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Mulheres dão o tom em reuniões de lideranças rurais

    Mulheres dao o tom em reunioes de liderancas rurais

    A recente renovação do sistema sindical rústico no Paraná e a mobilização do setor agropecuário do estado envolvem a ação de um tropa de mulheres. Esse processo ficou evidente ao longo do mês de junho, quando oito municípios (Londrina, Cambará, Pato Branco, Toledo, Umuarama, Maringá, Campo Mourão e Guarapuava) sediaram o 3º Encontro Regional de Lideranças Rurais, promovido pelo Sistema FAEP/SENAR-PR . Entre os mais de 2.000 participantes dos eventos, que buscam fortalecer a representação no campo e despertar novas lideranças rurais, 59% eram mulheres. A frota ainda terá duas edições: Carambeí (07/05) e Campo Largo (07/06).

    “É um prazer perceber que, até agora, a maioria do público é formado por mulheres. Criamos a Percentagem Estadual de Mulheres da FAEP [CEMF] em 2021, exatamente com esse objetivo, trazer as mulheres, que sempre tiveram papel fundamental no campo, também para o sistema sindical. Já temos mais de 60 municípios com comissões locais de mulheres e queremos chegar a 100”, projeta Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR.

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    Em 2021, quando começou o trabalho do CEMF, havia poucas mulheres no sistema sindical. Hoje, com o engajamento coletivo, a “solidão” inicial tornou-se unicamente uma presente. “A receita para formar um comitê sítio é simples: primeiro, deve possuir o interesse dos produtores rurais. Portanto, o sindicato rústico marca uma reunião, para apresentarmos uma vez que funciona, e conversamos sobre ideias para iniciar as atividades”, ensina Lisiane Czech, coordenadora do CEMF e presidente do Sindicato Rústico de Teixeira Soares.

    “O trabalho realizado em todas as regiões do Paraná, para aumentar a participação feminina em eventos uma vez que o encontro de lideranças, inspira e dá ainda mais ânimo às comissões de mulheres locais. Mais do que um percentual, esse engajamento se reflete no propagação do sistema sindical e no despertar de novas lideranças”, avalia Kelli Cardoso, técnica do Departamento Sindical do Sistema FAEP/SENAR-PR.

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    diferentes gerações

    Entre as histórias das participantes que compuseram a maior segmento do público dos eventos, houve casos em que até três gerações de mulheres de uma mesma família estiveram juntas. No evento em Campo Mourão, Juraci Paquete Vonsowski, 83 anos, fez questão de participar do encontro com três de suas filhas: Roseli, Célia e Marlene, e uma de suas netas: Gabriela. A história da família Vonsowski começou no tempo em que ainda havia muito moca em terras campestres mouriscas. Hoje, as três gerações estão diretamente envolvidas na gestão das propriedades voltadas para a produção de grãos e pecuária de namoro. Embora as filhas sejam formadas em outras áreas, todos os membros da família participam ativamente da gestão do negócio.

    “Sempre participo de cursos, palestras e também faço segmento da diretoria do sindicato rústico”, conta a filha Roseli. “Participei do evento para dar força e minha tributo para a mobilização rústico”, completa Marlene. “Vejo que a participação das mulheres tem desenvolvido nos últimos tempos. Isso pode ajudar muito a trazer mais pessoas”, complementa a matriarca.

    Os encontros também atraíram mulheres com filhos pequenos, que representam o horizonte do setor. Michelle Carolo Abati, de uma família de agricultores de Campo Mourão, trouxe o pequeno Eduardo, de unicamente cinco meses. A mãe de Michelle, Rosane Carolo, também esteve presente. “Fiz tantos contatos que já tenho várias ideias para incorporar na rotina do imóvel. Esses eventos nos aproximam do sistema sindical”, diz Michelle.

