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Indústria do Leite pede ação contra importações (40 caracteres)

    Representantes do setor lácteo voltam a cobrar medidas contra importações do Mercosul | Leite

    Identifique as seções principais:

    1. Parlamentares criticam subsídios dados pelo governo da Argentina aos produtores de leite

    2. Ações do governo brasileiro contra as importações de lácteos do Mercosul

    3. Críticas aos subsídios argentinos e necessidade de aplicação de tarifas de importação

    4. Brasil não pode ser o “único caminho” para as exportações do Uruguai e Argentina

    5. Aplicação de taxas ao leite importado pelo Brasil do Mercosul e criação de cotas

    6. Contradição entre as medidas sugeridas e o acordo de livre comércio

    Introdução:

    Parlamentares criticam subsídios dados pelo governo da Argentina aos produtores de leite

    As importações de lácteos do Mercosul têm sido alvo de críticas por parte de parlamentares e entidades representativas de produtores de leite no Brasil. Durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, foi discutida a necessidade de ações do governo brasileiro contra essas importações, especialmente aquelas provenientes da Argentina, que recebe subsídios do seu governo. Os parlamentares alertaram para a desigualdade provocada pelos subsídios, que prejudica os produtores brasileiros e gera impactos negativos no setor leiteiro nacional. Neste artigo, vamos explorar as principais preocupações levantadas durante a audiência e as possibilidades de atuação do governo para enfrentar esse problema.

    Parlamentares criticaramsubsídios dados pelo governo da Argentina aos produtores de leite do país vizinho Globo Rural

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    Parlamentares e entidades representativas de produtores de leite voltaram a pedir ações do governo brasileiro contra as importações de lácteos do Mercosul durante audiência pública na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (19/10).

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    A deputada Ana Paula Leão (PP-MG), presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produto de Leite, criticou subsídios dados pelo governo da Argentina aos produtores do país vizinho. “Esses subsídios elevam a desigualdade do produto importado frente ao brasileiro. A situação gera queda nos preços pagos aos pecuaristas, desestimula a produção e intensifica o êxodo rural. O setor leiteiro nacional não suporta mais”, alertou a deputada, na audiência.

    O deputado Alceu Moreira (MDB-RS) disse que o governo precisa atuar contra os subsídios argentinos e aplicar tarifas de importação sobre produtos subsidiados. “Lá na ponta o produtor, que leva seis anos para fazer a vaca leiteira, está com o seu rebanho sendo dizimado em razão dos subsídios argentinos e a concorrência desleal”, disse, no encontro.

    Vicente Figueiredo, o coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB, disse que o Brasil não pode ser o “único caminho” para as exportações do Uruguai e Argentina. Como solução, ele destacou que o governo brasileiro precisa fazer do Mercosul uma plataforma exportadora.

    “Nós somos os maiores exportadores de carne bovina, frango e soja e, também, somos competitivos em leite. O que precisamos nessa situação de crise é colocar regras no jogo”, disse o especialista.

    Na audiência, o diretor do Departamento do Mercosul do Ministério das Relações Exterior, Francisco Cannabrava, disse que a aplicação de taxas ao leite importado pelo Brasil do Mercosul ou a criação de cotas para limitar o volume exportado pelos países do bloco para cá, medidas sugeridas ao governo pelo setor e por parlamentares ligados à pecuária leiteira, são ilegais, pois contrariam as regras do acordo de livre comércio firmado pelo Brasil com os vizinhos.



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    Parlamentares pedem ações contra importações de leite do Mercosul

    No último dia 19 de outubro, parlamentares e entidades representativas de produtores de leite se reuniram na Câmara dos Deputados para pedir ações do governo brasileiro contra as importações de lácteos do Mercosul. Durante a audiência, foram discutidas medidas para combater os subsídios dados pelo governo argentino aos produtores do país vizinho, o que tem gerado desigualdade em relação ao produto importado brasileiro e prejudicado os pecuaristas nacionais.

