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Importância da nutrição na reprodução dos bovinos leiteiros

    Nutrição na reprodução de bovinos leiteiros: saiba a importância

    A importância da nutrição na reprodução de bovinos leiteiros

    Para garantir a produtividade e o sucesso desse setor, é fundamental compreender e otimizar todos os aspectos relacionados à reprodução dos bovinos leiteiros. Entre esses fatores, a nutrição desempenha um papel crucial no desempenho reprodutivo dos animais. A qualidade e o equilíbrio da alimentação têm impacto direto na fertilidade, na saúde e na eficiência do rebanho leiteiro.

    Nesse texto, exploraremos a influência da nutrição na reprodução de bovinos leiteiros, examinando os principais aspectos nutricionais que afetam a ciclicidade estral, a fertilidade pós-parto e o sucesso reprodutivo geral das vacas leiteiras. Além disso, compreenderemos a relação entre a nutrição e a reprodução bovina para a adoção de estratégias alimentares adequadas, promovendo a saúde reprodutiva dos animais e maximizando a eficiência e a lucratividade da pecuária leiteira.

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    Retorno da ciclicidade estral

    A primeira etapa para uma reprodução eficiente em bovinos leiteiros é a ciclicidade estral das fêmeas após o parto. No início da lactação, ocorre a mobilização intensa de nutrientes para a produção de leite, tornando a demanda de energia para a lactação prioritária e, em muitos casos, ocorre o detrimento das funções reprodutivas.

    Entretanto, a curva de consumo de matéria seca não acompanha a curva de produção de leite, o que faz com que o animal mobilize energia dos demais tecidos, principalmente das reservas adiposas, para assegurar a produção de leite. Por esta razão, mesmo sem conseguir consumir nutrientes suficientes para atender as demandas de produção e mantença, a pode manter a alta produção e teores de sólidos do leite. Em contrapartida, isto representará um problema para a reprodução, uma vez que o retardo da ovulação tem sido repetidamente correlacionado com o status energético.

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    Balanço energético e a influência na nutrição

    A nutrição desempenha um papel fundamental na regulação hormonal e na manutenção de um ciclo estral regular e a energia é o principal nutriente de que os bovinos adultos necessitam. Vacas que permanecem em balanço energético negativo (BEN) podem apresentar algumas particularidades, como demorar mais para a retomada dos ciclos ovulatórios, possuir pior qualidade de ovócito e dos embriões e ter maior dificuldade para manutenção da prenhez.

    Vacas de alta produção são geralmente acometidas por um BEN mais severo, onde ele se inicia nas últimas semanas de gestação, em razão da diminuição de consumo dos animais e posteriormente início e pico de lactação. Quando vacas estão em BEN, há o aumento das concentrações sanguíneas de ácidos graxos não esterificados (AGNSs), ureia e B-hidroxibutirato, enquanto as concentrações de IGF-I, glicose e insulina estão baixas.

    Os efeitos deletérios do BEN após o parto podem ser ainda mais evidenciados quando houver perda de condição corporal nas vacas por ocorrer maior mobilização de reservas corpóreas e produção desses metabólitos. A principal via de controle da reprodução de fêmeas bovinas pela nutrição ocorre pela alteração na secreção de GnRH.

    Balanço proteico e influência na reprodução

    Além das necessidades de energias, vacas leiteiras em lactação demandam grandes quantidades de aminoácidos metabolizáveis para produção de proteína do leite. Dietas com proteína bruta limitada podem afetar a microbiota e fermentação ruminal, o que pode refletir a diminuição do consumo e, consequentemente, redução da produção de leite.

    Entretanto, níveis de proteínas acima da necessidade está envolvido com aumento das concentrações de amônia e ureia no leite e no sangue, que são relacionadas a baixa de fertilidade.

    A composição da fração proteica também contribui para o sucesso da reprodução, especialmente os aminoácidos. Estudos demonstram que a suplementação com metionina protegida altera a expressão gênica em embriões em fase pré-implantação e reduz as perdas gestacionais subsequentes em vacas leiteiras em lactação.

    Percebemos assim que uma dieta balanceada e a correta suplementação nutricional são essenciais para a manutenção da saúde reprodutiva das fêmeas e para o aumento da taxa de concepção. Investir em práticas de manejo nutricional adequadas e contar com apoio de profissionais capacitados é fundamental para garantir a eficiência reprodutiva e o sucesso da pecuária leiteira.

