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Mirtilo: sucesso no cultivo em SP e RJ!

    Cultivo de mirtilo avança no interior de Rio e São Paulo

    Rumo ao topo da produção mundial de mirtilo: a história de José Antonio Machado

    Uma revolução na produção agrícola brasileira

    Uma história de inovação e investimento em um mercado em expansão

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Sumário

    1. A trajetória de José Antonio Machado

    1.1. A introdução do mirtilo no Brasil

    2. Investimentos e desafios na produção de mirtilo

    2.1. A estratégia de Machado

    2.2. A influência do clima na produção mundial

    3. A produção de mirtilo no Rio de Janeiro

    3.1. A experiência de Javier Maciel

    3.2. Técnicas de cultivo de mirtilo

    José Antonio Machado, nascido na roça de Borborema (SP), trocou a plantação de eucalipto e palmito por uma cultura diferente há sete anos. Foi buscar ajuda em viveiros estrangeiros, contratou um engenheiro agrônomo peruano para cuidar do cultivo e se tornou o maior produtor do Brasil de mirtilo, frutinha azul que muita gente conhece por blueberry, seu nome em inglês.

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    A fruta chegou ao país na década de 1980, mas até poucos anos tinha o plantio limitado à região Sul, já que é típica de áreas de clima mais ameno. Porém tem avançado para outras paragens, como o interior de São Paulo e do Rio de Janeiro. Não há dados oficiais sobre a área plantada com mirtilo, mas a estimativa no mercado é que passe de 500 hectares.

    A demanda pela fruta rica em vitamina C – e que, segundo estudos, ajuda a melhorar a saúde cardiovascular, proteger o fígado e controlar a diabetes – tem crescido e estimulado investimentos pelos produtores. Mas o Brasil ainda importa cerca de 80% do que consome dos Estados Unidos, Canadá e Peru.

    Na fazenda Rio Verde, em Reginópolis (SP), são cultivados 450 mil pés de mirtilo em 60 hectares — Foto: Divulgação

    O produtor Machado, que também é negociante de semijoias e se define como curioso, conta que buscava alternativas para obter renda na fazenda Rio Verde, em Reginópolis (SP), quando descobriu o mirtilo, cujo nome científico é Vaccinium myrtillus.

    Ele comprou mudas da variedade Biloxi, desenvolvida na Universidade da Flórida e que é mais resistente ao calor. Foi aumentando a área, a produção e a produtividade a cada safra. Passou a ser, então, uma espécie de “embaixador” do mirtilo, abrindo sua fazenda para visitas de agricultores interessados em conhecer a cultura. De quebra, implantou um viveiro, que atualmente produz 1 milhão de mudas por ano.

    Hoje, o produtor tem 60 hectares com 450 mil pés, comercializa a fruta com a marca King Berry Fruit e já se prepara para o próximo salto, de olho no mercado externo: vai trocar no período de dois anos as variedades que mantêm na fazenda (além da Biloxi, planta a variedade Emerald) por uma cultivar espanhola – cujo nome ele não revela e que promete dobrar o rendimento por pé de mirtilo para 4 quilos.

    “Certamente há riscos nessa troca, mas a nova variedade espanhola tem parâmetros de mais eficiência e produtividade, além de capacidade de adaptação ao nosso clima e solo. Com o aumento da concorrência mundial, o mirtilo já não está dando o lucro esperado”, afirma o produtor.

    Há três anos, Machado exportou a fruta para a Europa, mas recuou no ano seguinte porque o mercado interno estava pagando mais. Com o novo investimento, o foco é ser competitivo também na exportação, dominada hoje por Peru, o maior produtor mundial, e Argentina.

    Não foi à toa, claro, que Machado buscou um agrônomo peruano para gerenciar a propriedade. Há quatro anos, Gabriel Jose Pantalean Requena, que trabalhava com produção de mirtilo e bananas em seu país, chegou à Fazenda Rio Verde.

    Segundo o especialista, as temperaturas acima da média este ano devem fazer a produtividade dos pomares de mirtilo da fazenda caírem pelo menos 30%, fechando em 300 toneladas. O problema vai muito além do interior paulista. As condições climáticas adversas afetaram a produção mundial da fruta, de acordo com o Relatório de Status Global da Organização Internacional de Mirtilo (IBO). Neste ano, o rendimento médio global caiu pela primeira vez desde 2016.

