O mercado de defensivos deve movimentar, nos próximos dez anos, quase US$ 20 bilhões no Brasil, o que mostra uma janela de oportunidade para as distribuidoras. É o que avalia o consultor de mercado Carlos Cogo, diretor da consultoria Cogo Intelligence.
Até 2024, por exemplo, Cogo projeta que o Brasil ultrapasse 90 milhões de hectares cultivados e movimente quase US$ 15 bilhões em defensivos agrícolas. Até 2034, a área cultivada deve chegar a 120 milhões de hectares e as vendas desses produtos podem chegar a US$ 19 bilhões.
No segmento de fertilizantes, até julho deste ano, o produtor brasileiro consumiu quase 40 milhões de toneladas. Em 2024, a projeção aumenta para cerca de 45 milhões e, em dez anos, deve chegar a 70 milhões.
bioinsumos
Cogo destaca a crescente importância do uso de bioinsumos para reduzir a dependência de importações. Atualmente, o Brasil precisa importar 74% dos defensivos e 85% dos fertilizantes utilizados nas lavouras nacionais.
Os bioinsumos são ativos que o país tem capacidade de produzir e abastecer o mercado interno nos próximos dez anos.
preparação de mercado
O cenário agrícola que se desenha exigirá maior preparo do mercado nacional de insumos, segundo o consultor, e diversificação dos serviços do setor para a criação de programas de crédito e seguro rural que formem um “pacote” de segurança para o produtor.
Segundo o especialista, os dados seguem uma tendência de expansão da área plantada brasileira nos últimos 20 anos, estimada em mais de 40 milhões de hectares.
Nas últimas safras, o país se tornou a grande aposta internacional para suprir, principalmente, a demanda por proteína animal, além de oferecer mais milho e soja para a China.
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