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Pecuaristas precisam se adaptar à expectativa de safra

    Expectativa de desova da safra exige "jogo de cintura" dos pecuaristas, dizem analistas • Portal DBO

    Entenda a dinâmica do mercado de boi gordo e saiba como se preparar para as mudanças

    A estabilidade do mercado físico e o desafio da transição de safra para a entressafra

    Por que é crucial estar atento às oscilações do mercado bovino?

    Apesar da estabilidade apresentada pelo mercado físico, a pressão baixista sobre os preços do animal terminado pode voltar a ocorrer durante a transição da safra para a entressafra, afirmam os analistas da Agrifatto.

    Porém, nesta semana (a partir da quarta-feira, 11/4), o movimento de queda sobre os valores da arroba do boi gordo “deu uma trégua”, e o mercado físico brasileiro operou sem alterações significativas, acrescenta a consultoria.

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    “As negociações entre frigoríficos e pecuaristas mantiveram um ritmo moderado, com cautela nas compras, visando volumes suficientes para manter o atendimento das programações em nove dias, na média nacional”, relata a Agrifatto.

    Segundo a consultoria, é importante destacar que, enquanto esse modelo operacional persistir, há o risco de encurtamento das escalas em um ou dois dias, o que as tornaria desconfortáveis para grande parte dos frigoríficos brasileiros.

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    Para evitar esse cenário, alguns frigoríficos paulistas que atuam com foco no mercado doméstico ofereceram até R$ 230/@ pelo boi “comum”, embora esse preço ainda seja considerado como referência.

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    Resumo do Mercado da Pecuária

    Situação Atual do Mercado

    Foco nas Negociações entre Frigoríficos e Pecuaristas

    Previsões Futuras para o Mercado

    Pressão Sobre os Preços do Animal Terminado

    Cotações e Análise de Preços

    Estabilidade nos Preços do Boi Gordo nas Principais Regiões Brasileiras

    Valores e Tendências de Mercado

    Preços dos Animais Terminados de Diferentes Regiões

    Apesar da estabilidade apresentada pelo mercado físico, a pressão baixista sobre os preços do animal terminado pode voltar a ocorrer durante a transição da safra para a entressafra, afirmam os analistas da Agrifatto.

    Porém, nesta semana (a partir da quarta-feira, 11/4), o movimento de queda sobre os valores da arroba do boi gordo “deu uma trégua”, e o mercado físico brasileiro operou sem alterações significativas, acrescenta a consultoria.

    “As negociações entre frigoríficos e pecuaristas mantiveram um ritmo moderado, com cautela nas compras, visando volumes suficientes para manter o atendimento das programações em nove dias, na média nacional”, relata a Agrifatto.

    Segundo a consultoria, é importante destacar que, enquanto esse modelo operacional persistir, há o risco de encurtamento das escalas em um ou dois dias, o que as tornaria desconfortáveis para grande parte dos frigoríficos brasileiros.

    Para evitar esse cenário, alguns frigoríficos paulistas que atuam com foco no mercado doméstico ofereceram até R$ 230/@ pelo boi “comum”, embora esse preço ainda seja considerado como referência.

    VEJA TAMBÉM | Cepea: Indicador do boi gordo acumula queda de 10% no ano, e pecuarista limita oferta

    Nesse contexto, as cotações (para o boi gordo e demais categorias) ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras (veja, ao final deste texto, as cotações desta quarta-feira, de acordo com levantamento da Agrifatto).

    “É razoável concluir que os aumentos pontuais da arroba em algumas regiões produtoras são resultado do excelente desempenho das exportações na primeira semana de abril e da gradual melhoria das vendas no varejo doméstico, especialmente dos cortes dianteiros desde a semana passada”, observa a Agrifatto.

    No entanto, continua a consultoria, é provável que os frigoríficos brasileiros retomem a pressão sobre os preços do animal terminado, especialmente durante a transição da safra para a entressafra, o que poderia resultar em desvalorização da arroba no médio prazo, ressaltam os analistas.

    Hoje, quinta-feira (11/4), o preço médio do boi gordo em São Paulo permaneceu em R$ 227,50/@, de acordo com apuração da Agrifatto, que leva em conta a média de preço entre o animal entregue ao mercado doméstico e o boi-exportação (o chamado “boi-China”). Nas demais regiões a média subiu para R$217,20.

    SAIBA MAIS | Carne bovina: exportações brasileiras iniciam abril/24 em ritmo acelerado

    No mercado futuro, na B3, a maioria dos contratos do boi gordo voltou a surfar uma onda de valorização, informa a Agrifatto, que completa: “Especificamente o contrato com vencimento para abril de 2024, que ficou cotado em R$ 231,60/@”.

    Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (11/4):

    São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de nove dias;

    Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias;

    Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;

    Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de sete dias;

    Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de nove dias;

    Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de treze dias;

    Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de sete dias;

    Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de treze dias;

    Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias;

    Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias.

    Na última semana, os analistas da Agrifatto destacaram a estabilidade do mercado físico, apesar da possibilidade de uma pressão baixista nos preços do boi gordo durante a transição da safra para a entressafra. No entanto, a partir da quarta-feira (11/4), houve uma trégua no movimento de queda dos valores da arroba, e o mercado físico brasileiro operou sem grandes alterações, conforme relatado pela consultoria.

