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Laticínios Alternativos: Sem Vacas, Sem Leite

    Leite sem vaca? Queijo sem leite?

    O Futuro do Leite: A Revolução da Produção por Fungos

    Uma Nova Era para a Indústria Láctea

    Transformando a Produção e o Mercado

    Leite que até então era produzido por vacas hoje pode ser produzido por fungos com exatamente a mesma composição, mesmo cheiro, com caseína, lactose, e tudo mais. Estamos testemunhando a corrida do ouro da indústria de laticínios, com empresas inovadoras como Future Cow já liderando o caminho. Mas quais são os desafios e as implicações dessa revolução? Vamos explorar mais a fundo esse tema instigante.

    Antes de tudo, quais as dúvidas que pairam no ar neste momento? Vamos tentar respondê-las abaixo. Afinal, esse leite deve estar entre aspas ou é leite de verdade? E quem são os jogadores nesse campo? Eles estão realmente estourados ou são eternas promessas?

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    Essa mudança traz consigo promessas de menores impactos ambientais e a possibilidade de atender às demandas de consumidores modernos, mas também levanta questões sobre escalabilidade, custo competitivo, e regulações governamentais. Além disso, à medida que essas inovações avançam, elas estão moldando não apenas a indústria de laticínios, mas também os padrões de consumo e as práticas comerciais.

    Com tantas incógnitas e promessas, é claro que esse tópico desperta interesse e especulação. Acompanhar os desdobramentos destas iniciativas é crucial para entender as possíveis mudanças e oportunidades que surgirão no mercado. E enquanto aguardamos a revelação de mais segredos de produção e os desafios superados por essas empresas, vamos manter um olho atento nessa corrida tecnológica que promete transformar a indústria de laticínios.

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    Sumário

    1. Introdução ao novo processo de produção de leite

    1.1 Mudanças na produção de leite

    1.2 Empresas inovadoras

    1.3 Desafios e regulamentação

    2. Os principais jogadores do mercado

    2.1 Perfect Day

    2.2 Change Foods

    2.3 Outras startups

    3. Impacto ambiental e questões econômicas

    3.1 Redução de impacto ambiental

    3.2 Mercado e demanda

    3.3 Perspectivas para países em desenvolvimento

    4. Mercado e expectativas de lançamento

    4.1 Aprovações regulatórias

    4.2 Escalabilidade e produção em massa

    4.3 Estratégias de mercado e modelos de negócios

    5. Conclusão e perspectivas futuras

    5.1 Inovações e avanços tecnológicos

    5.2 Futuro do mercado de leite advindo de fermentação de precisão

    5.3 Oportunidades e desafios

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    Leite que até então era produzido por vacas hoje pode ser produzido por fungos com exatamente a mesma composição, mesmo cheiro, com caseína, lactose, e tudo mais. É leite de verdade, é a corrida do ouro!


    Uma Startup brasileira chamada Future Cow,  já produz leite advindo de fermentação bacteriana, ainda em forma experimental, mas com planta piloto para teste em escala industrial. Além disso, outras empresas aqui e no mundo estão nessa corrida.


    Antes de tudo, quais as dúvidas que pairam no ar neste momento? Vamos tentar respondê-las abaixo


    Afinal, esse leite deve estar entre aspas ou é leite de verdade?


    É sabido que a tecnologia utilizada na produção de leite já existe há décadas. Trata-se da técnica recombinante que insere porções específicas de DNA de vacas em microrganismos e estes, por sua vez, vão produzir o que essa porção de DNA as comandar. Isso já é usado por laboratórios há muitos anos para produzir insulina e BST por exemplo, sendo muito mais barato ter grandes câmaras de fermentação com bactérias do que com vacas, que convenhamos, ocupariam mais espaço e comeriam muito mais.


    Todavia, a lógica não pode ser simplesmente extrapolada para o leite pois não estamos falando de uma molécula simples em pequenas quantidades e sim de um composto líquido com certa complexidade e alto nível nutricional, ou seja, a produção em escala continua sendo uma grande questão a ser respondida. Além disso não basta produzir em escala, é preciso legislação específica para isso com delimitações de padrões, qualidade e segurança do produto ao consumidor.


