Pular para o conteúdo

Mercado da pecuária abre 2023 bloqueado, dizem consultores • Portal DBO

Patrocinadores

O primeiro dia útil de 2023 foi marcado por um enorme atraso nos negócios, motivado pela ausência dos dois extremos do mercado (pecuaristas e matadouros), informa a IHS Markit esta segunda-feira.

Na última sexta-feira (30/12) não houve operação na bolsa brasileira, a B3, deixando o setor sem referência de preços para a formação de novos negócios, informa a consultoria.

Ao mesmo tempo, muitos frigoríficos brasileiros ainda estão paralisados ​​devido ao período de manutenção das fábricas, enquanto o período de recesso também contribui para a ausência dos pecuaristas.

Patrocinadores

“Praticamente, em todos os mercados pecuários do país não houve registro de volumes significativos de negócios”reforça o IHS.

Além disso, como todo início de semana, as indústrias avaliam os estoques de carne nas câmaras frigoríficas e o resultado das vendas da proteína no último final de semana, acrescentam os analistas.

Tradicionalmente, janeiro tende a ser um período de baixo fluxo de vendas de carne devido aos compromissos financeiros da população (pagamento de impostos, principalmente), bem como o período de férias escolares.

Com isso, prevê o IHS, a procura por animais gordos deve ser mais cadenciada ao longo deste mês.

Patrocinadores

“Porém, o pecuarista também não deve oferecer lotes de animais em grande número, pois boa parte do rebanho está terminando no pasto”observa a consultoria.

A chuva da primavera de 2022 foi satisfatória na faixa Centro-Norte do Brasil, colaborando para a boa formação da massa verde, acrescenta.

Esse fator, continua o IHS, deve ajudar a regular a saída de animais da fazenda, favorecendo o poder de barganha dos pecuaristas (para obter preços mais atrativos) nos primeiros meses de 2023.

No mercado externo, após os resultados surpreendentes de 2022 (em receita e volume), o setor continua apostando na importância do Brasil no fornecimento de proteínas ao mercado mundial, informa a IHS.

Patrocinadores

“Altos custos de produção no exterior e problemas de abastecimento e saneamento devem continuar favorecendo a participação da carne brasileira no mercado mundial de proteínas”dizem analistas da IHS.

Embora a União Européia ainda seja uma incógnita, o Brasil tem ampliado as exportações de carne bovina para diversos países da Ásia e da África, além da América, com destaque para os EUA, aponta a consultoria.

SAIBA MAIS | OUÇA 🎧 | Venda de genética comprovada terá novo impulso em 2023

Com isso, a demanda externa deve continuar sendo um importante agente na demanda por animais prontos para abate, embora existam muitas incertezas quanto à consistência do consumo interno devido ao cenário econômico do Brasil, observa o IHS

Patrocinadores

No mercado atacadista, as vendas dos principais cortes bovinos no último final de semana apresentaram resultados satisfatórios, dentro das expectativas do setor para o período.

Já nesta segunda-feira, o fluxo apresentou lentidão, efeito do início da semana, quando distribuidores e lojistas estão ausentes dos negócios e devem retornar ao longo da semana. Apesar da crise, os preços dos cortes permanecem inalterados, informa o IHS.

Praça São Paulo – As cotações do boi gordo se mantiveram firmes na primeira segunda-feira do ano, em São Paulo, informa a Scot Consultoria.

“O movimento pouco intenso, típico da segunda-feira, e os cronogramas de abate bem planejados levaram à estabilidade do preço da arroba”informa Scot.

Assim, no mercado paulista, a cotação do boi gordo é de R$ 280/@, da vaca gorda R$ 267/@ e da novilha gorda R$ 272/@ (preços brutos e futuros).

O “boi-China” (abatido mais jovem, com menos de 30 meses) está cotado a R$ 285/@, à vista, valor bruto, acrescenta Scot.

Cotações máximas para homens e mulheres nesta segunda-feira, 01/02
(Fonte: IHS Markit)

Patrocinadores

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 269/@ (prazo)

MS-Gold:

carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)

MT-Tangará:

carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)

MT-B. Garças:

carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 241/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
vaca a R$ 229/@ (dinheiro)

MT-Collider:

carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca R$ 261/@ (prazo)

Vá para o sul:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

PR-Maringá:

carne bovina a R$ 281/@ (dinheiro)
vaca a R$ 261/@ (dinheiro)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 261/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)

BA-F. Santana:

carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 266/@ (dinheiro)

RS-Porto Alegre:

carne bovina a R$ 279/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (dinheiro)

RS-Fronteira:

carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 252/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

PA-Paragominas:

carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)

TO-Gurupi:

carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

RO-Cacoal:

carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
vaca a R$ 221/@ (dinheiro)

RJ-Campos:

carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

MA-Açailândia:

carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (dinheiro)

Fonte: Portal DBO

Patrocinadores
Autor