    Segundo Roseli de Fátima Celestino, uma das coordenadoras do CEMF e coordenadora da percentagem do Sindicato Rústico de Maringá, histórias uma vez que a da matriarca Juraci e Michelle, com o pequeno Eduardo, comprovam o propagação da participação feminina no meio rústico, com o escora de sistema FAEP/SENAR-PR. “Houve uma explosão de mulheres engajadas no Paraná, não só em número, mas em dedicação também. Recebemos esse feedback em todos os lugares que vamos. Isso se reflete em uma maior transparência do que representa o sistema sindical”, destaca.

    “As mulheres estão contribuindo para essa mudança nos sindicatos. Só temos esse resultado porque a FAEP e os próprios sindicatos ajudaram a edificar essa ponte. Precisamos fortalecer ainda mais nossas conquistas”, destaca a coordenadora da percentagem de mulheres de Pato Branca, Marisa Mior Acorsi.

    Os encontros também atraíram jovens, uma vez que Kauany Kasczuk, 22, de Bituruna, e Rayanne Bona, 25, de Guarapuava. Os dois trocaram informações ao longo do evento em Guarapuava, pois a organização colocou desconhecidos para sentar juntos e gerar novos contatos. Kauany, que trabalhou por dois anos em uma agroindústria, procura conhecimento para voltar para a lar dos pais e se destinar à produção de erva-mate. Rayanne, estudante de agronomia da Unicentro, procura mais contato com o campo.

    “Sempre busco treinamentos para me aprimorar, aprender com as boas experiências e ter contato com quem tem mais experiência. Pretendo me destinar à superfície de drones na lavoura ou um tanto assim em nutrição bicho”, disse Rayanne. “O campo é um tanto que está em uniforme evolução. Por isso, tenho o prazer de me destinar a esse setor”, destacou Kauany.

    “O Paraná precisa de nós”

    Em cada município por onde passou o 3º Encontro Regional de Lideranças Rurais, a Percentagem Estadual de Mulheres da FAEP (CEMF) teve um momento na programação para publicar seu trabalho. A história da formação do grupo, o modo de organização, o cronograma de atividades e outros detalhes foram apresentados aos participantes. O momento final dessa explanação foi encerrado com o grito, em coro da plateia, do lema do CEMF: “O Paraná precisa de nós”.

    Em Maringá, por exemplo, Mariluce Anchieta, da Astorga, foi a responsável por lançar o grito de guerra. “Viajo o mundo e fico orgulhoso de saber que a FAEP é referência no Brasil. Vamos juntos fortalecer ainda mais nossos sindicatos e nosso Paraná. ‘O Paraná precisa de nós!’”, gritou Mariluce.

    Em Campo Mourão, a coordenadora estadual da CEMF, Larissa Gallassini, aproveitou para convocar as mulheres presentes para participarem de comissões locais e também de diretorias sindicais. “Recebemos esta preâmbulo e fazemos muito. Somos organizados, unidos e queremos contribuir com o sistema sindical”, enfatiza, antes de retirar o lema.

    Eventos liderados por mulheres

    O protagonismo das mulheres no 3º Encontro Regional de Lideranças Rurais ocorre em outras funções dos eventos. Sirlei Benetti, responsável pelo via Sou Agro, fez o cerimonial de apresentação dos encontros. “Uma experiência incrível. Primeiro, pela oportunidade de saber tanta gente, de todos os cantos do Paraná. Outrossim, foi um prazer ver o público formado, em sua maioria, por mulheres. Isso demonstra a capacidade da mulher de ser um fator de união, de aproximar e tiranizar”, enfatizou.

    Segundo a profissional de informação que integra a percentagem feminina de Cascavel, nos últimos anos o público feminino do interno passou por uma profunda transformação. “As mulheres sempre estiveram presentes nas propriedades rurais. O que é novo é que eles estão se vendo de forma dissemelhante. Há tanto um movimento de maior preâmbulo da sociedade para que elas participem quanto um interesse das mulheres em ocupar mais espaços. O traje é que isso transformou o agronegócio para melhor”, comemorou.

    Fonte: Agro