    Quem são os jogadores nesse campo? Eles estão realmente estourados ou são eternas promessas?


    Em 2020 noticiamos que a Perfect Day havia angariado nada menos que U$300 milhões de dólares na sua primeira rodada de negócios. Após 3 anos vende whey, que é uma proteína relativamente mais fácil de produzir, mas leite propriamente dito ainda não tem escala, lembrando que a empresa existe desde 2014. Outro importante player é a Change foods, australiana criada em 2019, também angariou fundos de investimentos empolgados com o segmento.


    Conversamos com Ricardo Cotta, que durante a pandemia estudou a fundo este tema e tinha intenção de criar uma startup para brigar por essa fatia de mercado. Ele nos contou que “É uma corrida do ouro, pois se trata de um processo difícil que exige transgenia de um fungo e Como ter tecnologia e competitividade de custos para brigar com essas empresas gigantes e que contam com financiamento de grandes fundos e apoio governamental?… Foi por observar esses movimentos e estudar os concorrentes a fundo que desisti do investimento”


    Isso é uma solução para as pressões por menores impactos ambientais da atividade?


    Cotta nos relatou que acredita ser uma tentativa de primeiramente produzir algo em escala com custo atrativo, mas que trará o bônus da mensagem de menor impacto ambiental e ser livre de questões sobre bem-estar animal. Ou seja, o grande propulsor dessa corrida é a lucratividade e traz consigo ganhos secundários como respostas ao consumidor moderno.


    O caso do Reino Unido foi noticiado mundialmente prevendo o incentivo ao uso da fermentação bacteriana ou de precisão na produção de queijos para reduzir 1.2% da emissão de gases de efeito estufa (GEE) atribuída a produção de queijos nesse território. Importante notar que toda essa mobilização para reduzir 1% das emissões parecem muito mais uma ação em resposta a pressão de consumidores do que uma ação efetiva para mitigação de efeitos ambientais causados pela atividade.


    Comércio B2B ou diretamente para as gondolas?


    Um total de 1.249 participaram do estudo no Reino Unido com um ‘experimento de escolha discreta’, em que os participantes foram confrontados com diferentes tarefas de escolha exigindo que eles escolhessem entre seis opções: “muçarela” à base de nozes, muçarela premium, muçarela bola, “muçarela” livre de animais (derivada de fermentação de precisão), ou não comprar. O preço foi uma característica fundamental do experimento. Outra pesquisa feita no Canadá determinou que o preço é o fator mais importante dessa decisão.


    Tratando-se de uma economia de país ainda pobre e com grandes desafios de distribuição de renda, o consumo desse leite parece, enquanto não houver escalabilidade, ser algo nichado a um público mais rico e com acesso e preferência por informações contra a produção animal e isso traria o consumo de leite sem peso na consciência, mesmo que lhe custasse mais. No mercado de massa, a alternativa do leite advindo de fermentação de precisão poderia ser uma possibilidade contanto que o custo de aquisição seja realmente muito competitivo. Se, conforme citado, para canadenses o preço é o fator mais decisivo, para brasileiros com certeza não será diferente.


    Na Inglaterra, um estudo demonstrou que havendo paridade de preços se prevê que o queijo sem origem animal conquistará um terço (33%) da participação no mercado de queijos. E se a demanda do mercado crescer, as colaborações da indústria se fortalecerem e os avanços tecnológicos continuarem em ritmo acelerado, esses números estão a caminho de experimentar um “salto surpreendente”, observou a start-up de fermentação de precisão. Reforçando, estamos considerando países ricos.


    Cotta dividiu que acredita se tratar de um negócio muito mais B2B do que efetivamente para abastecer mercados, pelo menos a médio prazo. Assim ele diz crer que a pecuária tradicional vai continuar abastecendo o mercado de leite fluído mas que vai perder fatias importantes como fornecimento de proteína Whey para industrias, já que este produto é o mais consolidade e de maior facilidade de produção até o momento.


    Quando deve chegar de fato ao mercado?


    Nos EUA a licença junto ao Food and Drug Administration FDA pela Perfect Day já foi aprovada desde 2020, a startup Future Cow já entrou com pedido de registro na ANVISA.