    Diante da menor oferta no mundo, Requena estima que o preço atual do mirtilo, de US$ 4 a US$ 5 por quilo no mercado internacional, vai subir um pouco neste ano, mas deve ser menor que os US$ 12 de 2022.

    Preço do mirtilo deve subir neste ano — Foto: Divulgação
    Preço do mirtilo deve subir neste ano — Foto: Divulgação

    Argentino investe na produção no Brasil

    É também atento à demanda crescente por mirtilo no país que o argentino radicado no Rio de Janeiro Javier Maciel cultiva 1.500 plantas em 3 mil metros quadrados na Fazenda Capriana, em Sapucaia, no sul fluminense. Na propriedade, funciona ainda uma granja leiteira de cabras.

    Maciel optou pela variedade Biloxi, a mesma escolhida por Machado para iniciar a produção em Reginópolis. E investiu no sistema de irrigação por gotejamento com fertirrigação dos pomares. “O mirtileiro possui raízes muito finas e superficiais, altamente sensíveis e que são facilmente acometidas por estresse hídrico caso o manejo de irrigação não seja efetivo”, afirma.

    Com uma produção ainda pequena, o objetivo de Maciel no médio prazo é usar os frutos para a fabricação de geleia. Por enquanto, os mirtilos são comercializados frescos ou como geleia em lojas da região. A expectativa do produtor é colher entre 1,5 e 2 toneladas este ano e alcançar 2,5 a 3 toneladas em 2024.

    As mudas de mirtilo têm raízes de pouco vigor, que demandam muita oxigenação no solo. Na fazenda Rio Verde, que tem solo argiloso (de baixa oxigenação), a escolha foi plantar metade das mudas em sacos ou vasos com substrato de palha de arroz, uma opção mais produtiva que a terra nua, pois permite o controle da umidade.

    O agrônomo diz que é possível o plantio também no substrato de fibra de coco ou turfa, mas essas opções são bem mais caras que a palha de arroz. No vaso, a planta recebe água e comida via fertirrigação com seis pulsos diários.

    O fruto é colhido quando se torna azul. Na fazenda, a colheita 100% manual que envolve cerca de 450 pessoas começou em agosto, com um mês de atraso, e deve seguir até o fim de novembro, antes do início das chuvas regulares.

    “A chuva tira a cera do blueberry, característica que dá frescor à fruta”, explica Requena. Além disso, sem a cera o mirtilo fica mais sujeito a problemas com fungos e pode até congelar no resfriamento.

    **Expansão do Cultivo de Mirtilo no Brasil**

    # José Antonio Machado e sua trajetória
    ## Uma história de sucesso no cultivo de mirtilo

    José Antonio Machado é um produtor brasileiro de mirtilo que alcançou grande destaque no mercado nacional. Nascido na cidade de Borborema, no estado de São Paulo, ele decidiu mudar seu rumo profissional há sete anos, abandonando a plantação de eucalipto e palmito para investir na produção de mirtilo. Ele buscou orientação em viveiros estrangeiros e contratou um engenheiro agrônomo peruano para liderar o cultivar.

    ### A introdução do mirtilo no Brasil
    #### Uma fruta de muitas possibilidades

    O mirtilo, também conhecido como blueberry em inglês, é uma fruta azul que chegou ao Brasil na década de 1980. Inicialmente, seu cultivo era limitado à região Sul do país, devido à sua preferência por áreas de clima mais ameno. No entanto, nos últimos anos, o cultivo tem se expandido para outras regiões, como o interior de São Paulo e do Rio de Janeiro. Apesar da falta de dados oficiais sobre a área plantada com mirtilo, estima-se que ultrapasse os 500 hectares.

    ### O investimento de Machado
    #### A escolha da variedade Biloxi para a fazenda Rio Verde

    Com o intuito de gerar renda em sua fazenda, localizada em Reginópolis (SP), José Antonio Machado decidiu apostar no mirtilo. Ele adquiriu mudas da variedade Biloxi, desenvolvida na Universidade da Flórida e conhecida por sua resistência ao calor. Ao longo do tempo, ele expandiu sua área de cultivo, aumentando a produção e a produtividade a cada safra.

    ### O mirtilo como uma oportunidade de investimento
    #### A busca por inovação e crescimento

    José Antonio Machado se tornou um exemplo de sucesso, abrindo sua fazenda para visitas de outros agricultores interessados no cultivo de mirtilo. Além disso, ele implantou um viveiro que atualmente produz 1 milhão de mudas por ano. Com uma área de 60 hectares cultivando 450 mil pés de mirtilo, ele comercializa a fruta sob a marca King Berry Fruit e está se preparando para expandir seus negócios para o mercado externo.

