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Milhares de pecuaristas estão em regularização ambiental com o apoio de um frigorífico

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Escrita DBO

Por Roberto Nunes Filho

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Da esquerda para a direita: Roberto Waack, membro do Conselho de Administração. da Marfrig, Izabella Teixeira, ex-ministra do MMA, Geraldo Alckmin, Carlos Fávaro e Marcos Molina (Foto: Roberto Nunes Filho)

Nos últimos três anos, exatamente 3.036 fazendas foram reinseridas na cadeia produtiva da Marfrig após voltarem a operar de acordo com os requisitos socioambientais da empresa.

Trata-se de um contingente de propriedades que, juntas, abateram quase 900 mil animais neste período e que foram desclassificadas por problemas relacionados ao desmatamento.

A reinserção dos pecuaristas foi viabilizada pelo apoio técnico da equipe do programa Marfrig Club e pela assessoria jurídica — ações voltadas para incentivar a adoção de boas práticas de manejo e auxiliar nas questões ambientais, trabalhistas e documentais.

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Os detalhes dessa empreitada foram divulgados nesta quinta-feira (27), em evento realizado pela empresa que apresentou um balanço dos resultados dos três anos do Programa Marfrig Verde+, que visa tornar a cadeia produtiva da empresa 100% livre de desmatamento – na Amazônia, até 2025, e em outros biomas até 2030.

“A Marfrig acredita que excluir produtores não é a solução para os problemas ambientais. Como a maioria é de pequeno ou médio porte, aproximamos o pecuarista e damos apoio e orientação. Assim, conseguimos conciliar produção e sustentabilidade e gerar mais valor para toda a cadeia produtiva da carne bovina”explica o diretor de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da Marfrig, Paulo Pianez.

Em conversa com Portal DBOo executivo também esclareceu que a exclusão de uma fazenda que não esteja de acordo com as políticas da empresa dura um ano e reiterou que, nesse período, o frigorífico permanece ao lado da propriedade compartilhando todo o conhecimento necessário para que o pecuarista se mantenha atualizado com a agenda ambiental praticada pela Marfrig.

Pelos dados divulgados, em três anos do Programa Marfrig Verde+, a empresa investiu US$ 30 milhões na gestão da cadeia produtiva localizada nos biomas Amazônia e Cerrado.

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Desde 2010, a empresa monitora, via satélite, 100% das propriedades dos fornecedores diretos em todas as regiões brasileiras. Atualmente são cerca de 8 mil e todos participam do Programa Marfrig Club, que dissemina boas práticas de sustentabilidade na cadeia de produtores brasileiros da empresa.

Emissões – Faz parte da agenda ambiental da empresa promover uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa em toda a sua cadeia produtiva até 2035, a partir do ano de 2019.

Para os gases provenientes diretamente das operações da Marfrig e para os gases provenientes da energia comprada pela empresa, o compromisso é reduzir as emissões em 68%, segundo a empresa. Com relação às emissões indiretas, promovidas ao longo da cadeia produtiva, a meta é de redução de 33%.

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Diretor de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da Marfrig, Paulo Pianez (Foto: Roberto Nunes Filho)

Ainda nesse sentido, a Marfrig iniciou em 2022 um projeto piloto para reduzir a emissão do gás metano produzido pelos bois nos processos de digestão. O projeto consiste na utilização do SilvAir, composto bioquímico produzido pela americana Cargill.

Quando adicionado à alimentação animal diária, o SilvAir ajuda a reduzir a produção de metano pelo gado em pelo menos 30% porque leva à produção de amônia em vez da produção de metano. A Marfrig também está utilizando o suplemento SilvaFeed, da SilvaTeam, que reduz as emissões em cerca de 15%.

Autoridades – Presente ao evento, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, disse que o Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) — que defende ações como a recuperação de pastagens degradadas, o tratamento de dejetos animais e a promoção de sistemas da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta — deixará de ser um “anexo” do Plano Safra para se tornar o principal pilar da safra 2023/2024 desse importante programa de fomento do governo federal.

Outro destaque de sua fala diz respeito à rastreabilidade da produção agrícola, cuja promoção é uma das principais prioridades de sua gestão. Segundo avaliação do ministro, há muito espaço para que essa prática avance na pecuária brasileira, de forma que ela alcance os altos níveis já alcançados por algumas culturas, como algodão e soja, por exemplo.

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“O governo está empenhado em estar junto com o setor pecuário para ajudá-los nessa missão. E também queremos ser cobrados por vocês para que possamos garantir o avanço dessa rastreabilidade e o desenvolvimento da atividade pecuária”declarou o ministro.

Também participaram do encontro o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e outras autoridades, como o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, o presidente da Apex, Jorge Viana, e o ex-ministro da do Meio Ambiente e co-presidente do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU, Izabella Teixeira.

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Fonte: Portal DBO

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