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Mangalarga Marchador tem história preservada em museu no interno de Minas Gerais

A Despensa do Mundo do Cavalo Mangalarga Marchador, Exposição Pátrio da raça, reúne os melhores equinos atletas em procura de títulos de vencedor. Por trás das belas apresentações, existe um treinamento muito estruturado para que esse bicho chegue prestes para o evento e apresente o seu melhor.

Segundo a veterinária e Membro do Recomendação Técnico Deliberativo da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) Cynthia Daniela Feliciano, existem muitos profissionais por trás do preparo do bicho. “Muitos profissionais estão envolvidos no processo, uma vez que treinadores, tratadores, motoristas, veterinários clínicos (saúde e saúde), ortopedistas, nutricionistas, dentistas, tosadores e sapateiros, veterinários especializados em reprodução, neonatos, entre outros”, aponta.

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O desportista do Marchador tem todo um projecto de preparação e treinamento para as provas, em que seu desempenho supremo é conseguido no maior evento da raça, a Exposição Pátrio. Nesse planejamento, é analisado todo o potencial morfofuncional, ritmado e equitativo, além da avaliação do condicionamento cardiorrespiratório, muscular e osso-tendíneo.

“A partir dessas análises minuciosas, traçamos metas e etapas a serem cumpridas, determinando um projecto de ação envolvendo todo o processo. Dieta, suplementação, tosquia e ferragem, trabalho físico complementar e trabalhos de equitação e domesticação, além de seguimento médico preventivo”, explica o perito.

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Esse trabalho, ao longo do tempo, é aumentado gradativamente, respeitando o limite e o bem-estar do bicho, para que ele atinja o auge de sua performance sem dores, traumas emocionais e fisicamente prestes e ajustado para corridas longas, sem lesões, aumentando assim sua longevidade.

“Geralmente o projecto de treinamento alterna o trabalho a cavalo ou cabresto com trabalho físico complementar. O tempo médio de preparação para atletas de marcha é de aproximadamente 6 meses, tempo médio de condicionamento muscular para dar o suporte mínimo para nossas provas, que são longas e exigem atitude, movimentação com vigor e engajamento dos posteriores”, explica e destaca que “sem a musculatura do traseiro, ou seja, no ‘motor’ do cavalo, nem na musculatura do pescoço, que guia e sustenta, não teremos um conjunto dianteiro muito bravo e um traseiro engajado em uma corrida longa”, alerta.

Obras complementares fomentam a formação do desportista Marchador

Para potencializar o treinamento físico dos animais, a veterinária explica que são utilizados alguns aparelhos e terapias, uma vez que andadores elétricos; piscina para hidroginástica e natação; esteira; esteira elétrica na chuva e aparelhos de fisioterapia.

“Com a junção de todas essas técnicas, procuramos condicionar os cavalos sem cavalgadas ou cabrestos todos os dias, uma vez que era rotina há alguns anos, aumentando a longevidade dos nossos animais”, explica.

Todo o zelo com os animais, mesmo durante o treinamento, é muito importante, tanto que até o solo onde os trabalhos são realizados é prestes. “Temos palmilhas que usamos para amortecer 40% do impacto, evitando assim muitas lesões”, destaca.

Comida privativo para atletas do Marchador

A alimento dos atletas do Marchador também merece atenção privativo. Assim uma vez que os atletas humanos, eles também precisam de uma alimento balanceada para manter a rotina de treinos e competições. “A dieta consiste em forragem de boa qualidade, principalmente feno de tifton e alfafa, ração de boa qualidade dividida em 3 vezes ao dia e sal mineral ad libitum. Também adicionamos suplementação específica de negócio com a premência de cada tipo”, diz Cynthia.

Sem cascos, sem cavalo!

Ainda de negócio com o veterinário, é preciso permanecer muito discreto aos cascos do desportista Marchador. “Basicamente, os ‘pneus dos nossos carros’ precisam de cuidados para uma boa distribuição de peso e estabilidade. Já falaram: ‘sem pé sem cavalo’”, alerta.

Chegando na competição…

Perto das competições, o treinamento dos animais é mudado. Segundo Cynthia, nesse momento é feito o polimento, tempo do treinamento em que a intensidade é reduzida gradativamente, para melhorar a recuperação metabólica, muscular e psicológica dos atletas.

Durante o transporte, os animais são preparados para prometer toda a sua segurança no trajeto. Protetores de rabo, ​​espumas e ligas de folga são usados ​​para proteção e melhor circulação.

“Chegando nos eventos, iniciamos uma rotina até entrar na pista, com treinos menores, trabalho intervalado, fisioterapia e crioterapia para evitar lesões pós-treino. Os animais tomam banhos especiais com produtos específicos para o PH da pele, usamos agasalhos frios para manter os pelos finos, curtos, sedosos e brilhantes, além de evitar o gasto de vigor, que pode faltar no teste para manter a temperatura corporal ideal”, explica Cynthia.

No final dos testes…

Testes terminados, é hora de voltar para lar. “Os cavalos que voltam das corridas estão de férias, livres para resfolgar e desestressar, para depois voltarem a treinar e assim manter o desempenho.

São processos complexos que são cuidadosamente desenvolvidos e preparados para que os animais brilhem na pista, mantendo sua saúde física e psicológica. Por fim, mais do que atletas, são animais muito queridos por seus criadores.

Por: Camila Pedroso

Fotos: Registro pessoal/ Rodney Costa / H Possebon

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Fonte: Agro

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