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Grandes bancos seguem apostando em cortes da Selic no 2º semestre depois Copom…

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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) – Depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Meão manteve os juros inalterados sem promover mudanças significativas em seu guidance, grandes credores e instituições financeiras seguiram com expectativas de que o colegiado provavelmente só iniciará um processo de flexibilização na segunda metade deste ano, pelo menos a partir de agosto.

O BC decidiu nesta quarta-feira manter a Selic em 13,75% ao ano, sem sinalizar um provável golpe horizonte da taxa básica, uma vez que vem sendo exigido pelo governo Lula, e reiterou que não hesitará em retomar o ciclo de aperto monetário caso necessária, apesar de considerar que um cenário de novos aumentos de juros é agora “menos provável”.

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Na primeira reunião do Copom depois a formalização da proposta de tórax fiscal pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, o enviado do BC afirmou que a apresentação da novidade regra reduziu segmento das incertezas, mas disse que em um cenário de processo mais lento de reduzir a Inflação exige atenção e paciência na meio da política monetária.

No universal, o proclamação não foi uma grande surpresa para os participantes do mercado e provocou somente mudanças marginais nas apostas para quando encetar uma flexibilização.

Além das estimativas dos grandes bancos, as projeções dos operadores implícitas nos contratos futuros de juros mostram grande expectativa de que a taxa Selic seja reduzida em setembro, em tapume de 1 ponto percentual.

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A próxima reunião do Copom será nos dias 20 e 21 de junho.

Veja inferior as avaliações e projeções das instituições financeiras para a Selic depois a decisão de política monetária da véspera:

GOLDMAN SACHS

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“Em decisão unânime e esperada, a orientação para frente foi ligeiramente ajustada, ficando somente marginalmente menos ‘hawkish'”, avaliou em relatório o gerente de pesquisa econômica para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

Ele acrescentou que a enunciação é consistente com a manutenção de um Copom “vigilante e conservador”, já que a missão de desinflação é um trabalho em curso e nem todas as incertezas decorrentes da trajetória da política fiscal foram removidas.

“Consequentemente, esperamos que o Copom espere até a reunião de agosto para encetar a trinchar gradualmente as taxas de juros, mas, dadas as instáveis ​​perspectivas de política fiscal e parafiscal e as expectativas flutuantes de inflação, não se pode descartar uma espera mais longa para encetar. ”

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SANTANDER

“O Copom parece manter o projecto de fuga de taxas de juros estáveis ​​por um período prolongado, uma vez que resposta às incertezas fiscais e, principalmente, a um processo de desestímulo às expectativas de inflação, que continua sendo uma grande preocupação do Comitê”, avalia em relatório Mauricio Oreng, superintendente do departamento de pesquisa macroeconômica do Santander Brasil.

Segundo ele, o Santander vê uma mudança de estratégia do BC uma vez que “prematura” e acredita que a informação do Copom, por enquanto, segue consistente com um cenário de queda da Selic somente no quarto trimestre de levante ano.

“Projetamos cortes (graduais) de juros a partir de novembro, levando a Selic a 13% ao final de 2023 e 11% ao final de 2024”, acrescentou.

BRADESCO

“Em nossa avaliação, embora o esgotamento das expectativas e a incerteza maior do que o habitual da situação atual limitem o espaço para comunicações mais acomodatícias, continuamos projetando o início do ciclo de golpe de juros em setembro e a taxa Selic encerrando o ano em 12,25%, dependendo da evolução dos dados”, disse o departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco em relatório.

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CRÉDITO SUIÇO

“No universal, a nota (do Copom) reforça que seu trabalho depende do escorço final do novo tórax fiscal e de sua confiabilidade”, avaliam estrategistas para o Brasil do Credit Suisse.

“Acreditamos que se as expectativas de inflação se estabilizarem ou até começarem a tombar, o real continuar girando em torno de 5,00/5,10 por dólar e as metas de inflação do Banco Meão não mudarem, o BC poderá encetar a trinchar a taxa de juros ainda na segunda metade do o ano.”

BofA

O Bank of America –que tem uma das previsões mais brandas para a meio da política monetária do BC– elevou sua projeção para o nível da Selic no final deste ano depois a última reunião do Copom, ainda que com uma tendência um pouco mais “dovish ” tom. ” da enunciação.

“Dada a nossa percepção do estado da economia, efeitos defasados ​​cumulativos do aperto monetário e deterioração do mercado de crédito, adiamos nossa previsão para o início de um ciclo de flexibilização de 425 pontos-base para agosto”, avaliou o credor norte-americano em relatório. “Esperamos um golpe inicial de 50 pontos-base e a taxa Selic em 11,75% até o final de 2023, mas continuamos esperando a taxa em 9,50% até o final de 2024.”

Até recentemente, o BofA projetava a Selic em 11% ao final deste ano.

CITI

“Vemos o Copom um pouco mais positivo em sua estratégia de permanecer mais tempo em espera, sustentando nossa projeção de que o início do ciclo de retardamento monetário ocorrerá somente no quarto trimestre de 2023, com a taxa Selic fechando levante ano em 12,25%” , avaliou o Citi em nota aos clientes.

EXP

“A nosso ver, com a desaceleração da inflação global e a perda de força da demanda doméstica, o Copom iniciará um ciclo de retardamento gradual no segundo semestre”, disse o economista-chefe da XP, Caio Megale, em relatório.

“Prevemos um golpe de 0,25 ponto percentual na reunião de agosto, seguido de cortes sucessivos de 0,50 ponto percentual até a Selic atingir 11,00% no primeiro semestre de 2024.”

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Fonte: Noticias Agricolas

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