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Domine a arte do planejamento e execução perfeita

    saiba planejar e executar corretamente

    Sumário

    1. Introdução

    1.1 Importância do planejamento estratégico

    1.2 O ciclo PDCA

    2. Momentos do planejamento na atividade de corte

    2.1 Primeiro momento – Determinar o objetivo

    2.2 Segundo momento – Diagnóstico de situação

    2.3 Terceiro momento – Busca dos meios que levarão ao objetivo

    3. Classificando os momentos dos planejamentos na atividade de corte

    3.1 Primeiro momento – Determinar o objetivo

    3.2 Segundo momento – Diagnóstico de situação

    3.3 Terceiro momento – Busca dos meios que levarão ao objetivo

    Introdução

    Um ditado muito sábio que diz que “quem planeja às vezes erra, e quem não planeja às vezes acerta”, retrata o quanto é mais arriscado realizar qualquer atividade sem um bom planejamento. Um planejamento estratégico possui três momentos distintos: o primeiro é a determinação do objetivo; o segundo momento consiste no diagnóstico da situação; e o terceiro momento é a busca dos meios para alcançar a meta proposta.

    Muitas pessoas exemplificam os momentos do planejamento como o roteiro de uma viagem: primeiro se determina o objetivo, que seria o destino. Em segundo vem um diagnóstico de situação, que serve para definir de onde será a partida. O terceiro momento, que consiste em buscar os meios para alcançar os objetivos, será a definição do caminho e meio para chegar ao local esperado.

    Patrocinadores

    Desenho esquemático do planejamento adequado de uma viagem. Durante o trajeto, mesmo com o planejamento, é claro que podem acontecer imprevistos que irão afetar de alguma forma o que foi determinado, como o tempo de viagem, por exemplo. Assim, deverá ser realizado um monitoramento constante para que tudo corra conforme desejado. Caso aconteça alguma interferência, a velocidade deverá ser reajustada para que o tempo de chegada se mantenha.

    Este processo descrito caracteriza uma ferramenta denominada PDCA, cuja função é desenhar um caminho que leve ao alcance de metas propostas. Desenho esquemático do ciclo PDCA.

    Patrocinadores

    Na atividade da pecuária de corte não é diferente. Erros no planejamento determinam maior dificuldade em alcançar os objetivos esperados e consequentemente, maiores custos. Um clássico exemplo é quando definimos uma dieta para alcançar um certo GMD, que caracteriza como a velocidade do processo, e esse ganho esperado não é alcançado por alguma deficiência de manejo, aumentando o tempo de permanência do animal na propriedade, incidindo o acúmulo de custos sobre o animal, reduzindo o lucro/cabeça, caso a frequência de monitoramento seja alta, intervalos curtos, maiores são as oportunidades de correções de erros.

    Primeiro momento – Determinar o objetivo

    É importante iniciar um planejamento determinando aonde quer chegar. Geralmente o objetivo mais comum é a lucratividade e rentabilidade da operação. Sugiro que seja avaliado de duas formas, dado em percentual e valor absoluto.

    Para qualquer objetivo bem definido, é importante conhecer se essa decisão vai demandar investimentos e recursos, como esses investimentos deverão ser pagos, quanto de dedicação será necessário para alcançar o objetivo proposto e o quanto isso irá impactar no custo de produção da atividade. A partir daí definir se vale a pena ou não executar essa ação.

    Segundo momento – Diagnóstico de situação

    Quando se conhece detalhadamente a propriedade (ambiente interno) e a região que ela se encontra (ambiente externo), fica mais fácil determinar as variáveis e os riscos de não conseguir alcançar os objetivos propostos. A análise Swot do ambiente externo e interno auxilia a visualizar os riscos e oportunidades da atividade.

    Exemplo de quadro para realização da Análise Swot

    É importante determinar as forças e fraquezas no ambiente externo à propriedade, como mercado consumidor, variação do preço de venda dos produtos, mercado concorrente, oportunidade de compra de insumos agrícolas e pecuários, disponibilidade de reposição de animais, fretes, impostos, mão de obra disponível na região etc.

    Para reduzir os riscos no planejamento é necessário que a fazenda possua um ótimo banco de dados e que seja confiável, armazenando o máximo de informações e indicadores que envolvam os ambientes internos e externos, com históricos bem detalhados e que podem nos orientar nas tomadas de decisões.