    ### O próximo passo de Machado
    #### Investimentos no mercado internacional

    Visando garantir a competitividade na exportação, José Antonio Machado planeja substituir as variedades de mirtilo que cultiva por uma cultivar espanhola, prometendo um rendimento ainda maior por pé. Esse movimento é uma resposta ao aumento da concorrência global, que tem afetado os lucros do mercado de mirtilo. Com a possibilidade de exportação para a Europa, Machado está concentrado em garantir que sua produção seja de alta qualidade e atenda às demandas do mercado internacional.

    ### A importância da expertise internacional
    #### A contribuição do agrônomo peruano

    A presença do engenheiro agrônomo peruano Gabriel Jose Pantalean Requena, na fazenda de José Antonio Machado, é um reflexo da importância de ter conhecimento especializado na produção de mirtilo. As condições climáticas adversas podem afetar significativamente a produtividade dos pomares de mirtilo, e ter um profissional experiente é fundamental para enfrentar esses desafios.

    ### O mercado além da fazenda Rio Verde
    #### Outros produtores de mirtilo no Brasil

    Javier Maciel, um argentino radicado no Rio de Janeiro, também identificou a crescente demanda por mirtilo no Brasil como uma oportunidade de investimento. Ele cultiva 1.500 plantas em sua fazenda no sul fluminense e tem planos de expandir sua produção e até mesmo investir na fabricação de geleia no futuro.

    ### Desafios na produção de mirtilo
    #### A importância do manejo adequado

    A produção de mirtilo requer cuidados específicos, como um sistema de irrigação eficiente e um solo adequado para o cultivo das mudas. A escolha do substrato é fundamental, considerando a sensibilidade das raízes das plantas. Além disso, a colheita dos mirtilos requer mão de obra manual e especializada, garantindo a qualidade do fruto.

    ### O futuro do cultivo de mirtilo no Brasil
    #### Uma perspectiva de crescimento e inovação

    O cultivo de mirtilo no Brasil está em constante evolução, impulsionado pela crescente demanda tanto no mercado interno quanto no externo. Com investimentos em inovação e conhecimento especializado, produtores como José Antonio Machado e Javier Maciel estão construindo um futuro promissor para a produção de mirtilo no Brasil.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    José Antonio Machado, nascido na roça de Borborema (SP), trocou a plantação de eucalipto e palmito por uma cultura diferente há sete anos. Foi buscar ajuda em viveiros estrangeiros, contratou um engenheiro agrônomo peruano para cuidar do cultivo e se tornou o maior produtor do Brasil de mirtilo, frutinha azul que muita gente conhece por blueberry, seu nome em inglês.

    A fruta chegou ao país na década de 1980, mas até poucos anos tinha o plantio limitado à região Sul, já que é típica de áreas de clima mais ameno. Porém, tem avançado para outras paragens, como o interior de São Paulo e do Rio de Janeiro.

    Não há dados oficiais sobre a área plantada com mirtilo, mas a estimativa no mercado é que passe de 500 hectares. A demanda pela fruta rica em vitamina C – e que, segundo estudos, ajuda a melhorar a saúde cardiovascular, proteger o fígado e controlar a diabetes – tem crescido e estimulado investimentos pelos produtores. Mas o Brasil ainda importa cerca de 80% do que consome dos Estados Unidos, Canadá e Peru.

    Na fazenda Rio Verde, em Reginópolis (SP), são cultivados 450 mil pés de mirtilo em 60 hectares — Foto: Divulgação