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    Sumário:

    – Influência da nutrição na reprodução de bovinos leiteiros
    – Impacto da qualidade e equilíbrio da alimentação na fertilidade, saúde e eficiência do rebanho leiteiro
    – Retorno da ciclicidade estral
    – Mobilização intensa de nutrientes para produção de leite e os efeitos na função reprodutiva
    – Balanço energético e a influência na nutrição
    – Importância da energia na regulação hormonal e ciclo estral regular
    – Consequências do balanço energético negativo para a reprodução
    – Balanço proteico e influência na reprodução
    – Necessidade de aminoácidos metabolizáveis para produção de proteína do leite
    – Dificuldades relacionadas a dietas com excesso ou limitação de proteína
    – Importância de uma dieta balanceada e suplementação nutricional adequada para a saúde reprodutiva
    – O papel do manejo nutricional na eficiência reprodutiva da pecuária leiteira
    – Apresentação da Pós-Graduação em Pecuária Leiteira para aprofundar o conhecimento nas principais áreas da propriedade leiteira

    Para garantir a produtividade e o sucesso desse setor, é fundamental compreender e otimizar todos os aspectos relacionados à reprodução dos bovinos leiteiros.

    Entre esses fatores, a nutrição desempenha um papel crucial no desempenho reprodutivo dos animais. A qualidade e o equilíbrio da alimentação têm impacto direto na fertilidade, na saúde e na eficiência do rebanho leiteiro.

    Nesse texto, exploraremos a influência da nutrição na reprodução de bovinos leiteiros, examinando os principais aspectos nutricionais que afetam a ciclicidade estral, a fertilidade pós-parto e o sucesso reprodutivo geral das vacas leiteiras.

    Além disso, compreenderemos a relação entre a nutrição e a reprodução bovina para a adoção de estratégias alimentares adequadas, promovendo a saúde reprodutiva dos animais e maximizando a eficiência e a lucratividade da pecuária leiteira. 

     

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    Retorno da ciclicidade estral

    A primeira etapa para uma reprodução eficiente em bovinos leiteiros é a ciclicidade estral das fêmeas após o parto. 

    No início da lactação, ocorre a mobilização intensa de nutrientes para a produção de leite, tornando a demanda de energia para a lactação prioritária e, em muitos casos, ocorre o detrimento das funções reprodutivas

    Entretanto, a curva de consumo de matéria seca não acompanha a curva de produção de leite, o que faz com que o animal mobilize energia dos demais tecidos, principalmente das reservas adiposas, para assegurar a produção de leite. 

    Por esta razão, mesmo sem conseguir consumir nutrientes suficientes para atender as demandas de produção e mantença, a pode manter a alta produção e teores de sólidos do leite. Em contrapartida, isto representará um problema para a reprodução, uma vez que o retardo da ovulação tem sido repetidamente correlacionado com o status energético.

    Esquema de comparação entre consumo de matéria seca, produção de leite e peso corporal. Fonte: José Victor Isola (2019)

    Balanço energético e a influência na nutrição

    A nutrição desempenha um papel fundamental na regulação hormonal e na manutenção de um ciclo estral regular e a energia é o principal nutriente de que os bovinos adultos necessitam. Vacas que permanecem em balanço energético negativo (BEN) podem apresentar algumas particularidades: 

    • Demorar mais para a retomada dos ciclos ovulatórios;
    • Possuir pior qualidade de ovócito e dos embriões; 
    • Maior dificuldade para manutenção da prenhez.

    Vacas de alta produção são geralmente acometidas por um BEN mais severo, onde ele se inicia nas últimas semanas de gestação, em razão da diminuição de consumo dos animais e posteriormente início e pico de lactação.

    Quando vacas estão em BEN, há o aumento das concentrações sanguíneas de ácidos graxos não esterificados (AGNSs), ureia e B-hidroxibutirato, enquanto as concentrações de IGF-I, glicose e insulina estão baixas, uma vez que estes metabólitos são destinados para a síntese de leite.

    Os efeitos deletérios do BEN após o parto podem ser ainda mais evidenciados quando houver perda de condição corporal nas vacas por ocorrer maior mobilização de reservas corpóreas e produção desses metabólitos. 

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    A principal via de controle da reprodução de fêmeas bovinas pela nutrição, ocorre pela alteração na secreção de GnRH.