    A expectativa da Future Cow é que os processos sejam finalizados em até doze meses, quando pretendem construir uma fábrica e assim escalar a produção. A ideia da startup é ser apenas um fornecedor para a indústria, e não uma empresa de marca. A Future Cow foi o primeiro investimento da  Big Idea Ventures no país, que tem cerca de US$ 100 milhões em ativos. 


    Nos EUA, a Perfect Day é o ‘case’ mais emblemático. Fundada em 2019, a startup já levantou mais de US$ 750 milhões — e virou um unicórnio — justamente com a produção de leite usando a fermentação de precisão. Leonardo, CEO da Future Cow, disse que o maior diferencial em relação as outras startups é o desenvolvimento de uma técnica que permite aos hospedeiros (a levedura ou fungo) serem alimentados com resíduos da agroindústria em vez da glicose, que é usada pelos concorrentes. “Isso reduz muito o custo unitário de produção, que é um dos grandes gargalos dessa indústria,” ao Brazil Journal. “No nosso modelo, a redução foi de mais de 200%.” completa.


    Muitas dúvidas ainda precisam de tempo para serem respondidas e há grandes segredos de produção guardados a sete chaves como em qualquer corrida tecnológica. Assim, obviamente veremos muitas apostas e especulação. Ao mercado cabe aguardar os novos desdobramentos dessas iniciativas e prever possíveis movimentos que possam mudar esse jogo ou criar novas oportunidades de negócios.


     


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    Leite produzido por fungos: a inovação da corrida do ouro!

    A revolução na produção de leite

    Antes produzido apenas por vacas, o leite agora conta com uma nova fonte: os fungos. Com a mesma composição, cheiro, caseína, lactose, e tudo mais, trata-se de um leite de verdade. Essa revolução está movimentando empresas ao redor do mundo, com a produção experimental já em andamento.

    As principais dúvidas sobre o leite de fungos

    Mas, afinal, esse leite deve ser considerado leite de verdade? A tecnologia utilizada na produção já existe há décadas e trata-se da técnica recombinante, que insere porções específicas de DNA de vacas em microrganismos, que por sua vez produzem o produto. No entanto, essa lógica não pode ser simplesmente extrapolada para o leite, já que se trata de um composto líquido com alta complexidade e alto nível nutricional. Além disso, não basta produzir em escala, é preciso a devida legislação e padrões de qualidade e segurança para garantir a comercialização do produto.

    Os jogadores do mercado de leite de fungos

    Empresas como a Perfect Day e a Change Foods estão na corrida para a produção em escala do leite advindo de fermentação bacteriana. Apesar de enfrentarem desafios, como a escala de produção, o incentivo financeiro e governamental mostra que o mercado acredita no potencial desse novo segmento. No entanto, ainda há dúvidas sobre a viabilidade econômica dessa produção em larga escala.

    Impactos ambientais e mercado consumidor

    O leite produzido a partir de fermentação de precisão traz consigo benefícios ambientais, com menor impacto e livres de questões sobre bem-estar animal. No entanto, a viabilidade econômica e a aceitação do mercado consumidor ainda são desafios a serem superados. Enquanto em países ricos essa alternativa pode conquistar uma parcela significativa do mercado, em países em desenvolvimento, o custo ainda é um fator determinante para a adoção em larga escala.

    O futuro do leite de fungos

    Apesar das expectativas, ainda há muitas incógnitas sobre a produção e comercialização em larga escala do leite de fungos. Novos desdobramentos e avanços tecnológicos podem mudar o jogo ou criar novas oportunidades de negócios. É um momento de apostas e especulações, e o mercado aguarda os próximos passos dessa inovação.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Você terminou de ler um artigo sobre a produção de leite por meio de fermentação bacteriana. Este é um tópico extremamente importante e relevante, considerando o impacto ambiental da pecuária tradicional e as crescentes preocupações com o bem-estar animal. A corrida para produzir leite sem a necessidade de vacas está a todo vapor, com empresas ao redor do mundo investindo pesadamente nessa tecnologia.

    No entanto, existem muitas questões em aberto. A produção em escala e a legislação específica são desafios que precisam ser enfrentados. Além disso, a competitividade de custo em comparação com a produção tradicional de leite é uma preocupação para os produtores.