    Terceiro momento – Busca dos meios que levarão ao objetivo

    Depois de realizar o diagnóstico visualizando as forças e fraquezas que envolvem a atividade, é necessário definir uma estratégia que seja coerente com a realidade dos ambientes internos e externos. As forças envolvidas deverão ser exploradas ao máximo, as fraquezas, portanto devem ser minimizadas, reduzindo os riscos que poderão prejudicar no alcance do objetivo em questão.

    Caso prático de um planejamento em uma propriedade de pecuária de corte

    1 – Objetivo

    Aumentar a produção de @ por cabeça no confinamento, buscando aumentar o lucro, reduzindo as despesas pelo efeito da diluição dos custos fixos.

    Imaginem em uma propriedade que eu vendesse a @ do boi gordo a R$ 280,00, e que eu operasse com um custo nutricional próximo a R$ 150,00/@ produzida, eu teria uma margem de contribuição de: “R$ 280,00 – R$150,00 = R$

    Um ditado muito sábio que diz que “quem planeja às vezes erra, e quem não planeja às vezes acerta”, retrata o quanto é mais arriscado realizar qualquer atividade sem um bom planejamento.

    Um planejamento estratégico possui três momentos distintos:

    1. O primeiro é a determinação do objetivo;
    2. O segundo momento consiste no diagnóstico da situação; e,
    3. O terceiro momento é a busca dos meios para alcançar a meta proposta.

     

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    Muitas pessoas exemplificam os momentos do planejamento como o roteiro de uma viagem: primeiro se determina o objetivo, que seria o destino. Em segundo vem um diagnóstico de situação, que serve para definir de onde será a partida. O terceiro momento, que consiste em buscar os meios para alcançar os objetivos, será a definição do caminho e meio para chegar ao local esperado.

    Desenho esquemático do planejamento adequado de uma viagem.

    Durante o trajeto, mesmo com o planejamento, é claro que podem acontecer imprevistos que irão afetar de alguma forma o que foi determinado, como o tempo de viagem, por exemplo.

    Assim, deverá ser realizado um monitoramento constante para que tudo corra conforme desejado. Caso aconteça alguma interferência, a velocidade deverá ser reajustada para que o tempo de chegada se mantenha.

    Este processo descrito caracteriza uma ferramenta denominada PDCA, cuja função é desenhar um caminho que leve ao alcance de metas propostas.

    Esquema do ciclo PDCA

    Desenho esquemático do ciclo PDCA.

    Na atividade da pecuária de corte não é diferente. Erros no planejamento determinam maior dificuldade em alcançar os objetivos esperados e consequentemente, maiores custos.

    Um clássico exemplo é quando definimos uma dieta para alcançar um certo GMD, que caracteriza como a velocidade do processo, e esse ganho esperado não é alcançado por alguma deficiência de manejo, aumentando o tempo de permanência do animal na propriedade, incidindo o acúmulo de custos sobre o animal, reduzindo o lucro/cabeça, caso a frequência de monitoramento seja alta, intervalos curtos, maiores são as oportunidades de correções de erros.

    Classificando os momentos dos planejamentos na atividade de corte

    Primeiro momento – Determinar o objetivo

    É importante iniciar um planejamento determinando aonde quer chegar. Geralmente o objetivo mais comum é a lucratividade e rentabilidade da operação. Sugiro que seja avaliado de duas formas, dado em percentual e valor absoluto.

    Para qualquer objetivo bem definido, é importante conhecer se essa decisão vai demandar investimentos e recursos, como esses investimentos deverão ser pagos, quanto de dedicação será necessário para alcançar o objetivo proposto e o quanto isso irá impactar no custo de produção da atividade. A partir daí definir se vale a pena ou não executar essa ação.

    Segundo Momento – Diagnóstico de situação

    Quando se conhece detalhadamente a propriedade (ambiente interno) e a região que ela se encontra (ambiente externo), fica mais fácil determinar as variáveis e os riscos de não conseguir alcançar os objetivos propostos.

    A análise Swot do ambiente externo e interno auxilia a visualizar os riscos e oportunidades da atividade.

    Análise SWOT

    Exemplo de quadro para realização da Análise Swot.

    A análise Swot deve ser realizada utilizando o quadro acima, determinando as forças e fraquezas da propriedade.