    O produtor Machado, que também é negociante de semijoias e se define como curioso, conta que buscava alternativas para obter renda na fazenda Rio Verde, em Reginópolis (SP), quando descobriu o mirtilo, cujo nome científico é Vaccinium myrtillus. Ele comprou mudas da variedade Biloxi, desenvolvida na Universidade da Flórida e que é mais resistente ao calor. Foi aumentando a área, a produção e a produtividade a cada safra. Passou a ser, então, uma espécie de “embaixador” do mirtilo, abrindo sua fazenda para visitas de agricultores interessados em conhecer a cultura. De quebra, implantou um viveiro, que atualmente produz 1 milhão de mudas por ano. Hoje, o produtor tem 60 hectares com 450 mil pés, comercializa a fruta com a marca King Berry Fruit e já se prepara para o próximo salto, de olho no mercado externo: vai trocar no período de dois anos as variedades que mantêm na fazenda (além da Biloxi, planta a variedade Emerald) por uma cultivar espanhola – cujo nome ele não revela e que promete dobrar o rendimento por pé de mirtilo para 4 quilos. “Certamente há riscos nessa troca, mas a nova variedade espanhola tem parâmetros de mais eficiência e produtividade, além de capacidade de adaptação ao nosso clima e solo. Com o aumento da concorrência mundial, o mirtilo já não está dando o lucro esperado”, afirma o produtor.

    Há três anos, Machado exportou a fruta para a Europa, mas recuou no ano seguinte porque o mercado interno estava pagando mais. Com o novo investimento, o foco é ser competitivo também na exportação, dominada hoje por Peru, o maior produtor mundial, e Argentina. Não foi à toa, claro, que Machado buscou um agrônomo peruano para gerenciar a propriedade. Há quatro anos, Gabriel Jose Pantalean Requena, que trabalhava com produção de mirtilo e bananas em seu país, chegou à Fazenda Rio Verde. Segundo o especialista, as temperaturas acima da média este ano devem fazer a produtividade dos pomares de mirtilo da fazenda caírem pelo menos 30%, fechando em 300 toneladas. O problema vai muito além do interior paulista. As condições climáticas adversas afetaram a produção mundial da fruta, de acordo com o Relatório de Status Global da Organização Internacional de Mirtilo (IBO). Neste ano, o rendimento médio global caiu pela primeira vez desde 2016. Diante da menor oferta no mundo, Requena estima que o preço atual do mirtilo, de US$ 4 a US$ 5 por quilo no mercado internacional, vai subir um pouco neste ano, mas deve ser menor que os US$ 12 de 2022.

    Argentino investe na produção no Brasil É também atento à demanda crescente por mirtilo no país que o argentino radicado no Rio de Janeiro Javier Maciel cultiva 1.500 plantas em 3 mil metros quadrados na Fazenda Capriana, em Sapucaia, no sul fluminense. Na propriedade, funciona ainda uma granja leiteira de cabras. Maciel optou pela variedade Biloxi, a mesma escolhida por Machado para iniciar a produção em Reginópolis. E investiu no sistema de irrigação por gotejamento com fertirrigação dos pomares. “O mirtileiro possui raízes muito finas e superficiais, altamente sensíveis e que são facilmente acometidas por estresse hídrico caso o manejo de irrigação não seja efetivo”, afirma. Com uma produção ainda pequena, o objetivo de Maciel no médio prazo é usar os frutos para a fabricação de geleia. Por enquanto, os mirtilos são comercializados frescos ou como geleia em lojas da região. A expectativa do produtor é colher entre 1,5 e 2 toneladas este ano e alcançar 2,5 a 3 toneladas em 2024.

    As mudas de mirtilo têm raízes de pouco vigor, que demandam muita oxigenação no solo. Na fazenda Rio Verde, que tem solo argiloso (de baixa oxigenação), a escolha foi plantar metade das mudas em sacos ou vasos com substrato de palha de arroz, uma opção mais produtiva que a terra nua, pois permite o controle da umidade. O agrônomo diz que é possível o plantio também no substrato de fibra de coco ou turfa, mas essas opções são bem mais caras que a palha de arroz. No vaso, a planta recebe água e comida via fertirrigação com seis pulsos diários. O fruto é colhido quando se torna azul. Na fazenda, a colheita 100% manual que envolve cerca de 450 pessoas começou em agosto, com um mês de atraso, e deve seguir até o fim de novembro, antes do início das chuvas regulares. “A chuva tira a cera do blueberry, característica que dá frescor à fruta”, explica Requena. Além disso, sem a cera o mirtilo fica mais sujeito a problemas com fungos e pode até congelar no resfriamento.

    José Antonio Machado, nascido na roça de Borborema (SP), trocou a plantação de eucalipto e palmito por uma cultura diferente há sete anos. Foi buscar ajuda em viveiros estrangeiros, contratou um engenheiro agrônomo peruano para cuidar do cultivo e se tornou o maior produtor do Brasil de mirtilo, frutinha azul que muita gente conhece por blueberry, seu nome em inglês.

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