantas.

Outro aspecto importante é que o uso de composto orgânico promove a atividade biológica do solo, que é composta principalmente por microrganismos que desempenham funções essenciais para o funcionamento saudável do solo. Esses microrganismos decompõem a matéria orgânica, liberam nutrientes disponíveis para as plantas, degradam substâncias tóxicas e formam associações simbióticas com as raízes das plantas. Além disso, eles atuam no controle biológico de patógenos, influenciam na solubilização de minerais e contribuem para a estruturação e agregação do solo. Essas funções são extremamente benéficas.

A aplicação de composto orgânico como parte da adubação do solo apresenta benefícios visíveis no vigor das plantas em uma área submetida a esse tipo de tratamento.

A produção de composto orgânico ocorre por meio do processo de compostagem. A compostagem é um processo de degradação controlada de materiais orgânicos na presença de oxigênio, com uma relação adequada de carbono e nitrogênio. Ao final do processo, os nutrientes são convertidos em formas mais disponíveis para as plantas, resultando em um aumento nos teores de nitrogênio, fósforo e potássio em comparação aos materiais originais. Durante a estabilização do material orgânico em substâncias húmicas, ocorre a formação do composto, que possui propriedades diferentes do material original.

A compostagem pode ser realizada com diversos tipos de materiais orgânicos. Geralmente, são utilizados resíduos como restos de alimentos crus, dejetos de animais, folhas secas, serragem, palha de milho, palha de trigo, palha de café, bagaço de cana, subprodutos da indústria cervejeira, resíduos de matadouro, entre outros. A quantidade de cada material varia de acordo com a relação carbono/nitrogênio de cada um. Os materiais orgânicos podem ser classificados em nitrogenados e carbonáceos, de acordo com suas proporções de carbono e nitrogênio. Uma relação adequada entre carbono e nitrogênio para iniciar o processo de compostagem é de 25:1 a 35:1.

Para iniciar o processo de compostagem, além de verificar os materiais disponíveis, é importante atentar para a montagem das leiras. Existem diferentes métodos de compostagem, sendo o método conhecido como leiras reviradas o mais comum. Esse método consiste em acomodar a mistura de resíduos em leiras e revirá-las periodicamente para garantir a presença de oxigênio, essencial para que o processo ocorra de maneira adequada. Os tipos mais utilizados de leira são piramidal, trapezoidal e cônica, sendo as piramidais e trapezoidais mais indicadas para compostagem em grande escala. É importante evitar leiras muito altas, pois elas podem ocasionar a compactação do material, prejudicando a circulação de ar. Também é necessário controlar a umidade, mantendo-a entre 45% e 50%.

Durante o processo de compostagem, é importante monitorar parâmetros como temperatura, umidade, aeração e relação carbono/nitrogênio. A temperatura deve ser medida diariamente, em diferentes pontos da leira, e o reviramento deve ser feito no mínimo uma vez por semana ou sempre que a temperatura ultrapassar 65°C. Quanto à umidade, é necessário verificar e corrigi-la quando necessário. Em relação à aeração, é importante garantir a presença de oxigênio revirando as leiras. E a relação carbono/nitrogênio inicial deve ser adequada para fornecer os nutrientes necessários aos microrganismos.

O tempo necessário para a produção do composto orgânico pode variar dependendo das características dos materiais envolvidos, podendo levar até 120 dias. O processo de compostagem pode ser dividido em duas fases principais: a fase de decomposição ativa, também conhecida como fase termofílica, e a fase de maturação. A fase de decomposição ativa é marcada pelo aumento da temperatura devido à alta atividade bacteriana e é indicada pela redução da temperatura conforme os materiais vão sendo degradados. A fase de maturação ocorre quando a maior parte da matéria orgânica já foi estabilizada e não requer reviramentos periódicos. Após essa fase, o composto está pronto para ser aplicado no solo.

Realizar a compostagem em vez de aplicar os materiais orgânicos diret

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

A aplicação de composto orgânico no solo oferece diversos benefícios. Além de fornecer macro e micronutrientes para as plantas, o composto orgânico também melhora as propriedades físicas e químicas do solo. Ele aumenta a capacidade de retenção de nutrientes, promove a disponibilização de fósforo para as plantas e favorece a atividade biológica do solo.

O composto orgânico é produzido através da compostagem, um processo de degradação controlada de materiais orgânicos na presença de oxigênio. Diversos tipos de materiais orgânicos podem ser compostados, como restos de alimentos, folhas secas, serragem, palha, entre outros. A compostagem deve ser realizada com uma relação adequada de carbono e nitrogênio, normalmente entre 25:1 a 35:1.

Para iniciar o processo de compostagem, é necessário montar leiras, que são formas de acondicionar os resíduos. Existem diversos tipos de leira, como piramidal, trapezoidal e cônico. Durante o processo de compostagem, é importante monitorar parâmetros como temperatura, umidade, aeração e relação carbono nitrogênio. O processo de compostagem pode durar até 120 dias e é dividido em duas fases: decomposição ativa e maturação do composto.

Realizar a compostagem dos materiais orgânicos antes de aplicá-los no solo é importante pois promove a bioconversão dos nutrientes presentes nos materiais, transformando-os em forma mineral, que é disponível para as plantas. Além disso, ocorre a imobilização do material orgânico, o que evita perdas de nutrientes e contribui para a melhoria da fertilidade do solo.

Perguntas:

1. Quais são os benefícios do composto orgânico para o solo?
2. Como é feito o composto orgânico?
3. Quais materiais podem ser compostados?
4. Como montar uma leira para a compostagem?
5. Por que é importante realizar a compostagem antes de aplicar os materiais orgânicos no solo?

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