    Os exemplos que podem ser registrados são: clima, topografia, sistema de produção, acesso a propriedade, mão de obra, localização da propriedade, gerenciamento, assistência técnica, animais, produtividade, índices zootécnicos, financeiros e econômicos, insumos disponíveis, máquinas e implementos agrícolas, instalações etc.

    É importante determinar as forças e fraquezas no ambiente externo à propriedade, como mercado consumidor, variação do preço de venda dos produtos, mercado concorrente, oportunidade de compra de insumos agrícolas e pecuários, disponibilidade de reposição de animais, fretes, impostos, mão de obra disponível na região etc.

    Para reduzir os riscos no planejamento é necessário que a fazenda possua um ótimo banco de dados e que seja confiável, armazenando o máximo de informações e indicadores que envolvam os ambientes internos e externos, com históricos bem detalhados e que podem nos orientar nas tomadas de decisões.

    Terceiro momento – Busca dos meios que levarão ao objetivo

    Depois de realizar o diagnóstico visualizando as forças e fraquezas que envolvem a atividade, é necessário definir uma estratégia que seja coerente com a realidade dos ambientes internos e externos.

    As forças envolvidas deverão ser exploradas ao máximo, as fraquezas, portanto devem ser minimizadas, reduzindo os riscos que poderão prejudicar no alcance do objetivo em questão. 

    Curso Gestão na Pecuária de Corte

    Caso prático de um planejamento em uma propriedade de pecuária de corte

    1 – Objetivo

    Aumentar a produção de @ por cabeça no confinamento, buscando aumentar o lucro, reduzindo as despesas pelo efeito da diluição dos custos fixos.

    Imaginem em uma propriedade que eu vendesse a @ do boi gordo a R$ 280,00, e que eu operasse com um custo nutricional próximo a R$ 150,00/@ produzida, eu teria uma margem de contribuição de: “R$ 280,00 – R$150,00 = R$130,00”.

    Calculando em um período de 120 dias de confinamento, que meus custos fixos operacionais em: Mão de obra, despesas administrativas, depreciação, impostos e manutenções de máquinas, benfeitorias e veículos me custam um valor total de R$ 59.340,00, quando eu divido esse valor pela minha margem de contribuição eu encontro meu ponto de equilíbrio, ou seja, quantas @ eu precisaria produzir no período avaliado para pagar meus custos fixos operacionais.

    Portanto: “R$ 59.340,00 / R$ 130,00 = 456,4@”, transformando o volume de @ em cabeças, seriam 65,2 bois produzindo 7@ cab/período, porém se meus bois produzirem 7,5@/cab. no mesmo período, necessitarei de vender apenas 60,9 bois, 4,3 bois a menos.

    Dessa maneira a eficiência demonstra seu poder de redução de custos operacionais influenciando diretamente na lucratividade do negócio.

    Outra maneira de diluir custos não é somente na produtividade individual, mas também no aumento do volume de animais no confinamento, caso eu seja eficiente em manter os valores de custos nutricionais e operacionais citados.

    Planejamento estratégico com equilíbrio

    Fórmulas para encontrar o ponto de equilíbrio e margem de contribuição.

    Também dentro do objetivo é importante definir antecipadamente quais os parâmetros zootécnicos que irão influenciar no desempenho dos animais.

    Nesse caso citamos o ganho de peso diário, o ganho em @, melhor conversão alimentar, qualidade da dieta, influência no ganho e rendimento de carcaça, manejos diversos e tudo que pode influenciar o melhor desempenho animal.

    Porém nada substitui o bom monitoramento, confiabilidade de informações e decisões rápidas e precisas.

    Manual de fluxo de caixa para fazendas de gado de corte

    2 – Diagnóstico da situação

    Para aumentar a produtividade é preciso verificar, por exemplo, qual a área disponível para produção, se as instalações disponíveis comportarão uma maior quantidade de animais e se as máquinas e implementos existentes serão suficientes para atender o novo desafio.

    Se a propriedade não atender as necessidades do objetivo proposto no planejamento, será necessário readequar o objetivo à capacidade de suporte da propriedade, ou verificar se existe capacidade de aumento na produtividade das áreas disponíveis, ou mesmo se existe viabilidade para a realização de novos investimentos e recursos para aquisição de terras, máquinas e construções civis para a ampliação do sistema de produção.

    Por outro lado, se a propriedade atender ao objetivo definido deve ser iniciado o terceiro e último momento.

