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Licença para Queimadas: Processo rigoroso, explica Chefe

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Sumário

1. Identificação do problema

1.1 Incêndio ambiental nas proximidades do Pesqueiro Império dos Peixes

1.2 Falta de autorização para queima controlada

2. Consequências da queima de pastagens

2.1 Danos econômicos para os pecuaristas

2.2 Impactos ambientais

3. Alternativas para o manejo de pastagens

3.1 Diversificação das espécies de forrageiras

3.2 Manejo do rebanho e rotação de pastagem

3.3 Outras práticas para evitar a queima de pastagens

Introdução

Uma denúncia de incêndio ambiental nas proximidades de um pesqueiro levanta questões sobre a queima de pastagens como prática de manejo. Esse tipo de queimada, quando realizada sem autorização, pode trazer consequências negativas tanto para os pecuaristas quanto para o meio ambiente. Neste post, discutiremos as principais informações sobre esse tema e apresentaremos alternativas viáveis para evitar a queima de pastagens.

OBemdito recebeu uma denúncia relativa a um incêndio ambiental em uma propriedade situada nas proximidades do Pesqueiro Império dos Peixes, na Estrada Juvenal. A situação no início do mês e mobilizou o Corpo de Bombeiros. No entanto, quando a equipe chegou ao local foi informada pelo proprietário que se tratava que se tratava de uma queima controlada.

Diante da situação, OBemdito conversou com Luis Carlos Borges Cardoso, chefe regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Umuarama, que esclareceu que essa queimada não contava com a devida autorização, uma vez que não houve solicitação de licença para tal atividade.

Cardoso enfatizou a rigorosidade do processo de obtenção de licença para ações desse tipo e recomendou que qualquer pessoa que testemunhe tal ação entre em contato com o IAT ou a Polícia Ambiental para que as medidas apropriadas sejam tomadas, acrescentando: “Para aqueles que desejam realizar esse tipo de atividade, é fundamental entrar em contato conosco”.

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Queimas anuais são uma prática que, à primeira vista, pode parecer atraente para produtores rurais que buscam renovar pastagens e eliminar plantas invasoras. Geralmente, a queima é realizada durante o período de seca, com a expectativa de que as forrageiras possam rebrotar com as primeiras chuvas. No entanto, a longo prazo, os resultados se mostram desastrosos, tanto para as pastagens quanto para os bolsos dos pecuaristas.

Dados demonstram que, se o pecuarista optar por transformar o capim seco em feno ou silagem, ele poderá obter uma produção de até quatro toneladas de feno por hectare, resultando em aproximadamente 13,5 arrobas de carne por hectare, com um valor de arroba estimado em 50 reais. Ou seja, ao optar pela queimada, ele pode estar perdendo cerca de 675 reais por hectare, sem mencionar os danos ambientais, como a poluição do ar e o aumento do efeito estufa.

Licença para Queimadas: Processo rigoroso, explica Chefe 3

Com queimadas sucessivas ao longo dos anos, a pastagem corre o risco de ser completamente destruída. O fogo acaba por eliminar os microorganismos do solo, esgota as reservas de crescimento das gramíneas, fazendo com que o capim desapareça e deixando o solo desprotegido. Os ventos e chuvas, por sua vez, levam embora os nutrientes do solo, que vai ficando compactado e vulnerável ao estabelecimento de espécies invasoras.

Caso a pastagem ainda possa ser recuperada após todos esses prejuízos, o pecuarista enfrentará um gasto médio de cerca de 500 reais por hectare para restaurá-la, com um retorno sobre o investimento que levará, em média, três anos.

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No entanto, existem alternativas viáveis para evitar a queima das pastagens cultivadas, como a diversificação das espécies de forrageiras, a divisão das invernadas, a consorciação com leguminosas, a criação de bancos de proteínas, a adubação para formação e manutenção, bem como a criação de aceiros.

No que diz respeito ao manejo do rebanho, a Embrapa aconselha que os produtores rurais equilibrem a taxa de lotação e adotem a prática de rotação de pastagem, com um intervalo de pelo menos 30 dias, a fim de eliminar os parasitas do pasto. Para os casos em que não é viável produzir feno ou silagem, a suplementação com uréia é uma alternativa recomendada. Todas essas práticas visam evitar que o pecuarista desperdice lucro ao optar pela queimada como método de manejo de pastagens.

(Com informações OBemdito e Embrapa)

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Denúncia de incêndio ambiental nas proximidades do Pesqueiro Império dos Peixes

O portal de notícias OBemdito recebeu uma denúncia sobre um incêndio ambiental em uma propriedade localizada perto do Pesqueiro Império dos Peixes, na Estrada Juvenal. No início do mês, essa situação mobilizou o Corpo de Bombeiros, mas quando chegaram ao local, a equipe foi informada pelo proprietário que se tratava de uma queima controlada.

