Pular para o conteúdo

Leite: Setor pede apoio e barreiras

O Desafio do Setor Leiteiro Brasileiro em 2023

Como a Nova Regra Tributária Impacta os Produtores Nacionais

Uma Perspectiva Atualizada sobre a Tendência do Mercado de Leite

Apesar de ser uma das demandas do setor leiteiro, a nova regra tributária criada pelo governo federal…


Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Patrocinadores

“`html

Sumário

1. Novas Regras Tributárias para o Setor Leiteiro

1.1. Perspectivas dos Produtores Brasileiros

2. Crise e Expectativas

2.1. Estudo sobre a Tendência de Mercado

3. A Importância do Subsídio para os Produtores Brasileiros

3.1. Limitação das Importações e Subsídios Financeiros

“`

Patrocinadores




Apesar de ser uma das demandas do setor leiteiro, a nova regra tributária criada pelo governo federal, baixada por decreto em setembro de 2023, não é considerada suficiente para reverter a crise que atinge os produtores nacionais. Eles agora esperam que o governo barre os importados e subsidie a produção nacional para fazer frente aos preços, que consideram baixos.


“O mercado está muito estagnado nesta mesma discussão em torno das ações do governo, pois elas foram muito faladas, mas não foram colocadas em prática, uma vez que tudo vai ser só daqui a 90 dias e não tem nos ajudado, por enquanto”, afirma Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, em nota recente.


Produtores de leite ainda esperam que os preços no campo parem de cair e reajam, mesmo que pouco, diz Tang. “Isto é esperado pelos produtores e ,apesar de não resolver o problema, poderá minimizar um pouco as perdas”, afirma.


A perspectiva é respaldada por um estudo sobre a tendência de mercado nacional realizado pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes, de Minas Gerais. A pesquisa aponta que há a possibilidade de uma redução adicional de 0,2% nos preços, após a qual se espera que a sequência de quedas seja interrompida.


Para a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), o caminho para recuperar a rentabilidade passa necessariamente por sanções que limitem a entrada do leite em pó importado, mas também subsídio financeiro para os produtores brasileiros, a exemplo do que fez a Argentina durante um período de seis meses.


A nova regra limita os benefícios fiscais aos laticínios que adquirirem leite de produtores brasileiros, deixando de fora os que se limitam a importar. E prevê o aproveitamento de até 50% do crédito presumido dos impostos federais PIS e Cofins concedidos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS), do Ministério da Agricultura.


Pelos cálculos da federação, somente 30% do leite em pó importado provém de laticínios que captam em propriedades leiteiras instaladas no Brasil. A cooperativa uruguaia Conaprole, por exemplo, não entra nesse percentual, já que se limita a adquirir de produtores uruguaios seus associados. O mesmo ocorre no caso da argentina La Sereníssima.


“Não fazia sentido manter esse benefício para as indústrias que estavam importando leite, já que elas estão gerando todo esse desequilíbrio. Agora, é uma medida que não resolve problema”, afirma Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS e coordenador da Câmara Setorial do Leite do Rio Grande do Sul. “Teria de ser encontrada uma maneira de proibir as indústrias de revenderem o leite importado, que elas tivessem algum tipo de sanção, é isso que cobramos do governo federal”, diz o representante gaúcho.


O principal canal de negociação teria de ser o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, já que a Câmara de Comércio Exterior, subordinada à pasta, é responsável pelas regras para a importação.


“Por isso estamos cobrando que seja criado algum tipo de barreira para trancar as importações. Nesse momento, só existem duas maneiras de o preço do leite reagir: ou tranca as importações ou dá incentivo direto para os produtores, que é o que precisa neste momento, senão o nosso temor neste momento é que não sobrem mais produtores de leite. Precisa ter subsídio direto, na veia do produtor, como fez a Argentina”, afirma Zanetti.