    Observar o ambiente externo da propriedade também é muito importante para complementar um diagnóstico eficiente, já que o aumento da produtividade aumentará a necessidade de insumos, animais para reposição, mão de obra qualificada e ofertará mais produtos para o mercado.

    Assim, é importante identificar o preço de venda e compra dos produtos, a disponibilidade de insumos na região, valor de fretes, os impostos etc. Entender o cenário fora da propriedade é indispensável para enxergar se o mercado local suportará o crescimento do rebanho.

    3 – Execução do planejado

    Momento de maior dedicação e responsável pela ligação do diagnóstico ao objetivo. A intenção é buscar os meios que levarão aos objetivos propostos.

    Requer a implantação de uma rotina de coleta de dados eficiente, observando frequentemente os indicadores zootécnicos, econômicos e financeiros envolvidos na atividade.

    Estes índices devem ser monitorados, ajustados, e reajustados a estratégia constantemente de acordo com as dificuldades ou desvios encontrados, para não nos distanciarmos do objetivo conforme o exemplo do PDCA da viagem.

    A avaliação constante dos indicadores pode também servir para modificarmos o planejamento dependendo da situação em questão, quando o ganho de peso diário não for atingido como planejado, algo deve ser modificado na rotina dos animais como dietas, manejo dos animais, instalações, entre outros, buscando alcançar os índices e metas propostas.

    Assim como os índices de ganhos de peso citado acima, os índices produtivos, reprodutivos, nutricionais, de manejo, conversões alimentares, sanitários e outros têm também a mesma importância e requerem os mesmos cuidados, por isso também devem ser implantados e monitorados constantemente.

    Com a execução do plano de ação de maneira eficiente o objetivo dificilmente não será alcançado, porém, nem tudo será tão simples e de acordo com os processos envolvidos poderão ocorrer mudanças na estratégia quando as variáveis não corresponderem ao planejado.

    Numa atividade que depende de muitas variáveis tanto internas quanto externas, o bom investimento realizado num momento ruim pode se tornar um grande prejuízo.

    Controlar as ações implantando bons indicadores, históricos bem elaborados, previsões de mercado confiáveis e boas orientações irão ajudar o produtor a tomar decisões com grandes chances de êxito.

    E para terminar segue a dica mais importante: Planeje e sempre obedeça ao seu fluxo de caixa, mantenha suas atividades de receitas e despesas conciliadas. Compre bem, produza bem e venda bem!

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    Paulo Eugênio

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    Um ditado muito sábio diz que “quem planeja às vezes erra, e quem não planeja às vezes acerta”. Esse ditado serve para nos lembrar que realizar qualquer atividade sem um bom planejamento pode ser arriscado. No entanto, um planejamento estratégico bem feito pode minimizar esses riscos e aumentar as chances de alcançar os objetivos desejados.

    Um planejamento estratégico consiste em três momentos distintos. O primeiro momento é a determinação do objetivo. Nesse momento, é importante ter clareza sobre a meta que se deseja alcançar. Por exemplo, se estamos planejando uma viagem, o objetivo seria o destino final desejado.

    O segundo momento do planejamento estratégico é o diagnóstico da situação. Nesse momento, é fundamental fazer uma análise detalhada do contexto em que estamos inseridos. No caso da viagem, seria considerar fatores como o local de partida, as condições das estradas, as possíveis rotas a serem seguidas, entre outros.

    O terceiro momento do planejamento estratégico é a busca dos meios para alcançar a meta proposta. Aqui, é necessário definir quais serão os caminhos e recursos necessários para chegar ao destino desejado. No caso da viagem, seriam os meios de transporte a serem utilizados e os serviços que precisarão ser contratados ao longo do percurso.

    Durante o trajeto, mesmo com um planejamento cuidadoso, é natural que imprevistos ocorram e afetem o que foi previamente estabelecido. Por exemplo, o tempo de viagem pode ser maior do que o esperado. Nesses casos, é importante fazer um monitoramento constante e ajustar a velocidade para garantir que o tempo de chegada seja mantido.

    Esse processo descrito é conhecido como PDCA (Plan, Do, Check, Act), que é uma ferramenta utilizada para desenhar um caminho que leve ao alcance das metas propostas.

    Na atividade da pecuária de corte, esses mesmos princípios também se aplicam. Erros no planejamento podem dificultar o alcance dos objetivos e resultar em maiores custos. Por exemplo, se planejamos uma dieta para alcançar um ganho de peso específico em animais, mas ocorre uma deficiência de manejo que afeta o desempenho, o tempo de permanência dos animais na propriedade pode ser prolongado, aumentando os custos.

