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O drone mede pastagem em propriedades de MT?

    Drone é utilizado para medir pastagem em propriedade de MT

    Tecnologia na pecuária: como as fotos de pastagens tiradas com drone estão auxiliando os pecuaristas

    O avanço da tecnologia está transformando diversas áreas, e a pecuária não fica de fora. Uma das inovações recentes é o uso de drones para tirar fotos de pastagens, que são transformadas em informações valiosas para auxiliar os pecuaristas na tomada de decisões.

    Essa tecnologia tem trazido benefícios, como a melhora da produtividade e a garantia de que o pastoreio dos animais ocorra no momento certo.

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    O caso da Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco

    Um exemplo de propriedade que está utilizando essa tecnologia é a Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco, localizada em Juscimeira, no sudeste de Mato Grosso.

    Com uma área de 2,5 mil hectares, a fazenda é especializada na criação de criadores de Nelore e também realiza a terminação dos animais que vão para o matadouro. Atualmente, o rebanho da fazenda é de 4.500 cabeças.

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    A importância das boas práticas e da sustentabilidade

    O gestor da propriedade, Mario Lima, destaca que as decisões tomadas na fazenda são sempre baseadas em boas práticas voltadas à sustentabilidade.

    Uma dessas práticas é a integração dos sistemas, que destina 700 hectares para lavouras. Essa integração é benéfica para a pecuária, pois garante pasto durante a época crítica da exploração, permitindo a produção e auxiliando na criação dos animais.

    A importância do manejo de pastagens

    O manejo de pastagens é fundamental para a pecuária. A Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco possui aproximadamente 1,3 mil hectares de pastagens perenes, sendo que uma parte é dividida em módulos para rotação.

    São cinco módulos no total, cada um com 40 hectares. A fazenda utiliza a variedade de gramíneas Zuri, que apresenta boa produção e alto valor nutritivo.

    Como o drone substituiu ferramentas antigas no monitoramento das pastagens

    Antigamente, a altura do pasto era medida com uma régua, mas agora essa tarefa está sendo realizada por drones.

    Com o uso da tecnologia, é possível monitorar mais áreas em menos tempo, tornando o processo mais ágil e escalável.

    O drone sobrevoa os módulos de pastagem semanalmente e tira fotos, que são posteriormente transformadas em informações relevantes para o manejo da forragem.

    Tecnologia e inteligência artificial no monitoramento de pastagens

    O engenheiro agrônomo Guilherme Portes é o desenvolvedor do KonectPasto, um sistema que utiliza inteligência artificial para transformar as imagens captadas pelo drone na altura do pasto.

    Essa ferramenta tecnológica é fundamental para auxiliar na tomada de decisões de manejo, equilibrando a oferta e a demanda de forragem.

    Estudos mostram que um bom manejo pode aumentar o ganho de peso dos animais em até 30% e reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 30%.

    Os benefícios do monitoramento com drone na Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco

    A aplicação da tecnologia de monitoramento de pastagens na fazenda resultou em ganhos significativos. Mais de 16 mil animais foram validados dentro do KonectPasto, e o ganho diário de peso foi em torno de 900 gramas por animal. Além disso, os gráficos gerados pelas imagens captadas pelo drone fornecem informações precisas sobre a capacidade de suporte dos módulos de pastagem, indicando a necessidade de retirar ou acrescentar animais.

    A série MT Sustentável

    A tecnologia para manejo de pastagens é o tema da série MT Sustentável desta semana. A série aborda diversas questões relacionadas à sustentabilidade na agricultura e pecuária, buscando soluções inovadoras que ajudem a preservar o meio ambiente e garantir a produção de alimentos de forma responsável.

    A tecnologia para manejo de pastagens é essencial para garantir a sustentabilidade e o sucesso na agricultura e pecuária. Com o avanço da tecnologia, surgem soluções inovadoras que auxiliam os produtores a preservarem o meio ambiente e, ao mesmo tempo, aumentarem a produtividade.

    O manejo adequado das pastagens é fundamental para garantir a saúde do rebanho e a qualidade dos alimentos produzidos. O uso de tecnologias como sistemas de irrigação automatizados, drones para monitoramento das áreas e softwares de gestão de pastagens fazem toda a diferença na eficiência e na produtividade do negócio. Além disso, essas soluções contribuem para a preservação dos recursos naturais, evitando o desgaste do solo e o desperdício de água.

    Confira outros artigos da série MT Sustentável

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Conclusão

    A utilização de drones para monitoramento de pastagens é uma demonstração do avanço da tecnologia no setor agropecuário.

    Essa ferramenta permite aos pecuaristas realizar um manejo mais eficiente, garantindo o pastoreio adequado dos animais e aumentando a produtividade nas fazendas. Além disso, o uso de drones substitui ferramentas antigas, tornando o processo mais ágil e escalável.

    1. Como a tecnologia de drones auxilia os pecuaristas na tomada de decisões?

    Os drones transformam fotos de pastagens em informações que auxiliam os pecuaristas na tomada de decisões sobre o manejo dos animais.

    2. Qual a especialização da Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco?

    A fazenda é especializada na criação de criadores de Nelore e também realiza a terminação dos animais que vão para o matadouro.

    3. Qual a importância da integração dos sistemas na propriedade?

    A integração dos sistemas, com 700 hectares de lavouras, ajuda a pecuária ao garantir pasto durante a época crítica da exploração.

    4. Qual a variedade de gramíneas utilizada nas pastagens da fazenda?

    A fazenda utiliza a gramínea Zuri nas pastagens, que apresenta boa produção e alto valor nutritivo.

    5. Quais são os benefícios do bom manejo de pastagens?

    O bom manejo de pastagens pode aumentar o ganho de peso dos animais, a taxa de lotação e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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