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Intervenção do Governo: solução para custos do leite

Sumário

1. Intervenção nos custos à produção de leite

1.1 Ponto de vista dos produtores

2. Fixação de preços na distribuição

2.1 Pressão política e condições de preço à produção

3. A importância da intervenção do Governo

3.1 Impacto dos fatores de produção no preço do leite

4. A visita de Paulo Raimundo à vacaria e queijaria em Valado de Santa Quitéria

4.1 O setor da produção leiteira e a legislação europeia

5. Responsabilidade do Governo e outras forças políticas

5.1 A crise no setor e o impacto na vida dos produtores

6. O apelo do líder do PCP aos responsáveis políticos

6.1 A importância de medidas e apoios para a manutenção da produção nacional

Introdução

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu a necessidade de uma intervenção do Governo nos custos à produção de leite e na fixação de preços na distribuição. De acordo com Raimundo, esta intervenção é essencial para evitar um aumento dos custos tanto para os produtores quanto para os consumidores.

A visita de Paulo Raimundo a uma vacaria e queijaria em Valado de Santa Quitéria, no concelho de Alcobaça, permitiu constatar o esforço do setor da produção leiteira para modernizar-se e cumprir a legislação europeia. No entanto, o fim das quotas leiteiras e a política conduzida em favor dos países da Europa Central têm estrangulado o setor.

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O líder do PCP responsabilizou não só o Governo, mas também o PSD, Chega e Iniciativa Liberal pelas opções erradas que têm prejudicado os produtores e a vida das pessoas. De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal, o preço ao produtor está abaixo dos custos de produção, o que coloca em risco a manutenção da produção nacional.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, considerou, nesta quinta-feira (190, que o Governo tem a obrigação de intervir nos custos à produção de leite e na fixação de preços na distribuição, de modo evitar que o aumento dos custos para produtores e consumidores.

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Portugal Digital com Lusa


PCP Paulo Raimundo Foto Lusa Nuno Veiga Arq


O Governo “tem a obrigatoriedade de intervir em duas linhas: nos custos dos fatores de produção e na pressão política” no sentido de criar condições “para que o preço à produção seja mais elevado, o que obriga a fixar preços também do ponto de vista da distribuição”, disse Paulo Raimundo no final de uma vista a uma vacaria e queijaria em Valado de Santa Quitéria, no concelho de Alcobaça, no distrito de Leiria.

Aludindo ao peso dos fatores de produção no preço do leite, o dirigente comunista considerou que estes “estão a pressionar toda a gente” e que o Governo “podia devia e tem que fazer mais”, sob o risco de “mais tarde ou mais cedo” a única opção do setor ser “acabar com a produção”.

No entender de Paulo Raimundo, o executivo socialista “tem que intervir do ponto de vista dos combustíveis, tem que intervir do ponto de vista da concentração em si mesmo, fazer uma compra dos fatores de produção para os vender aos produtores a preços acessíveis”. Caso contrário, “as pessoas não aguentam mais e vai sobrar para todos”, produtores e consumidores.

A visita de Paulo Raimundo, integrada na iniciativa “Viver melhor na nossa terra”, centrou-se hoje no tópico “Defender a Produção Leiteira”, setor que o líder do PCP considerou ter feito “um esforço tremendo” para se modernizar e cumprir a legislação europeia e que tem sido estrangulado “pelo fim das quotas leiteiras” e uma política “conduzida para cumprir os interesses dos países da Europa Central”.

A responsabilidade sobre a crise no setor que conta hoje com pouco mais de três mil produtores de leite “é do Governo”, mas também, rematou “do PSD, do Chega e da Iniciativa Liberal que, neste caso concreto, alinham profundamente com estas opções erradas que apertam os produtores e que acabam por apertar as nossas vidas”.

Na visita em que se associou “ao grito de alma dos produtores” o líder do PCP ouviu do presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep), e dono da exploração, Jorge Silva, explicar que o leite está a ser vendido pelo produtor a “46 ou 47 cêntimos” e que “os custos de produção rondam os 56 cêntimos”.

Ainda que o preço ao produtor tenha conhecido um ligeiro aumento “o custo de produção de uma vaca subiu cerca de 60%”.

Para o produtor, “se o Governo quiser manter a produção nacional” terá que tomar medidas, entre as quais “apoios para compensar as percas ou alguma coordenação da distribuição de resultados” para que as três fileiras: produção, industria e distribuição, “se possam ajudar mutuamente”.