    As negociações entre frigoríficos e pecuaristas mantiveram um ritmo moderado, com cautela nas compras, buscando volumes suficientes para atender as programações em nove dias, em média, em todo o país. Essa dinâmica pode levar ao encurtamento das escalas em um ou dois dias, tornando-as desconfortáveis para a maioria dos frigoríficos do Brasil.

    Para evitar esse cenário, alguns frigoríficos paulistas que atuam no mercado doméstico ofereceram até R$ 230/@ pelo boi “comum”, embora esse preço ainda seja considerado como referência.

    É importante observar que as cotações para o boi gordo e outras categorias permaneceram estáveis na maioria das praças brasileiras, refletindo a demanda do mercado. O desempenho das exportações na primeira semana de abril e a melhoria gradual das vendas no varejo doméstico, especialmente dos cortes dianteiros desde a semana anterior, contribuíram para os aumentos pontuais nos preços da arroba em algumas regiões produtoras.

    No entanto, a previsão é de que os frigoríficos brasileiros retomem a pressão sobre os preços do animal terminado, especialmente durante a transição da safra para a entressafra, o que poderá resultar em desvalorização da arroba no médio prazo, conforme sugerem os analistas.

    Na quinta-feira (11/4), o preço médio do boi gordo em São Paulo se manteve em R$ 227,50/@, com variações de acordo com o mercado doméstico e o boi-exportação. Em outras regiões, a média subiu para R$ 217,20.

    No mercado futuro, na B3, a maioria dos contratos do boi gordo registrou valorização, com destaque para o contrato com vencimento para abril de 2024, cotado em R$ 231,60/@.

    As cotações dos animais terminados apuradas pela Agrifatto na quinta-feira (11/4) foram as seguintes:

    – São Paulo: boi comum R$ 220,00/@, boi China R$ 235,00/@, média de R$ 227,50/@, vaca R$ 200,00, novilha R$ 215,00, escalas de abates de nove dias;
    – Minas Gerais: boi comum R$ 215,00/@, boi China R$ 225,00/@, média de R$ 220,00/@, vaca R$ 190,00, novilha R$ 200,00, escalas de abate de nove dias;
    – Mato Grosso do Sul: boi comum R$ 220,00/@, boi China R$ 230,00/@, média de R$ 225,00/@, vaca R$ 195,00, novilha R$ 205,00, escalas de abate de sete dias;
    – Mato Grosso: boi comum R$ 210,00/@, boi China R$ 220,00/@, média de R$ 215,00/@, vaca R$ 190,00, novilha R$ 195,00, escalas de abate de sete dias;
    – Tocantins: boi comum R$ 210,00/@, boi China R$ 220,00/@, média de R$ 215,00/@, vaca R$ 180,00, novilha R$ 185,00, escalas de abate de nove dias;
    – Pará: boi comum R$ 210,00/@, boi China R$ 220,00/@, média de R$ 215,00/@, vaca R$ 180,00, novilha R$ 185,00, escalas de abate de treze dias;
    – Goiás: boi comum R$ 215,00/@, boi China/Europa R$ 225,00/@, média de R$ 220,00/@, vaca R$ 190,00, novilha R$ 200,00, escalas de abate de sete dias;
    – Rondônia: boi R$ 190,00/@, vaca R$ 175,00, novilha R$ 180,00, escalas de abate de treze dias;
    – Maranhão: boi R$ 210,00/@, vaca R$ 185,00, novilha R$ 185,00, escalas de abate de onze dias;
    – Paraná: boi R$ 225,00/@, vaca R$ 200,00, novilha R$ 205,00, escalas de abate de sete dias.

    Essas avaliações refletem a dinâmica do mercado bovino brasileiro e os possíveis cenários para os próximos dias e semanas, destacando a importância de acompanhar de perto as tendências e movimentos do setor.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Em meio à dinâmica do mercado de boi gordo no Brasil, a consultoria Agrifatto destaca que a pressão baixista sobre os preços deu uma trégua, com as negociações entre frigoríficos e pecuaristas mantendo um ritmo moderado.

    Contudo, o risco de encurtamento das escalas de abate persiste, o que pode gerar desconforto para as indústrias. Para evitar esse cenário, alguns frigoríficos têm ofertado preços mais altos pelo boi comum.

    A estabilidade das cotações reflete os bons resultados das exportações e a melhoria das vendas no mercado interno, mas a retomada da pressão sobre os preços do animal terminado durante a transição da safra para a entressafra ainda é uma possibilidade a ser considerada.

    Perguntas sobre o mercado de boi gordo:


    1. Qual foi o preço médio do boi gordo em São Paulo conforme a Agrifatto na quinta-feira (11/4)?

    O preço médio do boi gordo em São Paulo foi de R$ 227,50/@.


    2. Qual é o risco relacionado ao encurtamento das escalas de abate mencionado pela consultoria Agrifatto?

    O risco é o desconforto para grande parte dos frigoríficos brasileiros.


    3. Que fatores têm contribuído para os aumentos pontuais da arroba em algumas regiões produtoras?

     Os bons resultados das exportações na primeira semana de abril e a melhoria das vendas no varejo doméstico, especialmente dos cortes dianteiros.


    4. Como têm sido as cotações para o boi gordo e demais categorias na maioria das praças brasileiras?

     As cotações têm se mantido estáveis.


    5. Qual foi a cotação do contrato do boi gordo com vencimento para abril de 2024 na B3?

     O contrato foi cotado em R$ 231,60/@.

     Veja também as cotações apuradas pela Agrifatto na quinta-feira (11/4) em diversas regiões do país.

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