    A deputada Ana Paula Leão (PP-MG), presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produto de Leite, criticou os subsídios argentinos e alertou para os prejuízos causados ao setor leiteiro nacional. Já o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) ressaltou a necessidade de o governo aplicar tarifas de importação sobre os produtos subsidiados e combater a concorrência desleal. Por sua vez, Vicente Figueiredo, coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB, destacou a importância de transformar o Mercosul em uma plataforma exportadora, evitando que o Brasil seja o único caminho para as exportações da Argentina e do Uruguai.

    No entanto, Francisco Cannabrava, diretor do Departamento do Mercosul do Ministério das Relações Exteriores, afirmou que a aplicação de taxas ao leite importado do Mercosul ou a criação de cotas para limitar o volume exportado pelos países do bloco são medidas ilegais, pois contrariam as regras do acordo de livre comércio firmado pelo Brasil com os vizinhos.

    Próximas ações

    Apesar das limitações legais, os parlamentares e as entidades representativas do setor leiteiro afirmaram que continuarão pressionando o governo brasileiro a buscar soluções para enfrentar os subsídios argentinos e garantir a competitividade do produto nacional. As ações propostas incluem a revisão do acordo de livre comércio do Mercosul, a promoção de acordos bilaterais com outros países e a busca de medidas que protejam a produção nacional.

    Conclusão

    A audiência pública na Câmara dos Deputados reforçou a preocupação dos parlamentares e do setor leiteiro com os subsídios dados pelo governo argentino aos produtores do país vizinho. Para garantir a sustentabilidade da produção de leite no Brasil, é necessário que o governo adote medidas efetivas para combater a concorrência desleal e proteger os pecuaristas nacionais. A busca por soluções inclui a revisão de acordos comerciais, a implementação de tarifas de importação e a transformação do Mercosul em uma plataforma exportadora.
    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    Em audiência na Câmara dos Deputados, parlamentares e entidades representativas de produtores de leite reforçaram a necessidade de medidas do governo brasileiro contra as importações de lácteos do Mercosul, principalmente da Argentina. Os subsídios dados pelo governo argentino aos produtores de leite do país vizinho têm afetado o setor leiteiro nacional, causando queda nos preços pagos aos pecuaristas e desestimulando a produção. É essencial que o governo atue contra os subsídios argentinos, seja aplicando tarifas de importação sobre produtos subsidiados ou buscando alternativas, como tornar o Mercosul uma plataforma exportadora. No entanto, algumas medidas sugeridas, como a aplicação de taxas ou a criação de cotas, são consideradas ilegais de acordo com as regras do acordo de livre comércio do Brasil com os vizinhos.

    Como os subsídios dados pelo governo argentino estão afetando o setor leiteiro brasileiro?

    Os subsídios estão elevando a desigualdade do produto importado frente ao brasileiro, causando queda nos preços pagos aos pecuaristas e desestimulando a produção, além de intensificar o êxodo rural.

    Qual a posição dos parlamentares em relação aos subsídios argentinos?

    Os parlamentares criticam os subsídios dados pelo governo argentino e pedem ações do governo brasileiro contra as importações de lácteos do Mercosul.

    Qual o papel do Brasil como exportador de produtos agrícolas no Mercosul?

    O Brasil é um dos maiores exportadores de carne bovina, frango, soja e leite. É importante que o país aproveite essa posição competitiva e faça do Mercosul uma plataforma exportadora.

    Quais medidas são consideradas ilegais de acordo com as regras do acordo de livre comércio do Brasil com os vizinhos?

    A aplicação de taxas ao leite importado pelo Brasil do Mercosul ou a criação de cotas para limitar o volume exportado pelos países do bloco para o Brasil são medidas consideradas ilegais.

    Que alternativas podem ser buscadas para lidar com os subsídios argentinos?

    Além de aplicar tarifas de importação sobre produtos subsidiados, uma alternativa é tornar o Mercosul uma plataforma exportadora, buscando diversificar as exportações dos países do bloco para outros mercados.

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