A negociação da Fetag-RS com o governo federal inclui a criação de subsídios aos produtores de R$ 1,3 bilhão ao ano, que serviriam para subsidiar propriedades com produção mensal de até 6 mil litros de leite. “Por meio da Conab, o governo federal estipularia o preço mínimo a esses produtores de R$ 2,20 por litro, com o governo subsidiando a diferença entre o que o produtor recebe e esse valor de referência”, diz Zanetti.


As informações são do Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint.


 


 


# A nova regra tributária para o setor leiteiro
## Governo federal lança nova regra tributária para o setor leiteiro

Apesar de ser uma das demandas do setor leiteiro, a nova regra tributária criada pelo governo federal, baixada por decreto em setembro de 2023, não é considerada suficiente para reverter a crise que atinge os produtores nacionais. Eles esperam que o governo barre os importados e subsidie a produção nacional para fazer frente aos preços, que consideram baixos.
### Setor leiteiro enfrenta crise
O mercado está estagnado diante da falta de ações práticas do governo que foram muito faladas, mas não foram implementadas. A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, expressou sua insatisfação sobre o assunto. A situação preocupa os produtores de leite, que aguardam pela reversão do cenário.
### Perspectiva a longo prazo
Produtores de leite ainda aguardam reação dos preços no campo, mesmo que mínima. O Instituto de Laticínios Cândido Tostes, de Minas Gerais, realiza estudo sobre a tendência de mercado nacional e aponta para uma possível redução adicional de 0,2% nos preços, após a qual se espera que a sequência de quedas seja interrompida.
### Soluções para a crise
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS) afirma que o caminho para recuperar a rentabilidade passa necessariamente por sanções que limitem a entrada do leite em pó importado, além do subsídio financeiro para os produtores brasileiros. A nova regra limita os benefícios fiscais aos laticínios que adquirirem leite de produtores brasileiros, deixando de fora os que se limitam a importar. E prevê o aproveitamento de até 50% do crédito presumido dos impostos federais PIS e Cofins concedidos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS), do Ministério da Agricultura.
### Impacto das importações
Segundo cálculos da federação, somente 30% do leite em pó importado provém de laticínios que captam em propriedades leiteiras instaladas no Brasil. A cooperativa uruguaia Conaprole e a argentina La Sereníssima não entram nesse percentual, o que gera desequilíbrio no setor. A expectativa da Fetag-RS é que o governo federal adote medidas eficazes, incluindo a proibição das indústrias de revenderem o leite importado.
### Negociações com o governo
As negociações da Fetag-RS com o governo federal incluem a criação de subsídios aos produtores de R$ 1,3 bilhão ao ano, que serviriam para subsidiar propriedades com produção mensal de até 6 mil litros de leite. As informações são do Globo Rural.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Os produtores de leite enfrentam uma crise atribuída, em parte, à regra tributária estabelecida pelo governo federal. Embora essa decisão tenha sido vista como relevante para o setor, muitos consideram que não será suficiente para reverter a situação. Diante disso, há a expectativa de que o governo intervenha para limitar a entrada de leite importado e subsidiar a produção nacional, a fim de enfrentar os preços reduzidos. Aguarda-se que futuras medidas possam amenizar a crise e proporcionar um reajuste nos preços, visando a restaurar a rentabilidade dos produtores.

É importante refletir sobre as possibilidades de reverter a crise do setor leiteiro, considerando a insuficiência das medidas vigentes. Diante disso, surgem algumas questões pertinentes:

### O que se espera do governo para lidar com a crise do leite?
Espera-se que o governo intervenha para limitar a entrada de leite importado e subsidie a produção nacional, visando superar os preços reduzidos e a crise enfrentada pelos produtores.

#### Quais são as limitações da nova regra tributária estabelecida pelo governo?
Embora a nova regra tenha impactado diretramente os laticínios que adquirem leite de produtores nacionais, ela não suportou a demanda por mudanças mais substanciais para reverter a crise do setor.

##### Como a queda nos preços do leite afetou os produtores nacionais?
A redução nos preços do leite tem causado impactos econômicos significativos aos produtores, prejudicando a rentabilidade e suscitando uma crise no setor.