    Durante o período pós-parto ocorre o aumento dos metabólitos oxidáveis que são os metabólicos circulantes indicados como responsáveis por estimular a liberação de GnRH. Porém, as substâncias oxidáveis, como glicose, ácidos graxos não esterificados e alguns aminoácidos, parecem ser os principais agentes que ativam as rotas neuro-endócrinas responsáveis pelo controle da reprodução em bovinos. 

    Estudos demonstram que a escassez de energia reduz a frequência de pulsos do hormônio luteinizante (LH), assim comprometendo a maturação do folículo e a ovulação e reduz o comportamento de cio pela redução da responsividade do sistema nervoso central ao estradiol, em razão da diminuição de alguns tipos de receptores de estrogênio no cérebro.

    Variáveis que afetam a reprodução de bovinos

    Variáveis que afetam a reprodução de bovinos. Fonte: Beefpoint

    De maneira geral, estudos trazem que a primeira ovulação pós-parto ocorre de 10 a 14 dias pós o ponto mais baixo de BEN.

    Perdas acentuadas de peso e ECC causados pela alimentação inadequada ou doenças pós-parto estão diretamente relacionadas a condições de anestro e anovulação, ou seja, o animal estar em um período de completa inatividade sexual, comprometendo o desempenho reprodutivo. 

    Uma alternativa para a composição da fração energética da dieta é o uso, por exemplo, de gordura protegida. Esses ingredientes são inertes durante a passagem pelo rumem, sendo absorvidas apenas no intestino e fornecem de 2,5 a 3 vezes mais energia que os carboidratos. Este uso permite o aumento da densidade de energia da dieta e melhora a lactação e reprodução. 

    Webinar Condição anovulatória

    Balanço proteico e influência na reprodução 

    Além das necessidades de energias, vacas leiteiras em lactação demandam grandes quantidades de aminoácidos metabolizáveis para produção de proteína do leite. Dietas com proteína bruta limitada podem afetar a microbiota e fermentação ruminal, o que pode refletir a diminuição do consumo e, consequentemente, redução da produção de leite. 

    Entretanto, níveis de proteínas acima da necessidade está envolvido com aumento das concentrações de amônia e ureia no leite e no sangue, que são relacionadas a baixa de fertilidade

    Estudos demonstram que bovinos alimentadas com excesso de proteína possuem menor fertilidade por alterações na fisiologia uterina, com queda no pH uterino durante o início da fase outra do ciclo estral, menor manutenção da prenhez e desenvolvimento embrionário. 

    Por serem mais eficientes no aproveitamento de proteínas durante a lactação, as dietas são balanceadas para níveis moderados de proteína bruta e para fornecer proteínas metabolizáveis e aminoácidos limitantes, não se justificando utilizar dietas com concentrações de proteína que irão aumentar o nitrogênio ureico e prejudicar a fertilidade dos animais. 

    A composição da fração proteica também contribui para o sucesso da reprodução, especialmente os aminoácidos. Estudos demonstram que a suplementação com metionina protegida altera a expressão gênica em embriões em fase pré-implantação e reduz as perdas gestacional subsequentes em vacas leiteiras em lactação.

    Percebemos assim que uma dieta balanceada e a correta suplementação nutricional são essenciais para a manutenção da saúde reprodutiva das fêmeas e para o aumento da taxa de concepção

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    Laryssa Mendonça

    Isis Freire - Equipe Leite Rehagro

    Para garantir a produtividade e o sucesso do setor de bovinos leiteiros, é crucial compreender e otimizar todos os aspectos relacionados à reprodução desses animais. Entre esses fatores, a nutrição desempenha um papel fundamental no desempenho reprodutivo. A qualidade e o equilíbrio da alimentação têm um impacto direto na fertilidade, na saúde e na eficiência do rebanho leiteiro.

    Neste artigo, iremos explorar a influência da nutrição na reprodução de bovinos leiteiros, examinando os principais aspectos nutricionais que afetam a ciclicidade estral, a fertilidade após o parto e o sucesso reprodutivo geral das vacas leiteiras. Além disso, iremos entender a relação entre nutrição e reprodução bovina para a adoção de estratégias alimentares adequadas, promovendo a saúde reprodutiva dos animais e maximizando a eficiência e a lucratividade da pecuária leiteira.

    Retorno da ciclicidade estral

    A primeira etapa para uma reprodução eficiente em bovinos leiteiros é a volta da ciclicidade estral das fêmeas após o parto. No início da lactação, ocorre uma intensa mobilização de nutrientes para a produção de leite, tornando a demanda de energia para a lactação uma prioridade. Em muitos casos, isso leva ao comprometimento das funções reprodutivas.