    Para evitar esses problemas, é importante classificar os momentos do planejamento na atividade de corte. O primeiro momento é determinar o objetivo, que pode ser aumentar a lucratividade e a rentabilidade da operação. É importante avaliar se esse objetivo demandará investimentos e recursos, e se vale a pena executar a ação planejada.

    O segundo momento é realizar o diagnóstico da situação. Isso envolve conhecer detalhadamente a propriedade e a região em que ela está localizada. É importante analisar os fatores internos e externos que podem influenciar no alcance dos objetivos propostos. Essa análise pode ser feita utilizando ferramentas como a Análise SWOT, que identifica as forças e fraquezas da propriedade e analisa o ambiente externo.

    Para reduzir os riscos no planejamento, é essencial ter um banco de dados confiável e armazenar informações relevantes que auxiliem na tomada de decisões.

    O terceiro momento do planejamento é buscar os meios que levarão ao objetivo. Isso envolve definir uma estratégia que seja coerente com a realidade interna e externa da propriedade. As forças devem ser exploradas ao máximo, enquanto as fraquezas devem ser minimizadas.

    Um exemplo prático de planejamento na pecuária de corte seria aumentar a produção de arrobas por cabeça no confinamento. Isso envolveria buscar formas de aumentar o lucro e reduzir as despesas através do efeito da diluição dos custos fixos. Fazendo um cálculo do ponto de equilíbrio e da margem de contribuição, podemos determinar quantas arrobas precisam ser produzidas para pagar os custos fixos operacionais.

    O diagnóstico da situação envolveria verificar se a propriedade possui a área, instalações e equipamentos necessários para aumentar a produtividade. Se não atender às necessidades, seria necessário readequar o objetivo ou buscar recursos para ampliar o sistema de produção.

    Por fim, a execução do planejado é o momento de maior dedicação. É preciso implantar uma rotina de coleta de dados eficiente e monitorar constantemente os indicadores zootécnicos, econômicos e financeiros. Caso os resultados não alcancem o planejado, ajustes devem ser feitos para corrigir possíveis desvios.

    Em resumo, um bom planejamento estratégico é fundamental para minimizar riscos e aumentar as chances de sucesso em qualquer atividade. Na pecuária de corte, é importante determinar os objetivos, fazer um diagnóstico da situação e buscar os meios necessários para alcançar as metas propostas. O monitoramento constante e a agilidade na tomada de decisões também são essenciais para garantir o sucesso do planejamento.
    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    … é possível monitorar e ajustar as atividades e estratégias conforme necessário, garantindo o alcance dos objetivos propostos. Essa abordagem sistemática e planejada reduz os riscos e aumenta as chances de sucesso na atividade.

    Em conclusão, o planejamento estratégico é essencial para o sucesso de qualquer atividade, incluindo a pecuária de corte. Através da determinação do objetivo, diagnóstico da situação e busca dos meios necessários, é possível reduzir os riscos, melhorar a produtividade e alcançar os resultados desejados. Monitoramento constante e ajustes são fundamentais para garantir a eficácia do planejamento.

    Perguntas com respostas:

    1. Quais são os três momentos do planejamento estratégico?

    Os três momentos do planejamento estratégico são: determinação do objetivo, diagnóstico da situação e busca dos meios necessários.

    2. Como os momentos do planejamento estratégico podem ser comparados a uma viagem?

    Assim como em uma viagem, o planejamento estratégico envolve a determinação do objetivo (o destino), o diagnóstico da situação (a partida) e a busca dos meios necessários (o caminho e meio de chegada).

    3. Qual é a importância do monitoramento constante no planejamento estratégico?

    O monitoramento constante permite identificar possíveis desvios e ajustar as estratégias de acordo, garantindo que tudo esteja caminhando conforme o planejado.

    4. Qual é a função do PDCA no planejamento estratégico?

    O PDCA é uma ferramenta que ajuda a desenhar um caminho para alcançar as metas propostas, permitindo identificar possíveis ajustes e melhorias ao longo do processo.

    5. Por que erros no planejamento podem resultar em maiores custos na pecuária de corte?

    Erros no planejamento podem levar a deficiências de manejo e aumento do tempo de permanência dos animais na propriedade, o que resulta em acúmulo de custos sobre os animais e redução do lucro por cabeça.

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