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Impacto da Síndrome do Segundo Parto em suínas

No cenário da suinocultura brasileira, o aumento da produtividade foi impulsionado pelo uso de novas tecnologias e linhagens genéticas. No entanto, surgiram desafios no âmbito da saúde reprodutiva das fêmeas, como a Síndrome do Segundo Parto (SSP). Este problema afeta a produtividade das fêmeas e resulta na redução do número de leitões nascidos no segundo parto.

A condição corporal das fêmeas é um fator crucial para a ocorrência da SSP, sendo fundamental identificar os fatores relacionados e manter um manejo adequado. Fêmeas de primeiro parto, em especial, enfrentam desafios durante a lactação devido à alta demanda metabólica e à mobilização de reservas corporais. O cuidado com a alimentação e o intervalo adequado entre o desmame e o próximo ciclo reprodutivo são também essenciais para prevenir a SSP.

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Neste artigo, exploraremos em detalhes os desafios enfrentados pelas fêmeas suínas em relação à Síndrome do Segundo Parto e as estratégias para garantir o bom desempenho reprodutivo. Aprofundaremos a importância do manejo adequado, da nutrição de qualidade e de outros cuidados essenciais para prevenir e lidar com esse problema de forma eficaz. Prepare-se para descobrir como garantir a eficiência do plantel reprodutivo e maximizar a produtividade na suinocultura.

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Desenvolvimento

O manejo da condição corporal das fêmeas é essencial para evitar a Síndrome do Segundo Parto (SSP) e garantir um bom desempenho reprodutivo no plantel suinícola. A nutrição adequada é um dos principais pontos a serem considerados, mantendo as fêmeas, especialmente as leitoas, em peso e condição corporal ideais desde a cobertura até o parto.

Manejo durante a lactação

Durante a lactação, é comum que a demanda metabólica seja alta e que as fêmeas enfrentem dificuldades em atender a todas as necessidades nutricionais. Isso pode levar à mobilização de reservas corporais, como gordura e proteína, resultando em perda de peso. Portanto, é fundamental cuidar da alimentação das fêmeas nesse período para garantir bons resultados zootécnicos.

Importância da duração da lactação

A duração da lactação é um fator determinante para o desempenho reprodutivo subsequente. Lactações reduzidas podem comprometer a regeneração do endométrio e aumentar a mortalidade embrionária na próxima gestação. Por isso, é crucial proporcionar um intervalo adequado entre o desmame e o próximo estro para que as fêmeas possam recuperar a condição corporal perdida durante a lactação.

Fatores extras a serem considerados

Além da nutrição e do intervalo entre o desmame e o estro, outros aspectos, como o manejo da inseminação artificial, a ambiência das fêmeas e o acompanhamento durante o parto, também desempenham um papel importante na prevenção da SSP. Entender e intensificar os cuidados e práticas de manejo, aliados a uma nutrição de qualidade, são estratégias eficazes para garantir um bom desempenho do plantel reprodutivo.

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Conclusão

Diante dos desafios enfrentados pela suinocultura, como a Síndrome do Segundo Parto (SSP), é fundamental adotar estratégias eficientes para prevenir e combater esse problema. O manejo adequado da condição corporal das fêmeas, a nutrição de qualidade, o intervalo entre desmame e estro, entre outros cuidados, são essenciais para garantir a produtividade e a eficiência do plantel reprodutivo. Ao compreender os fatores relacionados à SSP e implementar as melhores práticas de manejo, é possível assegurar um bom desempenho reprodutivo e minimizar os impactos negativos na produção de leitões.

Portanto, investir em conhecimento, tecnologia e boas práticas de manejo é crucial para o sucesso da suinocultura brasileira e para a sustentabilidade do setor a longo prazo. A prevenção e o controle da SSP são fundamentais para garantir a saúde e a produtividade das fêmeas, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento sustentável da atividade no país.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Prevenção da Síndrome do Segundo Parto na Suinocultura

A prevenção da Síndrome do Segundo Parto (SSP) na suinocultura é fundamental para manter a produtividade das fêmeas e garantir o sucesso reprodutivo do plantel. Abaixo, respondemos às perguntas mais comuns sobre esse tema:

O que é a Síndrome do Segundo Parto na suinocultura?

A SSP é a condição que causa a redução do número de leitões nascidos no segundo parto em comparação ao primeiro. Isso pode afetar negativamente o desempenho das fêmeas e levar a uma diminuição na produtividade geral da granja.

Quais são os fatores que influenciam a ocorrência da SSP?

