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IBEqui debate Mormo no Fórum Nacional do Programa de Saúde Equina do MAPA

    IBEqui debate Mormo em Fórum Nacional do Programa de Sanidade dos Equídeos do MAPA

    O presidente do Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui), Manuel Rossitto, participou do Fórum Nacional do Programa de Saúde Equina do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realizado durante a Expointer 2022, em Esteio (RS), debatendo sobre Mormo.

    Na palestra sobre o “Complexo do Agronegócio Eqüino no Brasil”, o presidente do IBEqui abordou as inúmeras oportunidades na cadeia produtiva do cavalo nos segmentos da indústria, comércio e serviços, além da importância do avanço das pesquisas sobre Mormo para a saúde animal.

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    “A cadeia produtiva do cavalo é extremamente importante para o PIB e o agronegócio brasileiro. Precisamos discutir investimentos e parcerias para o desenvolvimento de pesquisas científicas que garantam segurança jurídica ao setor quanto aos casos de Mormo”, reforça Manuel Rossitto.

    A preocupação e o desejo de aprimorar as pesquisas sobre o Mormo no Brasil são compartilhados por outros especialistas, como o acadêmico, professor Roberto Arruda, da Esalq.

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    “A importância da pesquisa vai além dos aspectos de saúde. Se proprietários e criadores não tiverem certeza de que as políticas são as mais corretas, que não estão expostos aos riscos decorrentes de falhas no controle do Mormo (falso positivo, falta de rastreabilidade, entre outros), não haverá incentivos para o crescimento ou, pelo menos, a manutenção dos investimentos no setor. Isso significa impacto econômico e social, que pode levar à redução de mais de 3 milhões de empregos diretos e indiretos no setor”, explica o professor Roberto Arruda.

    Segundo o IBEqui, o mormo precisa de ações efetivas de controle e erradicação da doença no Brasil, a fim de evitar danos a toda a cadeia produtiva do cavalo.

    “O IBEqui reforça a necessidade de acelerar o desenvolvimento das pesquisas sobre o Mormo, pois hoje temos mais dúvidas do que certezas sobre a doença e o setor de equideocultura foi fortemente prejudicado. Precisamos investir em pesquisa para buscar soluções viáveis ​​e eficazes”, destaca Manuel Rossitto.

    O professor e pesquisador da Esalq e da Universidade de São Paulo (USP), Dr. Roberto Arruda, também participou do Fórum e reforçou a importância da agilidade no investimento em pesquisa no setor.

    “O Complexo de Agronegócios do Cavalo movimenta cerca de R$ 30 bilhões por ano no Brasil. É preciso fazer pesquisas para entender as especificidades dessa cadeia produtiva, com entendimento de seu real valor para a economia brasileira, além de dados estatísticos confiáveis, pois as políticas públicas precisam estar alicerçadas em bases sólidas”, reforça o pesquisador .

    É necessária uma política eficaz

    No Brasil, as diretrizes de políticas públicas para prevenção, controle e erradicação do mormo foram estabelecidas pela Instrução Normativa nº 6, de 16 de janeiro de 2018, que contém definições de casos, foco e procedimentos para eliminação da doença.

    A regulamentação também contém definições sobre a utilização, na triagem ou confirmação, de testes para diagnóstico de mormo, cuja interpretação está descrita na Portaria SDA/MAPA nº Animal (MAPA, 2018).

    Em 25 de agosto de 2022 foi publicada a Portaria SDA nº 643, que submete a Consulta Pública, pelo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, o Projeto de Portaria que aprova diretrizes e define competências para a prevenção, controle e erradicação do mormo, no âmbito do Programa Nacional de Saúde Equina.

    “Temos uma proposta de Termo de Execução Descentralizada (TED) específico para Mormo em andamento, a ser realizado em parceria com a EMBRAPA, buscando produzir conhecimento para melhor gestão das ações de controle e erradicação do mormo no país, a começar pelas atividades previsto para dezembro de 2022”, explica Márcio Rezende Evaristo, secretário adjunto de Defesa Agropecuária do MAPA.

    Fonte: Assessoria de Imprensa IBequi

    Fotos: Publicidade

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    Fonte: Agro