Segundo o presidente da Aprolep, o setor conta com cerca de 3.100 produtores, e tem registado fechos na ordem das 200 empresas por ano, nos últimos dois anos. Ainda assim, garante não haver risco de necessidade de importação de leite.

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Secretário-geral do PCP pede intervenção do governo nos custos de produção de leite


Fonte: Portugal Digital com Lusa


PCP Paulo Raimundo Foto Lusa Nuno Veiga Arq


Governo deve agir para evitar aumento de custos na produção de leite, afirma secretário-geral do PCP

Em uma visita a uma vacaria e queijaria em Valado de Santa Quitéria, no concelho de Alcobaça, Paulo Raimundo, secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), enfatizou a responsabilidade do governo em intervir para controlar os custos de produção e os preços na distribuição do leite. Para ele, é necessário criar condições para que o preço à produção seja mais elevado e que o governo estabeleça preços justos também para a distribuição. Essa intervenção é crucial para evitar o aumento dos custos tanto para os produtores quanto para os consumidores.

Paulo Raimundo critica falta de ação do governo na redução dos custos de produção

O dirigente comunista ressaltou que os custos dos fatores de produção estão pressionando toda a cadeia de produção de leite. Ele enfatizou que o governo não tem sido suficientemente ativo nesse sentido, correndo o risco de comprometer o setor a ponto de ter que encerrar a produção. Paulo Raimundo acredita que o governo deve intervir nos preços dos combustíveis e na concentração do mercado, realizando compras dos fatores de produção para vendê-los aos produtores a preços acessíveis. Caso contrário, tanto os produtores quanto os consumidores sofrerão as consequências dessa falta de ação.

Visita de Paulo Raimundo destaca a importância de defender a produção leiteira

Dentro da iniciativa “Viver melhor na nossa terra”, a visita de Paulo Raimundo teve como foco central a defesa do setor da produção leiteira. O líder do PCP reconheceu o esforço que os produtores têm feito para modernizar o setor e cumprir a legislação europeia. No entanto, ele destacou que o fim das quotas leiteiras e uma política voltada para atender aos interesses dos países da Europa Central têm prejudicado o setor, estrangulando-o cada vez mais.

Governo, PSD, Chega e Iniciativa Liberal são responsáveis pela crise no setor leiteiro, afirma Paulo Raimundo

Para Paulo Raimundo, a responsabilidade pela crise no setor leiteiro recai sobre o governo, mas também sobre o Partido Social Democrata (PSD), Chega e Iniciativa Liberal. Ele acredita que esses partidos apoiam opções erradas que colocam pressão sobre os produtores e afetam a vida de todos, tanto os produtores quanto os consumidores.

Produtor de leite destaca aumento dos custos de produção e pede medidas do governo

Durante a visita de Paulo Raimundo, o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep), Jorge Silva, afirmou que o leite está sendo vendido pelos produtores a um preço abaixo dos custos de produção. Ele explicou que o leite está sendo vendido por cerca de 46 ou 47 cêntimos, enquanto os custos de produção estão em torno de 56 cêntimos. Segundo o presidente da Aprolep, os custos de produção de uma vaca aumentaram cerca de 60%. Para garantir a manutenção da produção nacional, ele defende que o governo adote medidas como apoios para compensar as perdas e coordenação na distribuição de resultados entre os setores de produção, indústria e distribuição.

Setor leiteiro em crise, mas sem risco de importação de leite, diz presidente da Aprolep

Apesar da crise vivida pelo setor leiteiro, Jorge Silva garante que não há risco de necessidade de importação de leite. Atualmente, o setor conta com cerca de 3.100 produtores e tem enfrentado o fechamento de aproximadamente 200 empresas por ano nos últimos dois anos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, destaca a obrigação do Governo em intervir nos custos de produção e na fixação de preços na distribuição do leite. Ele argumenta que é necessário criar condições para que o preço à produção seja mais elevado, a fim de evitar aumentos de custos para produtores e consumidores. Segundo Raimundo, medidas como intervenção nos combustíveis e na concentração de fatores de produção são necessárias para garantir a sustentabilidade do setor leiteiro.

Pergunta 1: Qual é a posição do PCP em relação à intervenção do Governo nos custos de produção de leite?

O PCP defende que o Governo tem a obrigação de intervir nos custos de produção de leite.

Resposta 1:

O PCP considera que o Governo deve intervir nos custos de produção de leite.

Pergunta 2: O que Paulo Raimundo propõe para evitar aumentos de custos para produtores e consumidores?