    A questão da distribuição e do mercado consumidor também são importantes a considerar. É provável que, inicialmente, o leite produzido por fermentação bacteriana seja mais acessível a um público mais rico que se preocupa com questões ambientais. No entanto, se for possível atender a paridade de preços, o mercado pode expandir significativamente.

    No final, resta a expectativa de que as empresas envolvidas desenvolvam soluções efetivas e que a produção de leite por meio de fermentação bacteriana se torne uma realidade viável e sustentável.

    ### Afinal, esse leite deve estar entre aspas ou é leite de verdade? (h2)

    Este leite produzido por fermentação bacteriana é considerado leite de verdade, pois possui a mesma composição e características nutricionais do leite tradicional de origem animal.

    #### Quem são os jogadores nesse campo? Eles estão realmente estourados ou são eternas promessas? (h3)

    Alguns dos principais players nesse campo incluem empresas como Perfect Day e Change Foods, que têm investido pesadamente nessa tecnologia. No entanto, a produção em escala ainda é um desafio a ser superado.

    ##### Isso é uma solução para as pressões por menores impactos ambientais da atividade? (h4)

    A produção de leite por fermentação bacteriana pode oferecer uma solução parcial para as pressões por menores impactos ambientais da produção de leite. Essa tecnologia possui potencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa associadas à produção tradicional de leite.