A condição corporal das fêmeas é o principal fator que influencia a ocorrência da SSP. É importante garantir que as fêmeas mantenham um peso e condição corporal adequados desde a cobertura até o parto.

Como a alimentação das fêmeas impacta na prevenção da SSP?

Uma alimentação adequada é essencial para garantir o bom desempenho reprodutivo das fêmeas. Durante a lactação, é importante fornecer nutrientes suficientes para suprir as demandas metabólicas das fêmeas e evitar a mobilização de reservas corporais.

Qual o papel do intervalo entre o desmame e o próximo estro na prevenção da SSP?

Um intervalo adequado entre o desmame e o próximo estro é crucial para que as fêmeas consigam recuperar a condição corporal perdida durante a lactação. Isso impacta diretamente no desenvolvimento folicular e oocitário, influenciando a sobrevivência embrionária e a taxa de parto.

Como prevenir a SSP na suinocultura?

Compreender os fatores relacionados à SSP e intensificar práticas de cuidados, manejo e nutrição de qualidade das fêmeas de primeiro parto é a estratégia mais eficaz para prevenir o problema e garantir um bom desempenho reprodutivo no plantel.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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P U B L I C I D A D E

O uso de novas tecnologias em várias frentes contribuiu decisivamente para o aumento significativo da produtividade da suinocultura brasileira nos últimos anos. Um exemplo: novas linhagens genéticas desempenharam papel fundamental nesse crescimento, resultando em fêmeas altamente prolíficas com consequente crescimento do número de leitões por fêmea/ano. “Por outro lado, novos desafios na saúde reprodutiva das fêmeas também foram observados, como por exemplo, a Síndrome do Segundo Parto (SSP)”, explica Joice Silva, zootecnista da Auster Nutrição Animal.

A SSP é a causa da redução do número de leitões nascidos no segundo parto, quando comparado ao primeiro. Ela afeta negativamente o desempenho das fêmeas, ocasionando queda na produtividade e maior descarte de matrizes.

A condição corporal da fêmea é o fator que mais influencia a ocorrência da SSP. Por isso, em granjas que enfrentam o problema, é crucial a identificação dos fatores relacionados ou predisponentes. Além disso, o manejo da condição corporal das fêmeas é outro ponto relevante, sendo imprescindível para garantir o bom desempenho reprodutivo e a longevidade das fêmeas no plantel.

“É fundamental que as fêmeas, principalmente as leitoas, mantenham peso e condição corporal mais próximos do adequado/ideal desde o momento da cobertura até o parto, de modo a enfrentar de maneira positiva o desafio da primeira lactação, sem que haja prejuízos para as gestações subsequentes”, explica Joice.

O catabolismo lactacional nas fêmeas de primeiro parto muitas vezes é inevitável, uma vez que elas são mais sensíveis aos efeitos negativos decorrentes da alta demanda metabólica durante o período. Diferente das matrizes, as fêmeas de primeiro parto ainda estão completando o seu desenvolvimento corporal. Por isso, seu organismo destina boa parte dos nutrientes consumidos para o próprio crescimento.

Durante a lactação, muitas vezes o consumo não supre as demandas da fêmea, resultando em mobilização de reservas corporais de gordura e proteína, com consequente perda de peso. Por isso, o cuidado com a alimentação das fêmeas é fator essencial para a obtenção de bons resultados zootécnicos.

O período de duração da lactação é outro fator determinante. A zootecnista da Auster detalha que “lactações reduzidas podem comprometer o desempenho reprodutivo subsequente, pois a involução uterina é necessária para a completa regeneração do endométrio – já que esse é um fator influente na redução da mortalidade embrionária para a próxima gestação”.

Além disso, quando o intervalo desmame estro não é suficiente para as fêmeas recuperarem a condição corporal perdida durante a lactação, isso impactará diretamente o desenvolvimento folicular e oocitário, comprometendo a sobrevivência embrionária e reduzindo a taxa de parto e o número de leitões nascidos no parto seguinte.

Outros itens, como o manejo da inseminação artificial, a ambiência das fêmeas e o atendimento ao parto, também merecem atenção especial nesse período. “Compreender os fatores relacionados à Síndrome do Segundo Parto, assim como intensificar as práticas de cuidados e manejo, conciliados com uma nutrição de qualidade em fêmeas de primeiro parto, é a estratégia mais assertiva para prevenir o problema, e assegurar um bom desempenho e eficiência do plantel reprodutivo”, finaliza a zootecnista da Auster Nutrição Animal.

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