Falta de autorização para queima controlada

O portal OBemdito conversou com Luis Carlos Borges Cardoso, chefe regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Umuarama, para esclarecer a situação. Cardoso informou que essa queimada não tinha a devida autorização, pois não foi solicitada uma licença para essa atividade.

Processo rigoroso para obtenção de licença

O chefe regional do IAT ressaltou a importância de seguir um processo rigoroso para obter uma licença para realizar queimadas. Ele recomendou que qualquer pessoa que presencie uma queimada sem autorização entre em contato com o IAT ou a Polícia Ambiental para que as medidas apropriadas sejam tomadas. Cardoso ainda enfatizou que é fundamental entrar em contato com o IAT caso alguém deseje realizar esse tipo de atividade.

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Desvantagens das queimas anuais para renovação de pastagens

A prática de queimas anuais pode parecer atraente para produtores rurais que desejam renovar pastagens e eliminar plantas invasoras. No entanto, a longo prazo, os resultados se mostram desastrosos tanto para as pastagens quanto para os pecuaristas.

Perdas econômicas e danos ambientais

Existem dados que demonstram que os produtores que optam por transformar o capim seco em feno ou silagem podem obter uma produção significativa, resultando em uma valorização econômica. Ao escolher a queima, esses produtores podem perder dinheiro e causar danos ambientais, como a poluição do ar e o aumento do efeito estufa.

Destruição da pastagem e perda de nutrientes do solo

O fogo causado pelas queimas seguidas ao longo dos anos pode acabar destruindo completamente a pastagem. Isso ocorre porque o fogo elimina os microorganismos do solo e esgota as reservas de crescimento das gramíneas, resultando na desaparição do capim e na vulnerabilidade do solo a espécies invasoras.

Custo de recuperação da pastagem e retorno do investimento

Se a pastagem puder ser recuperada após esses prejuízos, o pecuarista enfrentará um gasto médio para restaurá-la e um retorno do investimento que levará, em média, três anos.

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Alternativas viáveis para evitar a queima de pastagens

Existem alternativas viáveis para evitar a queima das pastagens cultivadas, como a diversificação das espécies de forrageiras, a divisão das invernadas, a consorciação com leguminosas, a criação de bancos de proteínas, a adubação para formação e manutenção, bem como a criação de aceiros.

Manejo adequado do rebanho

A Embrapa aconselha os produtores rurais a equilibrarem a taxa de lotação e a adotarem a prática de rotação de pastagem para eliminar os parasitas do pasto. Além disso, para os casos em que não é viável produzir feno ou silagem, a suplementação com uréia é uma alternativa recomendada. Essas práticas visam evitar que o pecuarista desperdice lucro ao optar pela queimada como método de manejo de pastagens.

(Com informações de OBemdito e Embrapa)

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

### Conclusão

Diante da denúncia de um incêndio ambiental em uma propriedade próxima ao Pesqueiro Império dos Peixes, é importante ressaltar a necessidade de autorização para realizar queimadas controladas. O chefe regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Umuarama enfatizou a importância de seguir os protocolos legais e recomendou que testemunhas denunciem essas ações. Além disso, evidenciou-se que a prática de queimadas para renovação de pastagens traz consequências negativas em longo prazo, tanto financeiras quanto ambientais. Alternativas como diversificação das espécies de forrageiras e manejo adequado do rebanho são fundamentais para evitar prejuízos.

### Perguntas e Respostas

1. Qual foi a denúncia recebida por OBemdito?

R: OBemdito recebeu uma denúncia relativa a um incêndio ambiental em uma propriedade próxima ao Pesqueiro Império dos Peixes.

2. Qual foi a resposta do chefe regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Umuarama?

R: O chefe regional do IAT esclareceu que a queimada não contava com a devida autorização e recomendou que testemunhas denunciem essas ações.

3. Quais são as consequências da prática de queimadas para renovação de pastagens?

R: A longo prazo, a prática de queimadas resulta em prejuízos financeiros, pois a produção de carne e feno por hectare é reduzida, além dos danos ambientais, como a poluição do ar e o aumento do efeito estufa.

4. Quais são as alternativas viáveis para evitar a queima das pastagens cultivadas?

R: Alternativas viáveis incluem diversificação das espécies de forrageiras, criação de aceiros, consorciação com leguminosas, criação de bancos de proteínas, adubação para formação e manutenção, e rotação de pastagem.

5. Qual a recomendação da Embrapa para manejo do rebanho?

R: A Embrapa recomenda equilibrar a taxa de lotação e adotar a prática de rotação de pastagem, com um intervalo mínimo de 30 dias, para eliminar parasitas do pasto. Em casos em que não é viável produzir feno ou silagem, a suplementação com uréia é uma alternativa recomendada.

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