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Higher availability continues to press down corn prices in BR

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Cepea, 16 de agosto de 2023 – O avanço da colheita da segunda safra de milho no Brasil somado a novas estimativas oficiais de produção recorde no país e melhores condições climáticas nos Estados Unidos afastaram os compradores do mercado físico nacional em primeira quinzena de agosto. Nesse contexto, a liquidez era baixa e os preços desapareciam.

Entre 31 de julho e 15 de agosto, o Índice ESALQ/BM&FBovespa de milho (Campinas, SP) recuou 0,5%, fechando a R$ 53,33 (US$ 10,69)/saca em 15 de agosto, o menor nível nominal desde agosto de 2020.

PORTOS – Apesar do avanço da safra, a liquidez também estava baixa nos portos brasileiros. Os produtores estavam entregando o milho comprado anteriormente. Além disso, as exportações de soja têm sido elevadas, dificultando a logística do milho. Ainda assim, na primeira quinzena de agosto, os preços nos portos foram mais elevados do que no interior do Brasil.

ESTIMATIVAS – Em relatório divulgado na primeira quinzena de agosto, a Conab revisou para cima as estimativas de produção do milho segunda safra para 100,18 milhões de toneladas, novo recorde, dois milhões de toneladas acima do estimado em julho e superior aos 14,7 milhões de toneladas de a temporada anterior.

Assim, a produção brasileira de milho na safra 2022/23 está prevista para totalizar 129,96 milhões de toneladas, um recorde. As estimativas de consumo foram mantidas em 79,4 milhões de toneladas, enquanto as exportações foram revisadas para 50 milhões de toneladas, dois milhões de toneladas acima da previsão de julho. Se confirmadas essas estimativas, até janeiro de 2024 os estoques finais somarão 10,5 milhões de toneladas, 28% a mais do que na temporada passada.

SAFRAS – O clima seco na maioria das regiões produtoras de milho no Brasil está favorecendo a colheita. Segundo a Conab, 64% da safra nacional de milho foi colhida até 3 de agosto.

(Cepea-Brasil)

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