    No entanto, a curva de consumo de matéria seca não acompanha a curva de produção de leite, o que faz com que o animal mobilize energia dos outros tecidos, principalmente das reservas adiposas, para garantir a produção de leite. Isso significa que mesmo sem consumir nutrientes suficientes para atender às demandas de produção e mantença, a vaca pode manter alta produção e teores de sólidos do leite. Porém, isso se torna um problema para a reprodução, uma vez que o atraso na ovulação está diretamente relacionado ao status energético.

    Balanço energético e sua influência na nutrição

    A nutrição desempenha um papel fundamental na regulação hormonal e na manutenção de um ciclo estral regular, e a energia é o principal nutriente que os bovinos adultos necessitam. Vacas que permanecem em balanço energético negativo (BEN) podem apresentar algumas particularidades, como demora para retomada dos ciclos ovulatórios, pior qualidade de ovócitos e embriões, e maior dificuldade para manutenção da prenhez.

    Vacas de alta produção geralmente sofrem de um BEN mais severo, que começa nas últimas semanas de gestação devido à diminuição do consumo dos animais e ao início e pico da lactação. Quando as vacas estão em BEN, ocorre um aumento nas concentrações sanguíneas de ácidos graxos não esterificados (AGNE), ureia e B-hidroxibutirato, enquanto as concentrações de IGF-I, glicose e insulina estão baixas, uma vez que esses metabólitos são destinados à síntese de leite.

    Os efeitos prejudiciais do BEN após o parto podem ser ainda mais evidentes quando ocorre perda de condição corporal nas vacas, devido à maior mobilização de reservas corporais e produção desses metabólitos. A principal forma de controle da reprodução feminina ocorre por meio da alteração na secreção de GnRH. Durante o período pós-parto, ocorre um aumento dos metabólitos oxidáveis, que são os metabólitos circulantes responsáveis por estimular a liberação de GnRH. No entanto, substâncias oxidáveis como glicose, AGNE e alguns aminoácidos parecem ser os principais agentes que ativam as vias neuroendócrinas responsáveis pelo controle da reprodução em bovinos.

    Estudos mostram que a escassez de energia reduz a frequência de pulsos do hormônio luteinizante (LH), comprometendo a maturação do folículo e a ovulação, além de reduzir o comportamento de cio devido à redução da responsividade do sistema nervoso central ao estradiol, devido à diminuição de certos tipos de receptores de estrogênio no cérebro.

    De maneira geral, estudos mostram que a primeira ovulação pós-parto ocorre de 10 a 14 dias após o ponto mais baixo do BEN. Perdas acentuadas de peso e condição corporal causadas por uma alimentação inadequada ou doenças pós-parto estão diretamente relacionadas a condições de anestro e anovulação, ou seja, o animal está em um período de completa inatividade sexual, comprometendo o desempenho reprodutivo.

    Uma alternativa para a composição da fração energética da dieta é o uso de gordura protegida. Esses ingredientes são inertes durante a passagem pelo rúmen, sendo absorvidos apenas no intestino, e fornecem de 2,5 a 3 vezes mais energia do que os carboidratos. Esse uso permite o aumento da densidade de energia da dieta e melhora a lactação e a reprodução.

    Balanço proteico e influência na reprodução

    Além das necessidades energéticas, vacas leiteiras em lactação demandam grandes quantidades de aminoácidos metabolizáveis para a produção de proteína do leite. Dietas com proteína bruta limitada podem afetar a microbiota e a fermentação ruminal, o que pode resultar na diminuição do consumo e, consequentemente, na redução da produção de leite.

    No entanto, níveis excessivos de proteína estão relacionados ao aumento das concentrações de amônia e ureia no leite e no sangue, o que está relacionado a uma menor fertilidade. Estudos mostram que bovinos alimentados com excesso de proteína têm menor fertilidade devido a alterações na fisiologia uterina, como uma queda no pH uterino durante o início da fase lútea do ciclo estral, menor manutenção da prenhez e desenvolvimento embrionário.

    Por serem mais eficientes na utilização de proteínas durante a lactação, as dietas são balanceadas para níveis moderados de proteína bruta, fornecendo proteínas metabolizáveis e aminoácidos limitantes. Não é justificado utilizar dietas com concentrações excessivas de proteína, pois isso resultará em aumento do nitrogênio ureico e prejudicará a fertilidade dos animais.