Paulo Raimundo propõe que o Governo crie condições para que o preço à produção seja mais elevado, intervindo nos combustíveis e na concentração de fatores de produção.

Resposta 2:

Paulo Raimundo propõe que o Governo intervenha nos combustíveis e na concentração de fatores de produção para evitar aumentos de custos para produtores e consumidores.

Pergunta 3: O que Paulo Raimundo considera ser a responsabilidade sobre a crise no setor leiteiro?

Paulo Raimundo atribui a responsabilidade da crise no setor leiteiro ao Governo, ao PSD, ao Chega e à Iniciativa Liberal.

Resposta 3:

Paulo Raimundo atribui a responsabilidade da crise no setor leiteiro ao Governo, ao PSD, ao Chega e à Iniciativa Liberal.

Pergunta 4: Quais as medidas propostas pelo presidente da Aprolep para manter a produção nacional de leite?

O presidente da Aprolep propõe apoios para compensar as perdas e coordenação na distribuição de resultados para ajudar as três fileiras: produção, indústria e distribuição.

Resposta 4:

O presidente da Aprolep propõe apoios para compensar as perdas e coordenação na distribuição de resultados para ajudar as três fileiras: produção, indústria e distribuição.

Pergunta 5: Qual é a situação atual do setor leiteiro em Portugal?

O setor leiteiro em Portugal conta com cerca de 3.100 produtores e tem registrado o fechamento de aproximadamente 200 empresas por ano nos últimos dois anos. No entanto, não há risco de necessidade de importação de leite.

Resposta 5:

O setor leiteiro em Portugal conta com cerca de 3.100 produtores e tem registrado o fechamento de aproximadamente 200 empresas por ano nos últimos dois anos. No entanto, não há risco de necessidade de importação de leite.

O Governo “tem a obrigatoriedade de intervir em duas linhas: nos custos dos fatores de produção e na pressão política” no sentido de criar condições “para que o preço à produção seja mais elevado, o que obriga a fixar preços também do ponto de vista da distribuição”, disse Paulo Raimundo no final de uma vista a uma vacaria e queijaria em Valado de Santa Quitéria, no concelho de Alcobaça, no distrito de Leiria.

Aludindo ao peso dos fatores de produção no preço do leite, o dirigente comunista considerou que estes “estão a pressionar toda a gente” e que o Governo “podia devia e tem que fazer mais”, sob o risco de “mais tarde ou mais cedo” a única opção do setor ser “acabar com a produção”.

No entender de Paulo Raimundo, o executivo socialista “tem que intervir do ponto de vista dos combustíveis, tem que intervir do ponto de vista da concentração em si mesmo, fazer uma compra dos fatores de produção para os vender aos produtores a preços acessíveis”. Caso contrário, “as pessoas não aguentam mais e vai sobrar para todos”, produtores e consumidores.

A visita de Paulo Raimundo, integrada na iniciativa “Viver melhor na nossa terra”, centrou-se hoje no tópico “Defender a Produção Leiteira”, setor que o líder do PCP considerou ter feito “um esforço tremendo” para se modernizar e cumprir a legislação europeia e que tem sido estrangulado “pelo fim das quotas leiteiras” e uma política “conduzida para cumprir os interesses dos países da Europa Central”.

A responsabilidade sobre a crise no setor que conta hoje com pouco mais de três mil produtores de leite “é do Governo”, mas também, rematou “do PSD, do Chega e da Iniciativa Liberal que, neste caso concreto, alinham profundamente com estas opções erradas que apertam os produtores e que acabam por apertar as nossas vidas”.

Na visita em que se associou “ao grito de alma dos produtores” o líder do PCP ouviu do presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep), e dono da exploração, Jorge Silva, explicar que o leite está a ser vendido pelo produtor a “46 ou 47 cêntimos” e que “os custos de produção rondam os 56 cêntimos”.

Ainda que o preço ao produtor tenha conhecido um ligeiro aumento “o custo de produção de uma vaca subiu cerca de 60%”.

Para o produtor, “se o Governo quiser manter a produção nacional” terá que tomar medidas, entre as quais “apoios para compensar as percas ou alguma coordenação da distribuição de resultados” para que as três fileiras: produção, industria e distribuição, “se possam ajudar mutuamente”.

Segundo o presidente da Aprolep, o setor conta com cerca de 3.100 produtores, e tem registado fechos na ordem das 200 empresas por ano, nos últimos dois anos. Ainda assim, garante não haver risco de necessidade de importação de leite.

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