###### Qual é a expectativa do Instituto de Laticínios Cândido Tostes em relação ao mercado nacional?
O Instituto de Laticínios Cândido Tostes indica a possibilidade de uma redução adicional de 0,2% nos preços do leite, mas sugere que essa tendência de queda seja interrompida, trazendo perspectivas para o setor.

Apesar de ser uma das demandas do setor leiteiro, a nova regra tributária criada pelo governo federal, baixada por decreto em setembro de 2023, não é considerada suficiente para reverter a crise que atinge os produtores nacionais. Eles agora esperam que o governo barre os importados e subsidie a produção nacional para fazer frente aos preços, que consideram baixos.


“O mercado está muito estagnado nesta mesma discussão em torno das ações do governo, pois elas foram muito faladas, mas não foram colocadas em prática, uma vez que tudo vai ser só daqui a 90 dias e não tem nos ajudado, por enquanto”, afirma Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, em nota recente.


Produtores de leite ainda esperam que os preços no campo parem de cair e reajam, mesmo que pouco, diz Tang. “Isto é esperado pelos produtores e ,apesar de não resolver o problema, poderá minimizar um pouco as perdas”, afirma.


A perspectiva é respaldada por um estudo sobre a tendência de mercado nacional realizado pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes, de Minas Gerais. A pesquisa aponta que há a possibilidade de uma redução adicional de 0,2% nos preços, após a qual se espera que a sequência de quedas seja interrompida.


Para a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), o caminho para recuperar a rentabilidade passa necessariamente por sanções que limitem a entrada do leite em pó importado, mas também subsídio financeiro para os produtores brasileiros, a exemplo do que fez a Argentina durante um período de seis meses.


A nova regra limita os benefícios fiscais aos laticínios que adquirirem leite de produtores brasileiros, deixando de fora os que se limitam a importar. E prevê o aproveitamento de até 50% do crédito presumido dos impostos federais PIS e Cofins concedidos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS), do Ministério da Agricultura.


Pelos cálculos da federação, somente 30% do leite em pó importado provém de laticínios que captam em propriedades leiteiras instaladas no Brasil. A cooperativa uruguaia Conaprole, por exemplo, não entra nesse percentual, já que se limita a adquirir de produtores uruguaios seus associados. O mesmo ocorre no caso da argentina La Sereníssima.


“Não fazia sentido manter esse benefício para as indústrias que estavam importando leite, já que elas estão gerando todo esse desequilíbrio. Agora, é uma medida que não resolve problema”, afirma Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS e coordenador da Câmara Setorial do Leite do Rio Grande do Sul. “Teria de ser encontrada uma maneira de proibir as indústrias de revenderem o leite importado, que elas tivessem algum tipo de sanção, é isso que cobramos do governo federal”, diz o representante gaúcho.


O principal canal de negociação teria de ser o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, já que a Câmara de Comércio Exterior, subordinada à pasta, é responsável pelas regras para a importação.


“Por isso estamos cobrando que seja criado algum tipo de barreira para trancar as importações. Nesse momento, só existem duas maneiras de o preço do leite reagir: ou tranca as importações ou dá incentivo direto para os produtores, que é o que precisa neste momento, senão o nosso temor neste momento é que não sobrem mais produtores de leite. Precisa ter subsídio direto, na veia do produtor, como fez a Argentina”, afirma Zanetti.


A negociação da Fetag-RS com o governo federal inclui a criação de subsídios aos produtores de R$ 1,3 bilhão ao ano, que serviriam para subsidiar propriedades com produção mensal de até 6 mil litros de leite. “Por meio da Conab, o governo federal estipularia o preço mínimo a esses produtores de R$ 2,20 por litro, com o governo subsidiando a diferença entre o que o produtor recebe e esse valor de referência”, diz Zanetti.


As informações são do Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint.


 


 


Suas perguntas foram encaminhadas e em breve terão respostas! Espero que tenha achado as informações pertinentes.

Verifique a Fonte Aqui

Autor