    A composição da fração proteica também contribui para o sucesso da reprodução, especialmente os aminoácidos. Estudos mostram que a suplementação com metionina protegida altera a expressão gênica em embriões em fase pré-implantação e reduz as perdas gestacionais subsequentes em vacas leiteiras em lactação.

    Podemos perceber, portanto, que uma dieta balanceada e uma suplementação nutricional adequada são essenciais para a manutenção da saúde reprodutiva das fêmeas e o aumento da taxa de concepção. Investir em práticas de manejo nutricional adequadas e contar com o apoio de profissionais qualificados é fundamental para garantir a eficiência reprodutiva e o sucesso da pecuária leiteira.

    Quer dominar todas as principais áreas de uma propriedade leiteira?

    Caso você esteja interessado em aprofundar seus conhecimentos sobre nutrição, reprodução, criação de bezerras, controle da mastite e qualidade do leite, gestão financeira, sanidade e mais, venha conhecer a Pós-Graduação em Pecuária Leiteira.

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    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Título HTML h2: A influência da nutrição na reprodução de bovinos leiteiros
    Título HTML h3: Retorno da ciclicidade estral
    Título HTML h4: Balanço energético e a influência na nutrição
    Título HTML h3: Balanço proteico e influência na reprodução
    Título HTML h4: Importância da dieta balanceada e suplementação nutricional

    Conclusão:
    Para garantir a eficiência reprodutiva e o sucesso da pecuária leiteira, é fundamental compreender e otimizar os aspectos nutricionais relacionados à reprodução dos bovinos leiteiros. A nutrição desempenha um papel crucial no desempenho reprodutivo dos animais, impactando diretamente a fertilidade, a saúde e a eficiência do rebanho leiteiro. A alimentação equilibrada e de qualidade é essencial para promover a ciclicidade estral, a fertilidade pós-parto e o sucesso reprodutivo das vacas leiteiras. Além disso, a nutrição adequada maximiza a eficiência e a lucratividade da pecuária leiteira.

    Perguntas e respostas:

    Título HTML h2: Retorno da ciclicidade estral
    Título HTML h3: Por que a ciclicidade estral é importante na reprodução de bovinos leiteiros?
    A ciclicidade estral é importante na reprodução de bovinos leiteiros porque indica que a fêmea está em condições de fertilidade e apta para conceber um novo filhote.

    Título HTML h3: Como a mobilização intensa de nutrientes para a produção de leite pode afetar a ciclicidade estral?
    A mobilização intensa de nutrientes para a produção de leite pode afetar a ciclicidade estral, uma vez que a demanda de energia para a lactação se torna prioritária, prejudicando as funções reprodutivas.

    Título HTML h2: Balanço energético e a influência na nutrição
    Título HTML h3: O que é balanço energético negativo (BEN) e como ele afeta a reprodutividade das vacas leiteiras?
    Balanço energético negativo (BEN) ocorre quando as vacas leiteiras não conseguem consumir nutrientes suficientes para atender as demandas de produção e mantença. Isso afeta a reprodutividade, resultando em retardo da ovulação, pior qualidade de ovócito e embriões, e maior dificuldade na manutenção da prenhez.

    Título HTML h3: Como a escassez de energia afeta a frequência de pulsos do hormônio luteinizante (LH) e o comportamento de cio nas vacas leiteiras?
    A escassez de energia reduz a frequência de pulsos do hormônio luteinizante (LH), comprometendo a maturação do folículo e a ovulação. Além disso, diminui a responsividade do sistema nervoso central ao estradiol, afetando o comportamento de cio nas vacas leiteiras.

    Título HTML h2: Balanço proteico e influência na reprodução
    Título HTML h3: Como dietas com proteína bruta limitada afetam a fertilidade das vacas leiteiras?
    Dietas com proteína bruta limitada afetam a fertilidade das vacas leiteiras, pois podem levar a alterações na microbiota e fermentação ruminal, resultando em diminuição do consumo e redução da produção de leite. Além disso, níveis excessivos de proteína estão relacionados a baixa fertilidade devido a alterações na fisiologia uterina e no desenvolvimento embrionário.

    Título HTML h3: Qual é a importância da suplementação com aminoácidos na reprodução de bovinos leiteiros?
    A suplementação com aminoácidos, como a metionina protegida, é importante na reprodução de bovinos leiteiros, pois pode alterar a expressão gênica em embriões e reduzir as perdas gestacionais subsequentes, melhorando a taxa de concepção e a saúde reprodutiva das fêmeas.

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