    Leite que até então era produzido por vacas hoje pode ser produzido por fungos com exatamente a mesma composição, mesmo cheiro, com caseína, lactose, e tudo mais. É leite de verdade, é a corrida do ouro! Uma Startup brasileira chamada Future Cow,  já produz leite advindo de fermentação bacteriana, ainda em forma experimental, mas com planta piloto para teste em escala industrial. Além disso, outras empresas aqui e no mundo estão nessa corrida. Antes de tudo, quais as dúvidas que pairam no ar neste momento? Vamos tentar respondê-las abaixo Afinal, esse leite deve estar entre aspas ou é leite de verdade? É sabido que a tecnologia utilizada na produção de leite já existe há décadas. Trata-se da técnica recombinante que insere porções específicas de DNA de vacas em microrganismos e estes, por sua vez, vão produzir o que essa porção de DNA as comandar. Isso já é usado por laboratórios há muitos anos para produzir insulina e BST por exemplo, sendo muito mais barato ter grandes câmaras de fermentação com bactérias do que com vacas, que convenhamos, ocupariam mais espaço e comeriam muito mais. Todavia, a lógica não pode ser simplesmente extrapolada para o leite pois não estamos falando de uma molécula simples em pequenas quantidades e sim de um composto líquido com certa complexidade e alto nível nutricional, ou seja, a produção em escala continua sendo uma grande questão a ser respondida. Além disso não basta produzir em escala, é preciso legislação específica para isso com delimitações de padrões, qualidade e segurança do produto ao consumidor. Quem são os jogadores nesse campo? Eles estão realmente estourados ou são eternas promessas? Em 2020 noticiamos que a Perfect Day havia angariado nada menos que U$300 milhões de dólares na sua primeira rodada de negócios. Depois de 3 anos vende whey, que é uma proteína relativamente mais fácil de produzir, mas leite propriamente dito: ainda não tem escala, lembrando que a empresa existe desde 2014. Outro importante player é a Change foods, australiana criada em 2019, também angariou fundos de investimentos empolgados com o segmento. Conversamos com Ricardo Cotta, que durante a pandemia estudou a fundo este tema e tinha intenção de criar uma startup para brigar por essa fatia de mercado. Ele nos contou que “É uma corrida do ouro, pois se trata de um processo difícil que exige transgenia de um fungo e Como ter tecnologia e competitividade de custos para brigar com essas empresas gigantes e que contam com financiamento de grandes fundos e apoio governamental?… Foi por observar esses movimentos e estudar os concorrentes a fundo que desisti do investimento” Isso é uma solução para as pressões por menores impactos ambientais da atividade? Cotta nos relatou que acredita ser uma tentativa de primeiramente produzir algo em escala com custo atrativo, mas que trará o bônus da mensagem de menor impacto ambiental e ser livre de questões sobre bem-estar animal. Ou seja, o grande propulsor dessa corrida é a lucratividade e traz consigo ganhos secundários como respostas ao consumidor moderno. O caso do Reino Unido foi noticiado mundialmente prevendo o incentivo ao uso da fermentação bacteriana ou de precisão na produção de queijos para reduzir 1.2% da emissão de gases de efeito estufa atribuída a produção de queijos nesse território. Importante notar que toda essa mobilização para reduzir 1% das emissões parecem muito mais uma ação em resposta a pressão de consumidores do que uma ação efetiva para mitigação de efeitos ambientais causados pela atividade. Comércio B2B ou diretamente para as gondolas? Um total de 1.249 participaram do estudo no Reino Unido com um ‘experimento de escolha discreta’, em que os participantes foram confrontados com diferentes tarefas de escolha exigindo que eles escolhessem entre seis opções: “muçarela” à base de nozes, muçarela premium, muçarela bola, “muçarela” livre de animais (derivada de fermentação de precisão), ou não comprar. O preço foi uma característica fundamental do experimento. Outra pesquisa feita no Canadá determinou que o preço é o fator mais importante dessa decisão. Tratando-se de uma economia de país ainda pobre e com grandes desafios de distribuição de renda, o consumo desse leite parece, enquanto não houver escalabilidade, ser algo nichado a um público mais rico e com acesso e preferência por informações contra a produção animal e isso traria o consumo de leite sem peso na consciência, mesmo que lhe custasse mais. No mercado de massa, a alternativa do leite advindo de fermentação de precisão poderia ser uma possibilidade contanto que o custo de aquisição seja realmente muito competitivo. Se, conforme citado, para canadenses o preço é o fator mais decisivo, para brasileiros com certeza não será diferente. Em Inglatera, um estudo demonstrou que havendo paridade de preços se prevê que o queijo sem origem animal conquistará um terço (33%) da participação no mercado de queijos e se a demanda do mercado crescer, as colaborações da indústria se fortalecerem e os avanços tecnológicos continuarem em ritmo acelerado, esses números estão a caminho de experimentar um “salto surpreendente”, observou a start-up de fermentação de precisão. Cotta dividiu que acredita se tratar de um negócio muito mais B2B do que efetivamente para abastecer mercados, pelo menos a médio prazo. Assim ele diz crer que a pecuária tradicional vai continuar abastecendo o mercado de leite fluído mas que vai perder fatias importantes como fornecimento de proteína Whey para industrias, já que este produto é o mais consolidade e de maior facilidade de produção até o momento. Quando deve chegar de fato ao mercado? Nos EUA a licença junto ao Food and Drug Administration FDA pela Perfect Day já foi aprovada desde 2020, a startup Future Cow já entrou com pedido de registro na ANVISA. A expectativa da Future Cow é que os processos sejam finalizados em até doze meses, quando pretendem construir uma fábrica e assim escalar a produção. A ideia da startup é ser apenas um fornecedor para a indústria, e não uma empresa de marca. A Future Cow foi o primeiro investimento da  Big Idea Ventures no país, que tem cerca de US$ 100 milhões em ativos.  Nos EUA, a Perfect Day é o ‘case’ mais emblemático. Fundada em 2019, a startup já levantou mais de US$ 750 milhões — e virou um unicórnio — justamente com a produção de leite usando a fermentação de precisão. Leonardo, CEO da Future Cow, disse que o maior diferencial em relação as outras startups é o desenvolvimento de uma técnica que permite aos hospedeiros (a levedura ou fungo) serem alimentados com resíduos da agroindústria em vez da glicose, que é usada pelos concorrentes. “Isso reduz muito o custo unitário de produção, que é um dos grandes gargalos dessa indústria,” ao Brazil Journal. “No nosso modelo, a redução foi de mais de 200%.” completa. Muitas dúvidas ainda precisam de tempo para serem respondidas e há grandes segredos de produção guardados a sete chaves como em qualquer corrida tecnológica. Assim, obviamente veremos muitas apostas e especulação. Ao mercado cabe aguardar os novos desdobramentos dessas iniciativas e prever possíveis movimentos que possam mudar esse jogo ou criar novas oportunidades de negócios.   Gostou do conteúdo? Deixe seu like e seu comentário, isso nos ajuda a saber que conteúdos são mais interessantes para você.

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